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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO AUP 270 – A Formação do Espaço Nacional – Planejamento de estruturas urbanas e regionais II Professores: Andreína Nigriello, Csaba Deák, Klára Mori, Nuno Fonseca e Roberto Righi. Transportes – Ligações intermodais com ênfase no desenvolvimento logístico e econômico do Brasil Equipe 31 Ana Carolina de Oliveira Modinger 5660020 Caio Monteiro 5660062 Fernanda Macedo Valerio 5661098 Marcos da Costa Sartori 5661000 Paula Martins Vicente 5660034 Verônica Satie Zukeran 5660055 São Paulo 1º semestre, 2008 Eq.31 Ligações intermodais 2 Índice Índice ________________________________________________________ 2 Introdução ____________________________________________________ 3 Breve Histórico do Desenvolvimento do Sistema de Transportes no Brasil _ 4 Sistemas de transporte no Brasil atualmente _________________________ 6 Exemplos ferroviários _____________________________________________ 11 Propostas ____________________________________________________ 13 Procedimento _________________________________________________ 19 Conclusão ___________________________________________________ 22 Bibliografia __________________________________________________ 23 Anexos ______________________________________________________ 25 2 Eq.31 Ligações intermodais 3 Introdução Dentro de um território nacional as várias atividades econômicas de agropecuária, indústria e comércio se distribuem no espaço de acordo com características regionais que facilitem sua implantação. Essas características podem ser tanto naturais do sítio—como bom solo para agricultura, relevo oportuno, baías naturais, etc—quanto infra-estruturas implantadas lá. Dentro desta última categoria de características, pode-se destacar as estruturas de transportes como as mais importantes, pois elas articulam as áreas produtivas com as que demandam por essa produção e também estimulam a ocupação econômica de uma área. Nas palavras de Csaba Déak “Um dos componentes mais fundamentais da infraestrutura urbana é o sistema de transportes: ele assegura a coesão do espaço, a própria existência da aglomeração urbana. Se o faz precariamente, as funções urbanas (vale dizer, a estrutura de produção e reprodução sociais) ficam fragilizadas.” (Déak, Csaba, Globalização ou crise global?) Como a estrutura ocupacional depende da estrutura dos transportes, pode-se concluir que o transporte é um importante agente definidor do espaço nacional, podendo, dependendo de como está organizado, promover o grande desenvolvimento de certas áreas e condenar outras à estagnação econômica. Também é possível afirmar que uma boa estrutura de transportes é imprescindível para o desenvolvimento de um país como um todo, ainda mais em um país com as dimensões continentais como o Brasil, já que articula os diversos espaços produtivos da nação. 3 Eq.31 Ligações intermodais 4 Breve Histórico do Desenvolvimento do Sistema de Transportes no Brasil Na virada do século XIX para o XX, as estradas de ferro, que compuseram um dos pilares do capitalismo, entraram em um período de grave crise, cuja resolução testemunhou o seu declínio e a ascensão da indústria automobilística como um locus central da acumulação capitalista (Ludd, 2004). Essa indústria iria se tornar um dos símbolos do capitalismo do século XX. Associou-se às exigências gerais do capital e, em sua incessante busca de expansão, incorporou uma espécie de corrida de obstáculos. Assim, a indústria automobilística utilizou, desde o início, diversos mecanismos para colocar seu produto em condições de ser consumido, dentro de prazos que aumentassem os lucros e gerassem expansão dos negócios: um deles foi a adoção do princípio fordista de organização industrial. Contudo, ainda assim, pode-se questionar o porquê do automóvel ter sido preferido ao transporte ferroviário, diante de alternativas mais ecológicas, técnica e economicamente resolvidas.A resposta a essa pergunta está no fato de o capital mover-se por mecanismos que se orientam para a expansão. As necessidades se alimentam, por exemplo, nos programas de construção de estradas para atender aos interesses do capital. As estradas não cumprem simplesmente sua função, por natureza, de meio para transportar mercadorias. Aos donos do capital interessa a construção de mais estradas simplesmente porque a indústria automobilística é um fator-chave da acumulação. E, reforçando essa análise, foi considerada uma hipótese: a ruptura com o modal ferroviário é resultado de confrontos políticos e econômicos ocorridos nos Estados Unidos e decorrente da vitória dos interesses das corporações vinculadas ao aço, borracha, cimento e petróleo. É inegável que a ruptura com o modal ferroviário e a adoção em larga escala e em pouco tempo do veículo leve, deixou marcas e comprometeu as estruturas urbanas que se desenvolveram, tendo como suporte estruturante esse tipo de transporte (URB-AL n.8, 2.000). As diretrizes de desenvolvimento adotadas e a dinâmica urbana ficaram comprometidas com o novo modal de transporte rodoviário. As cidades tiveram que se