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Ausculta Cardíaca Patológica

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Semiologia	
  Cardiológica	
  
Bruna	
  Beyruth	
  
Mário	
  Jorge	
  
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS 
1ª BULHA 
•  Fechamento das valvas atrioventriculares 
•  Marca o início da sístole; 
•  Mais intensa 
•  Mais duradoura 
•  Mais grave 
•  Melhor audível na região do ápice– FM 
•  Com o diafragma do estetoscópio 
 
2ª BULHA 
•  Fechamento das valvas aórtica e pulmonar 
•  Menos intensa 
•  Mais curta 
•  Mais aguda 
•  Melhor audível nos focos da base – FA, FP 
•  Com o diafragma do estetoscópio 
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS 
3ª BULHA 
•  Menos intensa que a 1ª e a 2ª bulha 
•  Ocorre no início da diástole - vibração do miocárdio pelo 
enchimento rápido do ventriculo 
•  Normal em crianças e adultos jovens 
•  Patológico – Insuficiência ventricular 
•  Perceptível nos focos mitral, tricúspede e aórtico acessório, 
em indivíduos jovens, magros e longelíneos 
•  B1 B2 B3 B1 B2 B3 
 tum ta tu tum ta tu 
 
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS 
4ª BULHA 
•  Pequena intensidade 
•  Precede o restante da primeira bulha, pré sístole 
ventricular 
•  Ouvida em condições normais em crianças e jovens 
•  Patologicamente em adultos – galope 
•  Brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado 
pela contração atrial de encontro com a massa 
sanguínea existente no interior dos ventrículos, no 
final da diástole 
•  B4 B1 B2 B4 B1 B2 
 tu tum ta tu tum ta 
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS 
 
•  Normofonéticas – fisiológico 
 
•  Alterações de intensidade 
•  Hiperfonéticas – Posição dos folhetos, velocidade 
do trajeto a percorrerem para o fechamento das 
valvas > Distância 
 
•  Hipofonéticas - Posição dos folhetos, velocidade do 
trajeto a percorrerem para o fechamento das valvas 
< Distância 
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS 
 
•  Alterações de intensidade – 1a Bulha 
•  Hiperfonese – Diminuição do enchimento ventricular 
(Como os folhetos das valvas atrioventriculares estarão 
mais baixas, devido ao enchimento ventricular baixo no 
momento do seu fechamento o trajeto a ser percorrido 
será maior, portanto o ruído no fechamento será mais 
intenso). 
•  Ex: taquicardias, extra-sistoles 
 
•  Hipofonese - Posição dos folhetos, velocidade do trajeto 
a percorrerem para o fechamento das valvas < Distância 
•  Ex: Calcificaçao valvar 
AUSCULTA – BULHAS CARDÍACAS 
 
•  Alterações de intensidade – 2a Bulha 
•  Hiperfonese – Aumento de pressão de aorta (HAS) e 
pressão pulmonar (HP) aumentam a velocidade de 
fechamento 
 
•  Hipofonese – Devido a diminuição do débito cardíaco os 
folhetos das valvas aórtica e pulmonar permanecem mais 
proximos, portanto o ruído no fechamento será menor. 
•  Ex: 
•  Miocardiopatias 
•  Extra-sístoles 
•  Estenose aórtica 
•  Valvas calcificadas 
AUSCULTA – ATRITO PERICÁRDICO 
 
•  Fricção entre pericárdio visceral e 
parietal 
•  Pericardite 
•  Derrame pericárdico 
•  Pós operatório de cirurgia cardíaca 
•  Melhor ausculta 
•  Posição supina com inclinação para 
frente 
•  Repouso sobre cotovelos e joelhos 
AUSCULTA – ESTALIDOS 
 
•  Ruídos secos, de curta duração, diastólicos 
 
•  Mitral 
•  Estalido de abertura da valva mitral 
•  Estenose Mitral 
•  Tricúspide 
•  Estenose tricúspide 
AUSCULTA – CLIQUES 
 
