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Fisiopatologia e Dietoterapia - Doenças do Estômago e Esôfago

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Doenças do Estômago/Esôfago
Nathália Rocha
id7649062 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
Introdução
 O controle da secreção ácida é realizado na célula árietal 
através de 3 receptores distintos:
 Neurócrinos: receptores neuromuscular de acetilcolina 
(Sistema Nervoso Parassimpático);
 Endócrinos/hormonais: receptores de gastrina e 
colecistocinina;
 Parácrinos: receptores de histamina liberada pelo 
mastócito (alergias).
Hormônios
Hormônio Local de produção Órgão-alvo Função
Gastrina Estômago Estômago Estimula a produção de 
suco gástrico
Secretina Intestino Delgado Pâncreas Estimula a liberação de 
bicarbonato
CCK Intestino delgado Pâncreas e vesícula 
biliar
Estimula a liberação da 
bile pela vesícula e a 
liberação das enzimas
pancreáticas
Enterogastrona Intestino delgado Estômago Inibe o peristaltismo 
estomacal e a produção 
de gastrina
Estômago
 pH (1,8 a 2,2)
 Armazenamento de alimentos;
 Controle do esvaziamento gástrico;
 Homogeneização dos alimentos;
 Digestão das proteínas Digestão das proteínas
Estômago - Esvaziamento
 Líquido – 30 minutos;
 Hiperproteica – 12 a 24h;
 Valor osmótico do alimento;
 Composição do alimento;
 Tamanho das partículas alimentares; Tamanho das partículas alimentares;
 pH do quimo duodenal;
 Ingestão hídrica, não altera o pH e não atrapalha a 
digestão;
 Ressecção estomacal – maior esvaziamento – diarreia.
Anatomia
Esôfago
 25 a 35cm de comprimento
 Esfincter superior (ESSE)
 Esfincter inferior (LES)
 Motilidade: Motilidade:
- Repouso: cavidade fechada pelo EDE e LES (evitam refluxo 
do esôfago para traqueia e do estômago para o esôfago, 
respectivamente).
Esôfago
Deglutição
 Fase voluntária – trituração e acomodação – mastigação 
rotativa – secreção salivar – colocação em posição 
preparatória para deglutição – parada respiratória.
 Fase faríngea (involuntário) – início do estágio reflexo de 
deglutição – bolo alimentar movimentado para faringe –deglutição – bolo alimentar movimentado para faringe –
extremidade superior do esôfago – elevação da laringe –
respiração brevemente interrompida.
 Fase esofágica (involuntário) – início das ondas 
peristálticas – esfincter esofagiano – estômago.
Problema na cavidade oral
 Esofagite;
 Hérnia de hiato;
 Refluxo; Refluxo;
 Acalasia do esôfago (fechamento).
Distúrbio Motor do Esôfago
 É quando as contrações musculares se tornam 
desordenadas ou fracas, interferindo com o movimento 
do alimento através do esôfago.
 Disturbios motores causam dificuldade para engolir, 
regurgitação de alimento e em algumas pessoas dor no regurgitação de alimento e em algumas pessoas dor no 
peito (que pode ser confundido com infarto).
Acalásia do esôfago
 Caracterizada pela ausência de contrações musculares na 
porção inferior do esôfago e na falha da abertura do LES 
(fica fechado em repouso).
 Esta falha impede o alimento de chegar até o estômago. 
Pessoas com acalásia tem dificuldade progressiva em 
ingerir alimentos sólidos e até líquidos com o passar dos ingerir alimentos sólidos e até líquidos com o passar dos 
anos.
 Perda de peso progressiva;
 Dores no peito.
Acalásia do esôfago
Acalásia
 O motivo pelo qual se inicia esta descoordenação dos 
movimentos do esôfago não estão bem definidos;
 Algumas doenças como lúpus pode levar a uma alteração 
motora do esôfago; 
 Células nervosas responsáveis pela coordenação dos 
movimentos sofrem alterações. Motivo desconhecido.
Acalásia
 2 mil novos casos ao ano (EUA). Geralmente 
diagnosticado no adulto, porém pode ocorrer durante a 
infância.
