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pt ind 4º sem - GESTÃO INDUSTRIAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALUNO: ADRIANO LIMA MARINHO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
TEMA: A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO 
MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
Tauá-CE
2015
ALUNO: ADRIANO LIMA MARINHO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
TEMA: A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO 
MERCADO FINANCEIRO PARA A GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho de PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
INDIVIDUAL apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito para aprovação semestral.
Tauá-CE
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................
2. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA A
GESTÃO INDUSTRIAL …......................................................................................................................
2.1. A Contabilidade na atualidade e na Indústria ….............................................................................
2.1.1. Setor Industrial na atualidade...............................................................................................
2.1.2. A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias...........................
2.1.3. Demonstrativos Contábeis Obrigatórios...............................................................................
2.2. Contabilidade de Custos Industriais................................................................................................
 2.2.1. Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial como base
 para o desenvolvimento dessas duas contabilidades............................................................
2.2.2. Formação do Preço de Venda com base nos custos..............................................................
2.2.3. Formação do Preço de Venda com base no mercado............................................................
2.3. O Mercado Financeiro.....................................................................................................................
 2.3.1. O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que
 exatamente deve ser analisado?...........................................................................................
2.3.2. Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)?...................................
2.3.3. Cite dois exemplos de capital de terceiros comentando sobre eles......................................
2.4. A Importância da Gestão de Custos na Indústria.............................................................................
 2.4.1. Escreva sobre a análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na
 Contabilidade........................................................................................................................
 2.4.2. Discorra sobre o quanto a Gestão de Custos, quando bem aplicada, pode interferir nas
 decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo.........................
3. CONSIDERAÇÕES .............................................................................................................................
4. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que no mundo corporativo a informação é um dos itens mais valiosos. O
poder da informação é algo inquestionável. Numa primeira estância toda organização utiliza a
combinação de várias informações para definir, por exemplo, área de atuação, características
de produto, quantidade a ser produzida, metas a serem atingidas e público-alvo. As
informações a respeito do segmento de negócio da organização são ferramentas
indispensáveis para um real posicionamento no mercado, além de diagnosticar como andam
as vendas, como se encontra o caixa, qual é a carga tributária, quais os custos fixos e
variáveis, quais os gastos que podem ser reduzidos ou até eliminados, e a partir destes dados
tomar as decisões necessárias para a contínua melhoria dos processos. A moderna
Contabilidade de Custos passa a ser utilizada como instrumento de gestão em outros campos
que não o industrial. Atualmente, os seus conceitos estão presentes em empresas de comércio
e serviço, bancos, financeiras, escritórios, escolas, entre outros.
A utilização correta deste instrumento, a contabilidade, permite apoiar as decisões de
planejamento, organização, coordenação e controle, além da ação corretiva, dentro de uma
organização, o que permite uma maior competitividade. Quanto mais os administradores
souberem sobre contabilidade, mais estarão capacitados para tomar decisões de planejamento
e controle dentro de uma organização.
3
2. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E DO MERCADO FINANCEIRO PARA 
A GESTÃO INDUSTRIAL
2.1. A Contabilidade na atualidade e na Indústria
2.1.1. Setor Industrial na atualidade. 
Indústria é uma atividade econômica surgida na Primeira Revolução Industrial, no fim
do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra, e que tem por finalidade transformar
matéria-prima em produtos comercializáveis, utilizando para isto força humana, máquinas e
energia. A Revolução Industrial, por sua vez, surgiu da transição do capitalismo comercial
para o capitalismo industrial da segunda metade do século XVIII. Esta Primeira foi baseada
em vapor, carvão e ferro, mas a partir de 1860 surge a Segunda Revolução Industrial,
empregando aço, energia elétrica e produtos químicos, e simultaneamente o capitalismo
industrial se tornou capitalismo financeiro. A partir de 1970 ocorre a Terceira Revolução
Industrial, com o desenvolvimento da informática.
As maiores concentrações de indústrias no mundo estão na Europa, nos Estados
Unidos e no Japão, apesar de eventualmente surgir um ou outro foco de importância relativa.
Na Europa, a região chamada “triângulo vital” é a mais industrializa. O Japão disputa com a
Alemanha o lugar de segunda potência industrial. Os Estados Unidos são a maior potência
industrial da atualidade, com seu Nordeste, incluindo a área dos Grandes Lagos, sendo a mais
antiga e importante região industrial do planeta. Mais recentemente, a orla da Califórnia e o
Golfo do México tornaram-se também áreas com grande quantidade de indústrias. A crise do
petróleo favoreceu as indústrias japonesas que adotavam o toyotismo, pois este modelo
requeria menos consumo energético, devido à produção apenas quando necessária.