reestruturar, gerando grandes 4 Eq.31 Ligações intermodais 5 repercussões e uma série de externalidades para a sociedade de consumo que se forma ao longo do século. As espacialidades são alteradas e o espaço adquire novas fisionomias. Às paisagens geográficas incorporam-se novas imagens, produzidas pela ação do capital no espaço. A nova realidade modifica de forma abrupta as paisagens, inclusive com a implementação de linhas de ônibus responsáveis pelo transporte coletivo, vencendo crescentes distâncias a separar o local de trabalho e o de moradia. Isso a imporia a ampliação e a construção de novas vias, além de uma série de intervenções ao longo do século XX. Na segunda década desse mesmo século, começou a se formar, no Brasil, um lobby a favor do rodoviarismo. Tornou-se comum a utilização de recursos públicos para a construção de rodovias, política que se disseminou entre os diferentes níveis de governo no Brasil, apoiada no surgimento da propriedade de automóveis entre os mais ricos e, até, na classe média nacional. No governo de Washington Luis (1926), a construção rodoviária passou de plano a diretriz básica de política pública em nível federal, com a criação do Fundo Especial para Construção e Conservação de Estradas de Rodagem Federais, em 1927. Nos municípios, a presença cada vez maior de automóveis nas ruas demandava uma atuação dos governos municipais no sentido de pavimentar ruas e avenidas. A opção pelo rodoviarismo evoluiu com o crescimento dos automóveis. Configurava-se um estímulo a este processo de expansão, quando as redes hídrica e férrea começavam a se debilitar em termos comerciais, sob a pressão competitiva dos meios rodoviários. No final da Primeira República, em torno de 1930, a frota de veículos era superior a 15.000 veículos e a opção pelo transporte rodoviário já estava feita, anunciando “uma progressiva dependência nacional da rodovia, que se consolidaria nos anos futuros, na medida em que a produção de infra-estruturas e veículos rodoviários passava a se constituir fator relevante de geração de emprego e renda” (GEIPOT, 2001, p. 181). A predominância do transporte coletivo rodoviário promoveu impactos na urbanização e novas espacializações, a partir de certa integração dos tecidos urbanos e a viabilização de uma acelerada expansão das cidades, 5 Eq.31 Ligações intermodais 6 mediante novos loteamentos nos subúrbios e áreas periféricas. O transporte rodoviário, diferentemente do transporte sobre trilhos, mostrou-se mais flexível para prover a acessibilidade aos novos espaços periféricos incorporados à urbanização. Sistemas de transporte no Brasil atualmenteO Ministério dos Transportes trabalha com o objetivo de aperfeiçoar e manter o que cada meio de transporte tem a oferecer para a população, melhorando a infra-estrutura, expandindo as vias de acordo com a demanda, para que, em termos de logística, o custo seja o menor possível. Esse é, também, um modo de incentivar o crescimento econômico sustentável do país. Seguindo essa linha da logística e do crescimento econômico, o Governo Federal buscou aplicar uma política de oferta de infra-estrutura para os transportes, principalmente os de carga oferecendo propostas para os tipos de transportes ativos no Brasil. Para o transporte ferroviário de mercadorias, ocorreu a privatização da maioria das empresas estatais que eram responsáveis pela administração e manutenção. Para o transporte portuário foram oferecidas concessões na participação de usuários privados na administração e exploração de pequenos portos e também em instalações específicas, como terminais de contêineres e de automóveis e movimentação de granéis sólidos em grandes portos. E, para o transporte rodoviário, foi pensada uma maneira de, como nas ferrovias, conceder à iniciativa privada o controle sobre as densidades do tráfego e a manutenção e operação das vias de alguns trechos; para tanto foi desenvolvido o sistema de pedágio. Depois de um tempo, pode-se concluir que as medidas tomadas pelo governo obtiveram resultados positivos, no sentido de melhoria da infra- estrutura e a satisfação do usuário. Mas para que o crescimento econômico mantivesse sua evolução, dependia da constante manutenção e investimento na infra-estrutura dos transportes para satisfazer as necessidades do usuário, que consistem em nível de serviços, qualidade e preços. A exemplo desse constante investimento temos, no transporte ferroviário, o aperfeiçoamento no processo de reestruturação econômico- 6 Eq.31 Ligações intermodais 7 financeira de algumas empresas e a regulamentação do relacionamento usuário/transportador em prol de melhorar o atendimento à demanda de mercado tanto para a logística como para a produtividade do transporte. Alternativas de investimento para dinamizar a utilização das ferrovias estão sendo viabilizadas, como a Ferrovia Transnordestina (construção mediante financiamento de organismos de desenvolvimento) e a Ferrovia Norte-Sul (continuidade do projeto visando a futura ligação ferroviária com Palmas, Tocantins). No transporte Hidroviário, além da manutenção e do aperfeiçoamento dos investimentos em