•  Ruídos de alta freqüência e curta duração, caráter 
estalante, sistólicos 
 
•  Calcificação valvar 
•  Prótese mecânica 
AUSCULTA – PROTESES VALVARES 
 
•  Os vários tipos de válvulas protéticas podem produzir 
sons na sua abertura e no seu fechamento 
•  A relativa intensidade destes sons variam de acordo 
com o desenho da válvula 
AUSCULTA – SOPROS 
"Percepção auditiva, na região precordial ou nas 
imediações sobre os vasos, de uma sensação 
acústica, semelhante àquela obtida quando se 
deixa sair ar pela boca, sob certa pressão, 
mantendo os lábios entre abertos". 
AUSCULTA – SOPRO 
 
•  Nem sempre estabelecem a presença de cardiopatia - 
sopros inocentes, ou causados por estados 
hipercinéticos (febre, gravidez, exercícios físicos) ou por 
uma condição funcional como na anemia 
•  Características : fase do ciclo cardíaco, localização, 
irradiação, intensidade, timbre/tonalidade e de 
manobras semiológicas especiais para acentuar ou 
reduzir a intensidade do sopro 
AUSCULTA – SOPRO 
 
•  Fisiopatologia: fluxo sangüíneo anormal 
AUSCULTA – SOPRO 
 
CLASSIFICAÇÃO 
•  Orgânicos: decorrem da presença de doença ou 
alterações estruturais cardio-vasculares 
•  Inocentes: não associados a doenças ou alterações 
estruturais; bastante variáveis com manobras 
semiologicas; a maioria diminui na posição sentada ou 
ortostática e aumenta na supina 
•  Exemplos: sopro inocente da criança, sopro sistólico 
de ejeção, sopro sistólico hiperdinâmico, sopros 
arteriais inocentes, sopro mamário e zumbido venoso 
AUSCULTA – SOPRO 
 
CLASSIFICAÇÃO 
•  Segundo sua ocorrência durante o ciclo cardíaco 
 
 - Sistólicos : ocorrem na sístole ventricular, delimitados 
no intervalo entre a primeira e a segunda bulha cardíaca 
 
 - Diastólicos : ocorrem entre a segunda e a primeira 
bulha cardíaca seguinte 
 
 - Sistodiastólicos ou contínuos. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
•  Segundo o momento de ocorrência na fase do ciclo 
-  Inicio: proto 
-  Meio: meso 
-  Fim: tele 
 
•  Portanto, adiciona-se o prefixo à fase do ciclo em que 
determinado sopro encontra-se: por exemplo, sopro 
mesosistólico, ou telesistólico. 
CLASSIFICAÇÃO 
•  Segundo localização: Usam-se os focos de ausculta cardíaca 
principais: focos aórtico, aórtico acessório, pulmonar, 
tricúspide e mitral. 
 
•  Irradiação: alguns sopros são auscultados além do seu foco 
principal; 
•  Por exemplo, na estenose aórtica, o sopro é auscultado 
até a base do pescoço, mais á direita e artérias carótidas 
CLASSIFICAÇÃO 
 
•  Intensidade: essa característica do sopro tem um caráter 
muito subjetivo, 
•  É expressa em cruzes (+ a ++++++). 
-  A intensidade do sopro é diretamente proporcional à 
velocidade do fluxo sangüíneo e do seu volume. 
 
INTENSIDADE 
SOPROS SISTÓLICOS 
 
•  São mais comuns que os diastólicos e são classificados de 
acordo com o momento da sístole em que são mais audíveis; 
•  Mesossistólicos ou de ejeção: Aparecem com um aumento 
progressivo após B1, atinge o seu pico no meio da sístole e 
reduz progressivamente até desaparecer antes de B2. Tanto 
B1 como B2 são audíveis nesses tipos de sopros. 
SOPROS SISTOLICOS 
 
•  Mesossistólicos ou de ejeção 
 
•  Esclerose do anel aórtico 
•  Estenose da valvula aórtica 
•  Estenose aórtica supravalvar 
•  Membrana subaórtica 
•  Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva 
•  Estenose pulmonar 
•  Dilatação arterial 
•  Hiperfluxo na válvula aórtica 
•  Hiperfluxo na vávula pulmonar 
 
 
SOPROS SISTOLICOS 
 
•  Holossitólicos ou de regurgitação: Nesse tipo de sopro, 
existe também abafamento de B1 e de B2, pois o sopro 
ocupa toda a sístole, e não se distingue as bulhas. A 
sobrecarga de volume pode causar uma terceira bulha (B3) 
 
•  Insuficiencia mitral cronica 
•  Insuficiencia tricúspide 
•  Comunicação Interventricular (CIV) 
 
SOPROS SISTÓLICOS 
 
•  Protossistólicos ou Telessistólicos: 
Começam logo após a B1 e reduzem de intensidade até 
desaparecer antes de B2. 
 Exemplo: Prolapso da válvula mitral pela disfunção do 
músculo papilar ou ruptura da cordoalha. 
 
