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Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ADMINISTRAÇÃO
IGOR ALVES DE LINHARES
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR
SUPERMERCADISTA
Uruguaiana
2015
IGOR ALVES DE LINHARES
ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR
SUPERMERCADISTA
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da
UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a
disciplina Microeconomia e Macroeconomia; Métodos
Quantitativos; Ética, Política Seminário.
.
 
Uruguaiana
2015
2
Introdução
Este trabalho tem por finalidade despertar nosso conhecimento em um ramo de
mercado que convivemos quase que diariamente e que acaba muitas vezes passando
despercebido a quantidade de transações que ocorrem nele, transações não somente de
compra e venda de mercadorias, mas sim de estratégias de negócios, compra de empresas
e formação de redes de grande porte. Estou falando do setor supermercadista que vem em
constante mudanças proporcionando a entrada de grandes empresas estrangeiras do ramo
para o Brasil trazendo grandes mudanças e se firmando em muitos Estados do país a fim de
dominar o mercado destas regiões.
Durante a produção deste trabalho pude observar muito sobre estas mudanças e
principalmente aqui no Rio Grande do Sul nas últimas décadas muitas redes de
supermercados foram absorvidas por empresas estrangeiras e posteriormente estas mesmas
empresas acabaram sendo vendidas a outras ainda maiores tornando-se as conhecidas
Super-Regionais que dominam o mercado impedindo o avanço de suas concorrentes e
alterando a estrutura de mercado existente na região que normalmente era de uma
concorrência perfeita entre as empresas para um oligopólio entre os potentes grupos
empresariais que passam a dominar o mercado.
Também citei alguns métodos quantitativos com suas devidas referências que ajudam
e norteiam os gestores nas tomadas de decisões.
E para finalizar também menciono a tendência do capitalismo em tornar-se
monopolista, tendo em vista a centralização tanto do capital como da produção nas mãos de
grandes grupos e estes por sua vez unem-se em cartéis as vezes camuflados outras vezes
escancarados que passam a ditar as regras para a sociedade.
3
1) - Estruturas de mercado encontradas durante a leitura do texto:
# - Concorrência Perfeita ou Pura – É uma estrutura idealizada – Um modelo, com a
Economia denominada – do mercado de bens e serviços, isto é, visa descrever o
funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para o estudo das outras
estruturas de mercado. A definição de concorrência Perfeita se dá pela união simultânea de
quatro condições:
Homogeneidade do produto ou padronização, Atomicidade, Liberdade e saída
(Mobilidade), Transparência do Mercado.
# - Oligopólio – É uma estrutura de mercado que se situa entre Concorrência Perfeita e os
Monopólios. Em alguns setores da economia verifica-se uma alta concentração do capital, ou
seja, são caracterizadas por grandes corporações que atendem os desejos e necessidades
de um grande número de consumidores e têm a capacidade controlar o preço de bens e
serviços ofertados.
Análise de Oligopólio conforme o texto:
Segundo o texto entre os anos de 1996 a 2000 muitas empresas gaúchas foram
absorvidas pelo capital estrangeiro isso é deixaram de ser redes onde até o momento
imperava o regime de Concorrência Perfeita passando posteriormente ao Oligopólio.
Isso se deu principalmente após o processo de liberação do mercado cambial
brasileiro que permitiu entre outras ações, o aumento de poder de compra das empresas
estrangeiras somado a outras facilidades atrativas como (grande mercado consumidor, baixo
poder de competição instalado e pouca restrição de legislação quanto a entrada de novas
empresas no mercado.
Estas empresas com a intenção de dominar um setor econômico começam um
trabalho de fusão ou aquisição de novas empresas criando então as chamadas Super-
Regionais” estas redes impedem o avanço de concorrentes poderosas, concentrando seu
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poder de fogo em determinada região.
Outro fator que contribuiu muito para o crescimento deste setor foi o desenvolvimento
tecnológico facilitando a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor
conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e
incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e
informação. 
Conforme cita o texto no início do Plano Real aqui no Rio Grande do Sul mais
especificamente em Porto Alegre as redes Dosul, Zot-tis, Nacional, Econômico, Zaffari,
Carrefour e Real, dominavam os grandes supermercados. Com a aquisição das Redes
Dosul, Zot-tis, Nacional, Econômico e Real pelo Grupo Sonae e posteriormente este
comprado pela Wal Marth começa a mudança no senário estrutural gaúcho.
De 2003 a 2005 tínhamos bem definidas os grupos que aqui lideravam o setor
supermercadista sendo elas as empresas Sonae, Zaffari, Carrefour e Com. Unida Cereais.
Neste período enquadrando-se como oligopólio fraco.
