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06 - Protozoários - Leishmaniose (NXPowerLite) (1)

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Leishmaniose
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Leishmaniose Tegumentar Americana ou cutânea
Leishmaniose Visceral Americana
BRASIL
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Características Comuns
 Protozoários – unicelulares
 Microrganismos Intracelulares
 Reprodução: assexuada – divisão binária
 Ciclo Biológico - heteroxênico 
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Morfologia
Promastigota
Parasitas exclusivos de células
do sistema fagocítico mononuclear
(preferencialmente macrófagos)
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Ciclo Biológico
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Transmissão
Hospedeiro Acidental
Doméstico
Silvestre
Reservatório
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Transmissão
A doença é transmitida
por insetos flebotomíneos
(Phlebotomus sp.,
Lutzomyia sp.) que
inoculam promastigotas
metacíclicos durante o
repasto sanguíneo.
No Brasil: gênero Lutzomya
(mosquito palha, cangalhinha
ou birigui)
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Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral Americana
BRASIL
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Leishmaniose Cutânea ou Tegumentar 
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Leishmaniose Tegumentar
L. braziliensis
L. amazonensis
L. guyanensis
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Formas Clínicas da Doença.
• Leishmaniose cutânea: L. braziliensis,
 L. amazonensis, 
 L. guyanensis
• Leishmaniose mucocutânea: L. braziliensis
• Leishmaniose cutânea difusa: L. amazonensis
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Macrófago residente no tecido
Fluxo sanguíneo
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Macrófago residente no tecido
Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6
Fluxo sanguíneo
Vasodilatação
Aumento da permeabilidade do vaso
Fagocitose
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Macrófago residente no tecido
Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6
Migração de neutrófilos
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Macrófago residente no tecido
Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Macrófago residente no tecido
Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6
monócitos
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6
monócitos
Diferenciação em macrófagos no tecido
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Leishmaniose Cutânea
Resistência à enzimas lisossômicas.
Fagossoma
Lisossomo
Fagolisossomo
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Leishmaniose Cutânea
Promastigotas
Flebótomo
Epiderme
Derme
Capilar sanguíneo
Macrófago residente no tecido parasitado.
amastigota
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Leishmaniose Cutânea
Sinais cardinais da inlflamação: rubor, calor, dor e tumor
Necrose celular – ulceração (ferida)
Necrose celular – desintegração da epiderme e membrana basal - ulceração (ferida)
 
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Leishmaniose Cutânea
Lesão ulcerosa característica de leishmaniose cutânea, com exsudato seroso ou purulento. 
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Leishmaniose Tegumentar ou Cutânea Canina
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Leishmaniose Cutânea
Disseminação:
Linfático ou Sanguíneo
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Leishmaniose Cutânea
Novas Formas Clínicas: 
 1 – Leishmaniose Cutânea – Difusa – presente principalmente em pacientes imunodeprimidos (HIV positivo).
 
