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Enquanto no pacto hobbesiano, visando a preservação de vidas em uma guerra de lobos, os indivíduos transferiam a um terceiro (homem ou assembleia) a força coercitiva da comunidade, trocando voluntariamente a sua liberdade pela segurança do Estado leviatã; no pacto lockeano, os indivíduos concordavam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza (como os direitos à vida, à liberdade, à propriedade). Ou seja, a teoria do contrato social, que funda o Estado Moderno, joga o indivíduo para antes da sociedade política, atribuindo-lhe direitos individuais, direitos esses desconhecidos dos gregos e romanos.
Considerando o que se afirma no texto apresentado e as ideias de Hobbes e de Locke acerca do tema tratado, assinale a opção correta.
Nas teorias contratualistas, os direitos à liberdade e à propriedade são consequências do Estado civil.
No Estado hobbesiano, a segurança é garantida pelos próprios indivíduos, que abriram mão de sua liberdade ao aderirem ao pacto.
Nas teorias contratualistas, afirma-se a existência de direitos originários dos indivíduos, cuja manutenção é assegurada pelo pacto social.
O pacto lockeano é realizado entre indivíduos que temem perder seu direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Tanto no pacto hobbesiano quanto no lockeano, o contrato social tem como finalidade principal a preservação da vida e da segurança dos indivíduos em ambiente social.

O filósofo inglês John Locke figura nos manuais de Filosofia como o pai do liberalismo. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que define de maneira correta o pensamento de Locke e que justifica sua classificação como um pensador liberal.
Locke era defensor da teoria da origem divina do poder real, que tratava o Estado como manifestação de uma razão superiora, acima da sociedade civil. Como o liberalismo é fundado na teocracia política, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor das liberdades individuais e esteve preocupado em fixar limites para a atuação do Estado. Como o liberalismo é fundado no princípio que diz serem inalienáveis as liberdades individuais, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor do projeto positivista de planificação da sociedade pela racionalidade científica. Como o liberalismo é fundado no princípio que diz ser a racionalidade científica o motor do progresso humano, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor da teoria naturalista do poder político, segundo a qual o Estado se origina da manifestação da natureza, cujo objetivo é a harmonizar os assuntos humanos. Com o liberalismo é fundado no naturalismo, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor da teoria materialista, segundo a qual o Estado é o resultado da dominação da burguesia sobre o proletariado. Como o liberalismo é fundado no materialismo, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.

Um aspecto da análise política que atravessa a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa é o conservadorismo. Andrew Vincent (1996) assinala que "o uso político mais evidente (do termo) é usuamente datado, assim como o liberalismo, no pós-Revolução Francesa. Na França, o termo foi inicialmente utilizado no periódico "Le Conservateur", de Chateuabriand, em 1820. O periódico tinha por objetivo propagar ideias da restauração política e religiosa. Na Grã-Bretanha, o termo conservadorismo surgiu pela primeira vez no periódico "Quarterly Review", em 1830. Em 1835, tornou-se a designação oficial do Partido Tory (partido político inglês)."
Tomando por base a leitura realizada sobre os dois acontecimentos históricos que marcaram a história da Europa, sem esquecer seus fortes ecos em todo mundo, e levando em conta a experiência conservadora, é correto afirmar que:
a abolição dos privilégios feudais, a institucionalização do sufrágio universal, a eliminação da escravidão nas colônias, a proibição da prisão por dívidas, a instituição da obrigatoriedade da educação pública gratuita, o aumento dos salários e o controle do aumento dos preços dos produtos básicos alteraram definitivamente a gestão no mundo contemporâneo, eliminando o conservadorismo.
a radicalidade inerente aos interesses dos trabalhadores e do povo em geral acabou por se coadunar aos interesses dos segmentos que consolidam sua dominação de classe.
os grupos sociais viram os ideais universais de liberdade e igualdade, pelos quais também haviam lutado, desaparecerem das experiências das novas gestões que assumiram o comando do poder político na Inglaterra e na França.
se, por um lado, a Constituição de 1793 avança em muitos aspectos, por outro, consolida a apropriação privada em substituição às anteriores e promulga o primeiro ato republicano que colocará as mobilizações dos trabalhadores na ilegalidade.
Os Estados Modernos são estruturas históricas importantes, forjados na transição entre a Idade Média e a Moderna, permanecem continuamente reafirmados e mesmo diante de quadros Revolucionários, estes serviram mais para reafirmar alguns princípios vinculados ao Estado do que uma forma de ruptura.