 Sintomas: dificuldade para deglutir, regurgitação de 
alimentos e dor. Nem todas as pessoas tem todos os alimentos e dor. Nem todas as pessoas tem todos os 
sintomas. Pacientes com acalásia tem como sintoma inicial 
a dificuldade para deglutir, casos de dor são mais raros.
Diagnóstico
 Endoscopia;
 RX do esôfago (realizado durante deglutição com 
contraste);
 Manometria esofágica (padrão ouro): uma sonda é passada 
pelo nariz até o esôfago distal e é retirada lentamente 
enquanto o paciente toma pequenos goles de água.enquanto o paciente toma pequenos goles de água.
Tratamento
 Dilatação com balão: funciona em 75% dos casos, são 
necessárias várias sessões de dilatação. Há 3% de risco de 
perfuração do esôfago;
 Injeção de botox LES: toxina paralisa o músculo, 
mantendo-o aberto. Melhora em 60% dos pacientes;mantendo-o aberto. Melhora em 60% dos pacientes;
 Cirurgia: 95% de alívio dos sintomas após a cirurgia.
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
 Retorno do conteúdo gastroduodenal ao esôfago;
 Pode ou não ser visível. Caracteriza-se também pela 
inflamação do esôfago, tem etiologia multifatorial onde o 
retorno do ácido para o esôfago é o fator desencadeante 
principal.
 75% de patologias esofágicas.
Refluxo Gastro-esofágico (RGE)
 Alteração no mecanismo de contenção do conteúdo 
gástrico, geralmente associada ao LES mais fraco; hérnia 
de hiato (não em todos os pacientes); ingestão de 
alimentos mais condimentados ou picantes, chocolates, 
algumas medicações, roupas muito apertadas, fumo, 
bebida alcoólica, exercício vigoroso (prensa abdominal).bebida alcoólica, exercício vigoroso (prensa abdominal).
 Porém pode ser desconhecida que ocorre em indivíduos 
saudáveis e se caracteriza pelo aumento na frequência 
e/ou duração dos episódios.
RGE – Contribuem:
 Ascite (aumenta a pressão intra-abdominal);
 Obesidade;
 Gestação; Gestação;
 Úlcera (hipercloridria);
 Uso prolongado de sonda;
 Acalásia – botox.
Mecanismo de controle LES
 Presença do alimento no esôfago (abre) e no estômago 
(fecha);
 Fatores hormonais: Gastrina (aumenta a pressão e 
mantém a contração); Secretina e CCK (diminuem a 
pressão – relaxamento) – gorduras e proteínas;pressão – relaxamento) – gorduras e proteínas;
 Presença de receptores que alterãm a pressão, relaxando 
o LES: fumo, cafeína, álcool, condimentos.
Agentes que interferem na pressão LES
Aumentam Pressão Diminuem Pressão
Hormônio Gastrina
Motilina
Substância P
Secretina – CCK
Glucagon – Somatotastina
Progesterona – Estrógeno
Neurotransmissores Agonista alfa
Agonista neuromotor
Agonista beta
Adrenérgico
Óxido nítricoÓxido nítrico
Alimentos Proteína Gordura, chocolate, café, 
álcool, menta, doces, frutas 
cítricas, tomate, 
condimentos, alho, cebola e 
pimenta
Medicamentos Diazepínicos, barbitúricos, 
prostaglandinas
Teofilina, cafeína,
antiinflamatório, serotonina
e morfina
Sintomas
 Os sintomas podem ser típicos ou esofágicos / atípicos 
ou extra-esofágico.
 Esofágico: esofagite, odinofagia (dor ao engolir), pirose, 
regurgitação, dor torácica;
 Extra-esofágico: sinusite, erosão dentária, faringite, 
rouquidão, laringite, tosse crõnica, asma, pneumonia de 
aspiração, fibrose pulmonar.
Diagnóstico
 Os mesmos para acalásia.
Complicações
 Quando DRGE é deixada sem tratamento:
- Dor torácica;
- Estenose do esôfago;
- Sangramento;
- Esôfago de Barret.- Esôfago de Barret.
 Ainda pode se associar:
- Disfagia;
- Sangramento nas fezes;
- Tosse ou afogar: sensação do ácido refluir para a garganta 
causando afogamento, tosse, rouquidão ou problemas 
respiratórios.
