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UNIVERDIDADE NORTE DO PARANA POLO RIO VERDE-GO NAIANNY PATRICIA DE OLIVEIRA RIO VERDE – GO 2014 NAIANNY PATRICIA DE OLIVEIRA CURSO CIENCIAS CONTABEIS PRODUÇAO TEXTUAL INDIVIDUAL – 6° SEMESTRE TEMA: SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL PALAVRA CHAVE: SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL RIO VERDE-GO 2014 SUMARIO INTRODUÇAO FUNDAMENTAÇAO TEORICA 2.2- SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL 2.3- AGRONEGOCIO 2.4- ORGÃOS PUBLICOS 2.5- ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVO ENTREVISTA CONCLUSÃO REFERENCIAS RIO VERDE – GO 2014 INTRODUÇAO Neste trabalho vamos falar como as empresas estão se adaptando para o seu funcionamento de forma mais sustentável. Vamos destacar de forma especifica as empresas no ramo do Agronegócio, Entidades sem fins lucrativos e Órgãos Públicos. Realizaremos uma entrevista com um Roteiro especifico com a Empresa Ecrimac Advocacia e Contabilidade, Falando como ela vem se adaptando de forma sustentável, como e a sua divulgação desse desenvolvimento sustentável. A final irá apresentar uma conclusão com minha opinião e sugestões para melhorar a divulgação das informações socioambientais das empresas. RIO VERDE – GO 2014 FUNDAMENTAÇAO TEORICA 2.1-SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL Como vivemos numa “bolha de vida” e tudo o que se faz aqui reflete obrigatoriamente em toda parte, a sucessão de ocorrências catastróficas ligadas ao clima e ao meio ambiente, constantemente atacados pelo nosso modo de vida; acabaram forçando a humanidade a repensar sua forma de se relacionar com o planeta. Isso ajudou muito a criar e a fomentar uma consciência planetária de que algo que deve mudar. Da mesma forma, essa massa consumidora, cada vez mais, representa uma pressão constante sobre as empresas e suas práticas de produção e de prestação de serviços. Isso é muito positivo, pois cria nas empresas a necessidade de adaptarem seus procedimentos ou de mudarem sua forma de agir de forma drástica e rápida; sob pena de verem suas vendas (e seus lucros) caírem vertiginosamente de forma perigosa e arriscada. Esse “novo comportamento” acabou recebendo o nome de sustentabilidade empresarial. Desta forma, as empresas acabaram definindo um conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou aonde atuam. Infelizmente, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda não é um tema central em muitas empresas. Principalmente em países como o nosso e nos países ricos, muitas corporações associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de operação e nos preços de venda; o que provocaria um risco aos seus produtos e a sua penetração no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa visão vai sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre as empresas. AGRONEGOCIO Os estudos sobre o desenvolvimento sustentável da agricultura são unânimes em apontar que a questão deve ser abordada a partir das perspectivas ambiental, social e econômica. As várias definições de sustentabilidade na agricultura enfatizam a necessidade de sua viabilidade em longo prazo, o suprimento das necessidades humanas de alimentos e o uso eficiente dos recursos naturais, garantindo, assim, a renda dos agricultores e, em última, instância, a qualidade de vida da sociedade humana (SILVEIRA e FERRAZ, 2004). Entre vários autores, é consenso que a questão da sustentabilidade no cotidiano da prática dos sistemas agrícolas vai muito além da pura e simples tentativa de redução da mecanização e da diminuição do uso de agroquímicos. Há uma compreensão que a busca da sustentabilidade deve ocorrer simultaneamente à busca pela melhoria da qualidade de vida. Nesse sentido, a sustentabilidade agrícola deve ser abordada sob uma perspectiva socioecológica, ou seja, o componente social sendo fundamental para que seja possível a utilização mais eficiente dos recursos (SILVEIRA e FERRAZ, 2004). As proposições de modelos agrícolas mais sustentáveis, apesar de terem raízes no passado (EHLERS, 1996), firmaram-se a partir dos questionamentos feitos, desde a década de 60, quanto aos rumos que os países desenvolvidos e os organismos nacionais e internacionais de fomento vinham dando ao desenvolvimento da agricultura (AZEVEDO, 2002). A dimensão ambiental é a mais discutida e conhecida de todas as dimensões da Sustentabilidade em se tratando da agricultura (AZEVEDO, 2002). ORGÃOS PUBLICOS Neste seguimento quero citar uma entrevista que foi publicada pela administração em 23/07/3013- Agencia Câmara. NsÓrgãos públicos poderão ser obrigados a usar somente papel reciclado Deputado Major Fábio (DEM-PB) o: taxa de reciclagem de papel no País é de somente 30%. Todos os órgãos e entidades da União poderão ser obrigados a usar somente papel reciclado. A medida está prevista no Projeto de Lei 5178/13, do deputado Major Fábio (DEM-PB) Pela proposta, os órgãos e entidades terão um ano para se adaptar à nova regra. No primeiro