Na conjuntura da crise estrutural do feudalismo, a Inglaterra apresentou particularidades quando compara aos países do continente (França, Espanha e Portugal). Assinale entre as alternativas abaixo, a aquela que apresenta essa particularidade.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas e a Igreja Católica, que formaram uma coalização militar cujo objetivo era retomar territórios ocupados pelos muçulmanos. Já na Inglaterra, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da aristocracia em fortalecer a autoridade central com o objetivo de sobreviver à crise. Na Inglaterra, o Estado centralizado se formou exatamente porque a nobreza estava praticamente destruída, o que gerou um vazio de poder ocupado pela dinastia Tudor.
No continente, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. Já na Inglaterra, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas e a Igreja Católica, que formaram uma coalização militar cujo objetivo era retomar territórios ocupados pelos muçulmanos.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. Na Inglaterra, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas, que tentavam sobreviver à crise estrutural do feudalismo.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas, que tentavam sobreviver à crise estrutural do feudalismo. Já na Inglaterra, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial.

Referindo-se à Revolução Francesa, ocorrida no século XVIII, o historiador britânico Eric Hobsbawm cita Holland Rose, para quem este evento histórico teria sido: "a série de acontecimentos mais terrível e momentosa em toda a história (...) o ponto de partida real para a história do século XIX; pois esse grande levante afetou profundamente a vida política e, mais ainda, a vida social do continente europeu".
A respeito da Revolução Francesa, considere as afirmacoes a seguir:
I. Duas vertentes distintas podem ser identificadas dentro da Revolução Francesa: uma em 1789, marcada pela crítica a autoridade, as tradições hierárquicas das classes e a exploração no campo e outra em 1793, em que se intensifica a Revolução como princípio e sua defesa como transformação política e volta-se mais para as questões relativas à igualdade, liberdade e fraternidade como conceito.
II. A transformação dos Estados Gerais em Assembleia Nacional, depois a dissolução da própria Assembleia Nacional significou uma tendência revolucionária porque modificou diversas vezes a proposição da organização política, rompendo com o poder real, de absolutista, mas dialogando para um modelo constitucional, depois a de ruptura com as tradições políticas anteriores, propondo modelos republicanos.
III. A França no século XVIII foi palco de uma grande tensão social, expressa no antagonismo entre uma organização feudal - hierárquica, desigual, com privilégios de grupos vinculados a monarquia - e as novas aspirações das classes revolucionárias: urbanas, clericais e vinculada a baixa nobreza e a burguesia.
Somente os itens I e III são verdadeiros.
Somente os itens II e III são verdadeiros.
Somente o item II é verdadeiro.
Somente os itens I e II são verdadeiros.
Os itens I, II e III são verdadeiros.

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Questões resolvidas

Enquanto no pacto hobbesiano, visando a preservação de vidas em uma guerra de lobos, os indivíduos transferiam a um terceiro (homem ou assembleia) a força coercitiva da comunidade, trocando voluntariamente a sua liberdade pela segurança do Estado leviatã; no pacto lockeano, os indivíduos concordavam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza (como os direitos à vida, à liberdade, à propriedade). Ou seja, a teoria do contrato social, que funda o Estado Moderno, joga o indivíduo para antes da sociedade política, atribuindo-lhe direitos individuais, direitos esses desconhecidos dos gregos e romanos.
Considerando o que se afirma no texto apresentado e as ideias de Hobbes e de Locke acerca do tema tratado, assinale a opção correta.
Nas teorias contratualistas, os direitos à liberdade e à propriedade são consequências do Estado civil.
No Estado hobbesiano, a segurança é garantida pelos próprios indivíduos, que abriram mão de sua liberdade ao aderirem ao pacto.
Nas teorias contratualistas, afirma-se a existência de direitos originários dos indivíduos, cuja manutenção é assegurada pelo pacto social.
O pacto lockeano é realizado entre indivíduos que temem perder seu direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Tanto no pacto hobbesiano quanto no lockeano, o contrato social tem como finalidade principal a preservação da vida e da segurança dos indivíduos em ambiente social.

