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Introdução à Prática Científica - Projeto de pesquisa (esporte orientação)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL 
 
CAMPUS DE CHAPECÓ 
 
CURSO DE GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISMAEL BICICGO BERLANDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS GEOGRÁFICOS PARA DOMÍNIO E COMPREENSÃO DO 
 
ESPORTE ORIENTAÇÃO 
 
USO DA DISCIPLINA CURRICULAR PARA O APRENDIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPECÓ 
 
2015 
1 
 
 
ISMAEL BICICGO BERLANDA 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS GEOGRÁFICOS PARA DOMÍNIO E COMPREENSÃO DO 
 
ESPORTE ORIENTAÇÃO 
 
USO DA DISCIPLINA CURRICULAR PARA O APRENDIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao 
curso de geografia da Universidade 
Federal da Fronteira Sul, como 
requisito parcial para aprovação na 
disciplina de Introdução à Prática 
Científica. 
 
Professor: Dr. Igor Catalão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHAPECÓ 
 
2015 
2 
 
 
RESUMO 
 
 
 
Explica-se a importância e o uso da geografia no esporte orientação. Baseando-
se nos conteúdos das disciplinas curriculares da geografia busca explicar os elementos 
de cada uma das matérias para uso na orientação. Cada componente do curso de 
geografia contribui de alguma maneira para o aperfeiçoamento e melhoramento da 
compreensão do que é, e como funciona o esporte, seja ela alguma técnica ou até 
mesmo explicações que esclareçam os métodos cartográficos ou formas de relevo na 
abordagem territorial, desde que se tenha alguma correlação com o esporte. 
 
Palavras-chave: Geografia. Disciplina. Componente curricular. Orientação. 
3 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
It explains the importance and the use of geography in the sport orientation. 
Based on the content of the curriculum subjects of geography seeks to explain the 
elements of each of the materials for use in orientation. Each geography course 
component contributes in some way to the improvement and enhancement of 
understanding of what is, and how the sport, whether any technical or even explanations 
to clarify the cartographic methods or forms of relief in the territorial approach, since if 
you have any correlation with the sport. 
 
Keywords: Geography. Discipline. Curricular component. Orientation. 
4 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
 
 1.2 PROBLEMÁTICA ................................................................................................ 5 
 
 2 OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 5 
 
 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 6 
 
 3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 6 
 
 4 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 6 
 
 5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 8 
 
 5.1 RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ................................................................ 8 
 
 5.2 RELAÇÃO GEOGRAFIA-ORIENTAÇÃO ......................................................... 9 
 
 5.2.1 CARTOGRAFIA – OBJETOS RELACIONADOS........................................... 9 
 
 5.2.1.1 Bússola............................................................................................................. 9 
 
 5.2.1.2 Mapa ................................................................................................................ 9 
 
 5.2.1.3 Escala ............................................................................................................. 10 
 
 5.2.1.4 Curvas de nível .............................................................................................. 10 
 
 5.2.1.5 Nortes............................................................................................................. 11 
 
 5.2.1.6 Sensoriamento remoto ................................................................................... 11 
 
 5.3 GEOMORFOLOGIA – ESTRUTURAS E FORMAS DO TERRENO ......... 11 
 
 5.3.1 Campos ............................................................................................................. 11 
 
 5.3.2 Florestas ............................................................................................................ 12 
 
 5.3.2.1 Floresta de corrida lenta ............................................................................ 12 
 
 5.3.2.2 Floresta de corrida rápida .......................................................................... 12 
 
 5.2.3 Deformações e acidentes geográficos ............................................................... 12 
 
 5.2.3.1 Ravina ........................................................................................................ 12 
 
 4.4.2.3.2 Talvegue.................................................................................................. 13 
 
 4.4.2.3.3 Colo .................................................................................................... ….13 
 
 4.4.2.3.4 Espigão ................................................................................................... 14 
 
 4.4.2.3.5 Talude ..................................................................................................... 14 
 