Na América Latina, devido à grande crise dos anos 30, os regimes populistas criaram a
estratégia de substituição das importações, que foi aplicada em outros países nos anos 50
(como a Coreia do Sul). Essa estratégia basicamente consistia em investir o lucro das
exportações primárias na criação de indústrias montadas com equipamentos comprados dos
países desenvolvidos, e proteger estas novas indústrias com barreiras alfandegárias. México,
Argentina e Brasil passaram por esta fase, acrescentando a ela relações salariais semifordistas
reguladas pelo corporativismo. Nos anos 70, 80 e 90, a indústria no Brasil continuou a
crescer, embora tenha estagnado em certos momentos de crise econômica. A década de 80,
4
por exemplo, ficou conhecida como a "década perdida" para a economia brasileiradevido a
retração econômica da indústria. O cenário mudou e, estabilizada, a base industrial atual do
país produz diversos produtos: automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos
alimentícios industrializados, eletrodomésticos, e muitos outros. Embora seja auto-suficiente
na maioria dos setores, a indústria brasileira ainda é dependente de tecnologia externa em
campos como a informática. Além disso, o parque industrial brasileiro continua concentrado
sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da
infra-estrutura de transportes, energia e comunicação tem a dispersado espacialmente nas
últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados.
Os esforços do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira que possui
um enorme e variado parque industrial produzindo bens de consumo e até mesmo tecnologia
de ponta. Após diversas crises econômicas, o país é hoje um dos mais industrializados do
mundo e ocupa o décimo quinto lugar em escala global nesse segmento. Na primeira década
do século XXI, a privatização de empresas estatais nas áreas de mineração, bancária e de
telecomunicações foi uma característica marcante na economia brasileira. A industrialização
brasileira ainda não ocorre de maneira homogênea, portanto certas regiões são densamente
industrializadas, enquanto outras são totalmente desprovidas desse tipo de atividade
econômica. Apesar de diversos problemas sociais, costumeiramente relacionados à maneira da
industrialização no país, o Brasil vem ocupando um lugar de destaque no cenário econômico e
industrial internacional.
2.1.2. A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias. 
A contabilidade vem se desenvolvendo através do tempo em várias etapas distintas. Na
primeira etapa o foco foi o controle de custos e financeiros, ou seja, é exercido um forte
controle sobre os custos e índices financeiros a fim de maximizar o lucro da empresa. Na
segunda etapa o foco muda para planejamento empresarial, onde o controle de desempenho
ganha um destaque muito grande, nesta etapa a contabilidade gerencial passa acompanhar
todo o planejamento estratégico da empresa. Em seguida o foco se volta para a redução de
desperdícios é a etapa onde as empresas começam a analisar as despesas com o objetivo de
evitar gastos desnecessários. O grande problema enfrentado nessa etapa é que geralmente às
funções administrativas não são passiveis de quantificação de seus gastos a não ser através da
experiência de gestores ou porque são utilizados conjuntamente e indiretamente em vários
departamentos (características dos gastos indiretos). Finalmente na 4 º etapa o foco se
5
direciona para a criação de valor. A criação de valor em uma empresa é feita através da
medição do resultado das ações adotadas pelos gestores da empresa, costuma-se dizer que a
criação de valor esta relacionado à capacidade da empresa gerar benefícios futuros (caixa)
superiores aos seus desembolsos feitos no presente e para isso é preciso fazer as seguintes
considerações. Ao analisar as alternativas e encontrando como resultado ganhos futuros
(descontados) maiores que os ganhos presentes, conceito contábil de fluxo de caixa, as
empresas estão criando valor para seus proprietários e acionistas, caso contrario as empresas
estarão destruindo valores.
As empresas que tem como foco a criação de valor se tornam mais saudáveis e sólidas,
proporcionam benefícios para a sociedade, maiores oportunidades de carreira para os
colaboradores e maiores possibilidades de negócios para os fornecedores. Diante deste
contexto a contabilidade torna-se uma ferramenta de apoio muito importante para as decisões
empresariais, desde que as informações sejam apresentadas em um formato capaz de ser
entendida por todos, em tempo certo e colocadas numa perspectiva diferente, num grau de
detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada
proporcionado assim, através de sua analise, criação de valores através do tempo.