O filósofo inglês John Locke figura nos manuais de Filosofia como o pai do liberalismo. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que define de maneira correta o pensamento de Locke e que justifica sua classificação como um pensador liberal.
Locke era defensor da teoria da origem divina do poder real, que tratava o Estado como manifestação de uma razão superiora, acima da sociedade civil. Como o liberalismo é fundado na teocracia política, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor das liberdades individuais e esteve preocupado em fixar limites para a atuação do Estado. Como o liberalismo é fundado no princípio que diz serem inalienáveis as liberdades individuais, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor do projeto positivista de planificação da sociedade pela racionalidade científica. Como o liberalismo é fundado no princípio que diz ser a racionalidade científica o motor do progresso humano, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor da teoria naturalista do poder político, segundo a qual o Estado se origina da manifestação da natureza, cujo objetivo é a harmonizar os assuntos humanos. Com o liberalismo é fundado no naturalismo, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor da teoria materialista, segundo a qual o Estado é o resultado da dominação da burguesia sobre o proletariado. Como o liberalismo é fundado no materialismo, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.

Um aspecto da análise política que atravessa a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa é o conservadorismo. Andrew Vincent (1996) assinala que "o uso político mais evidente (do termo) é usuamente datado, assim como o liberalismo, no pós-Revolução Francesa. Na França, o termo foi inicialmente utilizado no periódico "Le Conservateur", de Chateuabriand, em 1820. O periódico tinha por objetivo propagar ideias da restauração política e religiosa. Na Grã-Bretanha, o termo conservadorismo surgiu pela primeira vez no periódico "Quarterly Review", em 1830. Em 1835, tornou-se a designação oficial do Partido Tory (partido político inglês)."
Tomando por base a leitura realizada sobre os dois acontecimentos históricos que marcaram a história da Europa, sem esquecer seus fortes ecos em todo mundo, e levando em conta a experiência conservadora, é correto afirmar que:
a abolição dos privilégios feudais, a institucionalização do sufrágio universal, a eliminação da escravidão nas colônias, a proibição da prisão por dívidas, a instituição da obrigatoriedade da educação pública gratuita, o aumento dos salários e o controle do aumento dos preços dos produtos básicos alteraram definitivamente a gestão no mundo contemporâneo, eliminando o conservadorismo.
a radicalidade inerente aos interesses dos trabalhadores e do povo em geral acabou por se coadunar aos interesses dos segmentos que consolidam sua dominação de classe.
os grupos sociais viram os ideais universais de liberdade e igualdade, pelos quais também haviam lutado, desaparecerem das experiências das novas gestões que assumiram o comando do poder político na Inglaterra e na França.
se, por um lado, a Constituição de 1793 avança em muitos aspectos, por outro, consolida a apropriação privada em substituição às anteriores e promulga o primeiro ato republicano que colocará as mobilizações dos trabalhadores na ilegalidade.
Os Estados Modernos são estruturas históricas importantes, forjados na transição entre a Idade Média e a Moderna, permanecem continuamente reafirmados e mesmo diante de quadros Revolucionários, estes serviram mais para reafirmar alguns princípios vinculados ao Estado do que uma forma de ruptura.

Na conjuntura da crise estrutural do feudalismo, a Inglaterra apresentou particularidades quando compara aos países do continente (França, Espanha e Portugal). Assinale entre as alternativas abaixo, a aquela que apresenta essa particularidade.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas e a Igreja Católica, que formaram uma coalização militar cujo objetivo era retomar territórios ocupados pelos muçulmanos. Já na Inglaterra, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da aristocracia em fortalecer a autoridade central com o objetivo de sobreviver à crise. Na Inglaterra, o Estado centralizado se formou exatamente porque a nobreza estava praticamente destruída, o que gerou um vazio de poder ocupado pela dinastia Tudor.
No continente, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. Já na Inglaterra, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas e a Igreja Católica, que formaram uma coalização militar cujo objetivo era retomar territórios ocupados pelos muçulmanos.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. Na Inglaterra, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas, que tentavam sobreviver à crise estrutural do feudalismo.
No continente, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas, que tentavam sobreviver à crise estrutural do feudalismo. Já na Inglaterra, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial.

