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principais estruturas de mercado

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1. INTRODUÇÃO
A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou uma única empresa. (WAGNER, 2007, apud NASCIMENTO, 2009).
As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características: (KUPFER, 2002): o número de empresas que compõem esse mercado; o tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); e se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
Há de se destacar que no estudo microeconômico é analisado as imperfeições observadas no mercado, onde é possível observar algumas situações em que os preços são determinados através de distorções provocadas em mercados distintos, tais como: monopólios, oligopólios, concorrência monopolista e concorrência perfeita. (KUPFER, 2002).
2. DESENVOLVIMENTO
Na análise das estruturas de mercado avaliam-se os efeitos da oferta e da demanda, tanto no mercado de bens e serviços quanto no mercado de fatores de produção. As estruturas do mercado de bens e serviços são as relacionadas na tabela 1 disposta abaixo: (WAGNER, 2007, apud NASCIMENTO, 2009).
Tabela 1. Comparação das Estruturas de Mercado.
Fonte: WAGNER, 2007, apud NASCIMENTO, 2009.
2.1 Monopólio
Definição e Objetivo
 	Monopólio é uma condição de mercado caracterizada pelo controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes usuários e consumidores não possuem alternativas senão comprar do monopolista. Isso faz com que o monopolista opere sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado pelo monopolista será sempre maior do que em competição perfeita e a quantidade vendida sempre menor. (KUPFER, 2002).
As causas da existência do monopólio são várias, algumas políticas, outras econômicas e outras técnicas. As principais causas apontadas pela teoria econômica neoclássica são: (KUPFER, 2002).
Propriedade exclusiva de matérias-primas ou de técnicas de produção;
Patentes sobre produtos ou processos de produção;
Licença governamental ou imposição de barreiras comerciais para excluir competidores, especialmente estrangeiros;
O caso do monopólio natural quando o mercado não suporta mais do que uma única empresa, pois a tecnologia de produção impõe que a operação eficiente tenha economias de escala substanciais.
Número de Empresas e Acesso de Novas Empresas
Uma estrutura de mercado monopolista apresenta três características principais: uma única empresa produtora do bem ou serviço existem barreiras à entrada de firmas concorrentes, não há produtos substitutos próximos.
As barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado podem ocorrer de três formas: monopólio puro ou natural (devido à alta escola de produção requerida, exige um levado montante de investimentos), proteção de patentes (direito único de produzir o bem); controle sobre o fornecimento de matérias primas chaves e tradição no mercado.
A existência de barreiras à entrada de novas firmas permitirá a persistência de lucros extraordinários também em longo prazo, sendo suposto que o monopólio não será afetado no longo prazo. (BARDINE, [?]).
A economia de livre empresa afirma, como norma geral, a inconveniência dos monopólios e a necessidade de estrito controle sobre eles. Embora acentue as vantagens do fornecimento monopolizado em determinadas áreas específicas, exige que os monopólios se restrinjam aos setores nos quais sejam absolutamente necessários e que, além disso, se adotem medidas de proteção ao consumidor. (KUPFER, 2002).
Diferenciação do Produto e Discriminação de Preço
O poder monopolista é caracterizado por um único produto e permite que ele tenha uma política de discriminação de preços voltada para extrair o máximo possível de excedente do consumidor e para aumentar a sua receita total.
Para que haja discriminação de preços o mesmo produto tem que ser vendido a diferentes preços para diferentes compradores. O custo de produção é o do monopolista, isto é, o mesmo para todos os produtos vendidos.
 	A discriminação de preços vai depender da renda dos consumidores, das suas preferências, da localização e da facilidade de encontrar substitutos para o produto. O monopolista vai procurar segmentar a sua curva de demanda em diferentes elasticidades, para criar mercados distintos para o seu produto. (MANKIW, 2005).
 	Existem três tipos para discriminação dos preços:
O monopolista vende cada unidade do produto a preços diferentes. É a discriminação perfeita de preços. Cada unidade é vendida ao consumidor, pelo preço máximo que ele está disposto a pagar. Não há excedente do consumidor neste mercado. O monopolista extrai todo o excedente do consumidor;
O monopolista vende diferentes unidades do produto a preços diferentes, mas todos os compradores que adquirem a mesma quantidade pagam o mesmo preço. O preço por unidade não é constante, depende da quantidade que o consumidor compra. Exemplos são os prestadores de serviços de água, esgoto, eletricidade;
O monopolista vende o produto para diferentes compradores por preços diferentes, mas cada unidade vendida para um grupo de compradores é vendida ao mesmo preço. Esta é a forma mais comum de discriminação de preços que se aplica bastante nos descontos para idosos, estudantes, ou as diferentes classes de tarifas aéreas.