ano, será exigido o uso de apenas 50% de papel reciclado. No segundo, o uso obrigatório será de 100%, sob pena de responsabilização do gestor por improbidade administrativa. “Alcançamos um elevado grau de reciclagem em latinhas de alumínio e em garrafas PET, por exemplo. Mas o grau de reciclagem de muitos materiais como vidro, isopor e papel ainda é muito baixo”, alertou Major Fábio. Segundo ele, a taxa de reciclagem de papel no País é de somente 30%. Exceções A proposta prevê apenas dois casos em que não será obrigatório o uso de material reciclado: quando o papel não atender às especificações técnicas requeridas para o material de expediente; e quando não houver no mercado material suficiente. Tramitação A proposta será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania antes de seguir para o Plenário. Íntegra da proposta: PL-5178/2013 - Reportagem - Carolina Pompeu - Edição – Daniella Cronemberger - 22/07/2013 - 09h30. RIO VERDE-GO 2014 ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS Neste seguimento quero citar a Fundação SOS Mata Atlântica. A fundação é uma organização não-governamental criada em 1986. Trata-se de uma entidade privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental. A entidade desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável e proteção e manejo de ecossistemas. http://www.sosma.org.br/quem-somos/#.dpuf Nossa causa é proteger e recuperar a Mata Atlântica – porque restam apenas 8,5% dessa importante floresta que já cobriu grande parte do Brasil; e proteger o Mar e a Costa do litoral brasileiro – até o momento menos de 1% da costa brasileira encontra-se sobre algum regime de proteção. Saiba mais nos links ao lado. Para alcançar essa missão, a SOS Mata Atlântica desenvolve inúmeros projetos em temas como monitoramento da Mata Atlântica, divulgação de informações sobre desmatamento, restauração da floresta com produção e plantio de mudas, educação ambiental, acompanhamento e cobrança das políticas ambientais do governo, campanhas, etc. Filiação para empresas Entre em contato com o nosso setor de captação de recursos para saber como sua empresa pode contribuir para a sustentabilidade: - See more at:http://www.sosma.org.br/participe/filiacao-para-empresas/#sthash.UnVKkZGv.dpuf RIO VERDE –GO 2014 ENTREVISTA EMPRESA : ECRIMAC E ADVOCACIA 1-NA EMPRESA, QUAL O RESPENSÁVEL PELAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVO-CONTÁBEIS? R: CLENIO SOUSA CARVALHO (CONTADOR DA EMPRESA) 2-COMO AS PRATICAS DE SUSTENTABILIDADE SÃO DIVULGADAS AO PUBLICO ? R: REDES SOCIAIS, EVENTOS, PUBLICIDADE. 3-HÁ ALGUM INVESTIMENTO NA ÁREA AMBIENTAL OU SOCIAL PERCEPTIVEL NA EMPRESA ? R: A EMPRESA EM SUA SEDE PROPRIA DESTINA UM ESPAÇO PARA PLANTIO DE MUDAS DE ARVORES QUE SÃO DOADAS PARA INSTITUIÇOES E ONGS, PARA PROJETOS SUSTENTAVEIS. 4-A EMPRESA PUBLICA AS INFORMAÇÕES EM ALGUM SITE ? R: NÃO SO EM REDES SOCIAIS E EVENTOS. 5-EXISTE ALGUM INDICIO DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS RELACIONADO AO ASSUNTO DE INVESTIMENTO NA ÁREA SOCIAL E AMBIENTAL ? R: NÃO. 6-A EMPRESA PUBLICA O BALANÇO SOCIAL ? QUAL SERIA ELE ? R: A EMPRESA NÃO POSSUI BALANÇO SOCIAL. 7-EXISTE UMA PREOCUPAÇÃO EM SE PRESTAR CONTAS COM A SOCIEDADE COM A QUAL A EMPRESA SE RELACIONA ? R: NÃO, ESSA PRATICA SUSTENTAVEL CITADA, AINDA E PEQUENA NA EMPRESA, DOAMOS ESSAS TAIS MUDAS PARA OUTRAS AÇOES SUSTENTAVEIS PELA CIDADE , COMO EVENTOS DE ONGS , INTITUIÇOES, ESCOLAS PUBLICAS ENTRE OUTRAS. ESPERO QUE NO FUTURO AJUDEMOS MAIS A GERAR ESSAS PRATICA SUSTENTAVEL, NÃO SO PRA NOS DA EMPRESA, MAS TAMBEM PARA NOSSOS CLIENTES. RIO VERDE-GO 2014 CONCLUSÃO Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado. Para que a sustentabilidade empresarial seja uma realidade em todo mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do “lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência. As empresas precisam apresentar e divulgar mais suas praticas sustentáveis, por menor que ela seja. Tanto nos sites tanto em eventos, banner que levam o nome da empresa, panfletos, o importante e divulgar essas ações para todo o publico. REFERENCIAS ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 5. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. ARAÚJO, G. C. et al. Sustentabilidade Empresarial: conceitos e indicadores. In: CONGRESSO BRASILEIRO VIRTUAL DE ADMINISTRAÇÃO, 3, 2006. Disponível em: http:/ /www.convibra.com.br/2006/artigos/61_pdf.pdf. Acesso em: 10 jan. 2012. BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009. BUAINAIN, A. M. et al. Peculiaridades Regionais da Agricultura Familiar Brasileira. In: SOUZA FILHO, H. M.; BATALHA, M. O. (Orgs.). Gestão Integrada da Agricultura Familiar. São Carlos: EdUFSCar, 2005. BUAINAIN, A. M. Agricultura Familiar, Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável: questões para debate. Brasília: IICA, 2006. COLLIS, J; HUSSEY, R. Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-gradua RIO VERDE-GO 2014
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