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CONTABILIDADE APLICADA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciências contábeis
aline de freitas maciel
	
CONTABILIDADE APLICADA
RISCOS E SUSTENTABILIDADE
Porto Alegre do Norte - MT
2015
aline de freitas maciel
CONTABILIDADE APLICADA
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Contabilidade do setor público, Contabilidade social e ambiental, noções de atuária, contabilidade comercial, contabilidade de custos e industrial.
Professores: Carla Ramos, Maria Eliza Correa, Regiane Brignoli Moraes, Merris Mozer.
Porto Alegre do Norte - MT
2015
SUMÁRIO
		
31. INTRODUÇÃO	�
42. DESENVOLVIMENTO	�
2.1. Desenvolvimento sustentável, contabilidade ambiental no setor público	4
2.2. Gestão e sustentabilidade ambiental	.5
2.3. Sistema de gestão ambiental............................................................................... 6
2.4. Riscos Ambientais................................................................................................ 6
�� HYPERLINK \l "_Toc172266847" ��2.5. Responsabilidade do poder público ás questões ambientais e sustentáveis...... 7
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3. CONCLUSÃO	9
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................10	
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INTRODUÇÃO
Dificilmente nos dias atuais, conseguimos passar de 30 dias sem notícias trágicas relacionadas á fúria do meio ambiente. Em consequência, ouvimos criticas em relação á responsabilidade do estado frente aos danos ambientais que atualmente, tiram bens e vidas de muitas pessoas no Brasil. Ao se tratar de desenvolvimento sustentável, em estudos acadêmicos, é comum vermos leis e normativas destacadas sobre o comprometimento do estado com o meio ambiente; no entanto, na prática, esta sendo quase impossível para o setor público, exercer certo comprometimento, especialmente no que tange á gestão de riscos ambientais no País. O risco para sustentabilidade, portanto, está crescente a cada dia, transformando a necessidade de o Estado realizar ações á preventivas ao meio e, consequentemente, atribuindo-lhe mais responsabilidades em relação á prevenção. Nesse aspecto, identificar os riscos é fundamental. Por esse motivo, este estudo vem tratar dos riscos, da sustentabilidade e do meio ambiente, como fatores imprescindíveis para as ações atuais do setor público. 
2. DESENVOLVIMENTO
 