 4.4.2.3.6 Charco .................................................................................................... 15 
 
 4.4.2.3.7 Depressão e elevação ............................................................................. 15 
 
 4.4.2.3.8 Corredor ................................................................................................. 16 
 
 6 CRONOGRAMA ................................................................................................... 17 
 
 7 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 18 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Compreende-se melhor o esporte orientação usando métodos de aprendizagem 
que a geografia ensina em matérias específicas, bem como técnicas e meios de fixação 
do conteúdo para posteriormente usá-las no domínio da Orientação. A geografia tem 
papel muito importante, por tratar-se de uma área das ciências humanas, traz consigo a 
cartografia e a geomorfologia no geral (solos, hidrografia etc.), no que basicamente o 
esporte se detém. 
 
Pelo fato da orientação ter seu campo de atuação totalmente na parte física da 
geografia, não podemos dizer que só usa a mesma para sua realização, não podemos 
esquecer-nos da contribuição humana, até porque as pessoas são peças chave para o 
desenvolvimento do esporte. Na parte “teórica”, a cartografia ensina sobre a utilização 
da bússola (limbo, agulha, escala milimétrica etc.), mapas (escala, curvas de nível etc.) 
orientação (norte magnético, norte da carta etc.) entre outras. Já na geomorfologia, 
temos a parte visível do terreno com seus diferentes aspectos e formas, dentre eles o 
espigão, talvegue, clareira, que são alguns dos tipos de terreno que os praticantes do 
esporte se deparam durante a realização do percurso. 
 
 
 
 
1.2 PROBLEMÁTICA 
 
 
O que é agregado no conhecimento e domínio da geografia no esporte 
Orientação? Quais técnicas e procedimentos da cartografia são usados? Como manusear 
a bússola e os instrumentos para a prática do esporte? Como e quando utilizar as 
devidas práticas¿ 
 
 
 
 
 
2 OBJETIVO GERAL 
 
 
O estudo tem por objetivo, reunir os métodos e trazeruma analogia da prática e 
ensino da orientação envolvendo disciplinas da graduação, com ênfase no componente 
curricular do curso de geografia. 
6 
 
 
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
Procura-se explicar as técnicas de navegação, orientação, simbologia, mapas, 
escalas e manuseio de equipamentos para uso do esporte, técnicas essas voltadas ao 
ramo da cartografia. Contamos também com a explicação dos relevos, tipos de matas, 
afluentes e vegetações. Atribuir o significado de novas palavras que designam estruturas 
morfológicas e suas deformações. 
 
 
 
3 JUSTIFICATIVA 
 
 
A intenção desse trabalho é fazer com que o leitor seja capaz de associar a 
importância de aprender geografia para a prática do esporte, o quão fica mais fácil 
depois de ter uma base teórica, a necessidade de preservação do meio ambiente e dos 
animais. Reunir as técnicas e procedimentos em um só trabalho que se usará 
posteriormente é uma boa contribuição para o esportista iniciante, A orientação vem 
ganhando novos adeptos, e a cada ano tem sido capaz de gerar interesse no 
desenvolvimento de literaturas para auxiliar na explicação do esporte para os iniciantes 
e também para os que já praticam. 
 
 
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
 
A Orientação é um esporte praticado em meio natural e aberto, onde o praticante 
deve percorrer diversos tipos de terrenos como campos, matas, trilhas, rios, montanhas e 
charcos. Ocorrem também sem distinção de tempo (clima), podendo ser realizada nos 
mais diferentes tempos climáticos, com ocorrência de chuva, granizo, neve, sol e 
nuvens. 
 