 2 – Leishmaniose Mucocutânea – comprometimento de cartilagens e mucosas. 
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Formas Clínicas - Leishmaniose Cutânea - LC
Lesão Inicial
Formação de pápula
Auto-cura
Úlcera
Múltiplas ou única
Auto-cura
Lesões disseminadas (não ulceradas)
(Leishmaniose Cutânea Difusa - LCD)
Comprometimento de mucosas e cartilagens
(Leishmaniose Mucocutânea - LMC)
L. braziliensis
L. amazonensis
L. braziliensis,
 L. amazonensis, 
 L. guyanensis
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Leishmaniose CutaneoMucosa
Ulcerações nas mucosas e cartilagens
Agente Etiológico no Brasil: L. braziliensis
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Leishmaniose Cutânea Difusa
Lesões difusas não-ulceradas
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Leishmaniose Cutânea Difusa
Presente em pacientes imunodeprimidos.
Evolução crônica e progressiva por toda a vida.
Terapêutica: sem eficácia.
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Diagnóstico Clínico
Característica da lesão.
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Diagnóstico Laboratorial
Parasitológico:
Biópsia: histopatológico do tecido para visualização do parasito.
Punção da lesão (Pus): exame direto corado ou cultura do aspirado para visualização do parasito.
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Diagnóstico Laboratorial
Imunológico: 
Teste intradérmico de Montenegro 
Princípio: mensuração da resposta imune celular
Técnica: inoculação de um extrato antigênico de promastigotas na face anterior do antebraço.
Leitura: após 48 horas medir o diâmetro da reação.
Interpretação:
• Reação Negativa: ausência de qualquer sinal no local de inoculação ou presença de uma pápula com diâmetro < 5 mm
• Reação Positiva: presença de pápula ou nódulo com diâmetro > ou = 5 mm
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Teste intradérmico de Montenegro
 48h 72h 144h
Resultado positivo para Leishmaniose Cutânea e Cutâneamucosa.
Resultado negativo para Leishmaniose Cutânea Difusa. 
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Diagnóstico Laboratorial
Imunológico: 
Imunofluorescência e ELISA – detecção de anticorpos anti-leishmania em amostra de sangue.
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Tratamemento
Droga de primeira escolha:
Antimoniais pentavalentes (Glucantine, Pentostam)
 
Mecanismo de ação: inibem a via glicolítica e a oxidação de ácidos graxos 
Contra-indicações: gestantes (abortivo) e pacientes cardíacos (arritmias)
 
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Leishmaniose Visceral ou Calazar Neotropical
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Endêmica em 62 paises
59.000 mortes/ano 
L. donovani, L. infantum e L. chagasi
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Endêmica em 62 paises
59.000 mortes/ano – 3.000 casos novos/ano
L. donovani, L. infantum e L. chagasi
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• Agente etiológico no Brasil: Leishmania (L.) chagasi
• Período de incubação: 10 dias a 24 meses (média 2 a
6 meses
• Via de entrada: pele (inseto vetor) – geralmente não há ulceração local.
Leishmaniose Visceral
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Leishmaniose Visceral
Disseminação:
Linfático ou Sanguíneo
Fígado, Baço, Pulmão, medula óssea, renal.
Casos graves: todos os tecidos.
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Leishmaniose Visceral
Manifestações Clínicas
Assintomática: maior parte dos infectados.
Queixas: febre baixa recorrente, tosse não produtiva, diarréia, sudorese e prostração.
Exacerbação: Desnutrição, infecção por HIV, tratamento de neoplasia, transplantes.
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Leishmaniose Visceral
Manifestações Clínicas
Fase Aguda.
Queixas: febre alta, palidez de mucosas e hepatoesplenomegalia discretas, Tosse não produtiva, diarréia.
Clinicamente confundida com malária, esquistossomose, toxoplasmose aguda,
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Leishmaniose Visceral
Manifestações Clínicas
Fase Crônica.
Queixas: agravamento dos sintomas agudos, febre irregular, hepatoesplenomegalia, caquexia acentuada, dispnéia, cefaléia, dores musculares, epistaxe,
 Imunodepressão devido ao parasitismo da medula óssea.
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Leishmaniose Visceral
Manifestações Clínicas
Fase Crônica.
Infecções secundárias: 
Otite, gengivite, tuberculose e disenteria.
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Diagnóstico Clínico
Manifestações Clínicas: Febre, Esplenomegalia e Hepatomegalia.
Clinicamente semelhante a outras parasitoses: esquistossomose, malaria...etc
É necessário o método laboratorial.
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Diagnóstico Laboratorial
Parasitológico: aspirado de medula e baço (amastigotas) - Exame direto, isolamento em meio de cultura.
Imunológico: Imunofluorescência, ELISA, intradermorreação de montenegro (negativo).
Complementares: Hemograma
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Tratamento
Droga de primeira escolha:
Antimoniais pentavalentes (Glucantime, Pentostam)
 
Mecanismo de ação: inibem a via glicolítica e a oxidação de ácidos graxos 
Contra-indicações: gestantes (abortivo) e pacientes cardíacos (arritmias)
Droga de segunda escolha: 
Anfotericina B – cardiotóxico e nefrotóxico.
 