 	
Lucros a Longo Prazo
Uma hipótese implícita no comportamento do monopolista é que ele não acredita que os lucros elevados que obtém a curto prazo possam atrair concorrentes, ou que os preços elevados possam afugentar os consumidores, ou seja, acredita que, mesmo a longo prazo, permanecerá como monopolista. (BARDINE, [?]).
 	Os argumentos favoráveis aos monopólios concentram-se principalmente na garantia de um determinado grau de segurança no futuro, o que torna possível o planejamento a longo prazo e introduz maior racionalidade nas decisões sobre investimentos. Outra das vantagens que lhes são atribuídas é a afirmativa que os monopólios podem racionalizar as atividades econômicas, eliminar os excessos de capacidade, além de evitar a concorrência desleal. (VASCONCELLOS, 2004).
Exemplos reais
Segue abaixo alguns exemplos reais de empresas monopolísticas:
A Petrobrás no que tange a exploração do petróleo em águas profundas no Brasil. De certa forma, mesmo que a legislação já permita que outras empresas explorem petróleo no Brasil a Petrobrás é grande o suficiente para que, se quisesse, controlar o preço dos produtos por ela vendidos.
A Cemig no que tange a distribuição de energia elétrica em Minas Gerais.
O Codau no que tange a distribuição de água e esgoto em Uberaba-MG.
Determinada empresa de ônibus coletivo que serve a um determinado bairro.
A DeBeers na África do Sul produz diamantes e ela controla 80% da produção mundial. A DeBeers paga milhões em publicidade, o que pode parecer estranho.
2.2 Oligopólio
Definição e Objetivo
O Oligopólio é um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas: Oligopólio Concentrado (pequeno número de empresas no setor) e Oligopólio Competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas). 
As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais (ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores). Tipicamente, nos mercados oligopolistas a concorrência incide em características dos produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fidelização). (MANKIW, 2005).
Existem quatro formas básicas de oligopólio: (TOSCHI, 2002). 
Cartel: Associação entre empresas do mesmo ramode produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar pouco devido ao conflito de interesses. 
Truste: Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao controle de um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de influência sobre o mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes surgiram em 1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e impusessem monopólios muito extensos fez com que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada pelos norte-americanos em 1890. 
Holding: Empresa, que pela posse majoritária das ações, mantém o controle e administra outras empresas (subsidiárias). O Holding geralmente nada produz, centralizando o controle de um complexo de empresas. Considerado uma das formas mais avançadas do capitalismo, pois permite uma determinada estrutura controle investimentos muitas vezes superiores e em outros países. 
Conglomerados: várias empresas que atuam em setores diversos se unem para tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços, sendo em geral administradas por uma holding. Um exemplo são as grandes corporações que dominam desde a extração da matéria-prima como o transporte de seu produto já industrializado, ou seja, um truste. Um exemplo de conglomerado é a empresa Mitsubishi, que fabrica desde carros até canetas. 
Número de Empresas e Acesso de Novas Empresas
Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc., afetam o comportamento das demais.
No oligopólio podemos encontrar duas formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções; formam cartéis. Cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas.
Ocorre basicamente devido à existência de barreiras à entrada de novas empresas no setor, como a proteção de patentes, controle de matérias primas chaves, tradição, oligopólio puro ou natural. (BARDINE).
Diferenciação do Produto e Discriminação de Preço
O oligopólio pode ser dividido em dois tipos: Oligopólio Puro (os produtos são homogêneos - substitutos perfeitos - como por exemplo indústria de cimento, alumínio, aço, etc.) e Oligopólio Diferenciado (os produtos são diferenciados como por exemplo indústria automobilística, de cigarros, informática, etc.). (knoow.net).
E as cotas podem ser: Perfeitas – Cartel perfeito (todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio”). Ou Imperfeitas – Cartel imperfeito (existem empresas líderes que fixam os preços, ficando com a maior cota. As demais empresas concordam em seguir os preços do líder).
O mercado oligopolista tem como modelo econômico o modelo clássico, que tem o objetivo de maximização dos lucros, devendo ter um conhecimento adequado de suas receitas e de seus custos. O preço é determinado apenas pela oferta, enquanto que na teoria marginalista, o preço é determinado pela intersecção entre demanda e oferta de mercado.
Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços. (BARDINE).
Lucros a Longo Prazo
Diferentemente da estrutura concorrencial, e de forma semelhante ao monopólio, a longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois, as barreiras à entrada de novas firmas persistirão, principalmente no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, dificultando a entrada de firmas concorrentes. (BARDINE).
Exemplos Reais
Segue abaixo alguns exemplos reais de Oligopólios: 
Empresas aéreas: TAM, GOL, AZUL. 
Empresas de telefonia móvel e celular: Vivo, Claro, Oi, Tim. 