Travesseiro
Esôfago de Barret
 Alteração da mucosa
devido a acidez do
estômago;
 Úlceras pépticas Úlceras pépticas
crônicas e predispõe a
estenose e
adenocarcinoma do
esôfago.
Hérnia de Hiato
 Passagem de uma porção do estômago para a cavidade 
torácica através do hiato esofagiano do diafragma.
Hérnia de Hiato
 Incompetênciado hiato diafragmático;
 Aumento da pressão intra-abdominal;
 Retração do esôfago abdominal.
Sintomas
Hérnia por deslizamento
Sintomas
Hérnia por rolamentoHérnia por deslizamento
- Pirose;
- Disfagia;
- Eructação;
- Dor;
- Regurgitação
Hérnia por rolamento
- Mal estar estroesternal;
- Disfagia;
- Manifestações cardiacas;
- Manifestações respiratórias
Gastrite
 Inflamação da mucosa gástrica após algum tipo de 
agressão. Geralmente a mucosa apresenta edema, 
hiperemia, com ou sem erosão, com perdas de células 
superficiais e hemorragia.
Hiperemia: aumento do sangue circulante em algum local  Hiperemia: aumento do sangue circulante em algum local 
específico do corpo.
Classificação
 Gastrite erosiva e/ou hemorrágica:
Gastrite erosiva aguda
Gastrite erosiva crônica
 Gastrite crônica não erosiva inespecífica:
Gastrite tipo A (corpo e fundo)Gastrite tipo A (corpo e fundo)
Gastrite tipo B (antro)
 Gastrite específica:
Gastrite hipertrófica
Gastrite granulomatosa
Gastrite infecciosa
Principais fatores etiológicos
Álcool Ação lesiva, danificando e reduzindo o esvaziamento gástrico
Fármacos Lesão principalmente se consumidos em excesso e 
frequentemente (AAS, anti-inflamatórios, corticóides, penicilina, 
antibióticos)
Tabagismo Aumento da secreção gástrica, refluxo duodenogástrico de bile e 
redução na concentração da mucosa (>20 cigarros ao dia)redução na concentração da mucosa (>20 cigarros ao dia)
Erros alimentares Pode influenciar no surgimento e agravamento da gastrite
Agentes infecciosos Samonella, Shigella, Clostridium e H. pylori
Estilo de vida e 
estresse
Sinais e sintomas
 Gastrite aguda
Dor epigástrica;
Náuseas e vômitos;
Hematêmese;
Hemorragia digestiva alta;
 Gastrite crônica
Assintomática;
Plenitude epigástrica pós-
prandial;
Náusea;Hemorragia digestiva alta;
Melena;
Pirose (queimação/azia);
Fraqueza, mal estar e 
sudorese
Náusea;
Pirose;
Anorexia
H. Pylori
 Principal causa atual da gastrite;
 Bactéria comum presente no TGI, que foi descoberta em 
1987. Se adapta sob o meio gástrico, protegendo-se da 
ação do HCL, além da capacidade de produção de urease 
(degradação da uréia em amônia, o que eleva o pH);
Presente geralmente no antro gástrico, evitando o fundo.  Presente geralmente no antro gástrico, evitando o fundo. 
Em portadores de gastrite crônica, a prevalência é de 
100%;
 A erradicação, realiza-se com antibióticos, geralmente de 
7 a 14 dias.
H. Pylori
 Exame de sangue: onde verifica-se a presença de anti-
corpo contra bactérias;
 Teste respiratório: onde verifica-se a presença da 
bactéria através dos seus produtos;
 Biópsia: endoscopia
H. Pylori
Diagnóstico
Tratamento
 Antieméticos: náuseas e vômitos;
 Antagonista dos receptores de H2 de histamina:
bloqueia a entrada da histamina na célula, que é 
mediadora da secreção de HCL. Ex: ranitidina;
 Inibidores da bomba de prótons: inibem a ativação 
de íons, H2, necessário para produção de HCL. Ex: de íons, H2, necessário para produção de HCL. Ex: 
omeprazol;
 Protetores da mucosa: produção de uma suspensão 
semelhante a um gel;
 Antiácidos: sais de Al ou Mg.
Dispepsia
 É a dor ou desconforto localizado na região abdominal 
superior ou no tórax e que, frequentemente, é descrita 
como sensação de acúmulo de gases, de plenitude 
(acúmulo de alimento) ou como uma dor tipo queimação.