Referindo-se à Revolução Francesa, ocorrida no século XVIII, o historiador britânico Eric Hobsbawm cita Holland Rose, para quem este evento histórico teria sido: "a série de acontecimentos mais terrível e momentosa em toda a história (...) o ponto de partida real para a história do século XIX; pois esse grande levante afetou profundamente a vida política e, mais ainda, a vida social do continente europeu".
A respeito da Revolução Francesa, considere as afirmacoes a seguir:
I. Duas vertentes distintas podem ser identificadas dentro da Revolução Francesa: uma em 1789, marcada pela crítica a autoridade, as tradições hierárquicas das classes e a exploração no campo e outra em 1793, em que se intensifica a Revolução como princípio e sua defesa como transformação política e volta-se mais para as questões relativas à igualdade, liberdade e fraternidade como conceito.
II. A transformação dos Estados Gerais em Assembleia Nacional, depois a dissolução da própria Assembleia Nacional significou uma tendência revolucionária porque modificou diversas vezes a proposição da organização política, rompendo com o poder real, de absolutista, mas dialogando para um modelo constitucional, depois a de ruptura com as tradições políticas anteriores, propondo modelos republicanos.
III. A França no século XVIII foi palco de uma grande tensão social, expressa no antagonismo entre uma organização feudal - hierárquica, desigual, com privilégios de grupos vinculados a monarquia - e as novas aspirações das classes revolucionárias: urbanas, clericais e vinculada a baixa nobreza e a burguesia.
Somente os itens I e III são verdadeiros.
Somente os itens II e III são verdadeiros.
Somente o item II é verdadeiro.
Somente os itens I e II são verdadeiros.
Os itens I, II e III são verdadeiros.

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03/05/2024, 20:22 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5
Disciplina: PENSAMENTO POLÍTICO  AV
Aluno: MARIA DE LOURDES APARECIDA CORRÊA 202103523234
Turma: 9001
DGT0888_AV_202103523234 (AG)   19/01/2024 15:40:07 (F) 
Avaliação: 8,00 pts Nota SIA: 8,00 pts
Estação de trabalho liberada pelo CPF 46363778859 com o token 699459 em 19/01/2024 09:42:52.
 
EM2020024: COMUNICAÇÃO E POLÍTICA  
 
Ref.: 5415614 Pontos: 1,00  / 1,00
Qual das respostas abaixo compreende às quatro fontes de origem das democracias contemporâneas?
 O ideal grego de democracia, a tradição republicana clássica e moderna, a instituição da representatividade
e a lógica da igualdade.
As instituições gregas, romanas e republicanas de Veneza e Florença.
A tradição iluminista nega a tradição grega, criando uma nova forma de pensar.
A tradição grega, romana, renascentista e a americana que inventaram a democracia moderna.
As instituições da democracia grega, a ideia romana de república, as eleições por voto e o direito de
liberdade de expressão.
 
