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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 34 - encontra-se nos pontos equinociais da esfera celeste concomitantemente com o Sol (verdadeiro). Em outras palavras, o sol médio foi concebido de modo a "efetuar" 365,2422 voltas por ano "em torno da Terra", todas com igual duração, mantendo-se sempre no plano do equador celeste. Além dos anos sideral e solar médio, costuma-se definir, ainda, o ano trópico, entendido como o intervalo de tempo necessário para que o Sol (em sua trajetória anual aparente na abóbada celeste) passe duas vezes consecutivas pelo ponto vernal. O ponto vernal, como se viu, corresponde à posição ocupada pelo centro do disco solar, na abóbada celeste, no instante do equinócio de março (Fig. I. 15). Face à precessão dos equinócios, a duração do ano trópico é inferior à do ano sideral. Ponto vernal 21 / MAR. 22 / JUN 23 / SET. 21 / DEZ S A A* B Ec líp tica Órbi ta Equador cele ste A bó ba da c el es te Fig. I.15 - Movimento aparente do Sol (de leste para oeste) ao longo da eclíptica. Enquanto a Terra se move de A para B, o Sol parece ir de A' para B', aproximando-se da estrela (S), virtualmente fixa. 9.1 - Anos bissextos. A cada translação, a Terra não executa um número exato de rotações em torno do eixo. Por conseguinte, o ano não corresponde a um número exato de dias nem siderais, nem solares (verdadeiros ou médios). Caso se desejasse considerar cada ano como uma translação com- pleta da Terra, o Ano Novo deveria ser festejado 365 dias, 5 horas, 46 minutos e 46 segundos após o início do anterior. Em contrapartida, desprezando-se a fração de dia (0,2422 por ano), haveria uma defasagem de 24,22 dias por século. Para minimizar o inconveniente provocado pela fração de dia anual, convencionou-se que o ano teria 365 dias mas que, a cada quatro anos, seria acrescido mais um dia (29 de fe
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