instalações específicas nos portos, a oferta de melhores formas de acesso para os portos, seja pela manutenção dos canais de acesso, das bacias de evolução, bacias de fundeio e áreas de atracação dos principais portos, seja pelo melhoramento das ligações rodoviárias e ferroviárias, para tanto, procura estabelecer pátios reguladores de carga fora da área portuária, a fim de evitar o congestionamento entre os vários meios de transportes nas regiões portuárias. Em tratamento específico para o transporte hidroviário, foram criadas novas eclusas (e também se concluíram antigos projetos) em rios destinados também à geração de energia, de modo a ampliar o uso desse transporte e a garantir melhores condições de navegabilidade (balizamento e sinalização). Ainda incentivou a utilização da cabotagem para transportes de cargas a longas distâncias (contribuição para a redução dos custos de transporte interno), providências de renovação e modernização da frota nacional, consequentemente, fortalecendo a indústria de construção naval. Para o transporte rodoviário, a economia brasileira altamente dependente desse meio, confere a ele medidas que atentam mais à relação de crescimento do fluxo de mercadorias e de pessoas, além, claro, de assegurar a competitividade das mercadorias, tanto no mercado interno quanto para a exportação. Algumas das medidas tomadas são: a restauração e manutenção da rede rodoviária (prioridade devido ao alto retorno econômico), privatização de rodovias de interesse privado (buscando outros meios de montar a parceria público-privado) e a descentralização administrativa (fazendo o processo inverso da privatização, estadualizando as rodovias que não são de interesse privado). 7 Eq.31 Ligações intermodais 8 O Ministério dos Transportes, a fim de estruturar melhor a administração dos transportes, criou Secretarias e Departamentos que se responsabilizam por determinadas funções: - Secretaria de Política Nacional de Transportes: responsável pelo fornecimento de subsídios para a formulação e elaboração da política nacional de transportes, pela articulação de políticas de transporte do Governo Federal com outros governos e com o setor privado e analisa os planos de outorga; - Secretaria de Gestão de Programas de Transporte: coordenação e orientação dos planos e programas e ações do Ministério, acompanhamento e avaliação da execução de programas e projetos e estabelece indicadores econômicos-financeiros e de qualidade; - Secretaria de Fomento para Ações de Transportes: elabora e superdivisiona a implantação das políticas de diretrizes para a captação de recursos e planeja e coordena a arrecadação e aplicação do Adicional do Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) e das demais receitas do Fundo da Marinha Mercante (FMM); - ANTT: regula a exploração das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e regula a prestação dos serviços de transportes rodoviário e ferroviário de passageiros e de cargas, ainda promove estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, organiza e mantém o registro nacional de transportadores rodoviários de carga; - ANTAQ: regula, supervisiona e fiscaliza as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infra- estrutura portuária e aquaviária. Concilia, ainda, os interesses entre usuários e empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias. Disciplina o transporte de cargas e passageiros de navegações de longo curso como também de cabotagem; -DNIT: construção, manutenção e operação de infra-estrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação sob administração direta da União nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário. 8 Eq.31 Ligações intermodais 9 O Brasil é altamente dependente do meio de transporte rodoviário, como confirmação, a rodovia, em números, movimenta aproximadamente 58% dos fluxos de carga e aproximadamente 95% dos passageiros do país. As ferrovias têm participação de aproximadamente 25% e a hidrovia 13%. Essa dependência do Brasil pelo meio de transporte rodoviário resulta em significativos altos custos logísticos. Em termos de competitividade internacional, o Brasil fica em desvantagem, pois os altos custos de transporte resultam em altos custos logísticos totais. Esse custo chega a representar 20% do valor do PIB, segundo conta uma pesquisa realizada por Guasch. Um outro estudo realizado pelo Banco Mundial estimou que se economizaria cerca de US$ 1.2 bilhão anual de custo logístico no caso de comércio externo envolvendo contêineres. Para o Brasil, estima-se que se os meios de transportes fossem mais equilibrados, essa economia estaria por volta de US$ 2.5 bilhões anuais, isto porque, dependendo do caso, os fretes hidroviários e ferroviários chegam a ser 62% ou 37% mais baratos que os fretes rodoviários. No caso do comércio interno brasileiro, as regiões mais atrasadas ou que se situam na fronteira agrícola (Norte e Nordeste) também se prejudicam com os altos custos e a falta de opção para fazer o transporte de suas mercadorias. Estes limitam o seu desenvolvimento econômico, pois chega a elevar as perdas a mais de US$ 1.3 bilhão