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Replicação Viral Prof.: Daniela Pontes Introdução • A produção de partículas virais a partir de uma única partícula só pode ocorrer se essa partícula viral encontrar uma célula onde possa realizar seu processo de replicação. Introdução • O fato de uma célula replicar o genoma viral não quer dizer que partículas virais infecciosas serão geradas. O processo de infecção pode ser abortado a qualquer momento. Basta faltar algum componente celular necessário. Introdução • Sequência de produção das proteínas (após liberação do genoma viral na célula): 1) Proteínas não-estruturais: asseguram a replicação do genoma. Proteínas codificadas pelo genoma e traduzidas somente durante a replicação viral. 2) Proteínas estruturais: responsáveis pelo empacotamento do genoma nos novos capsídeos. Produzidas em uma fase mais tardia. Proteínas que compõem a estrutura da partícula. • Adsorção ou aderência • Penetração (internalização) • Estratégias de replicação: Biossíntese dos vírus de DNA / Biossíntese dos vírus de RNA • Maturação e liberação (morfogênese) Etapas da Biossíntese Viral • Capacidade de fixação aos tecidos do hospedeiro. • Para a maioria dos patógenos é uma etapa necessária na patogenicidade, pois é ela que permite aos vírus se evadirem da destruição pela resposta imune do hospedeiro. Obs.: Vírus que mimetizam substâncias úteis à célula do hospedeiro. Ex.: vírus da raiva -> recept. Acetilcolina; HIV -> oculta seus sítios de fixação e se fixa diretamente a componentes do sist. Imunológico. Adsorção • Sítios de ancoramento, distribuídos na superfície da partícula viral, se ligam a sítios receptores complementares na superfície da célula hospedeira. Pequenas fibras nos vértices do icosaedro Espículas localizadas na superfície do envelope Adsorção Internalização (penetração) • Etapa de transferência do genoma para dentro da célula. • Mecanismos de internalização: - Fusão direta; - Endocitose; - Formação de poro; - Penetração direta. Internalização (penetração) • Fusão direta: a adsorção expõe aminoácidos hidrofóbicos das glicoproteínas virais que facilitam a fusão entre o envelope viral e a membrana plasmática celular, liberando o genoma viral para o citoplasma celular. • Ocorre em alguns vírus envelopados. Internalização (penetração) • Endocitose: alguns vírus são endocitados pela célula após a adsorção. • Os vírus podem ser envelopados ou não-envelopados. • Por endocitose. Internalização (penetração) Internalização (penetração) • Formação de poro: formação de um poro na membrana plasmática celular e translocação do genoma viral através do poro formado. • O restante da partícula viral permanece no meio extracelular. Internalização (penetração) • Penetração direta: translocação do vírus inteiro através da membrana citoplasmática. Estratégias de Replicação • Multiplicação de Bacteriófagos: - Ciclo lítico - Ciclo lisogênico • Multiplicação de Vírus Animais: - Biossíntese dos vírus de DNA - Biossíntese dos vírus de RNA Estratégias de Replicação • Multiplicação de Bacteriófagos – Ciclo lítico: Estratégias de Replicação • Multiplicação de Bacteriófagos – Ciclo lisogênico: Estratégias de Replicação • Multiplicação de Vírus Animais – Classificação dos vírus de acordo com a estratégia de replicação: Classe Estratégias I DNA de fita dupla II DNA de fita simples III RNA de fita dupla IV RNA de fita simples polaridade positiva V RNA de fita simples polaridade negativa VI RNA de fita simples com intermediário DNA VII DNA de fita dupla com intermediário RNA • Biossíntese dos vírus de DNA: no núcleo da célula hospedeira. Estratégias de Replicação Estratégias de Replicação • Biossíntese dos vírus de RNA: no citoplasma da célula hospedeira. Automontagem, Maturação e Liberação • Brotamento • Lise celular Bibliografia • TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. • SANTOS, N. S. O.; ROMANOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução à Virologia Humana. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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