 
2) - Métodos Quantitativos Aplicados à Gestão Empresarial:
A. Medidas Descritivas
I. Medidas de Tendência Central
É um valor único que tenta descrever que tenta descrever as características de um
conjunto de dados, identificando uma posição central dentro do conjunto de dados.
As medidas de tendência centrais mais comuns são a média aritmética, a mediana e a
moda. 
Média Aritmética – É a soma de todos os valores de um grupo de dados dividido pelo
número de dados;
Mediana – A mediana é o valor que ocupa a posição central do conjunto de dados
ordenados, tal que 50% dos dados são menores e os outros 50% são maiores. Para sua
determinação depois de ordenadas as amostras (crescente ou decrescente), se a quantidade
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de amostras for ímpar o valor da média será a amostra central, caso a quantidade de
amostras for par a mediana será a soma dos dois valores centrais dividido por dois.
Moda – Dentre as principais medidas de posição a que mais se destaca é a moda. É o
valor da amostra que mais se repete, ou seja, valor que ocorre com maior frequência. A
moda é calculada quando os dados não são agrupados e para localizá-la é muito simples
basta, de acordo com a definição, procurar o valor que mais se repete.
II. Medidas de Dispersão
As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes,
descreve então o quanto os dados distam do valor central. Desse jeito, as medidas de
dispersão servem também para avaliar qual o grau de representação da média.
É fácil demonstrar que apenas a média é insuficiente para descrever um grupo de dados.
Dois grupos podem ter a mesma média, mas serem muito diferentes na amplitude de
variação de seus dados. Dessa forma, uma maneira mais completa de apresentar os dados
(além de aplicar uma medida de tendência central como a média) é aplicar uma medida de
dispersão, as principais medidas de dispersão são a Variança e o Desvio Padrão.
Variança - A variância é uma medida de dispersão que mostra o quão distante cada
valor desse conjunto está do valor central (médio). Quanto menor é a variância, mais
próximos os valores estão da média; mas quanto maior ela é, mais os valores estão distantes
da média. 
Desvio Padrão - O desvio padrão é capaz de identificar o “erro” em um conjunto de
dados, caso quiséssemos substituir um dos valores coletados pela média aritmética. O
desvio padrão aparece junto à média aritmética, informando o quão “confiável” é esse valor. 
III. Técnicas de Amostragem Probabilística
As amostras por probabilidade são amostras emque os componentes são extraídos
da população de acordo com probabilidades conhecidas. O mecanismo de probabilidade
pelo qual os componentes são selecionados é especificado antes de iniciada a amostragem
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não deixa ao investigador qualquer margem para decidir que itens da população devem ser
incluídos na amostra.
Os elementos da amostra são selecionados através de alguma forma de sorteio não
tendencioso, como por exemplo, tabelas de números aleatórios ou números aleatórios
gerados por computador. Com a utilização de sorteio elimina-se a influência do pesquisador
na obtenção da amostra, e garante que todos os integrantes da população tem a
probabilidade de pertencer à amostra.
Os métodos de amostragem probabilística exigem que cada elemento da população
possua determinada probabilidade de ser selecionado. Normalmente possuem a mesma
probabilidade. São métodos que garantem cientificamente a aplicação das técnicas
estatísticas de inferência, somente com base em amostragens probabilísticas é que se
podem realizar inferências ou induções sobre a população a partir do conhecimento da
amostra.
Ao delinear uma amostra por probabilidade, o investigador pode determinar o tamanho
da amostra necessário para obter um determinado grau de exatidão na estimativa de um
parâmetro. Além disso, há menos oportunidade para os inspecionadores ou entrevistadores
introduzirem vícios na coleta de dados para a amostra, porque seu julgamento não entra no
jogo na escolha dos itens da amostra. 
Existem quatro formas de amostragens probabilísticas:
# - Amostragem Aleatória Simples - Trata-se do método mais elementar e frequentemente
utilizado onde é assegurado que todos os elementos do universo tenham a mesma
possibilidade de serem considerados.
# - Amostragem Sistemática - Trata-se de uma variação da aleatória simples, que exige
que cada elemento da população possa ser identificado de acordo com sua posição, o que
só pode ser feito em caso de se poder identificar a posição de cada membro num sistema
ordenado.
# - Amostragem Estratificada – Esta é usada quando esrão disponíveis informações
suplementares sobre a população, além de apenas uma lista das unidades a serem
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amostradas, outros planejamentos podem ser usados, nesse caso, a amostragem
estratificada seria mais interessante. Além do mais, em certas circunstâncias, a amostra
estratificada fornece erro de amostragem menor que uma aleatória simples, do mesmo
tamanho.