anual. Atualmente, para regularizar essa situação em que se encontra o nosso país - de modo a equilibrar o uso dos meiosde transportes, a fim de possibilitar o uso do meio de transporte mais adequado para cada situação -, é inviável, afinal o Brasil não possui, no momento, um quadro econômico- financeiro favorável. Sendo assim, um modo de cumprir a meta a que se submeteu (ampliação da participação dos outras modalidades na matriz de transporte brasileira) é, em especial, através da implementação de novos segmentos ferroviários em regiões de fronteira agrícola, seguindo com a realização de obras de melhoramentos que permitam o uso intensificado das principais hidrovias e, também, a expansão moderada das rodovias, que continuará sendo um principal meio de locomoção de bens e pessoas. 9 Eq.31 Ligações intermodais 10 Essa condição financeira brasileira não favorável dificulta a formação de uma poupança destinada a todo o setor de transporte, sendo assim, o investimento de que o transporte necessita entra em declínio e isso reflete diretamente na manutenção dos meios ativos existentes. Economicamente falando, essa situação gera, também, conseqüências negativas para o crescimento econômico, para os custos logísticos e a competitividade das exportações (desfavorável). Tendo em vista esse contexto, têm-se mantido esforços concentrados na manutenção dos setores de transportes ativos, basicamente o rodoviário, portuário e hidroviário. No caso do subsetor ferroviário, os concessionários ferroviários têm mantido considerável atenção para a manutenção dos trechos existentes sob sua jurisdição, mesmo sem contar com a expansão, eles têm conseguido, através de arranjos operacionais e ampliação da frota (locomotivas e vagões), aumentar sua produção de transporte e sua produtividade. O subsetor portuário tem sido mantido, principalmente, pelos arrendatários privados que dependem desses portos, a manutenção se concentra garantindo a segurança das instalações e garantindo a acessibilidade por terra e por mar do porto. No subsetor rodoviário, a manutenção gira em torno da manutenção do asfalto, que tem de ser constante, uma vez que não há uma fiscalização mais rígida quanto ao controle do peso dos veículos de carga, que contribuem em muito para a degradação acelerada das vias (quanto a isso, o Ministério de Transportes já está promovendo um programa de reequipamento e expansão dos postos de pesagem em todo o país). A sinalização das rodovias também está sendo providenciada, atualmente atendendo cerca de 48.000 km em todo o país. Essa escassez de recursos para investimentos além de dificultar a manutenção dos subsetores ativos, limita a expansão interna dos mesmos, de forma que esta não ocorre de modo compatível com o que a demanda exige. O plano do governo de privatizar quase todas as ferrovias, algumas operações portuárias e trechos rodoviários teve resultado positivo do ponto de vista operacional e de manutenção dos mesmos. Mas nota-se que, apesar 10 Eq.31 Ligações intermodais 11 desses benefícios, a parte de expansão cabe ao governo incentivá-la ou mesmo realizá-la, pois os concessionários privados não se vêem responsáveis por essa área, não são obrigados a realizá-las. Exemplos ferroviários -Ferrovia Norte-Sul entre Araguaína e Palmas (a ser realizada através de fundos privados, mas este “ganha” a concessão de operar e manter a mesma); -Ferrovia Nova Transnordestina (parte dos fundos para sua concepção provém de fundos públicos: BNDES, FINOR e FDNE); -Tramos do Norte e Sul do Anel Ferroviário de São Paulo – Ferroanel. Exemplos portuários (investimentos de grande porte provenientes destinação de recursos orçamentários públicos): -Porto de Santos (implantação de terminais na margem esquerda); -Porto de Itaguaí (implantação de novos terminais papra movimentação de produtos siderúrgicos e contêineres); -Porto de Vitória (terminais para movimentação de contêineres e granéis agrícolas); -Porto de Suape (terminais para movimentação de contêineres e cargas em geral); -Porto de Pecém (ampliação de terminais para movimentação de contêineres e granéis); -Porto de Itaqui (ampliação dos berços para movimetação de granéis e produtos cirúrgicos); -Porto de Vila do Conde (ampliação de terminais graneleiros). Para o subsetor rodoviário, além da indiscutível recuperação da malha existente, que é prioridade, tem-se um programa de ampliação de capacidade da rodovia. Esses projetos foram divididos em grupos. 11 Eq.31 Ligações intermodais 12 No primeiro grupo estão projetos que terão sua administração concedida à iniciativa privada, composto por 7 trechos das rodovias: BR-116 (PR/SC); BR-376 PR – BR-101 SC; BR-116 SP/PR; BR-381 MG/SP; BR-393 RJ; BR-101 RJ; BR-153 SP. No segundo grupo, cuja concessão será patrocinada: - BR-324/116 BA/MG Se encaixa também a duplicação de trechos com recursos públicos: - BR-101 RN/AL; - BR-101 SC/RS; - BR-381 MG. Expansão de obras de construção e pavimentação de diversos segmentos em zonas de expansão rural ou com forte componente social: - BR-163 MT/PA; - BR-364 MT; - BR-230 PA. Integração continental, construções de pontes internacionais: -BR-401 Roraima/República da Guiana; -BR-156 Amapá/ Guiana Francesa; -BR-317 Acre/ Peru (concluída). Esses investimentos são importantes, pois conectam o Brasil com outros países da América do Sul, além de facilitar o acesso de mercadorias do Norte do Brasil para portos marítimos no Oceano Pacífico. 