2.1 Desenvolvimento Sustentável, Contabilidade Ambiental no setor público
 Nas últimas décadas, a sociedade tem aumentado gradativamente a exigência de uma política de controle, preservação e recuperação ambiental por parte das organizações. Os consumidores dos produtos e serviços tendem a valorizar a oferta com qualidade aliada á responsabilidade ambiental. Com efeito, as organizações se veem pressionadas a implantarem uma gestão ambiental para controlar o impacto de suas atividades produtivas sobre o meio ambiente. Nesse sentido para controlar o impacto de suas atividades produtivas sobre o meio ambiente. Nesse sentido, diversos fatos econômicos e sociais têm desafiado a contabilidade na adaptação de novas necessidades da sociedade, entre as quais está a obtenção de informações inerentes ao meio ambiente. No setor público, a avaliação do desempenho ambiental é uma problemática nova.
 Na Constituição Federal de 1988, artigos 170 e 225, descreve-se o conceito de desenvolvimento sustentável, referido pela Lei 6. 938/81. Na Carta Magna, o artigo 170 está inserido no capítulo que se refere á Ordem Econômica e Financeira e o artigo 225, no capitulo referente ao Meio Ambiente; porém, ambos estão direcionados ao desenvolvimento econômico e social desde que observada á preservação e defesa do meio ambiente para as gerações presentes e futuras. Através desses conceitos, pode-se perceber que o desenvolvimento sustentável é formado pelo tripé, conforme figura abaixo: 
 Esses três fatores genéricos são especificamente formados pela dignidade da pessoa humana, livre iniciativa, direto de propriedade, direito ao trabalho, á saúde, ao lazer á educação, enfim aos direitos individuais, coletivos e sociais elencados nos artigos 5º e 6º da Carta Magna.
2.2 Gestão e sustentabilidade ambiental
 A gestão ambiental está despendendo a atenção da sociedade desde as últimas décadas. Tal razão se justifica, pois a questão ambiental assumiu um posicionamento estratégico para as empresas que usufruem dos benefícios gerados a partir de comportamentos sociais e ecológicos. Da mesma forma, a sustentabilidade ambiental adquiriu cautela, uma vez que está relacionada ao impacto das atividades organizacionais sobre a sociedade, o que inclui saúde, bem- estar, ambientes urbanos, qualidade do ar e da água, congestionamento, impactos ecológicos, esgotamento ou manutenção dos recursos e poluição. Portanto, a gestão ambiental deve ser utilizada como um instrumento de informações aos órgãos públicos, evidenciando os fatos ambientais ocorridos na prestação de contas aos cidadãos acerca dos efeitos provocados pelos serviços conferidos á sociedade. Através da gestão ambiental das empresas públicas ou privadas, utilizam técnicas de prevenção do meio ambiente, bem como, buscam a melhoria constante de seus produtos, serviços e ambiente de trabalho, considerando a ecologia e as práticas ambientais corretas. Essa prática, apesar de parecer “estratégica”, vai além dos estímulos à qualidade ambiental, possibilitando redução de custos diretos, relacionados aos desperdícios de água, energia e matéria-prima e também à redução dos custos indiretos e indenizações por danos ambientais ou outros dispêndios envolvendo o meio ambiente.
2.3 Sistemas de gestão ambiental.
		As organizações têm se preocupado em controlar os registros dos impactos ambientais causados por suas atividades produtivas, visando à melhoria das estratégias e, consequentemente, à proteção do meio ambiente.	Por sua vez, as informações ambientais, gerenciadas por sistemas específicos de gestão ambiental, possibilitam um diagnóstico confiável dos fatos ambientais que impactam no meio interno e externo à organização. Não obstante, é necessário que além do exame dos indicadores ambientais, sejam definidos objetivos a fim de extinguir os danos.
2.4 Riscos Ambientais.
		 A legislação considera Riscos Ambientais, os agentes químicos, físicos e biológicos existentes no meio, especialmente nas empresas, que podem causar danos ao meio ambiente e as pessoas. Especialmente, no que tange ao ambiente de trabalho, os riscos ambientais são os principais causadores de danos à saúde do trabalhador ou cidadão, incluindo à sua integridade física. Esses riscos ambientais podem ser divididos em: 
 Riscos Físicos – causados por máquinas, equipamentos e pelas condições físicas do local de trabalho, que podem causar danos à saúde humana;
 Riscos Químicos – são substâncias químicas, podendo ser líquidas, gasosas ou sólidas, que podem causar reações tóxicas no organismo humano se absorvidas por ele; 
 Riscos Biológicos – são causados por micro-organismos invisíveis aos olhos humanos, vírus, fungos e bactérias, por exemplo, capazes de desencadear doenças em virtude da contaminação. 
Riscos Ergonômicos – geralmente acontecem quando o ambiente de trabalho não está preparado para que o funcionário exerça suas atividades com segurança e conforto.
 Riscos de Acidentes – acontecem em decorrência do uso de tecnologias impróprias que podem causar danos à integridade física do trabalhador.
2.5 Responsabilidades do Poder Público ás questões Ambientais e Sustentáveis. 
		 O direito ambiental, como ramo do direito
público, se ocupa de princípios e normas as que são destinados a impedir que destruições ou degradações sejam efetuadas na Natureza, especialmente, no que tange ao setor público, mas não se eximindo o setor e o direito privados. Na realidade, trata-se de um desmembramento do Direito Administrativo, que cobra um desempenho maior e um desenvolvimento crescente frente aos evidentes abusos predatórios ocasionados pelo aumento da população brasileira e, também, pelos avanços científicos e tecnológicos pelo qual passamos nos dias atuais. Dentro do contexto do Direito Ambiental, como ramo do direito público, evidenciam-se, principalmente, os seguintes pontos: 
I – preservação dos recursos naturais; 
II – controle da poluição; 
III – restauração dos elementos naturais destruídos;
		 Lembrando aqui que, dentro do direito público, deve-se ainda observar a Lei 7.347, de 24 de julho de 1985, que destaca a ação civil pública de responsabilidade em relação aos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. No entanto, o que mais preocupa o direito ambiental no ramo público, é a vida humana, ou seja, os riscos ambientais, como por exemplo, a poluição. O conceito de poluição já foi bastante criticado por entidades e até mesmo por órgãos públicos no passado, visto que muitas indústrias cometem esse crime e muitas vezes deixam passar despercebidas pelo poder público, porque trazem benefícios financeiros para o Estado. A Lei ambiental brasileira 6.938/81, em seu art. 54 estabelece como crime de poluição “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 12 e 13 de agosto de 2011 11 possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”.
 (....) II – causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população; III – causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade; IV – dificultar ou impedir o uso público das praias; V – ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena – reclusão, de um a cinco anos. §3º - Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.
3. CONCLUSÃO
Em um primeiro momento, este estudo se caracterizava a destacar a importância do diagnóstico dos riscos ambientais para o melhoramento dos procedimentos do estado frente á organizações nos dias atuais, auxiliando-as na diminuição dos acontecimentos que estariam propensos ao riscos. No entanto, com a realização deste estudo, observou-se que os riscos são mais do que identificáveis. O setor público e as empresas nos dias atuais conhecem esses ricos, no entanto, fazem “vista grossa” para a situação, deixando, em ultimo plano, as providências relacionadas a esses interesses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BARATA, M. M. L.; KLIGERMAN, D. C.; MINAYO-GOMEZ, C. A gestão ambiental no setor público: uma questão de relevância social e econômica. Ciência & Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.12, n.1, jan./mar., p. 165-170, 2007.
BARDIN, I. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições Setenta, 1994.
BEUREN, I. M.; RAUPP, F. M.Trajetória da construção de um trabalho monográfico em contabilidade. BEUREN, I. M.; RAUPP, F. M. Metodologia da pesquisa aplicável às Ciências Sociais. In: COLAUTO, R. D.; LONGARAY, A. A.; PORTON, R. A. B.; RAUPP, F. M.; SOUSA, M. A. B.; BEUREN, I. M. (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2008. p. 46-97.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. São Paulo: RT, 2005 VEDPURISHWAR, A. V. A strategic approach to enterprise risk management. Global CEO. [S.l.]: ICFAI, p. 47-51, 10/2001.
ZENO, José Miguel da Cunha. Risco Legal: uma introdução ao seu gerenciamento no atual cenário corporativo. Rio de Janeiro: 2007. Dissertação (Mestrado em Administração de empresas) – Faculdade de economia e finanças IBMEC, 2007.
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