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Segunda Guerra Mundial
As principais potencias envolvidas no conflito
A Segunda Guerra Mundial (1939–1945) opôs os Aliados às Potências do Eixo, tendo sido o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade. As principais potências aliadas eram a China, a França, a Grã-Bretanha, a União Soviética e os Estados Unidos. O Brasil se integrou aos Aliados em 1943. A Alemanha, a Itália e o Japão, por sua vez, perfaziam as forças do Eixo. Muitos outros países participaram na guerra, quer porque se juntaram a um dos lados, quer porque foram invadidos, ou por haver participado de conflitos laterais. Em algumas nações (como a França e a Jugoslávia), a Segunda Guerra Mundial provocou confrontos internos entre partidários de lados distintos. 
Principais causas da Segunda Guerra Mundial
- Podemos considerar que a principal causa que originou a Segunda Guerra Mundial (1935-1945) foi a ideia de Hitler de expandir os domínios territoriais da Alemanha e ampliar, desta forma, a obtenção de poder e recursos materiais (principalmente matérias-primas). Estes objetivos seriam conquistados, de acordo com as intenções nazistas, através da guerra. Estes objetivos militaristas e expansionistas também se faziam presentes, no final da década de 1930, na Itália fascista de Mussolini e no Japão. 
 
- Como sabemos somente ideias de governos não são suficientes para causar uma guerra, ainda mais uma de grandes proporções como foi a Segunda Guerra Mundial. Em 1 de setembro de 1939, Hitler coloca em prática seu plano e invade a Polônia. Inglaterra e França declaram guerra contra Alemanha, dando início ao maior conflito bélico de todos os tempos.
 
- Forte militarização da Alemanha e da Itália durante a década de 1930. O forte investimento na indústria bélica tinha como objetivo diminuir a alto nível de desemprego, mas também colocar em prática os ideais expansionistas nazi-fascistas. O Japão também investiu na área militar, pois pretendia conquistar território na Ásia, através da guerra.
 