2.1.3. Demonstrativos Contábeis Obrigatórios.
Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá
apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações
financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos. Segundo o
IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação monetária
estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações
realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações
contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o
resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de
usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados
do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados."
Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às
demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos
financeiros futuros da entidade. Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os
seguintes componentes:
6
a. balanço patrimonial; 
b. demonstração do resultado;
c. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela
demonstração das mutações do patrimônio líquido;
d. demonstração dos fluxos de caixa;
e. demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade;
f. notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.
2.2. Contabilidade de Custos Industriais
2.2.1. Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial como
base para o desenvolvimento dessas duas contabilidades.
Existem vários termos que compõem a terminologia de custos, como gastos, despesas,
desperdícios e perdas, que muitas vezes confunde o pesquisador, tornando importante o
entendimento.
a) Gasto – compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a
entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de
ativos (normalmente dinheiro);
b) Desembolso – pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
c) Investimento – Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
futuro (s) período(s);
d) Custo – gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços;
e) Despesa – bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas;
f) Perda – bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária
g) Desperdício - É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à
produção de um bem ou à prestação de um serviço. 
h) Encargos - ônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos sociais:
trabalhistas e previdenciários. Outro exemplo: encargos financeiros sobre desconto de títulos,
7
há também, encargos de depreciação, amortização e exaustão.
2.2.2. Formação do Preço de Venda com base nos custos. 
Nas empresas que possuem sistema de custos e, adotando-os como base na formação
dos preços de vendas, o processo desta formação poderá se tornar prática e simples,
evidenciando os seguintes aspectos: preço e continuidade, competitividade, rotinização das
decisões e estrutura formal do preço.
Nesse procedimento, o conhecimento da estrutura do processo produtivo poderá se constituir
como vantagem competitiva.
Colocado em processos rotineiros, qualquer alteração para reavaliação do preço de
venda tornase fácile estruturada, economizando tempo e esforços. A estruturação formal é
simplificada, bastando apenas a definição de um mark-up (taxa de marcação). Desta forma,
quando os preços de venda utilizam o custo como base de sua formação, o objetivo passa a ser
a definição de um mark-up divisor ou multiplicador. Esse mark-up é um valor ou percentual
que aglutina os elementos que compõem o preço de venda, ou seja, o custo, as despesas e o
lucro.
2.2.3. Formação do Preço de Venda com base no mercado.
Nos métodos de formação de preço de venda para o mercado, a empresa poderá
decidir pela fixação com base nos preços praticados pelo mercado, deixando, como
prioridade, uma menor atenção aos seus próprios custos ou à procura de seus produtos.
Desta forma, o preço de venda praticado pela empresa poderá ser igual, menor ou
maior do que o praticado no mercado, dependendo dos objetivos e das inferências que deduz
sobre as possíveis influências que podem lhe causar os componentes do sistema que está
inserida.
Quando a empresa decide adotar este procedimento, ou desconhece quase por
completo sua estrutura interna, ou aparenta confiar nesta estrutura, ou então, seu sistema de
informações baseia-se apenas nos custos integrais e históricos em lugar dos custos
incrementais (aumento de volume), ou futuros (derivados dos planos existentes).
8
As preocupações seguintes sejam tomadas para compatibilizar a formulação de uma
estratégia de preço, quais sejam: 1. Identificar os custos incrementais e evitáveis que são
aplicáveis a uma alteração de vendas. 2. Calcular a margem de contribuição e variação das
vendas em equilíbrio relativas à mudança de preço proposta. 3. avaliar a sensibilidade ao
preço por parte dos compradores, com a finalidade de estimar a plausibilidade de eles
alterarem suas compras, acima ou abaixo da variação das vendas em equilíbrio. 4. Identificar
os concorrentes e avaliar suas prováveis reações. 5. Identificar compradores para os quais os
custos, sensibilidade ao preço e concorrência são significativamente diferentes, e segmentá-
los com base no preço, onde for possível. 6. Calcular as consequências em termos de lucro,
aritmética ou graficamente, para diversas e prováveis alterações das vendas. 7. Aceitar ou
rejeitar as modificações de preço propostas, considerando os benefícios de resultados
favoráveis, em comparação com os riscos percebidos de conseqüências desfavoráveis.”