12 Eq.31 Ligações intermodais 13 Propostas Baseado no Plano de Logística para o Brasil CNT 2007 (PLB) - que é um plano que, por meio da proposta de uma rede ideal de infra-estrutura de transportes, visa integrar os sistemas de transporte do país, mediante a viabilização das conexões entre as diferentes modalidades, para possibilitar que as mercadorias sejam escoadas com maior facilidade e menor custo – a equipe se propõe a criar uma infra-estrutura de transportes que seja capaz de, não só facilitar o escoamento de mercadorias, como também fazer a ligação de áreas, onde as atividades desenvolvidas necessitam de uma melhoria nos transportes, em que constatamos deficiência nos vários tipos de transporte para gerar um desenvolvimento da região e do país. Além de propor a integração dos sistemas de transporte dessas áreas. Analisando-se mapas e gráficos, constatou-se que existe uma grande desigualdade quanto aos investimentos feitos nas diferentes tipologias de transporte; o setor rodoviário cresceu muito, e cresce cada vez mais, em relação às demais forma de transporte. A proposta se fundamenta na idéia de que através da ampliação e qualificação de algumas formas de transporte, que se expandirá pelo país, esse desequilíbrio diminua, com aumento, principalmente, no transporte ferroviário e aquaviário, aproveitando as características físicas disponíveis no Brasil. Abaixo segue um gráfico obtido pelo PNLT, que sugere um maior equilíbrio entre as formas de transporte, o qual nos serviu de referência para indicação do que esperamos com nossas intervenções. 13 Eq.31 Ligações intermodais 14 Um dos objetivos é gerar o equilíbrio das modalidades dos transportes de cargas do país, através da otimização e racionalização, associadas ao uso mais intensivo e adequado das modalidades ferroviária e aqüaviária, aproveitando suas eficiências energéticas e produtividades no deslocamento de fluxos e cargas de maior densidade e distância de transporte. Assim, enfatizamos a expansão dos sistemas ferroviário e hidroviário como forma de fazer a integração multimodal com o sistema rodoviário, no qual também propusemos melhorias, adequações e ampliações. Outro objetivo da proposta de ampliação e ligação dos sistemas de transporte no Brasil, assim como também é proposto pelo PNLT (Plano Nacional de Logística e Transporte), é o respeito às áreas de restrição e a minimizaçãodos impactos ocasionados pelo transporte de cargas, principalmente. Entendendo que cada área possui características diferentes quanto à aplicação da proposta de desenvolvimento dos transportes e suas conseqüentes ligações sugeridas, chegou-se a objetivos diferentes: Áreas já consolidadas: aumentar a eficiência produtiva, através da eficiência do abastecimento e do escoamento da produção, gerados pelo sistema interligado e eficiente de transportes. Áreas de expansão da fronteira agrícola e mineral: com a expansão do desenvolvimento em direção as novas áreas de fronteira agrícola, em especial no Centro-Oeste, propõem-se atender esse crescimento, primeiramente com a implantação de novos eixos ferroviários e, em seguida, com a melhoria e a ampliação de rodovias. Áreas com desenvolvimento inferior à média nacional: implantação e melhoramentos da infra-estrutura viária, de portos e de ferrovias, a fim de viabilizar atividades econômicas potenciais dessas regiões e reduzir as desigualdades em relação a outras áreas do país. O nível das intervenções propostas abrange, em princípio, adequações e construção de infra-estrutura para as diferentes modalidades de transportes, 14 Eq.31 Ligações intermodais 15 focando-se, contudo, no sistema ferroviário, hidroviário e rodoviário, além de sugerir a construção de terminais intermodais e portos marítimos. Dessa forma,os projetos sugeridos busca atingir a eficiência e a eficácia do transporte no Brasil, através da adequação, construção e recuperação da infra-estrutura de transportes. Foram priorizadas a intermodalidade, a acessibilidade entre os pontos de produção e os pontos de exportação da economia brasileira e a integração entre as zonas de produção e de consumo interno. Apropriando-se da idéia de logística desenvolvida no PLB - pela qual ela representa o processo de planejamento, operação e controle do fluxo e armazenagem de produtos, por meio do uso de informações e serviços relacionados às necessidades de demandas - nossa proposta entende que não basta apenas acontecer um desenvolvimento dos sistemas de transportes para que o país comece crescer economicamente, a médio prazo; será necessário um desenvolvimento conjunto entre a logística e os sistemas de transportes. Os usuários do sistema de transporte, integrantes dos setores primário, secundário e terciário, e a sociedade em geral têm como principais itens de serviços logísticos o transporte e a