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* * * Leishmaniose * * * Leishmaniose Tegumentar Americana ou cutânea Leishmaniose Visceral Americana BRASIL * * * Características Comuns Protozoários – unicelulares Microrganismos Intracelulares Reprodução: assexuada – divisão binária Ciclo Biológico - heteroxênico * * * Morfologia Promastigota Parasitas exclusivos de células do sistema fagocítico mononuclear (preferencialmente macrófagos) * * * * * * * * * Ciclo Biológico * * * Transmissão Hospedeiro Acidental Doméstico Silvestre Reservatório * * * Transmissão A doença é transmitida por insetos flebotomíneos (Phlebotomus sp., Lutzomyia sp.) que inoculam promastigotas metacíclicos durante o repasto sanguíneo. No Brasil: gênero Lutzomya (mosquito palha, cangalhinha ou birigui) * * * Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral Americana BRASIL * * * Leishmaniose Cutânea ou Tegumentar * * * Leishmaniose Tegumentar L. braziliensis L. amazonensis L. guyanensis * * * Formas Clínicas da Doença. • Leishmaniose cutânea: L. braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis • Leishmaniose mucocutânea: L. braziliensis • Leishmaniose cutânea difusa: L. amazonensis * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Macrófago residente no tecido Fluxo sanguíneo * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Macrófago residente no tecido Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6 Fluxo sanguíneo Vasodilatação Aumento da permeabilidade do vaso Fagocitose * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Macrófago residente no tecido Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6 Migração de neutrófilos * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Macrófago residente no tecido Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6 * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Macrófago residente no tecido Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6 monócitos * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Citocinas: Interleucina-1, TNF-alfa, Interleucina-6 monócitos Diferenciação em macrófagos no tecido * * * Leishmaniose Cutânea Resistência à enzimas lisossômicas. Fagossoma Lisossomo Fagolisossomo * * * Leishmaniose Cutânea Promastigotas Flebótomo Epiderme Derme Capilar sanguíneo Macrófago residente no tecido parasitado. amastigota * * * Leishmaniose Cutânea Sinais cardinais da inlflamação: rubor, calor, dor e tumor Necrose celular – ulceração (ferida) Necrose celular – desintegração da epiderme e membrana basal - ulceração (ferida) * * * Leishmaniose Cutânea Lesão ulcerosa característica de leishmaniose cutânea, com exsudato seroso ou purulento. * * * Leishmaniose Tegumentar ou Cutânea Canina * * * Leishmaniose Cutânea Disseminação: Linfático ou Sanguíneo * * * Leishmaniose Cutânea Novas Formas Clínicas: 1 – Leishmaniose Cutânea – Difusa – presente principalmente em pacientes imunodeprimidos (HIV positivo). 2 – Leishmaniose Mucocutânea – comprometimento de cartilagens e mucosas. * * * Formas Clínicas - Leishmaniose Cutânea - LC Lesão Inicial Formação de pápula Auto-cura Úlcera Múltiplas ou única Auto-cura Lesões disseminadas (não ulceradas) (Leishmaniose Cutânea Difusa - LCD) Comprometimento de mucosas e cartilagens (Leishmaniose Mucocutânea - LMC) L. braziliensis L. amazonensis L. braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis * * * Leishmaniose CutaneoMucosa Ulcerações nas mucosas e cartilagens Agente Etiológico no Brasil: L. braziliensis * * * Leishmaniose Cutânea Difusa Lesões difusas não-ulceradas * * * Leishmaniose Cutânea Difusa Presente em pacientes imunodeprimidos. Evolução crônica e progressiva por toda a vida. Terapêutica: sem eficácia. * * * Diagnóstico Clínico Característica da lesão. * * * Diagnóstico Laboratorial Parasitológico: Biópsia: histopatológico do tecido para visualização do parasito. Punção da lesão (Pus): exame direto corado ou cultura do aspirado para visualização do parasito. * * * Diagnóstico Laboratorial Imunológico: Teste intradérmico de Montenegro Princípio: mensuração da resposta imune celular Técnica: inoculação de um extrato antigênico de promastigotas na face anterior do antebraço. Leitura: após 48 horas medir o diâmetro da reação. Interpretação: • Reação Negativa: ausência de qualquer sinal no local de inoculação ou presença de uma pápula com diâmetro < 5 mm • Reação Positiva: presença de pápula ou nódulo com diâmetro > ou = 5 mm * * * Teste intradérmico de Montenegro 48h 72h 144h Resultado positivo para Leishmaniose Cutânea e Cutâneamucosa. Resultado negativo para Leishmaniose Cutânea Difusa. * * * Diagnóstico Laboratorial Imunológico: Imunofluorescência e ELISA – detecção de anticorpos anti-leishmania em amostra de sangue. * * * Tratamemento Droga de primeira escolha: Antimoniais pentavalentes (Glucantine, Pentostam) Mecanismo de ação: inibem a via glicolítica e a oxidação de ácidos graxos Contra-indicações: gestantes (abortivo) e pacientes cardíacos (arritmias) * * * Leishmaniose Visceral ou Calazar Neotropical * * * Endêmica em 62 paises 59.000 mortes/ano L. donovani, L. infantum e L. chagasi * * * Endêmica em 62 paises 59.000 mortes/ano – 3.000 casos novos/ano L. donovani, L. infantum e L. chagasi * * * • Agente etiológico no Brasil: Leishmania (L.) chagasi • Período de incubação: 10 dias a 24 meses (média 2 a 6 meses • Via de entrada: pele (inseto vetor) – geralmente não há ulceração local. Leishmaniose Visceral * * * Leishmaniose