Quando formado com base no mercado, o preço de venda poderá ser determinado
pelos seguintes fatores: monopólios, oligopólios, convênios e concorrenciais (agressivos e/ou
promocionais). Existe também aquele que busca envolver tanto os custos, as decisões de
concorrência, e as características do mercado, chamado de Método Misto.
Outros fatores a serem considerados na formação de preços com base no mercado é
que há setores em que os preços são geralmente ditados apenas pelo mercado, tais como:
setores de alta tecnologia, devido aos curtos ciclos de vida dos produtos, setores em que os
preços de mercado sejam facilmente conhecidos, como no caso de commodities; e, setores em
que os custos dos produtos são difíceis de determinar.
Entretanto é natural que os gestores dediquem maiores atenções aos produtos que
alcancem maior lucratividade; e é o sistema de custos que vai proporcionar informações sobre
as margem efetivamente obtidas. Neste sentido, o ABC se apresenta como um sistema que
fornece informações mais acuradas, isto é, mais isentas de erros sistemáticos. Além disso, há
de se considerar que produtos fabricados sob encomenda geralmente não possuem preços de
mercado disponível, fato proporcionado pela obrigatoriedade da análise de valor efetuada
sobre as atividades.
2.3. O Mercado Financeiro
2.3.1. O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu negócio? 
9
O que exatamente deve ser analisado? 
Antes de mais nada, em qualquer época, a boa liderança, os custos baixos e o
atendimento das necessidades do cliente (interno ou externo) sempre foram e serão o
passaporte para a boa gestão. Se na era industrial, a área de Finanças atuava como uma área
estanque, divorciada do restante da organização, executando somente atividades transacionais
e de controle, na era do conhecimento, atuar junto aos gestores de negócio e adicionar valor
ao processo decisório através de interpretação, análise e apresentação da informação tornou-se
absolutamente imprescindível. 
O Gestor Industrital precisa liderar seu time para que todos “saiam” do silo funcional e
literalmente “entrem” nos negócios e se comprometam com os objetivos, adquirindo um
entendimento detalhado das operações e, partir daí, aumentem a competitividade do negócio.
Melhorar os processos decisórios na empresa é condição imprescindível para a
competitividade e essa função tornou–se a “menina dos olhos” do Gestor. Suportar a decisão é
mais um, e não o único pilar de uma boa gestão financeira. Os outros dois pilares (atividades
transacionais e atividades de controle) são tão importantes quanto e, como tal, devem ser
desempenhados de forma eficiente e eficaz. Vejamos o objetivo e estratégias recomendadas
para cada um dos pilares.
Atividades Transacionais: Dizem respeito às atividades repetitivas dentro da área de
Finanças e englobam o Contas a Pagar, a Receber, as rotinas fiscais, a contabilização de
documentos, a geração de relatórios e notas fiscais etc. Objetivo permanente: Por se tratar de
atividades repetitivas, o objetivo aqui é buscar, como diriam os ingleses, o LIC – Lowest
Imaginable Cost – através de maior eficiência. A estratégia: A automação de processos com
utilização intensa da Tecnologia da Informação é um caminho interessante. Pessoas que
pensam e repensam os processos e a tecnologia a serviço dos objetivos estratégicos.
Atividades de Controle: Dizem respeito às atividades de controle, que visam assegurar
que a missão e os objetivos da empresa estão sendo atingidos com grau aceitável de risco.
Compreendem todas as atividades de controle da organização, como por exemplo, orçamento,
relatórios de performance, auditoria interna, normas e procedimentos etc. Objetivo
permanente: As atividades de controle existem para minimizar riscos e, em função do
comportamento das pessoas, novos riscos podem surgir. O objetivo permanente neste pilar é
disseminar princípios éticos, crenças, valores e comportamento de mitigação de riscos para
que as pessoas estejam sempre alertas para comportamentos de risco e atuem de forma
10
diligente. A Estratégia: Colocar a liderança para dar o “Tone at the Top”- isto é, toda a
liderança deve profetizar e praticar os princípios éticos e o código de conduta da organização
de forma permanente e coerente, e na linha do “um exemplo vale mais do que mil palavras”.
Atividades de apoio à decisão: trata-se da melhoria do processo decisório dos gestores.