A orientação pode ser praticada em qualquer lugar, inclusive em zonas urbanas, 
desde que se tenha um mapa, croqui ou esboço da área onde será praticada. Sua largada 
se dá em intervalos de tempo - diferente das corridas de atletismo onde os participantes 
largam todos juntos – pois na Orientação vence quem faz em menor tempo e não quem 
chega primeiro. O “orientista” como é chamado o praticante de Orientação, recebe na 
largada – chamada de partida no esporte – um mapa detalhado da região onde será 
7 
 
 
realizada a corrida de Orientação, de simbologia própria e específica, com pontos 
descritos – inumerados em sequência e simbolizados graficamente por “círculos” na cor 
rosa. O mapa será o esboço da área escolhida e depois é inserida na simbologia para 
demarcação dos tipos de vegetação, relevos, rios, construções, entre outras. 
 
 
 
 
[…]Orientação é um esporte no qual o competidor tem que passar por pontos de controle 
marcados no terreno, no menor tempo possível, auxiliado por mapa e bússola. A característica 
própria do Esporte Orientação é escolher e seguir a melhor rota por um terreno desconhecido 
contra o relógio. Isso exige habilidades de orientação, tais como: leitura precisa do mapa, 
avaliação e escolha de rota, uso da bússola, concentração sob pressão, tomar decisão rápida, 
correr em terreno natural, etc” (DORNELLES, 2010, p.2). 
 
 
 
O percurso traçado pelo mapeador (linha reta) descreve a rota mais curta para 
chegar a todos os pontos que são interligados entre si. O trajeto de um ponto ao outro é 
chamado de “pernada” ou “perna”. A escolha da rota fica a critério do atleta, podendo 
escolher através do “azimute” que é a rota mais curta (a linha de ligação dos pontos de 
controle) ou o contorno na vegetação, onde garantirá na maioria das vezes uma rota 
longa, mas também segura. 
 
A Orientação por fins de competição observa fatores de estágios de 
desenvolvimento, fisiológicos, sexo e grau de experiência na prática da atividade para 
regular as suas categorias. As categorias são: N (novato), B (difícil), A (muito difícil) e 
E (elite), dentro delas possui-se a distinção de sexo que fica por conta de: H (homens) e 
D (damas). 
 
Os pontos são conhecidos como “pontos de controle” onde é obrigatória a passagem 
do praticante para o registro do tempo do atleta na ordem pré-determinada. Os pontos são 
colocados e enumerados de forma crescente, mas cada “prisma” (figura 1) tem sua 
numeração, podendo ter sua descrição numérica aleatória, sendo de escolha do mapeador ou 
organizador da prova, a sequência de passagem para marcação do ponto. 
 
O “prisma” é o objeto principal do percurso, é fixado no terreno e nele é inserida 
a base para o atleta marcar seu determinado ponto. Possuem três faces de mesma 
proporção, cada face possui dois triângulos equiláteros, o triângulo de cima possui 
coloração branca e o de baixo laranja. 
 
O mapa é fornecido ao praticante pela organização, e é confeccionado 
especificamente para o esporte Orientação através de um software de computador 
8 
 
 
chamado “OCAD” (Orienteering Cartography Automatic Drawing – Desenho 
Automático para Cartografia de Orientação), mapa este onde constam como nos mapas 
em geral (cartas topográficas, plantas etc.) a direção do norte, que só no esporte 
Orientação é representada por linhas paralelas com intervalos iguais entre elas, sendo 
sobrepostas à área da competição com informações detalhadas sobre o local como: 
trilhas, estradas, cercas, linha de transmissão de energia, lagos, rios, vegetação, 
clareiras, edificações, buracos, pedras, cupinzeiros, áreas perigosas, curvas de nível e 
etc. Existem duas maneiras de se comprovar que o atleta realmente passou e “picotou” 
ou “bipou” o ponto de controle, para isso temos a ajuda do controle mecânico ou 
eletrônico para a obtenção da marcação do ponto. 
 
Este “chip” é portado pelo atleta, preso ao dedo da mão, e quando chegar ao ponto de 
controle, encontra uma “estação”, uma espécie de fechadura acoplada em um suporte 
onde o atleta faz o encaixe do “chip”, para registro dos dados que serão lidos 
posteriormente na chegada. 
 
