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137_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
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inferências quanto ao comportamento da atmosfera, a partir da análise da disposição das isó-
baras, já que o vento (e portanto, o transporte de calor e de vapor d'água) está fortemente con-
dicionado pela distribuição espacial da pressão. Posteriormente serão abordados aspectos
inerentes à influência do campo da pressão sobre o movimento do ar.
Fig. III.13 - Concepção de uma isóbara (linha branca) correspondente à interseção da
superfície isóbárica com a superfície terrestre.
Quando se pensa na atmosfera em três dimensões, facilmente concebem-se superfícies
que unem pontos de igual valor da pressão: são chamadas superfícies isobáricas. As isóbaras
representam, de fato, interseções das superfícies isobáricas com um plano de referência, em
geral o nível médio do mar. 
7.3 - Cartas isobáricas.
Além da carta de superfície, são confeccionadas outras, correspondentes a níveis ele-
vados da atmosfera, contendo informações procedentes de estações de sondagem aerológica
(Capítulo IV) e, eventualmente, aquelas fornecidas por aeronaves em vôo. Tais cartas são ela-
boradas para níveis de pressão constante (850 hPa, 500 hPa etc.), e se destinam a averiguar a
situação reinante nas camadas superiores da troposfera.
Nas cartas desse tipo procura-se inicialmente caracterizar a topografia da superfície
isobárica considerada. Essa topografia é obtida determinando-se, para cada ponto em que se
dispõe de informações, o geopotencial correspondente à superfície isobárica que se considera.

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