Objetivo permanente: Adicionar valor ao processo decisório e criar valor para o acionista. Ter
uma abordagem racional sem se esquecer que muitas decisões são emocionais e o Gestor deve
ser o agente que pode contribuir para diminuir os vieses cognitivos que permeiam o processo
decisório a partir de uma abordagem humana da gestão financeira. A Estratégia: Deixar de ser
“função finanças” e se transformar em parte do negócio.
2.3.2. Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)? 
No mercado financeiro existem agentes econômicos com desejo de investir inferior à
capacidade de poupança. Tais agentes na economia moderna são denominados como
poupadores, ou também, como unidades econômicassuperavitárias. Para esse grupo, surge a
questão de como aplicar os recursos em excesso.
O excedente financeiro é uma precondição fundamental para a existência da
intermediação financeira. Quando o montante do lucro é superior ao montante das
remunerações individuais de cada recurso ou fator de produção envolvido, obtém-se um valor
excedente, que deverá compensar os riscos e preocupações inerentes à atividade empresarial.
Os fundos ociosos devem ser aplicados em títulos do mercado financeiro, para maximizar os
resultados financeiros. Com base em projeção de fluxo de caixa, o tesoureiro pode optar entre
as diversas alternativas de aplicação financeira.
Para que uma empresa comece a pensar nas diversas opções de mercado, é necessária
que haja uma administração efetiva do capital excedente, analisando quais valores a empresa
poderá investir sem que façam falta em desembolsos futuros. Os proprietários de empresas
privadas esperam que seu investimento produza um retorno compatível com o risco assumido,
por meio de geração de resultados econômicos e financeiros (lucro e caixa) adequados por
longo prazo, ou melhor, indefinidamente, pois o investimento é feito em caráter permanente.
As diferenças intertemporais entre o lucro, o fluxo de caixa e as necessidades de
investimento de uma empresa são supridas por recursos financeiros. Fica evidente que as
análises dos controles internos: lucro e fluxo de caixa; são de fundamental importância para
demonstrar a origem do capital excedente.
11
2.3.3. Cite dois exemplos de capital de terceiros comentando sobre eles.
 Seed Capital: investem em empresas que estão iniciando, seu nome já diz: capital semente.
Investem recursos para fazer as empresas se estruturarem e realmente deslancharem. 
 Venture Capital: investem em empresas que possuem bom desempenho, mas que ainda estão
em processo de iniciação e desenvolvimento. 
 Private Equity: investem em empresas já estão em processos de consolidação mas que
precisam de ajuda para se fundirem com outras empresas, aumentar seus recursos ou se
prepararando para serem adquiridas. 
Além disso, existem os investimentos de fundos regionais (onde os investimentos são
feitos em regiões especificas), fundos multi-setoriais (onde os investimentos são feitos em
diversos setores, apenas visando as melhores oportunidades), e fundos setoriais (em que os
investimentos possuem áreas especificas: energia, educação, etc).
2.4. A Importância da Gestão de Custos na Indústria
2.4.1. Escreva sobre a análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na 
Contabilidade. 
Basicamente, de maneira bem simples, margem de contribuição é quanto sobra de
receita para pagar os custos fixos e, consequentemente, ter lucro após as vendas, ou seja,
indica quanto de receita sobra após o desconto dos custos diretos. Ela pode ser classificada
como margem de contribuição unitária, quando a análise é feita única e exclusivamente sobre
um produto/serviço ou total, quando ela é feita para toda sua produção/capacidade produtiva. 
De maneira geral temos: MC = PV – ( CV + DV )
Onde: MC = Margem de contribuição unitária; PV = Preço de Venda unitário; CV =
Custo variável unitário ou Custo das Mercadorias Vendidas(CMV) e DV = Despesa variável
unitária. Se você quiser transformar isso para a empresa inteira, basta multiplicar todos os
valores pela quantidade produzida ou ofertada de serviços.
O Ponto de Equilíbrio (também conhecido como Break Even Point) é o indicador que
te diz o quanto você precisa faturar em um mês para empatar as contas da empresa no zero a
zero. De forma simples, o ponto de equilíbrio te permite saber o número de unidades que
12
devem ser vendidas para se alcançar o “empate financeiro”. Teoricamente, se a sua empresa
vender esse número determinado de unidades, ela terá lucro/prejuízo R$0,00 no período em
questão. 
Esse tipo de informação é essencial para analisar a viabilidade do seu negócio. Se por
um probleminha ou outro seu ponto de equilíbrio for impossível se de alcançar com a sua
capacidade de produção, alguma coisa precisa ser feita. 