armazenagem de produtos. Sem uma logística eficiente, todo o desenvolvimento do país se mostra em declínio, a começar pelos setores econômicos produtivos que se tornam ineficientes, agregando custos e aumentando, assim, o preço final do produto a ser comercializado; o Brasil perde como um todo, pois a ineficiência acarreta uma baixa competitividade na exportação de produtos brasileiros, dificuldades na integração física entre cidades de diferentes estados e até com os países vizinhos e queda no nível do serviço prestado ou vendido à população em geral, que necessita utilizar serviços de transporte. A eficiência e a eficácia da logística estão altamente relacionadas com a qualidade e a quantidade da infra-estrutura viária, dos veículos de transporte e dos terminais. Os terminais têm como função processar a transferência de carga entre veículos distintos, de iguais ou diferentes modalidades de transporte. Essas infra-estruturas contêm instalações de armazenagem e equipamentos de movimentação interna e controle de carga. Eles estão 15 Eq.31 Ligações intermodais 16 distribuídos ao longo de uma infra-estrutura viária, com o objetivo de garantir o fácil acesso aos veículos de transporte. Apesar de inegáveis avanços em relação ao passado, a logística ainda é um dos maiores entraves para a competitividade tanto das empresas quanto do próprio país. Governos, órgãos públicos, empresas privadas e estatais e concessionárias realizam investimentos de forma independente, procurando resolver problemas pontuais e regionais. Ao invés de se buscar a complementaridade e integração entre os diversos modais (ferroviário, rodoviário, rodoviário, marítimo e aéreo), busca-se a competição entre eles, prejudicando a todos. Da mesma forma municípios e estados competem entre si para atrair o capital privado, investindo na construção de rodovias, rodoanéis, aeroportos, hidrovias e ferrovias, sem maiores preocupações em relação ao custo-benefício das obras e com a integração e complementação com projetos de outros municípios e estados. Essa situação descoordenada, acrescida da falta de uma regulamentação clara por parte do governo federal, são os motivos pelos quais as Parcerias Público-Privadas (PPP) ainda sejam vistas com desconfiança por empresas e organismos internacionais. A idéia aqui sugerida seria elaborada por forças estatais juntamente com a iniciativa privada com o objetivo de coordenar os investimentos e projetos logísticos em função das prioridades nacionais, sempre com muita cautela para que seja favorecido o interesse público, almejando o desenvolvimento do país. Isso significa substituir a competição pela colaboração, integração e complementação da estrutura logística do território nacional. Ela visa à integração dos sistemas de transporte do país, mediante a viabilização das conexões entre as diferentes modalidades, para possibilitar que as mercadorias sejam escoadas com maior facilidade e menor custo, por meio da proposta de uma rede ideal de infra-estrutura de transportes. A malha viária brasileira caracteriza-se por uma baixa densidade de ferrovias e hidrovias em comparação à malha rodoviária. Assim, existe uma importante necessidade de melhoria e integração da infra-estrutura logística do 16 Eq.31 Ligações intermodais 17 país, para que os tempos e os movimentos das operações venham adicionar menores custos ao valor final de produtos produzidos e consumidos em diferentes e distantes locais. Tem-se por principais objetivos desse referido estudo: apontar os projetos basilares sugestionados para a melhoria da malha de transporte do país; prover a melhoria na integração física, econômica e social gerada pela qualificação da infra-estrutura de transporte; aproveitar, de forma otimizada e racional, o potencial intermodal trem/caminhão do país e minimizar os impactos ambientais do transporte de cargas. Em linhas gerais, o ideário aqui apresentado, corresponde a um conjunto de propostas de projetos de adequação, construção e recuperação da infra-estrutura de transportes. Foram priorizadas a intermodalidade trem/caminhão e a integração entre as zonas de produção e de consumo interno. Todas as propostas de projetos têm como objetivo oferecer maior nível de serviços aos operadores de transporte, aumentar a qualidade do transporte prestado aos usuários e diminuir a emissão custos. Atualmente o Brasil conta com uma rede de infra-estrutura que não opera eficientemente os modais em todas as regiões, causando, assim, um grave desequilíbrio na matriz de transporte. O plano ora apresentado tem, portanto, o objetivo de relacionar projetos prioritários sob a ótica, primordialmente, logística sistêmica de integração entre rodovias e ferrovias. O transporte terrestre conta com as opções rodoviária e ferroviária e detém a maior participação na matriz de movimentação de cargas no Brasil. Os modais rodoviário e ferroviário participam com 61,1% e 20,7%, respectivamente. A malha ferroviária em operação tem 29.487 Km de extensão e tem como principal característica, dos pontos de vista histórico, econômico e geográfico, interligar áreas de produção agrícola e de