EM2120672 - ESTRUTURAS POLÍTICAS DO ESTADO MODERNO  
 
Ref.: 5388371 Pontos: 1,00  / 1,00
(Universidade Federal da Fronteira Sul - Processo Seletivo)
O Estado tem sido de�nido como um conjunto de instituições políticas, jurídicas e administrativas com jurisdição
sobre a população de um país. Hegel sugeria que o estado seria uma criação racional, representando a
¿coletividade social¿. Essa concepção foi rejeitada por Marx e Engels, que concebiam o Estado como:
Um instrumento essencial de dominação popular, estando acima dos con�itos de classe, com interesses
legítimos de dominação comum.
Um instrumento que molda a sociedade; ele existe antes da sociedade, ou seja, ele é não histórico,
transcende a sociedade.
Como curador da sociedade, ou seja, aquele que zela pelos interesses de outra pessoa ou instituição.
Um instrumento capaz de manter a ordem natural da sociedade, colaborando para o bem comum de
diferentes classes sociais.
 Um instrumento que serve aos interesses da classe dominante em qualquer sociedade. Não é o Estado que
molda a sociedade, mas a sociedade que molda o Estado pelo modo de produção.
Ref.: 5388361 Pontos: 1,00  / 1,00
(Questão extraída do ENADE-2017 - Ciências Sociais (Bacharelado))
Enquanto no pacto hobbesiano, visando a preservação de vidas em uma guerra de lobos, os indivíduos transferiam
a um terceiro (homem ou assembleia) a força coercitiva da comunidade, trocando voluntariamente a sua liberdade
pela segurança do Estado leviatã; no pacto lockeano, os indivíduos concordavam livremente em formar a sociedade
civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza (como os
direitos à vida, à liberdade, à propriedade). Ou seja, a teoria do contrato social, que funda o Estado Moderno, joga o
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https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5
indivíduo para antes da sociedade política, atribuindo-lhe direitos individuais, direitos esses desconhecidos dos
gregos e romanos.
ODON, Tiago. Democracia liberal e direitos individuais: a epistemologia jurídica por trás do Estado Moderno.
Revista de Informação Legislativa, Brasília, v.44, n.175, 2007 (adaptado).
Considerando o que se a�rma no texto apresentado e as ideias de Hobbes e de Locke acerca do tema tratado,
assinale a opção correta.
Nas teorias contratualistas, os direitos à liberdade e à propriedade são consequências do Estado civil.
No Estado hobbesiano, a segurança é garantida pelos próprios indivíduos, que abriram mão de sua
liberdade ao aderirem ao pacto.
 Nas teorias contratualistas, a�rma-se a existência de direitos originários dos indivíduos, cuja manutenção é
assegurada pelo pacto social.
O pacto lockeano é realizado entre indivíduos que temem perder seu direito à vida, à liberdade e à
propriedade.
Tanto no pacto hobbesiano quanto no lockeano, o contrato social tem como �nalidade principal a
preservação da vida e da segurança dos indivíduos em ambiente social.
 
EM2120673 - IDEOLOGIAS POLÍTICAS E SEUS REFLEXOS NO ESTADO  
 
Ref.: 5299056 Pontos: 1,00  / 1,00
O �lósofo inglês John Locke �gura nos manuais de Filoso�a como o pai do liberalismo. Assinale, entre as
alternativas abaixo, aquela que de�ne de maneira correta o pensamento de Locke e que justi�ca sua classi�cação
como um pensador liberal.
Locke era defensor da teoria da origem divina do poder real, que tratava o Estado como manifestação de
uma razão superiora, acima da sociedade civil. Como o liberalismo é fundado na teocracia política, Locke foi
consagrado como pai do ideário liberal.
 Locke era defensor das liberdades individuais e esteve preocupado em �xar limites para a atuação do
Estado. Como o liberalismo é fundado no princípio que diz serem inalienáveis as liberdades individuais,
Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor do projeto positivista de plani�cação da sociedade pela racionalidade cientí�ca. Como o
liberalismo é fundado no princípio que diz ser a racionalidade cientí�ca o motor do progresso humano, Locke
foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor da teoria naturalista do poder político, segundo a qual o Estado se origina da
manifestação da natureza, cujo objetivo é a harmonizar os assuntos humanos. Com o liberalismo é fundado
no naturalismo, Locke foi consagrado como pai do ideário liberal.
Locke era defensor da teoria materialista, segundo a qual o Estado é o resultado da dominação da
burguesia sobre o proletariado. Como o liberalismo é fundado no materialismo, Locke foi consagrado como
pai do ideário liberal.
 
EM2120674 - JUSTIÇA E SOCIEDADE: IMPACTOS HUMANOS  
 
Ref.: 5388538 Pontos: 1,00  / 1,00
Na relação entre poder constituinte decorrente da soberania popular e direitos humanos, assinale a alternativa
incorreta:
A soberania popular, no exercício do poder constituinte originário, tem caráter inicial e condicionado, tendo
por forma de expressão com caráter representativo a Assembleia Constituinte.
Soberania popular é exercida por meio da democracia representativa. A Constituição Federal brasileira
consagra, também, a democracia participativa ao prever instrumentos de participação efetiva do cidadão
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03/05/2024, 20:22 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5
nas decisões governamentais.
A soberania popular pressupõe os direitos humanos, e vice-versa, na medida em que esses direitos são
fruto de decisões populares soberanas que, ao mesmo tempo, estão limitadas por esses mesmos direitos.
Plebiscito, referendo e iniciativa popular são mecanismos de democracia participativa, por viabilizarem
participação direta do cidadão no exercício do poder, que também é exercido indiretamente, pelos
representantes eleitos pelo povo.
 A soberania popular pode ser exercida por meio do poder constituinte derivado com caráter ilimitado e
permanente, tendo por forma de expressão, com caráter representativo, a Assembleia Constituinte.
 