SOPROS DIASTÓLICOS 
•  Sopros protodiastólicos aspirativos: Geralmente são de 
causas patológicas, ocorrem por regurgitação pelas 
válvulas semilunares, têm um timbre suave ou 
aspirativo e são mais bem auscultados com o diafragma 
do estetoscópio, ao contrário dos outros sopros 
•  Insuficiencia aórtica 
•  Insuficienciapulmonar 
SOPROS DIASTÓLICOS 
•  Ruflar diastólico: Esse sopro tem um timbre mais grave 
e descontínuo, mais bem auscultado com a campânula 
do estetoscópio. Ocorre ou por hiperfluxo nas válvulas 
átrioventriculares ou por seu estreitamento. Também 
denominado de rolar diastólico. 
•  Estenose mitral 
•  Estenose tricúspide 
•  Insuf. aortica severa 
SOPROS DIASTÓLICOS E CONTÍNUOS 
 
•  Sistodiastólicos: São sopros audíveis tanto na diástole, quanto na 
sístole; no entanto, há uma pausa entre os dois ruídos patológicos, 
podendo-se auscultar as bulhas cardíacas normais. 
 
•  Contínuos: sopro em maquinaria; não apresentando uma pausa, 
apenas uma exacerbação geralmente na sístole. As bulhas são 
abafadas nesses casos 
-  Persistência do Canal Arterial (PCA) 
-  Fístula Arterio-Venosa sistêmica ou pulmonar 
-  Coarctação da aorta 
-  Estenose da artéria renal 
 
MANOBRAS SEMIOLOGICAS 
 
-  Posição de cócoras (squatting): provoca aumento do 
retorno venoso ao coração por comprimir vasos dos 
membros inferiores e abdominais. 
	
  SOPRO	
   	
  SOPRO	
  
MANOBRAS SEMIOLOGICAS 
 
- Posição em decúbito dorsal: provoca aumento do retorno 
venoso ao coração, em relação à posição ortostática. 
MANOBRAS SEMIOLOGICAS 
 
- Inspiração profunda (manobra de Rivero-Carvalho): 
provoca aumento do retorno venoso ao coração direito, 
causando maior volume e fluxo para o coração direito, 
pela redução da pressão intratorácica. 
- Essa manobra intensifica o sopro decorrente da 
insuficiência tricúspide, diferenciando-a da mitral e pode 
intensificar o sopro da estenose pulmonar. 
 
MANOBRAS SEMIOLOGICAS 
 
-  Manobra de Valsalva : aumento da pressão intra-
torácica e, portanto, diminuição do retorno venoso ao 
coração. Tem efeito oposto à posição de cócoras. 
-  Elevação das pernas: mesma influência por aumento do 
retorno venoso. 
MANOBRAS SEMIOLOGICAS 
 
-  Preensão isométrica “Handgrip” ( o paciente usa uma 
mão para apertar dois dedos do examinador ou um 
objeto sustentadamente por 1 min ou mais ): causa um 
aumento a resistência vascular periférica e da pós-
carga, reduzindo a ejeção de sangue pela válvula 
aórtica e aumentando o volume contido no ventrículo 
esquerdo 
-  É útil para aumantar a intensidade dos sopros da 
regurgitação mitral e da CIV e reduz o sopro da 
cardiomiopatia hipertrófica 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
1.  Bickley LS.: Sopros Cardíacos. In Bates, 
Propedêutica Médica. 7a. Edição, 2001, editora 
Guanabara Koogan. 
 
2. Porto CC.: Sistema Cardiovascular. In Semiologia 
Médica, Porto CC. 6a. Edição, editora Guanabara 
Koogan.

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