exploração mineral localizadas no interior do país com os pontos de exportação de divisas – os portos. As maiores concentrações da malha ferroviária brasileira estão nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.A malha rodoviária, por sua vez, tem uma extensão de 1.603.131 Km. As rodovias pavimentadas, conforme a jurisdição, são distribuídas da seguinte 17 Eq.31 Ligações intermodais 18 forma: 58.152 Km de rodovias federais, 115.393 Km de rodovias estaduais e 22.735 Km de rodovias municipais (CNT, 2007), sendo os governos responsáveis pela ampliação, conservação e manutenção da malha. Aproximadamente 10.800 Km das rodovias pavimentadas são administradas pela iniciativa privada mediante a cobrança de tarifas de pedágio. Muitas das rodovias apresentam deficiências no pavimento, na sinalização ou na geometria da via, o que compromete a qualidade e a segurança do fluxo de carga e de pessoas, restringe a integração com os demais modais e gera custos operacionais elevados devido aos problemas mecânicos que ocorrem nos veículos de carga. Outra característica que também se pretende alterar, como conseqüência de um desenvolvimento da ligação modal nos sistemas de transporte em conjunto com a logística adequada, é a melhor distribuição de infra-estrutura de transportes nas cinco regiões do Brasil. Por estar altamente relacionado com o crescimento econômico e social do país, os sistemas de transportes se mostram bastante diferentes quanto as regiões em que se desenvolvem. O atual cenário brasileiro necessita de melhorias significativas, quanto à distribuição das modalidades por região, já que esta se revela com grande disparidade entre as modalidades de transporte nas distintas regiões do Brasil, como representa o gráfico abaixo. 18 Eq.31 Ligações intermodais 19 Observa-se que no Norte há uma grande concentração de hidrovias. O Centro-Oeste e o Nordeste apresentam um percentual relevante de rodovias não pavimentadas. A analise do gráfico evidencia a necessidade de intervenção na matriz de transporte brasileira para a integração dos estados brasileiros através do sistema de transporte. Procedimento A elaboração do projeto se deu também a partir da análise de mapas referentes à agricultura (policultura, cultura de grãos, monocultura, culturas diversificadas e criação, culturas de grãos e criação, policultura e criação, criação melhorada, criação extensiva, criação extensiva e policultura, florestas, extrativismo e concentração leiteira), portos de escoamento de mercadorias, fatores de dinamismo (Mineração, agricultura e criação moderna, fruticultura, agricultura familiar, turismo interiorano, turismo litoral, agroindústria, indústria e terciário tradicionais, indústria e terciário modernos, rodovias, rios, ferrovias, fronteiras dos estados, cidades vida) e densidade da população comparativamente aos mapas relativos ao transporte. 19 Eq.31 Ligações intermodais 20 Primeiramente verificamos se a produção agropecuária já estava sendo devidamente escoada de acordo com o tipo de atividade, por exemplo: • Produção para consumo escoada para centros de distribuição; • Matéria-prima para centros industriais, • Produtos para exportação conectados a pontos de escoamento – portos. A conexão entre as áreas de produção e os seus “endereços de destino” pode ser feita via transporte rodoviário, ferroviário ou hidroviário e, portanto, criamos um único mapa onde estavam representados todos esses sistemas. Sobrepusemos então o mapa de sistemas de transporte aos mapas acima citados (Principais portos, Agricultura, Fatores de dinamismo e Densidade da população) com o objetivo de identificar pontos que necessitem escoar produtos, entretanto não possuem uma conexão eficaz e direta, verificar a existência de cidades que deveriam ter acesso às grandes centros e não o tem, além de melhorar as ligações já existentes e conectar trechos isolados e completar trechos incompletos. Começamos verificando que já existiam projetos de vias pra conectar Manaus a Boa Vista e a Macapá, ratificamos estes projetos, acreditando que essa proposta para a região já era suficiente, afinal a implantação de mais vias poderia incentivar a maior ocupação de uma região que é de preservação ambiental. Portanto, optamos por dar maior ênfase ao transporte hidroviário, por considerarmos menos impactante e bastante condizente com as condições geográficas da região. A região onde se concentra a agricultura e criação modernas deveria ser bem conectada às áreas de consumo e exportação, para isso definimos o escoamento dessa produção através de ferrovias: para as região Norte através da Ferrovia Norte Brasil, para a região Nordeste através da Ferrovia Norte-Sul (ambas previstas) e para a região Sudeste através da malha ferroviária já existente. Também foram previstas estações intermodais, que fariam a transferência das mercadorias da ferrovia para hidrovias, que ajudariam a 20 Eq.31 Ligações intermodais 21 escoar a produção internamente e até pontos de exportação, ou diretamente para portos marítimos, que fariam a exportação. No caso da mineração, cuja produção se concentra no estado do Pará, as