2.4.2. Discorra sobre o quanto a Gestão de Custos, quando bem aplicada, pode interferir
nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo.
A Contabilidade de Custos apresenta-se como um ramo aplicado da Ciência Contábil
que tem a capacidade de gerar e fornecer informações confiáveis sobre as movimentações de
produtos e serviços das organizações. Caracteriza-se como um centro de apoio ao
planejamento e ao controle das operações e serve como um instrumento de administração, sob
um enfoque gerencial e não apenas cumprindo com obrigações legais. 
Nesse sentido, o controle efetivo dos custos torna-se fundamental para a tomada de
decisão com mais segurança. Diante do exposto, este estudo tem o propósito de verificar
como se efetiva o sistema de custeamento por ordem de produção na geração de informações
contábeis gerenciais em uma indústria metal-mecânica. Este estudo apresenta uma síntese
conceitual referente a sistemas de informações, gestão de custos, Contabilidade de Custos e o
sistema de acumulação de custeio por ordem. A partir dos referenciais teóricos, desenvolveu-
se o estudo de caso em uma indústria metalúrgica, caracterizando assim a implantação do
sistema de acumulação de custos por ordem, bem como os relatórios gerenciais. Com o
objetivo de analisar a contribuição efetiva do sistema de custeamento por ordem de produção
na geração de informações contábeis gerenciais em uma indústria, é que se apresenta o
estudo.
Uma das mais importantes decisões estratégicas de uma empresa é a formação do
preço de venda dos seus serviços ou produtos. Tal processo decisório é complexo, pois
depende de variáveis qualitativas e quantitativas, internas e externas que estão envolvidas
num planejamento consubstanciado em informações estratégicas de mercado, que refletem os
objetivos bem como a missão da empresa. Sendo assim, pode-se dizer que a definição do
preço e da rentabilidade é resultado do processo de planejamento como um todo e da
interação das diversas áreas da organização. As decisões de preços e análise de rentabilidade
devem ser implementados a partir da visão sistêmica da empresa, pois afetam diretamente
13
algumas áreas vitais tais como finanças, marketing e produção. O estudo das decisões de
preços e rentabilidade é efetuado por meio da interação do Marketing, utilizando-se da Teoria
do mercado, da Microeconomia, utilizando-se da Teoria Econômica e da Contabilidade de
Custos utilizando-se da Teoria de Custos. Nesse contexto, percebe-se uma visão
interdisciplinar entre as Ciências da Administração, Economia e Contabilidade. A
determinação de preço dos produtos e estabelecimento de um grau desejado de rentabilidade
deve ser objetivado pela administração de uma empresa, observando todas as variáveis
econômicas, de mercado e de custo envolvidas com os produtos ou serviços da mesma. As
teorias de Mercado, Econômica e de Custos podem ser um ferramental teórico poderoso para
que o administrador possa fazer o planejamento de preços proporcionando uma margem de
rentabilidade adequada e satisfatória para os proprietários e acionistas da empresa. 
Entende-se preço como o valor de troca de um bem físico ou serviço, o que se poderia
dar em troca no mercado. O preço é algo dinâmico, difícil de se estabelecer, que se altera em
função de uma série de variáveis. O preço é um componente importante do composto de
marketing do produto, além de desempenhar um papel chave na estratégia de marketing,
principalmente na obtenção da lucratividade geralda empresa e em sua participação no
mercado consumidor. A precificação dos produtos é um componente dos objetivos gerais da
empresa. Os objetivos de apreçamento dos produtos podem ser classificados em quatro
grupos: os objetivos de lucratividade, objetivos de volumes de produtos, objetivos
concorrenciais e objetivos de prestígio. 
A determinação de preços pode ser encarada de duas formas: por meio dos conceitos
teóricos de oferta e demanda ou pela abordagem orientada pelos custos dos produtos.
Historicamente, durante a primeira metade do século XX, a maioria das discussões acerca dos
preços enfatizava os conceitos clássicos de oferta e demanda da Teoria Econômica. Após a
segunda guerra mundial, a ênfase foi direcionada para uma abordagem orientada para custos.