Há dificuldade de digestão. Há dificuldade de digestão.
Etiologia
 Deglutição de ar (aerofagia);
 Regurgitação (refluxo) de ácido no estômago;
 Irritação gástrica(gastrite);
 Úlcera duodenal;
 Câncer de estômago; Câncer de estômago;
 Inflamação vesícula biliar;
 Intolerância a lactose;
 Síndrome do cólon irritável;
 Ansiedade e depressão
Dispesia gástrica hiperclorídrica
 Ocorre aumento da secreção durante as refeições. A 
hiperacidez retarda o esvaziamento do estômago, 
modificando a sensibilidade gástrica;
Causas mais comuns
 Má higiene alimentar: ingestão de alimentação inadequada 
e mal tolerada pelo estômago: excesso de volume nas e mal tolerada pelo estômago: excesso de volume nas 
refeições, mastigação insuficiente, excesso de frituras, 
abuso de condimentos irritantes, ingestão muito rápida de 
alimentos, excesso de álcool e líquidos gasosos.
 Tabagismo: os produtos tóxicos do tabaco causam 
hipersecreção gástrica, hiperacidez e aumento da 
sensação de pirose.
Aquilia Gástrica
 É uma insuficiência na secreção de HCL.
Sintomas:
- Abrandamento incompleto dos alimentos;
- Diminuição na produção de pepsina – dificuldade de digestão 
protéica;
Alteração da motilidade;- Alteração da motilidade;
- Peso e plenitude pós-prandial;
- Menor produção do suco duodenal, pancreático e secreção 
biliar – digestão incompleta;
- Perda do poder antisséptico do estômago;
- Diarreia;
- Comprometimento do estado nutricional
Aquilia Gástrica
 Trata-se com a inclusão externa de HCL e pepsina –
durante as refeições.
Úlcera
 É o termo usado para designar lesões nas paredes do 
estômago, esôfago ou duodeno. 
 Úlcera péptica, gástrica ou duodenal;
 Provocado por excesso de HCL produzido pelo 
estômago e/ou medicamentos;
 Doença infecciosa, causada pela bactéria em quase 100%.
Úlcera
 Segunda causa mais comum é o uso indiscriminado e 
constante de medicações para dores, como anti-
inflamatórios e outras substâncias como álcool e fumo;
 Terceira causa mais comum seria um defeito no local 
onde a úlcera aparece que propicia o seu aparecimento;onde a úlcera aparece que propicia o seu aparecimento;
 Erros alimentares: apresar de controverso, pode 
influenciar no surgimento e agravamento da doença;
 Psicossomático: surgimento de ansiedade e estresse.
Úlcera Gástrica
 Refluxo duodenogástrico, por função pilórica anormal;
 Gastrite;
 Aumento da pepsina; Aumento da pepsina;
 Diminuição da resistência (muco);
 Hipocloridria (devido ao prejuízo das células parietais).
Úlcera Duodenal
 Hipercloridria;
 Redução da somatostatina antral (diminui a motilidade do 
estômago, duodeno e da vesícula biliar e a secreção e a 
absorção do TGI);
 Aumento da velocidade de esvaziamento gástrico;
 Diminuição da resistência;
 Aumento das células parietais e da sensibilidade.
Sintomas
 Sensação de dor tipo queimação ou vazio na região 
epigástrica. Essa dor ocorre geralmente entre as refeições 
e algumas vezes acorda o paciente durante a noite;
 Pode durar minutos ou horas; geralmente alivia com a 
alimentação ou anti-ácidos;
Menos comum: náusea, vômitos, perda de apetite e peso,  Menos comum: náusea, vômitos, perda de apetite e peso, 
contrações dolorosas de fome:
UG: dor em 4 tempos (dor – alimentação – passa – dor)
UD: dor em 3 tempos (dor – alimentação – passa)
Complicações
 Penetração: a úlcera pode atravessar a parede muscular 
do estômago ou duodeno e penetrar em algum órgão, ex: 
fígado ou pâncreas. Há dor insistente, penetrante e 
intensa. Quando a úlcera duodenal penetra no pâncreas, 
há dor nas costas de forma intensa.