EM2120675 - CRISE DO CAPITALISMO E SUA REINVENÇÃO NO SÉCULO XXI  
 
Ref.: 5388378 Pontos: 1,00  / 1,00
"O capitalismo é intrinsecamente instável, mas uma crise tão profunda e danosa quanto a atual era desnecessária:
poderia ter sido evitada se o Estado democrático tivesse sido capaz de resistir à desregulação dos mercados
�nanceiros. (...) A crise global de 2008 começou como costumam começar as crises �nanceiras empaíses ricos e foi
causada pela desregulação dos mercados �nanceiros e pela especulação selvagem que essa desregulação
permitiu".
PEREIRA, L. C. B. A crise �nanceira global e depois: um novo capitalismo? Novos Estudos. n. 86, mar. 2010. pp. 51-
72.
Ao atribuir a responsabilidade pela crise econômica atual do capitalismo à desregulamentação dos mercados pelo
Estado, o autor do texto tece uma crítica:
À corrupção dos governos.
À mercantilização da sociedade.
 Ao neoliberalismo econômico.
Ao capitalismo �nanceiro.
Ao intervencionismo do Estado.
Ref.: 5394278 Pontos: 0,00  / 1,00
A pandemia da covid-19 colocou em xeque valores fundamentais da cultura ocidental moderna. Assinale a
alternativa que melhor apresenta esses valores.
Tratou-se do direito à alimentação, pois o SARSCOV-19 é um vírus transmitido exclusivamente pela
alimentação, o que provocou situação de vulnerabilidade nutricional em todos os países do mundo.
 Tratou-se do direito à livre movimentação e à reunião, pois o SARSCOV-19 é um vírus transmitido pelo
contato social, o que levou diversos governos a adotarem medidas de restrição de movimentação social.
Tratou-se do direito ao acesso à saúde pública, pois o SARSCOV-19 foi utilizado como pretexto por
empresas do setor de saúde para privatizar os serviços de saúde pública em diversos lugares do mundo.
Tratou-se do direito à livre expressão de ideias, pois o SARSCOV-19 é um vírus transmitido pelo contato
social, o que levou diversos governos a adotarem medidas de restrição de movimentação social.
 Tratou-se do direito de proteção às crianças e aos adolescentes, pois o SARSCOV-19 é um vírus com
grande potencial de contaminação em escolas e creches, o que paralisou o sistema de ensino em todos os
países do mundo.
 