- O sentimento revanchista na Alemanha nazista com relação a derrota na Primeira Guerra Mundial. Hitler pretendia desrespeitar o Tratado de Versalhes e reconquistar território perdidos na Primeira Guerra.
Consequências da Segunda Guerra 
participaram estava bem diferente. As potências do Eixo estavam destruídas e a Inglaterra e a França também sofreram grandes perdas. Foi a partir dessa época que o mundo passou a ser dividido conforme a ideologia dos EUA e da URSS. Com o crescimento da Rússia, ocorreu uma maior procura pelo socialismo marxista e diversos países passaram a ter um governo comunista.
Apesar das enormes perdas, muitos países se beneficiaram com a Segunda Guerra. O Canadá se tornou um grande fornecedor de aviões e navios. A guerra ajudou o país a ter diversas indústrias de metais pesados. Os EUA também tiveram um grande crescimento de seu parque industrial. Após a guerra, foram realizadas diversas conferências a fim de decidir a divisão territorial e os rumos da Alemanha no pós-guerra.
A Alemanha foi multada e boa parte da indenização seria destinada para a União Soviética. Vários líderes nazistas foram condenados e a indústria bélica foi proibida de produzir. Enquanto os soviéticos tomavam conta da região oriental da Europa, os Estados Unidos influenciavam a parte ocidental do continente. Eram os prenúncios para a Guerra Fria.
Com o fim da guerra, o mundo passou a utilizar a definição de superpotência e os Estados Unidos comandavam o bloco econômico capitalista e a União Soviética, estava à frente do bloco socialista. Além disso, ocorreu na Europa uma grande crise. Os países haviam perdido não só a guerra como também seu caráter econômico, político e cultural.
Surgiu a ONU - Organização das Nações Unidas em 1945. É uma organização mundial que reuniu países com o intuito de assinar a Carta das Nações Unidas. Essa carta dava poderes de mediação à organização de modo a intervir em possíveis conflitos para evitar as consequências da Segunda Guerra Mundial. Além disso, sua função também era de manter a paz mundial.
Países vencedores
Os vencedores foram Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética. 
entre os perdedores (alemanha, Italia e japão) o que mais sentio as consequencias da derrota foi a Alemanha, pois pela conferencia de pastda(guerra fria) a Alemanha foi dividida em 4 grandes zonas, uma para cada potência vencedora, porem a França e o Reino Unido cedem seus territórios para o EUA, e a União soviética fica sozinha, posteriormente o EUA cria a RFA (CAPITALISTA)e a União Soviética a RDA(SOCIALISTA), iniciando assim a guerra fria. 
Guerra fria, a partilha do mundo entre dois blocos, o muro de Berlim.
Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cenário político mundial testemunhava o período de maior tensão de sua história. De um lado, os Estados Unidos (EUA), uma potência capitalista; de outro, a União Soviética (URSS), uma potência socialista; em ambos os lados, armamentos com tecnologia nuclear que poderiam causar sérios danos a toda humanidade.
Ao final das contas, nenhum tiro foi diretamente disparado entre os dois lados do “conflito”, o que justifica o nome Guerra Fria. O que se pode dizer é que esse conflito foi marcado pelas disputas indiretas entre as duas potências rivais em busca de maior poderio político e, principalmente, militar sobre as diferentes partes do mundo.
Tal configuração ocorreu em função do fato de que uma guerra nuclear não seria vantajosa para nenhum dos blocos nela envolvidos. O mundo apenas conheceria o caos e o possível vencedor desse conflito não teria o que comemorar, pois somente haveria radiação e problemas estruturais no espaço geográfico do país derrotado. 
A Partilha da Alemanha
A Alemanha nazista foi a grande derrotada da Segunda Guerra Mundial e, com isso, teve o seu território dominado e controlado pelos países que formavam a base aliada durante o conflito: EUA, URSS, França e Inglaterra. Esses países, na Conferência de Potsdam, em 1945, dividiram o espaço alemão em duas principais partes: de um lado, a Alemanha Ocidental, dominada pelas nações capitalistas; de outro, a Alemanha Oriental, dominada pela União Soviética. A capital Berlim também ficou igualmente dividida.
O surgimentos do muro de Berlim com a guerra fria
 A Guerra Fria, apesar de seu nome, nunca resultou em um conflito direto entre seus principais adversários: EUA e URSS. Ela foi muito mais um processo de constante tensão entre os dois países do que nomeadamente um conflito aberto, principalmente em decorrência do grande arsenal nuclear de seus exércitos. Um dos principais símbolos da Guerra Fria foi, sem dúvida, o Muro de Berlim, construído na cidade alemã a partir de13 de agosto de 1961.
O muro dividia a cidade de Berlim em duas áreas: Berlim Oriental e Berlim Ocidental. Berlim Oriental era a capital da República Democrática Alemã (RDA), conhecida também como Alemanha Oriental, estando sob influência da URSS. Berlim Ocidental era controlada pelarepública Federal da Alemanha (RFA), ou Alemanha Ocidental, cuja capital era a cidade de Bonn e estava na esfera de influência dos EUA.
O sistema de barreiras na área fronteiriça de Berlim, onde estava o muro, tinha por objetivo evitar a fuga de cidadãos da parte oriental para a parte ocidental da cidade. Após a divisão da cidade nas duas áreas, cerca de dois milhões de pessoas deixaram o lado oriental. O motivo da fuga era o descontentamento da população com os resultados econômicos e sociais da implantação da planificação econômica nos moldes soviéticos levados a cabo na Alemanha Oriental após a II Guerra Mundial.
Walter Albrecht, chefe da RDA e do Partido Comunista, apesar de afirmações em contrário, decidiu inicialmente pela colocação de cercas de arame farpado na região em frente ao Portão de Brandenburgo. Com o passar do tempo, a barreira transformou-se em um muro de cerca de 155 km de extensão, fortemente vigiado por guardas, cães e mecanismos de vigilância.
Soldados daAlemanha Oriental tentam impedir jornalistas de tirarem fotos no Muro de Berlim.**
Várias tentativas de fugas foram realizadas, algumas com sucesso, mas outras não, resultando na morte de centenas de pessoas. A área próxima ao muro localizada na parte ocidental ficou conhecida como “zona da morte”, em virtude do destino que tinham os que tentavam fugir e eram alcançados pelas armas dos soldados alemães orientais.
O muro era também alvo de grafites e pichações de protesto contra o regime soviético no lado ocidental do muro. Desde o final da II Guerra Mundial que as tensões entre EUA e URSS aumentavam.
A implantação do Plano Marshall pelos EUA na Europa pretendia recuperar economicamente o ocidente do continente com vultuosas somas de capitais de origem estadunidense. Em contrapartida, a URSS instituiu o Comecon (Conselho de Assistência Econômica Mútua) para integrar economicamente os países de sua esfera de influência.
Berlim e a Alemanha divididas sintetizavam em um território e em uma nação anteriormente unida as disputas pelo desenvolvimento de dois tipos de capitalismo, em uma situação que caracterizou a Guerra Fria: de um lado, o capitalismo ocidental, com a articulação de empresas privadas e estatais; de outro, o capitalismo soviético, com a propriedade estatal e a planificação econômica centralizada do Estado.
O desenvolvimento mais pujante e a vitória do capitalismo ocidental levaram à desintegração do bloco soviético, cujas consequências influenciaram também as duas Alemanhas. Em 09 de novembro de 1989, a população foi informada da liberação da travessia entre as duas partes da Berlim dividida. Milhares de pessoas dirigiram-se ao muro, comemorando e destruindo parte dele. Era o fim do sistema soviético na Alemanha e o início do fim da URSS. Anos depois a Alemanha seria novamente unificada.
A maior porção do Muro de Berlim foi retalhada, sendo leiloada ou vendida como souvenir. Dessa forma, as pessoas poderiam comprar parte do principal símbolo da Guerra Fria, indicando que não houve a queda do Muro de Berlim, mas sim sua comercialização.
 
