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Rousseau - A Vontade Geral e o Contrato Social

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Rousseau: VONTADE GERAL E O CONTRATO SOCIAL
Segundo Bittar, as ideias de Jean Jaques Rousseau marcaram profundamente a história do pensamento e política mordenos. Seu trabalho não foi meramente descritivo, mas hipotético e filosófico, ou seja, Rousseau buscou bases sólidas para justificas suas teses hipotéticas, em uma dessas teses, ele desenvolveu o que conhecemos por Contrato Social.
Para Rousseau, esse contrato é o pacto que tem como objetivo a formação de um Estado Social. “Em poucas palavras, a união de muitos em torno de um objetivo comum” (Bittar, 2005). É esse pacto social que forma a “pessoa pública” e consequentemente, o Estado como conhecemos. A ideia do contrato social está vinculada ao bem comum, pois ele deve garantir a proteção e a igualdade. Porém, vale esclarecer que não se realiza o bem comum por ser unânime, mas por levar em conta todos os prós e contras, ou seja, cada contribuição e discordância. A vontade geral, também deve ser sempre reta, sem se corromper. Quanto aos erros e negligencias no pacto social, Rousseau diz que a vontade geral torna-se tamanha que é quase impossível diferenciar a vontade geral da vontade particular e, nesse caso, um erro particular afetaria toda a estrutura social, bem como o erro social afetaria a estrutura particular, é daí que advém a justificação da punição. 
Bittar faz menção à contradição presente na tese rousseauniana, pois ela diz que a união de vontades não extingue os males, pelo contrário, é o início das tormentas dos seres humanos, pois Rousseau diz que os males que atormentam os homens são sempre causados pelos inventos do próprio homem e para corrigir esse problema o ideal seria a manutenção do estado de natureza do homem. Rousseau ainda conclui que a felicidade humana residiria no estado de natureza e não no artificialismo do pacto social.
Portanto, para Rousseau a passagem do estado pré-cívico (estado de natureza) para o social consiste em uma grande perda da liberdade natural do homem por ser uma passagem brusca. Ainda segundo Rousseau com a formação de uma sociedade o homem comprou sua própria escravização. A sociedade nada possui de natural, apenas de artifical.

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