De forma bem resumida, o praticante para encontrar os pontos de controle 
discriminados no mapa, faz um alinhamento das “linhas do norte” – que constam em 
todos os mapas da competição – com o “norte” indicado pela bússola. 
 
 
 
5 METODOLOGIA 
 
 
5.1 RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES 
 
 
A Orientação possui uma vasta interdisciplinaridade, dentre elas a matemática, 
português, história, educação física, geografia e etc. O trabalho de projeto de pesquisa 
terá ênfase nos métodos utilizados pela geografia, correlacionando os benefícios 
agregados quando se tem um entendimento do esporte aplicando-se a geografia, e de 
que forma a Orientação contribui para os estudantes, docentes e até mesmo outras áreas 
que se interessam pelo esporte (ciências naturais). 
 
Podemos citar o esporte como um “pacote” de matérias que trazem informações 
importantes que atribuem noção de que a Orientação não se detém em área única - 
citando exemplos: a matemática nos fornece grande auxílio nos cálculos de escala e 
transformação das mesmas, coordenadas cartesianas, ângulos e noção de espaço 
9 
 
 
geométrico. A história baseia-se na oportunidade de conhecer a “história” da criação e 
utilização dos mapas, bússolas usadas antigamente, cidades onde serão realizadas as 
etapas do esporte e etc. A educação física contribui com o estudo da resistência 
corpórea e o preparo físico dos atletas, dicas de treinamento são fundamentais para usá-
las posteriormente na corrida. A língua portuguesa introduz e nos ensina novas palavras 
que são usadas para nomear deformidades e alterações do terreno. 
 
 
 
5.2 RELAÇÃO GEOGRAFIA-ORIENTAÇÃO 
 
 
A geografia comporta grande importância nesta área porque possui métodos que 
nos explicam o funcionamento e estudo da Orientação. A topografia é a ramificação da 
cartografia e nos ensina a noção de localização no espaço geográfico, pontos cardeais, 
colaterais, latitudes, longitudes, tipos de coordenadas,níveis planimétricos, altimétricos 
e convenções. Estudo dos nortes existentes e formas de relevo como: colina, talvegue, 
talude e etc. 
 
 
 
5.2.1 CARTOGRAFIA – OBJETOS RELACIONADOS 
 
 
5.2.1.1 Bússola 
 
 
O instrumento essencial de navegação do atleta, com ela podemos nos orientar a 
partir do mapa para descobrirmos a direção, localização e distância do ponto. Isso é 
chamado de azimute, ou seja, a distância em graus da direção do atleta em relação a 
inclinação (graus) do ponto a ser “atacado 
 
 
 
5.2.1.2 Mapa 
 
 
A ferramenta principal do esporte é sem dúvida o mapa de Orientação, com ele 
temos a noção de altimetria do terreno mapeado, assim como, tipos de vegetação, 
distribuição vegetativa e hidrográfica, objetos criados e modificados pelo homem, 
representação numérica da fração de diminuição do terreno (escala) e etc. 
10 
 
 
 
Figura 1- Mapa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Print Screen do software OCAD. Acesso em: 18 de junho de 2015. 
 
 
 
5.2.1.3 Escala 
 
 
Baseando-se nos conteúdos geográficos de navegação, usa-se a escala como uma 
relação de razão e proporção, pegando-se um dado tamanho no terreno real a ser 
diminuído e em seguida é feita a diminuição uniforme e fiel do mesmo para que não 
haja distorção do terreno e nem do mapa. Existem dois tipos de escala, a numérica e a 
gráfica, onde a numérica é expressa em números, e a gráfica em desenho simbolizando 
uma unidade de medida no mapa correspondendo a um determinado tamanho no 
terreno. 
 