 A queda do muro
O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.
Situação atual: a delineação das árvores marca a antiga posição do muro de fronte do Portão de Brandemburgo
Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strasse, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembrohavia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira28 .
Os cidadãos da RDA foram recebidos com grande euforia em Berlim Ocidental. Muitas boates perto do Muro espontaneamente serviram cerveja gratuita, houve uma grande celebração na Rua Kurfürstendamm, e pessoas que nunca se tinham visto antes cumprimentavam-se. Cidadãos de Berlim Ocidental subiram o muro e passaram para as Portas de Brandenburgo, que até então não eram acessíveis aos ocidentais. O Bundestag interrompeu as discussões sobre o orçamento, e os deputados espontaneamente cantaram o hino nacional da Alemanha.
Pacto de Varsóvia
O Pacto de Varsóvia uniu em aliança militar os países do bloco socialista no pós-Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos Estados Unidos e pela União Soviética, entretanto os dois países tinham posições contrárias com o fim do conflito com a Alemanha Nazista. Os Estados Unidos eram defensores da ideologia capitalista, a qual espalhava ideologicamente pelo mundo. Já a União Soviética era adepta desde a Revolução Russa em 1917 do socialismo. As duas ideologias entraram em confronto com o fim da guerra, polarizando o mundo entre capitalistas e comunistas. O choque entre as duas potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial ocorria apenas em nível ideológico, isso porque ambas possuíam armamento e condições suficientes para destruírem uma a outra. O medo e a precaução de um novo conflito com proporções extremadas criaram um clima de tensão no mundo que impedia um confronto direto, começava assim a Guerra Fria.
Os blocos capitalista e socialista tornaram-se opositores ferrenhos, ambos tentavam cooptar mais países em suas respectivas ideologias. Do lado dos capitalistas, foi criada uma organização que visava reunir os países adeptos da ideologia e se ajudarem mutuamente contra qualquer possível ofensiva dos socialistas. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) reunia os países da Europa Ocidental e os Estados Unidos.
Em resposta ao grupo capitalista, a União Soviética promoveu então a criação de um grupo dos países socialistas que se comprometiam em auxílios mútuos contra ataques capitalistas, formava-se então uma aliança militar socialista. O Pacto de Varsóvia foi firmado no dia 14 de maio de 1955 nacidade de Varsóvia, Polônia, reunindo os países do bloco socialista. Entre estavam a União Soviética,Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Romênia. Entre os países socialistas do Leste Europeu, a Iugoslávia se recusou a integrar o grupo por ação de seu líder, o Marechal Tito. O comando do bloco formado ficou sob responsabilidade de Ivan Konev.
A atuação do Pacto de Varsóvia se deu no âmbito militar e no econômico, manteve a ligação entre os países membros. Mas as principais ações do Pacto de Varsóvia se deram na repressão das revoltas internas. Foi o caso no ano de 1956 quando as forças militares do grupo reprimiram ações de revoltosos na Hungria e na Polônia e também em 1968 no evento conhecido como Primavera de Praga, ocorrido na Tchecoslováquia.
A partir da década de 1980 as coisas começaram a ruir para a União Soviética e para o socialismo. A Europa passou por mudanças, a União Soviética entrou em crise, o Muro de Berlim foi derrubado e a Guerra Fria chegou ao fim. Em consequência da queda, o Pacto de Varsóvia foi extinto no dia 31 de maço de 1991.
Os países que integravam o bloco socialista se reorganizaram de diferentes maneiras. A Rússia reestruturou sua própria força militar entre os anos de 1992 e 1993, enquanto as outras repúblicas uniram-se em um grupo chamado Comunidade dos Estados Independentes (CEI) que centralizou as forças armadas. A reorganização do exército russo permitiu que o país mantivesse suas tropas nos países que formavam a CEI. Em 1997 a OTAN convidou Polônia, Hungria eRepública Tcheca para integrar seu grupo. A Europa se deparava então com uma nova organização militar após a Guerra Fria.
E.E.E. M Prof.ª MARIA CAMARA PAES
ELESSON CORDEIRO
MICHEL LEÃO
LUCAS REIS
TRABALHO DE GEOGRAFIA

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