ENSINEME: A FORMAÇÃO DO ESTADO-NAÇÃO   
 
Ref.: 3991988 Pontos: 1,00  / 1,00
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https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5
Um aspecto da análise política que atravessa a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa é o
conservadorismo. Andrew Vincent (1996) assinala que "o uso político mais evidente (do termo) é
usualmente datado, assim como o liberalismo, no pós-Revolução Francesa. Na França, o termo foi
inicialmente utilizado no periódico "Le Conservateur", de Chateuabriand, em 1820. O periódico tinha por
objetivo propagar ideias da restauração política e religiosa. Na GrãBretanha, o termo conservadorismo
surgiu pela primeira vez no periódico "Quarterly Review", em 1830. Em 1835, tornou-se a designação
o�cial do Partido Tory (partido político inglês)."
(VIEIRA, Vera Lúcia. As constituições burguesas e seus limites contrarrevolucionários. Projeto História 30, p. 99-126, 2005)
Tomando por base a leitura realizada sobre os dois acontecimentos históricos que marcaram a história da
Europa, sem esquecer seus fortes ecos em todo mundo, e levando em conta a experiência conservadora, é
correto a�rmar que:  
a abolição dos privilégios feudais, a institucionalização do sufrágio universal, a eliminação da
escravidão nas colônias, a proibição da prisão por dívidas, a instituição da obrigatoriedade da
educação pública gratuita, o aumento dos salários e o controle do aumento dos preços dos
produtos básicos alteraram de�nitivamente a gestão no mundo contemporâneo, eliminando o
conservadorismo.  
a radicalidade inerente aos interesses dos trabalhadores e do povo em geral acabou por se
coadunar aos interesses dos segmentos que consolidam sua dominação de classe. 
os grupos sociais viram os ideais universais de liberdade e igualdade, pelos quais também haviam
lutado, desaparecerem das experiências das novas gestões que assumiram o comando do poder
político na Inglaterra e na França.  
se, por um lado, a Constituição de 1793 avança em muitos aspectos, por outro, consolida a
apropriação privada em substituição às anteriores e promulga o primeiro ato republicano que
colocará as mobilizações dos trabalhadores na ilegalidade. 
 Os Estados Modernos são estruturas históricas importantes, forjados na transição entre a Idade
Média e a Moderna, permanecem continuamente rea�rmados e mesmo diante de quadros
Revolucionários, estes serviram mais para rea�rmar alguns princípios vinculados ao Estado do que
uma forma de ruptura. 
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Na conjuntura da crise estrutural do feudalismo, a Inglaterra apresentou particularidades quando
compara aos países do continente (França, Espanha e Portugal). Assinale entre as alternativas abaixo,
aquela que apresenta essa particularidade. 
No continente, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas e a
Igreja Católica, que formaram uma coalização militar cujo objetivo era retomar territórios
ocupados pelos muçulmanos. Já na Inglaterra, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado
da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. 
 No continente, o Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da aristocracia em fortalecer
a autoridade central com o objetivo de sobreviver à crise. Na Inglaterra, o Estado centralizado se
formou exatamente porque a nobreza estava praticamente destruída, o que gerou um vazio de
poder ocupado pela dinastia Tudor. 
No continente, Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente,
desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. Já na Inglaterra, o Estado nacional foi
centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas e a Igreja Católica, que formaram uma
coalização militar cujo objetivo era retomar territórios ocupados pelos muçulmanos.  
No continente, o Estado nacional foi centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente,
desejosa de incentivos para o desenvolvimento comercial. Na Inglaterra, o Estado nacional foi
centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas, que tentavam sobreviver à crise estrutural
do feudalismo. 
No continente, o Estado nacional foi centralizado pela aliança entre as casas aristocráticas, que
tentavam sobreviver à crise estrutural do feudalismo. Já na Inglaterra, Estado nacional foi
centralizado pelo ato deliberado da burguesia emergente, desejosa de incentivos para o
desenvolvimento comercial. 
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03/05/2024, 20:22 EPS
https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5
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Referindo-se à Revolução Francesa, ocorrida no século XVIII, o historiador britânico Eric Hobsbawm
cita Holland Rose, para quem este evento histórico teria sido: "a série de acontecimentos mais terrível e
momentosa em toda a história (...) o ponto de partida real para a história do século XIX; pois esse grande levante
afetou profundamente a vida política e, mais ainda, a vida social do continente europeu".
(HOBSBAWM, Eric. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 20).
 
A respeito da Revolução Francesa, considere as a�rmações a seguir: 
I. Duas vertentes distintas podem ser identi�cadas dentro da Revolução Francesa: uma em 1789, marcada pela
crítica a autoridade, as tradições hierárquicas das classes e a exploração no campo e outra em 1793, em que se
intensi�ca a Revolução como princípio e sua defesa como transformação política e volta-se mais para as questões
relativas à igualdade, liberdade e fraternidade como conceito.
II. A transformação dos Estados Gerais em Assembleia Nacional, depois a dissolução da própria Assembleia
Nacional signi�cou uma tendência revolucionária porque modi�cou diversas vezes a proposição da organização
política, rompendo com o poder real, de absolutista, mas dialogandopara um modelo constitucional, depois a de
ruptura com as tradições políticas anteriores, propondo modelos republicanos.
III. A França no século XVIII foi palco de uma grande tensão social, expressa no antagonismo entre uma
organização feudal - hierárquica, desigual, com privilégios de grupos vinculados a monarquia - e as novas
aspirações das classes revolucionárias: urbanas, clericais e vinculada a baixa nobreza e a burguesia.
Assinale a alternativa CORRETA:  
Somente os itens I e III são verdadeiros.
Somente os itens II e III são verdadeiros.
 Somente o item II é verdadeiro.
 Somente os itens I e II são verdadeiros.
Os itens I, II e III são verdadeiros.
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