 
 
5.2.1.4 Curvas de nível 
 
 
 
No mapa está representado a distribuição dos mais diferentes tipos de aspectos, 
cada compartimento do mapa com sua localização específica, tendo sua latitude e 
longitude. A altimetria é um componente necessário para a medição da variação da 
altitude, com ela podemos definir “linhas” denominadas de curvas de nível. 
11 
 
 
5.2.1.5 Nortes 
 
 
Os nortes usados no mapa de Orientação são os mesmos conhecidos e utilizados 
em cartas topográficas com exceção do norte da quadrícula. O norte magnético é para 
aonde a agulha da bússola aponta e o norte geográfico é o norte comum a qualquer 
direção (norte – frente). No mapa, o norte geográfico está descrito na forma de linhas e 
o atravessam de norte a sul. A orientação está em fazer com que os meridianos da 
bússola se coincidam com as linhas do norte geográfico do mapa. 
 
 
 
5.2.1.6 Sensoriamento remoto 
 
 
Depois de escolhida a área onde será realizada a etapa de Orientação, é de 
responsabilidade do mapeador de mapear o local. Essa ferramenta permite a obtenção 
de imagens de satélite e suas variáveis como: latitude, longitude, elevação e etc. 
 
 
 
5.3 GEOMORFOLOGIA – ESTRUTURAS E FORMAS DO TERRENO 
 
 
Como a Orientação é praticada na natureza, o atleta se depara em todo seu 
percurso com os mais variados tipos de terrenos. Acidentes e deformações são comuns 
durante o início até o término da corrida, por ser assim, os terrenos acidentados recebem 
nome com características próprias para cada tipo. 
 
 
 
5.3.1 Campos 
 
 
Os campos são biomas encontrados nas áreas de planalto gaúcho, localizados no 
estado do Rio Grande do Sul. Apresentam uniformidade em sua composição 
morfológica, são plainos e com vegetação rasteira, assim facilitando a corrida e 
orientação do atleta. 
12 
 
 
5.3.2 Florestas 
 
 
5.3.2.1 Floresta de corrida lenta 
 
 
As florestas de corrida lenta são caracterizadas por matas fechadas e de difícil 
acesso, são densas, assim dificultando a orientação do atleta quando adentrados em sua 
distribuição territorial. Os pontos situados nas florestas são destinados a corredores das 
categorias (A e E) por se tratarem de categorias com níveis mais técnicos que as demais. 
 
 
 
5.3.2.2 Floresta de corrida rápida 
 
 
As florestas de corrida rápida são graficamente simbolizadas pelas cores claras 
(verde e amarelo), podendo ser totalmente abertas ou com níveis de “sujeira” (mato ou 
algo que venha a afetar o desenvolvimento da corrida). 
 
As áreas brancas geralmente são demarcadas assim pelo seu nível de obstrução 
do terreno, que é considerado zero por cento. 
 
 
5.2.3 Deformações e acidentes geomorfológicos 
 
 
5.2.3.1 Ravina 
 
 
Ravina é um fenômeno geológico (erosivo) que consiste na formação de grandes 
buracos de erosão (depressão), causados pelas chuvas, em solos onde a vegetação é 
escassa e não protege mais o solo. É um fenômeno prejudicial porque causa deformação 
e destrói terras cultiváveis. 
 
 
 
Figura 13 – Imagem real 
 
Figura 12 – Ravina (desenho topográfico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://files.professoralexeinowatzki.webnode.com.br/200000152-ba8cebb86e/ravina.JPG 
Acesso em: 18 de junho de 2015. 
13 
 
 
5.2.3.2 Talvegue 
 
 
 
A linha formada pela intersecção das duas superfícies formadoras das vertentes 
suaves de um vale. É o local mais profundo do vale, onde correm as águas de chuva, 
dos rios e riachos. 
 
Figura 14 – Talvegue (imagem topográfica) Figura 15 – Talvegue – imagem real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: SIMBOLOGIA de orientação [S. I.: s. N.]. 
 
 
 
5.2.3.3 Colo 
 
 
O colo é a parte mais baixa da junção entre duas elevações, esse ponto está 
propício ao escoamento das chuvas pela sua declinação até chegar ao ponto reto em 
comum com a outra junção. 
 