Na determinação do preço e rentabilidade baseado no mercado leva-se em consideração
somente a demanda do produto ou a ação da concorrência, ignorando-se os custos no
estabelecimento de preços. Os preços são definidos fundamentalmente em função de variáveis
de mercado, levando-se em conta os aspectos de valor do produto, ciclo de vida do produto,
comportamento do consumidor, analise da concorrência, mensuração e previsão da demanda,
segmentação de mercado e estratégias de preço. Na fixação de preço e rentabilidade baseado
na Teoria do Mercado, considera-se primeiramente o mercado consumidor, com relação ao
atendimento das suas necessidades, as características e as qualidades exigidas pelos
consumidores. A empresa deve estabelecer um preço justo o qual é validado pelo mercado.
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3. CONCLUSÃO
A Teoria do Mercado ainda oferece uma metodologia de precificação baseado na
concorrência, cuja preocupação principal é estabelecer o preço dos produtos baseando-se em
produtos similares ofertados pela concorrência, este método leva em conta a fixação de
preços a valores correntes, no qual a empresa se orienta através do preço praticado pelos
concorrentes em produtos semelhantes no mercado, determinando seu preço acima, abaixo ou
idêntico aos praticados, entretanto não considera a demanda dos produtos nem a formação dos
custos do produto. 
No método de formação de preços e rentabilidade baseado na Teoria dos Custos, leva-
se em consideração todo o sistema de informações de custos do produto, existindo diversos
métodos, sistemas e critérios para custear os produtos. Dentre os principais métodos de
precificação dos produtos pelos custos destaca-se o mark-up. Este método determina o preço
do produto aplicando-se um índice multiplicador ou divisor para se atingir o preço desejado. 
Existem outros métodos de precificação baseados em custos, tais como a Taxa de
Retorno Alvo, que considera o custo total mais a taxa de retorno esperada do investimento em
função das vendas previstas. Entretanto, por tais métodos utilizarem somente informações de
custos, desconsideram as variáveis econômicas e de mercado. Na determinação de preços e
rentabilidade das empresas deve-se levar em conta a interação das Teorias de Mercado,
Econômica e de Custos para a obtenção do melhor resultado, dentro dos objetivos planejados
e buscando a consecução da missão da empresa. A interação de tais teorias fornece
ferramental para que o administrador desenvolva seu processo decisório de forma dinâmica,
vinculando todos os elementos ao processo de planejamento estratégico e operacional da
empresa.
Para tanto, o custo do produto deve ser formado por elementos que são objetivamente
identificados com a unidade do produto, ou seja, utilizar a margem de contribuição e custeio
variável. Conforme a realidade física e operacional da empresa os custos fixos são custos para
manter a estrutura da empresa, não se materializando na unidade, identificados com diferentes
objetos como lotes de produção, família de produtos, departamentos e a empresa como um
todo, estando sempre sob a responsabilidade de um gestor departamental. A figura abaixo
representa a aplicação dos conceitos das três teorias na precificação dos produtos, bem como
dos objetivos departamentais e gerais da empresa. Nas empresas pode-se definir os recursos
disponíveis em fixos e variáveis, os recursos variáveis são aqueles diretamente relacionados
com a unidade do produto fabricado, oriundos de decisões atuais, variando de acordo com o
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volume de vendas e produção. Os recursos fixos estão diretamente relacionados com a
capacidade instalada da empresa e não relacionados com a unidade do produto, aumentando
ou diminuindo em função de períodos de tempo. Ao se utilizar o método de custeio Variável
na determinação do lucro, parte-se da premissa que não existe lucro por produto para uma
empresa com mais de um produto, por não existir o custo fixo unitário. No planejamento de
resultados, o lucro ótimo está diretamente associado à capacidade instalada da empresa, pois
quanto maior o volume de ativos operacionais, maior deve ser o lucro planejado. Desta forma,
a obtenção do resultado ótimo planejado pela empresa deve ser feito pela otimização da
margem de contribuição total dos produtos em conjunto e o estabelecimento da estrutura
ótima de custos fixos de um determinado período. Neste trabalho parte-se da premissa que a
Margem de Contribuição dos produtos deve superar a Margem de Contribuição objetivada
pela estrutura da empresa.
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4. REFERÊNCIAS
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-
graduação. São Paulo: Stiliano, 1998.
UNIVERDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação
de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/cursos/2828/contabilidade-de-
custos
http://eudsonsalomao.blogspot.com.br/p/contabilidade-industrial.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/administracao-negocios/gestao-
financeira-686445.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_de_custos
http://seer4.fapa.com.br/index.php/arquivo/article/view/3
http://www.portaldecontabilidade.com.br/obras/custos.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772005000100008&script=sci_arttext
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