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Leishmaniose Visceral Canino ou Calazar Canino
- Fonte de infecção para o inseto vetor Lutzomyia longipalpis.
Assintomático: 40-60%.
Sintomáticos: alopecia, opacificação do pêlo, descamação da pele (pequenas úlceras – orelha,
focinho), perda de apetite e peso, dermatite facial, conjuntivite, blefarite, epistaxe, diarréia, anemia, glomerulonefrite e paresia das patas posteriores, crescimento das unhas;
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Leishmaniose Visceral Canino ou Calazar Canino
Diagnóstico: ELISA
Tratamento: milteforan (inibe a penetração do parasito no macrófago)
Cura patológica, mas sem cura parasitológica (continua como reservatório).
Profilaxia: coleiras e produtos inseticidas.
- Diagnóstico laboratorial: semelhante ao de humanos
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Lutzomyia longipalpis
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Lutzomyia longipalpis
Fêmeas – hematófagos (sangue para maturação dos ovos).
Machos - fitófagos
Comportamento: pouca autonomia de vôo. Pequeno tamanho. Presente em locais cobertos.
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Métodos de Prevenção
Controle Ambiental: Medidas para eliminar o criadouro através de adequação do intra e peridomicilio, como áreas com vegetação e matéria orgânica acumulada.
Controle Social: sensibilização da população na adoção de medidas preventivas. Adoção de telas nas janelas e portas. Repelentes individuais.
Controle Químico: uso de inseticidas de efeito residual no intra e peridomicilio. Coleiras com repelentes nos cães.
Controle Biológico: Experimentos com fungo B. bassiana resultaram em diminuição na oviposição das fêmeas.
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Teresina recebe projeto-piloto de Programa de Controle do Calazar
Para auxiliar na prevenção da leishmaniose visceral, Teresina recebe o projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral de cães e prevenção do Calazar que está sendo implantado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido pela Gerência de Zoonoses (Gezoon), da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Teresina é a primeira cidade em que o programa será implantado. E os bairros escolhidos foram os com maior incidência de calazar canino: Santa Maria da Codipi, Angelim e Bela Vista. Nesses locais será realizado o encoleiramento em cerca de nove mil cães, que passarão por exames, monitoramento e coleta de sangue.
De acordo com Elcio Leite, gerente da Gezoon, 18 agentes de endemia iniciaram, esta semana, os trabalhos no bairro Santa Maria da Codipi, onde farão o encoleiramento de 3.685 cães.
"A coleira tem composição de deltametrina, repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial de Saúde para a prevenção da doença, pois combate o inseto transmissor da leishmaniose.", explica Elcio Leite. 
O centro de controle de zoonose está convocando a população para que leve os seus animais para coletar sangue e para ser vacinado contra a raiva. 
Em 2011, foram registrados em Teresina, 6.225 casos de calazar canino e 65 casos em humanos, dos quais, seis resultaram em óbito. O programa deverá ser desenvolvido também em sete estados do Brasil que apresentem grande incidência da doença, como Maranhão, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará.
Fonte: Com Informações Da Prefeitura De Teresina
Gerência de Zoonoses - 12/06/2012 às 21h54 
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Teste rápido para LV canina
O teste rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina 
Resultado em cerca de 15 minutos. 
Dispensa estrutura laboratorial e equipamentos, facilitando o uso no campo
Amostra de sangue total, plasma ou soro.
Teste de triagem, permite que apenas os casos positivos sejam levados para confirmação, desonerando, desta forma, o laboratório. 
ELISA – teste confirmatório.
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Teste rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina

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