Visceral Disseminação: Linfático ou Sanguíneo Fígado, Baço, Pulmão, medula óssea, renal. Casos graves: todos os tecidos. * * * Leishmaniose Visceral Manifestações Clínicas Assintomática: maior parte dos infectados. Queixas: febre baixa recorrente, tosse não produtiva, diarréia, sudorese e prostração. Exacerbação: Desnutrição, infecção por HIV, tratamento de neoplasia, transplantes. * * * Leishmaniose Visceral Manifestações Clínicas Fase Aguda. Queixas: febre alta, palidez de mucosas e hepatoesplenomegalia discretas, Tosse não produtiva, diarréia. Clinicamente confundida com malária, esquistossomose, toxoplasmose aguda, * * * Leishmaniose Visceral Manifestações Clínicas Fase Crônica. Queixas: agravamento dos sintomas agudos, febre irregular, hepatoesplenomegalia, caquexia acentuada, dispnéia, cefaléia, dores musculares, epistaxe, Imunodepressão devido ao parasitismo da medula óssea. * * * Leishmaniose Visceral Manifestações Clínicas Fase Crônica. Infecções secundárias: Otite, gengivite, tuberculose e disenteria. * * * Diagnóstico Clínico Manifestações Clínicas: Febre, Esplenomegalia e Hepatomegalia. Clinicamente semelhante a outras parasitoses: esquistossomose, malaria...etc É necessário o método laboratorial. * * * Diagnóstico Laboratorial Parasitológico: aspirado de medula e baço (amastigotas) - Exame direto, isolamento em meio de cultura. Imunológico: Imunofluorescência, ELISA, intradermorreação de montenegro (negativo). Complementares: Hemograma * * * Tratamento Droga de primeira escolha: Antimoniais pentavalentes (Glucantime, Pentostam) Mecanismo de ação: inibem a via glicolítica e a oxidação de ácidos graxos Contra-indicações: gestantes (abortivo) e pacientes cardíacos (arritmias) Droga de segunda escolha: Anfotericina B – cardiotóxico e nefrotóxico. * * * Leishmaniose Visceral Canino ou Calazar Canino - Fonte de infecção para o inseto vetor Lutzomyia longipalpis. Assintomático: 40-60%. Sintomáticos: alopecia, opacificação do pêlo, descamação da pele (pequenas úlceras – orelha, focinho), perda de apetite e peso, dermatite facial, conjuntivite, blefarite, epistaxe, diarréia, anemia, glomerulonefrite e paresia das patas posteriores, crescimento das unhas; * * * Leishmaniose Visceral Canino ou Calazar Canino Diagnóstico: ELISA Tratamento: milteforan (inibe a penetração do parasito no macrófago) Cura patológica, mas sem cura parasitológica (continua como reservatório). Profilaxia: coleiras e produtos inseticidas. - Diagnóstico laboratorial: semelhante ao de humanos * * * Lutzomyia longipalpis * * * Lutzomyia longipalpis Fêmeas – hematófagos (sangue para maturação dos ovos). Machos - fitófagos Comportamento: pouca autonomia de vôo. Pequeno tamanho. Presente em locais cobertos. * * * * * * Métodos de Prevenção Controle Ambiental: Medidas para eliminar o criadouro através de adequação do intra e peridomicilio, como áreas com vegetação e matéria orgânica acumulada. Controle Social: sensibilização da população na adoção de medidas preventivas. Adoção de telas nas janelas e portas. Repelentes individuais. Controle Químico: uso de inseticidas de efeito residual no intra e peridomicilio. Coleiras com repelentes nos cães. Controle Biológico: Experimentos com fungo B. bassiana resultaram em diminuição na oviposição das fêmeas. * * * Teresina recebe projeto-piloto de Programa de Controle do Calazar Para auxiliar na prevenção da leishmaniose visceral, Teresina recebe o projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral de cães e prevenção do Calazar que está sendo implantado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido pela Gerência de Zoonoses (Gezoon), da Fundação Municipal de Saúde (FMS). Teresina é a primeira cidade em que o programa será implantado. E os bairros escolhidos foram os com maior incidência de calazar canino: Santa Maria da Codipi, Angelim e Bela Vista. Nesses locais será realizado o encoleiramento em cerca de nove mil cães, que passarão por exames, monitoramento e coleta de sangue. De acordo com Elcio Leite, gerente da Gezoon, 18 agentes de endemia iniciaram, esta semana, os trabalhos no bairro Santa Maria da Codipi, onde farão o encoleiramento de 3.685 cães. "A coleira tem composição de deltametrina, repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial de Saúde para a prevenção da doença, pois combate o inseto transmissor da leishmaniose.", explica Elcio Leite. O centro de controle de zoonose está convocando a população para que leve os seus animais para coletar sangue e para ser vacinado contra a raiva. Em 2011, foram registrados em Teresina, 6.225 casos de calazar canino e 65 casos em humanos, dos quais, seis resultaram em óbito. O programa deverá ser desenvolvido também em sete estados do Brasil que apresentem grande incidência da doença, como Maranhão, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Fonte: Com Informações Da Prefeitura De Teresina Gerência de Zoonoses - 12/06/2012 às 21h54 * * * Teste rápido para LV canina O teste rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina Resultado em cerca de 15 minutos. Dispensa estrutura laboratorial e equipamentos, facilitando o uso no campo Amostra de sangue total, plasma ou soro. Teste de triagem, permite que apenas os casos positivos sejam levados para confirmação, desonerando, desta forma, o laboratório. ELISA – teste confirmatório. * * * Teste rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina
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