Complicações
 Perfuração: As úlceras da superfície da face anterior do 
duodeno ou do estômago (casos mais raros) podem 
atravessar a parede, criando uma abertura para a cavidade 
abdominal. A dor é intensa, súbita e constante.
 Obs: o indivíduo pode sentir dores em um ou ambos 
ombros e esta dor pode aumentar com a respiração ombros e esta dor pode aumentar com a respiração 
profunda. A febre indica infecção no abdômen – migração 
das bactérias.
Complicações
 Sangramento (hemorragias): Pode ocorrer mesmo 
em situações indolores. Há vômitos de sangue vermelho 
vivo ou grumos (semelhante a borra de café) e evacuação 
de fezes enegrecidas ou com sangue.
Obstrução: Edema de tecido inflamadoao redor de uma  Obstrução: Edema de tecido inflamado ao redor de uma 
úlcera ou a cicatrização decorrente da reativação de 
úlceras prévias podem provocar estenose no duodeno.
Tratamento
 Medicamentoso – idem a gastrite.
 Cirurgia: geralmente sem sucesso ou com inúmeras 
complicações.
 Pessoas não tratadas da bactéria tem chance de Pessoas não tratadas da bactéria tem chance de
voltar a ter úlcera ou gastrite em 1 ano (aprox. 80 a
95%). Pessoas que foram tratadas, tem chance de até
1% de voltar a apresentar alguma doença do
estômago.
Úlcera
Dietoterapia – Esofagite/Gastrite
 Evitar alimentos ácidos – conforme tolerância individual;
 Evitar alimentos irritantes da mucosa (café, chocolate, chá 
preto, chá mate, refrigerantes, condimentos picantes e 
fortes, leite puro, álcool, fumo...);
 Para Pós Operatório:
- Jejum 24 a 72h;
- Líquida AF – Leve AF – Pastosa AF – Branda AF.
Dietoterapia - Disfagia
Consistência Exemplo Indicação
Líquido espessados Líquidos espessados e 
engrossados, sopas 
cremosas
Disfagia severa, moderada-
severa.
Purê Cereais cozidos, purês, 
pudim
Disfagia moderada, média-
moderada
Purê avançado Purê de carnes, grãos, Disfagia média-moderada, Purê avançado Purê de carnes, grãos, 
vegetais e frutas (macias, 
como banana)
Disfagia média-moderada, 
média
Alimentos macios Frutas cozidas, vegetais e 
grãos bem cozidos com 
molho, cereais e biscoitos 
macios como leite, queijo 
cremoso
Disfagia média
Alimentos abrandados, 
macios
Carne picada e cozida com 
molho, frutas cozidas e 
macias, vegetais cozidos e 
pão sem casca
Disfagia mínima.
Engrossantes caseiros
 Cereais: arroz, farinhas, amido de milho, aveia e fubá;
 Frutas: banana, goiaba, abacate e mamão;
 Raízes e tubérculos: batata, mandioca, mandioquinha,  Raízes e tubérculos: batata, mandioca, mandioquinha, 
inhame, cará;
 Legumes: abóbora.
Melhor palatabilidade e > teor nutricional
Dietoterapia - Disfagia
 Cuidado com alimentos
Quebram durante a mastigação: biscoito e torradas;
Grudentos: balas,doces em basta, chocolate, queijos moles;
“Caem” durante a mastigação: arroz, milho, verduras, frutas;
Fibrosos: palmito, mandioca, legumes e frutas;Fibrosos: palmito, mandioca, legumes e frutas;
Com mais de uma consistência: sopa de legumes;
Escorregadios: gelatina e sorvete;
Volumosos: pão, banana, feijão.
Dietoterapia - Disfagia
 Consistência líquida, semilíquida, pastosa;
 Via oral ou enteral;
 Alta densidade energética;
 Fracionada;
 Temperatura ambiente; Temperatura ambiente;
 Isenta de ácidos e condimentos;
 Evitar: nozes, pasta de amendoim, doce de leite...
Capacidade de ingestão V.O
SIM NÃO
DIETA V.O
SIM NÃO
TGI 
FUNCIONANTE
SIM NÃOSIM NÃO
SUPLEMENTO
SIM NÃO
N.E.
SUFICIENTE
SIM NÃO
N.P.

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