Empresas de Gases Industriais e hospitalares - White Martins, Oximil, Air Liquide. 
Montadoras de veículos: Fiat, Chevrolet, Volkswagen, Ford. 
Indústria de Bebidas: Coca-Cola, Guaraná Antártica.
2.3 Concorrência MONOPOLISTA
Definição e Objetivo
A Concorrência Monopolista (também chamada de Concorrência Imperfeita) é uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características principais: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de acordo de acordo com sua preferência. (BARDINE).
Corresponde a uma estrutura de mercado com muitos compradores e muitos vendedores. Os consumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar os seus produtos, daqueles produzidos pelos seus concorrentes diretos, ou seja, os bens e serviços são heterogéneos.
Trata-se de uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. (KUPFER, 2002).
Número de Empresas e Acesso de Novas Empresas
Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares; 
Existem barreiras relativamente fáceis de entrada, como diferenciação do produto, canais de distribuição (quanto mais controlada a distribuição no atacado e no varejo mais difícil é à entrada de novos concorrentes. (KUPFER, 2002).
Diferenciação do Produto e Discriminação de Preço
Na concorrência imperfeita, a diferenciação dos produtos dá-se via: características físicas, embalagens, promoção de vendas, manutenção, atendimento pós-venda, etc.
Outra característica é a margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista). (KUPFER, 2002).
Lucros a Longo Prazo
A longo prazo há tendência apenas para lucros normais, como em concorrências perfeitas, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão os lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes. (BARDINE).
Exemplos Reais
Segue alguns exemplos de Concorrências Monopolísticas: 
Lanchonetes: MacDonald´s, Habib´s, Burguer King, Bobs, SubWay.
Empresas de Informática: Apple, Compac, HP, Sony.
Fabricantes de Cigarros: Souza Cruz, Philip Morris, Cia Sul-americana de Tabacos.
2.4 Concorrência Perfeita
Definição e Objetivo
A estrutura de mercado caracterizada por Concorrência Perfeita é uma concepção mais teórica, ideal, porque os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas aproximações desse modelo, posto que, em condições normais, sempre parece existir certo grau de imperfeiçãoque distorce o seu funcionamento. Portanto o conceito de concorrência perfeita é usado apenas por seu valor analítico, pois não existe na prática.
O seu conhecimento é importante não só como estrutura ideal, que é empregada em muitos estudos que procuram descrever o funcionamento econômico de uma realidade complexa, como também pelas inúmeras consequências derivadas de suas hipóteses, que condicionam o comportamento dos agentes econômicos em diferentes mercados.
Uma das hipóteses do modelo de concorrência perfeita é: existe um grande número de compradores e vendedores. Um grande número de compradores e vendedores se refere não a um valor acima de uma determinada quantidade, mas sim a que o preço do e dado para as firmas e para os consumidores. (knoow.net).
Número de Empresas e Acesso de Novas Empresas
Entrada e saída de firmas no mercado são livres, não havendo barreiras. Esta hipótese também é conhecida como livre mobilidade. Isso permite que as empresas menos eficientes saiam do mercado e que nele ingressem firmas mais eficientes.
Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente os lucros extras, até chegar a uma situação onde só existirão lucros normais, cessando o ingresso de novas empresas nesse mercado. (knoow.net).
Diferenciação do Produto e Discriminação de Preço
Os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos perfeitos entre si; dessa forma não pode haver preços diferentes no mercado.
Existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto; esta hipótese é conhecida como transparência de mercado.
Lucros a Longo Prazo
A característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade, que pode ser associado a uma espécie de rentabilidade média de mercado). Assim, no longo prazo, quando a receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero, embora existam lucros normais, pois nos custos totais estão incluídos os custos implícitos (que não envolvem desembolso), o que inclui os lucros normais.
Exemplos Reais
Dois mercados que mais se aproximam à Concorrência Perfeita são os produtores de hortifrutigranjeiros e a produção de sal. Se algum concorrente elevar muito os preços, existirão os substitutos.
REFERÊNCIAS
BARDINE. r. estruturas de Mercado. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/economia/estruturas-de-mercado>. Acessado em: 13 de out. de 2015.
knoow.net. Economia. Concorrência Perfeita. Disponível em: <http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/concorrperfeita.htm>. Acessado em: 13 de out. de 2015.
knoow.net. Economia. Conceitos de Oligopólio. Disponível em: <http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/oligopolio.htm>. Acessado em: 13 de out. de 2015.
KUPFER, D. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticos no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 
MANKIW, N. G. Introdução à Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 
Nascimento, F. R. R. Organização Industrial: Estruturas de Mercado. São Carlos: Unicep, 2009.
VASCONCELLOS, Marco Antônio S. e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2004.

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