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A farmacoterapia da obesidade está em constante atualização e desenvolvimento de novos produtos e propostas, sendo por vezes visto como uma opção controversa, necessitando criteriosa avaliação para sua utilização, observando critérios como condição clínica do paciente e características do fármaco a ser utilizado, fazendo-se necessário o conhecimento sobre seus perfis de ação e segurança relacionados ao seu uso. A obesidade é uma doença crônica e quando apenas mudanças no estilo de vida não produzem efeito esperado e/ou quando mais doenças estão relacionadas ou ainda quando houver predisposição a doenças, faz-se necessário o uso de medicamentos como tratamento adicional. UTTA, K. B. .; PESSOA, D. L. R. Obesity pharmacotherapy: drugs available in Brazil and effectiveness and safety profiles. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e218101218829, 2021. Considere um paciente obeso, hipertenso, com histórico de transplante de valvas cardíacas e que já vem cumprindo uma dieta pobre em gorduras, mas ainda não consegue controlar sua vontade de comer massas. Indique a terapêutica medicamentosa cabível para o controle e tratamento da diabetes dentro das três medicações disponíveis no país para o tratamento da obesidade (sibutramina, orlistate e liraglutida). Justifique sua resposta. O paciente em questão apresenta o quadro de algumas doenças, como: obesidade, hipertensão e um histórico de transplante de valvas cardíacas. Sendo assim, a melhor conduta a ser aplicada seria o uso de Liraglutida, pois é um medicamento que age imitando o hormônio GLP-1 que promove a sensação de saciedade, o medicamento também irá auxiliar no controle de apetite por carboidratos. Além disso, a Liraglutida é um medicamento seguro para pacientes com histórico de doenças cardiovasculares. Os outros dois medicamentos apresentados não seriam úteis, pois, a sibutramina tem como efeitos colaterais o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, o que impossibilita o seu uso para o paciente, pois seria um fator de risco para o mesmo, e o orlistate mesmo não contendo contraindicações para esse paciente não funcionaria de modo a de reduzir o apetite do paciente para carboidratos. Sendo assim a melhor conduta para este caso, seria o uso da Liraglutida.