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Prof.ª Ma. Juliana Penso Farmacodinâmica O que é farmacodinâmica? “É o estudo dos efeitos dos fármacos sobre o corpo humano.” Conceito ligação fármaco-receptor. GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. A ligação de um número suficiente de moléculas do fármaco a um número suficiente de células gera um efeito aparente no organismo. Especificidade Interação fármaco-receptor GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 4 TIPOS PRINCIPAIS DE INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR Reação de ligação fármaco-receptor GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Em equilíbrio, a fração de receptores em cada um dos estados depende de Kd = K livre / K ligado; Kd é uma propriedade intrínseca para cada par fármaco-receptor; Lei de Ação das Massas: “a velocidade de uma reação química é proporcional ao produto das concentrações dos reagentes.” L + R LR K livre fármaco + receptor livre = complexo K ligado Kd = [L] [R] ______ [LR] Relação de dose-resposta GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. EC50 : Potência Emáx: Eficácia Potência Emáx Eficácia RELAÇÕES DE DOSE–RESPOSTA GRADUADAS Relação de dose-resposta RELAÇÕES DE DOSE–RESPOSTA QUANTAIS Ligação e ativação do receptor GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Fonte: Barreiro, E. J.; Fraga, C. A. M.; Química Medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos, Artmed Ed. Ltda: Porto Alegre, 2001. Conformação Ligação e ativação do receptor GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Afinidade x Eficácia Antagonismo GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Antagonismo competitivo Antagonismo GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Antagonismo competitivo Eficácia é mantida! Antagonismo GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Antagonismo não-competitivo Antagonismo GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Antagonismo não-competitivo Eficácia é mantida? Antagonismo GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. O conceito de eficácia GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Dois agonistas com a mesma afinidade podem ter valores de eficácia diferentes? Agonista pleno: capaz de produzir resposta máxima; Agonista parcial: capaz de produzir resposta sub-máxima. Modelo dos dois estados do receptor GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Conformação ativa x conformação inativa Ativação do receptor pode ocorrer na ausência de ligante; Agonista: eficácia positiva Antagonista: eficácia = 0 Agonista inverso: eficácia negativa Janela terapêutica GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Quantificada pelo Índice terapêutico (IT): TD50: concentração tóxica para 50% da população; ED50: dose terapêutica para 50% da população. IT = TD50 ______ ED50 Faixa de doses de um fármaco que produz resposta terapêutica, sem efeitos adversos inaceitáveis. Um fármaco com janela terapêutica estreita é mais ou menos seguro que um fármaco com janela terapêutica ampla? Regulação dos receptores GOLAN. D. E. (Ed.). Princípios de Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RANG, H.P. (Ed.). Rang e Dale Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Resposta rápida: Alteração conformacional de receptores; Redução do número de receptores; Esgotamento dos mediadores; Extrusão ativa do fármaco das células; Degradação metabólica aumentada. Tolerância; Resistência. Conceitos Medicamento referência Medicamento similar Medicamento genérico Brasil. Lei 9 787/1999. Disponível em: www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/legis/leis/9787.htm. Acessso em 26 de julho de 2012. Conceitos Biodisponibilidade: Porcentagem do medicamento que chega ao seu local de ação, ou a um líquido biológico a partir da quantidade administrada. Bioequivalência: Dois medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo sendo idênticos em potência ou concentração, apresentação e via de administração com biodisponibilidade iguais. RANG, H.P.; DALE, M.M. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, 703p. cap. 1 a 5 PATRICK. G. L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 4th ed. New York: Oxford, 2009. RANG, H.P.; DALE, M.M. Farmacologia. 4º. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Conceitos • Reação Adversa ao Medicamento ▫ – É qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica. • Interação Medicamentosa ▫ – Relação entre o medicamento e uma substância ou patologia, medicamento, nutriente, alimento, patologia • Sinergismo x Antagonismo PATRICK. G. L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 4th ed. New York: Oxford, 2009. RANG, H.P.; DALE, M.M. Farmacologia. 4º. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Conceitos Dose: quantidade do fármaco a ser administrado Dose Eficaz Média (DE50) Dose em que 50% da população apresenta um efeito terapêutico específico. Depende da medida de eficiência usada. Ex: Aspirina para dor de cabeça x para reumatismo. Dose Letal (DL50) Dose capaz de matar 50% da população de animais testados. Índice Terapêutico Indica segurança: distância entre a dose eficaz e a dose tóxica. DL50 / DE50 PATRICK. G. L. An Introduction to Medicinal Chemistry. 4th ed. New York: Oxford, 2009. RANG, H.P.; DALE, M.M. Farmacologia. 4º. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
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