# - Amostra por Aglomerados - Na amostragem por conglomerados, os elementos da
população são divididos em grupos distintos denominados conglomerados. Cada elemento
da população pertence a um e somente um conglomerado. Extrai-se, então, uma amostra
aleatória simples dos conglomerados. Todos os elementos contidos em cada conglomerado
amostrado formam a amostra. A amostragem por conglomerados tende a produzir os
melhores resultados quando os elementos neles contidos não são similares. No caso ideal,
cada conglomerado é uma versão representativa em pequena escala da população inteira.
B. Números – Índices
Os números índices não se constituem em medida alguma, mas são indicadores de
comportamento ou de tendência de uma ou mais variáveis componentes de um fenômeno.
É grande a importância dos números-índices para o administrador, especialmente
quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de
desenvolvimento econômico acarreta mudanças continuas nos hábitos dos consumidores,
provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção
nacional e de cada empresa individualmente. Assim, em qualquer análise, quer no âmbito
interno de uma empresa, ou mesmo fora dela, na qual o fator monetário se encontra
presente, a utilização de números-índices toma-se indispensável, sob pena de o analista ser
conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais à empresa. 
O conhecimento de número - índices é indispensável igualmente como um
instrumento útil ao exercício profissional, quer seus problemas estejam voltados para a
microeconomia quer para a macroeconomia. No primeiro caso, poder-se-ia citar, por
exemplo, a necessidade de se saber até que ponto o preço de determinado produto
aumentou com relação aos preços dos demais produtos em um mesmo mercado. Se, por
outro lado, o problema for quantificar a inflação, serem preciso medir o crescimento dos
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preços dos vários produtos como um todo, através do índice geral de preços. 
3) – Ética, Política e Sociedade:
Tendência do capitalismo, em sua atual fase, de se tornar monopolista e quais
são as implicações sociais desta tendência.
A tendência é a concentração do capital e da produção em grandes corporações
multinacionais ou transnacionais, substituindo em parte a competição e a concorrência por
um mercado monopolista, através da associação em cartéis. Com a articulação em cartéis,
abertos ou camuflados, as corporações passam a atuar em relativa sintonia, combinando
preços, repartindo entre si os mercados, estabelecendo o grau de expansão e de inovação
dos produtos em seu campo de ação, combatendo empresas não associadas e impedindo o
surgimento de concorrentes; a fusão entre capital bancário e capital industrial, dando origem
ao capital financeiro e estruturando o complexo financeiro - industrial (um mesmo grupo
econômico controla bancos e indústrias e através do banco financia os clientes para comprar
os produtos fabricados pelas suas empresas, ampliando a margem de lucro).
9
Conclusão
Com este trabalho obtive conhecimentos importantíssimo e pude tirar várias dúvidas
sobre o setor supermercadista, tais como a extinção de determinados supermercados
conhecidos para nós consumidores e que na verdade ao invés da extinção o que estava
ocorrendo era a absorção do mesmo a uma marca as vezes até muito conhecida e próxima
de nós com a finalidade de ampliação o domínio do mercado em sua região de abrangência. 
Tive noção de como somos atingidos pelas manobras das grandes empresas e grupos
empresariais que visando somente o lucro nos coloca em uma situação submissa, obrigados
a pagar o preço que nos é estipulado sem ter nenhuma outra saída, ou seja, a ação dos
cartéis propriamente dito.
Para finalizar digo que fui muito feliz durante a pesquisa e que todos ensinamentos
aqui estudados somarão muito na minha formação.
10
Referências
ARTIGO – ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA DO RIO
GRANDE DO SUL E IDENTIFICAÇÃO DO SEU GRAU DE CONCENTRAÇÃO . Disponível
em http://seer.uniritter.edu.br/index.php/negocios/article/view/406/252 
MALASSISE, Regina Lúcia Sanches; SALVALAGIO, Wilson. Introdução à economia.
Londrina: Unopar, 2014. 168p. 
JURANDIR, Dimingues Júnio; REGINA, Lúcia Sanches Malassise; JOSÉ Alfredo Pareja
Gómez de la Torre; WILSON Salvalagio. Economia. Londrina: Unopar, 2014. 184p.
GARCIA, Regis. Estatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 
TEXTO – CONCENTRAÇÃO MONOPOLISTA NA FASE IMPERIALISTA: O CASO DA
CONSOLIDAÇÃO BANCÁRIA. Disponível em http://www.sep.org.br/artigos/download?
id=1288&title=Concentra%C3%A7%C3%A3o%20Monopolista%20na%20Fase
%20Imperialista:%20o%20caso%20da%20consolida%C3%A7%C3%A3o%20banc
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ARTIGO – GLOBALIZAÇÃO: UMA NOVA FASE DO CAPITALISMO?. Disponível em
www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos.../debate16Debate5.pdf

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