conexões priorizadas foram as com portos exportadores, através de hidrovias, e com a área que concentra a produção industrial brasileira (Triângulo Mineiro, Sul de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro), através de transporte intermodal de hidrovia e ferrovia. Definiu-se também o escoamento da produção industrial e terciária moderna através da malha rodoviária já existente para as outras regiões e para, a partir de estações intermodais ou da continuidade das rodovias principais, fazer a distribuição das mercadorias para as capitais. Finalmente, para escoar a produção fruticultora no sertão nordestino junto ao rio São Francisco, foi definido o uso do próprio rio e da malha ferroviária nordestina para levar essa produção para as capitais do Nordeste, para consumo e exportação a partir dos portos existentes nelas. Para escoar a produção para o resto do país, foi criada uma ligação ferroviária entre a Ferrovia Centro-Atlântica e a Norte-Sul, com estações intermodais quando ocorrerem cruzamentos entre essa ligação e hidrovias. A distribuição da mercadoria é então feita através dessas estações e das ferrovias Norte-Sul e Norte. 21 Eq.31 Ligações intermodais 22 Conclusão A eficiência de um sistema de transportes e a intermodalidade do sistema logístico seriam os equipamentos que melhor responderiam à necessidade de circulação da malha brasileira. É uma proposta cuja função transcende o transporte e é crucial para a organização econômica do país. A intermodalidade tem se tornado parte de uma estratégia bastante eficaz de consolidação econômica das áreas onde se localizam as estações intermodais. O padrão de organização do território aqui proposto está intrinsecamente associado à mobilidade e é comandado, em grande parte, por seus novos atributos – dispersão e continuidade. O modelo intermodal requer uma infra-estrutura de transportes cuja eficiência repousa na capacidade de integrar as atividades e criar fortes e eficientes pólos articuladores locais e regionais. A quantidade e a qualidade dos empregos e moradia a serem estimulados pelo desenvolvimento de algumas regiões deverão estar em consonância com as proporções do novo modelo e se reportar, concomitantemente, às escalas local, regional e nacional sem se submeter aos vícios do mercado imobiliário nem à freqüente ingenuidade do planejamento estatal. Diante da exposição acima, considera-se que a proposta para o transporte, aqui apresentada, é capaz de gerar transformação urbana e também desenvolvimento para as regiões interligadas, assegurando a coesão de áreas com diferentes níveis de desenvolvimento e diferentes setores de serviço. A proposta assegura, assim, as condições da produção de mercadorias para a reprodução da força de trabalho, e promove o melhor desempenho das funções produtivas do país, contribuindo para o aumento substancial da produtividade, que equivaleà inovação tecnológica e suportando a transição para um estágio de acumulação intensiva. 22 Eq.31 Ligações intermodais 23 Bibliografia 1° Concurso de Monografia CBTU 2005. Transporte Metroferroviário: Mobilidade e Desenvolvimento Urbano. CBTU, Rio de Janeiro, 2005. COSTA, Jorge Gustavo da. "Planejamento governamental/ A experiência brasileira", FGV, Rio de Janeiro, 1971. DEÁK, Csaba. "Acumulação entravada no Brasil/ E a crise dos anos 80" Espaço & Debates, 1991. DEÁK, Csaba. "Globalização ou crise global? ". Cap. 1. Comunicação apresentada no Encontro Nacional da ANPUR, Rio de Janeiro, 2001; tbm in SCHIFFER, 2004. DEÁK, Csaba. "O mercado e o Estado na organização espacial da produção capitalista. Espaço & Debates, 28:18-31, 1989. DEÁK, Csaba. (1999). "O processo de urbanização no Brasil: falas e façanhas" in Deák, Csaba e Schiffer, Sueli. (Org, 1999). HAEFELE, Edwin T. “Transporte e objetivos nacionais”. FGV, Rio de Janeiro, 1973. KON, Anita. “A Estrutura Ocupacional Brasileira: uma abordagem regional”. SESI, Brasília, 1995. KON, Anita. "A Produção Terciária". Nobel, São Paulo 1992. 23 Eq.31 Ligações intermodais 24 MORI, Klára “Centralização e descentralização” Brasil: urbanização e fronteiras; cap.7. Tese de Doutorado, FAU, São Paulo, 1996. Plano de Logística para o Brasil (PLB) - CNT 2007 Plano CNT de Logística. In. http://www.cnt.org.br/. Acesso em 30/06/2008, as 21:30 http://www.transportes.gov.br/. Acesso em 28/06/2008, as 14.30. 24 Eq.31 Ligações intermodais 25 25 Anexos Rodovias já existentes Rodovias planejadas Ferrovias já existentes Ferrovias planejadas Trechos navegáveis Portos planejados Intervenções no sistema nacional de transportes t2-transp-lig-intermods.pdf ÍndiceÍndice 2Introdução 3Breve Histórico do Desenvolvimento do Sistema de Transportes no Brasil 4Sistemas de transporte no Brasil atualmente 6Exemplos ferroviários 11Propostas 13Procedimento 19Conclusão 22Bibliografia 23Anexos 25 Breve Histórico do Desenvolvimento do Sistema de Transportes no Brasil Sistemas de transporte no Brasil atualmente Exemplos ferroviários Propostas Procedimento Conclusão Bibliografia Anexos Anexos Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5
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