Figura 16 – Colo (imagem topográfica) Figura 17 – Colo – imagem real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: SIMBOLOGIA de orientação [S. I.: s. N.]. 
14 
 
 
5.2.3.4 Espigão 
 
 
Forma alongada de uma encosta, a sua extremidade é contínua e extensa. É a 
superfície de altitude mais alta da linha cumeada (linha divisória de água). 
 
 
 
Figura 19 – Espigão (imagem topográfica) Figura 20 – Espigão – imagem real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: SIMBOLOGIA de orientação [S. I.: s. N.]. 
 
5.2.3.5 Talude 
 
 
Talude é um plano de terreno inclinado que limita um aterro e tem como função 
garantir a estabilidade do aterro. Pode ser resultado de uma escavação ou de origem 
natural. 
 
Figura 21 - Talude – imagem real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.terraplenagem.net/dicionario/t/talude/ Acesso em: 18 de junho de 2015. 
15 
 
 
5.2.3.6 Charco 
 
 
Água estagnada e imunda com poças de água repleta de resíduos orgânicos. 
Pode ainda ser considerado como pântano ou local específico em que a água parada se 
esvai. Atoleiro ou região cujo solo é mole e instável. Nesse terreno o atleta tem 
dificuldade de travessia pela sua restrita mobilidade na lama ou na água. 
 
Figura 22 – Charco delimitado no mapa Figura 23 – Charco - imagem real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: Ismael Bicicgo Berlanda Disponível em: 
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C 
 
 3%A7a Acesso em: 18 de junho de 
 
 2015. 
 
 
 
 
 
5.2.3.7 Depressão e elevação 
 
 
Superfícies onde as curvas de maior e menor valor envolvem as outras de 
menores e maiores valores. A elevação é uma curva com valor alto em relação às curvas 
de nível posteriores. A depressão é uma curva com valor baixo em relação às curvas de 
nível seguintes. 
 
Figura 24 – Imagens de elevação e depressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.gd4caminhos.com/orientacao/topografia/ Acesso em: 18 de junho de 2015. 
16 
 
 
 
 
5.2.3.8 Corredor 
 
 
Faixa do terreno entre duas elevações de grande extensão e serve comopassagem acessível para o atleta, por ser de acesso rápido, fácil e objetivo, fazendo com 
que seja uma rota mais direta até o ponto de controle. 
 
Figura 25 – Corredor (imagem topográfica) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(11).htm Acesso em: 18 de junho 
de 2015. 
 17 
 6 CRONOGRAMA 
 Atividade Mar Abr Mai Jun 
 
 Pesquisa bibliográfica X 
 
 Leitura bibliográfica X X 
 
 Elaboração do projeto X 
 
 Preparação da prova de Orientação X 
 
 Realização da prova X 
 
 Avaliação dos resultados obtidos X 
 
 Avaliação teórica X 
 
18 
 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
 
SILVA, Marco Antônio Ferreira. Esporte Orientação: Conceituação, resumo histórico 
e proposta pedagógica interdisciplinar para o currículo escolar. 2011. P 11-12. 
Disponível em: 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/32293/000784139.pdf?sequence=1. 
Acesso em: 02 de junho de 2015. 
 
 
 
PIRES, Natália; COSTA, Raquel; FERREIRA, Rui. Orientação, Desporto com Pés e 
Cabeça. 2011. Disponível em: 
http://www.fpo.pt/www/images/fpo/OrientacaoEscolas/livro_orientacao_desporto_com 
_pes_e_cabeca.pdf Acesso em: 18 de junho de 2015. 
 
 
 
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ORIENTAÇÃO. Técnicas Elementares de 
Orientação. [2010 a 2012]. Disponível em: 
http://www.coc.pt/textos/tecnicas_elementares_de_orientacao.pdf. Acesso em: 02 
de junho de 2015. 
 
 
 
CLUBE AZIMUTE. Técnicas Elementares. [2015]. Disponível em: 
http://clubeazimute.com.br/portal/wp-content/uploads/2008/02/tecnicaorientacao1.pdf 
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