Tecido Epitelial

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TECIDO EPITELIAL
Prof ra D ra Cassia Fernanda Domingues Bassan
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TECIDO: é um conjunto de células com as mesmas características;
		O TECIDO EPITELIAL (epitélio) é um tecido que: 
Reveste o corpo humano, 
forra as cavidades internas e 
forma as glândulas. 
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FUNÇÕES: 
revestimento do organismo, 
proteção, absorção de substâncias (intestino),
secretora (produzir substâncias)
		A pele tem tecido epitelial e, como um órgão, tem outros tipos de tecidos, como o conjuntivo, por exemplo.
		
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	CARACTERÍSTICAS
		Suas células são estreitamente unidas. Entre elas há muito pouca quantidade de substância intercelular. Essa substância é formada apenas pelas coberturas de glicoproteínas das células animais (glicocálix).
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É avascular (não tem vasos sanguíneos), abaixo do tecido epitelial ocorre o tecido conjuntivo que é muito vascularizado e fornece oxigênio e nutriente para o tecido epitelial através de um processo de difusão (transporte do meio mais concentrado para o meio menos concentrado).
Quanto mais grosso for o epitélio, melhor será sua capacidade protetora; 
Quanto mais fino, melhor a capacidade de absorção.
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As células apresentam especializações, como os desmossomos e as interdigitações, os quais são estruturas formadas por fibras protéicas
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Desmossomos
- função de adesão entre as células.
Interdigitações
- também tem a função de unir 2 células com dobras (ex. vilosidades).
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Formatos
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TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
Esse epitélio reveste o corpo e forra suas cavidades (tubo digestório e aparelhos respiratório e urinário), protegendo o organismo contra atritos, invasão de microrganismos ou evaporação e atuando também na absorção de alimentos e oxigênio.
	A pouca quantidade de substância intercelular, bem como a ausência de vasos sanguíneos, é coerente com o fato de o tecido epitelial ser a primeira barreira contra a penetração de organismos estranhos em nosso corpo.
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		Quase todos epitélios possuem, na superfície de contato com o tecido conjuntivo:
 uma fina membrana formada por glicoproteínas – produzidas pelas células epiteliais – e 
fibras de proteína – produzidas pelo tecido conjuntivo. 
		É chamada membrana basal e promove a adesão entre os dois tecidos, promovendo a difusão de alimentos e oxigênio do tecido conjuntivo para o epitelial.
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CLASSIFICAÇÃO DOS EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
O tecido epitelial pode ser formado por: 
uma camada de células (epitélio simples) ou 
por várias camadas (epitélio estratificado). 
Às vezes aparece um tecido pseudo-estratificado, constituído por uma camada de células com núcleos em alturas diferentes, aparentando estratificação. 
		
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		Tecido epitelial simples: composto por uma única camada de células. Faz a absorção ou troca de substâncias, como, por ex., nos alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa. Encontra-se no revestimento dos vasos sanguíneos, dos ovários, do estômago, do intestino, etc.
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	Estratificado: 
 formado por várias camadas de células, com função de proteção. Apresentam queratina, que confere uma impermeabilização das células, evitando a perda excessiva de água. Ocorrem na pele.
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	Pseudoestratificado: é formado por uma única camada de células, porém essas células ficam em alturas diferentes, a posição dos núcleos é diferente. Ocorre revestindo o sistema respiratório.
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ORGANIZAÇÃO DO TECIDO EPITELIAL
		A aproximadamente cada 30 dias são renovadas as células da pele (o tecido epitelial é renovado)
		O intestino troca seu epitélio a cada semana (células lábeis, alta capacidade de regeneração)
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		As células da superfície do tecido podem ser cúbicas, cilíndricas ou achatadas, o que permite classificar os epitélios em cúbicos, cilíndricos ou prismáticos e pavimentosos, respectivamente. Há ainda o epitélio de transição, encontrado na bexiga urinária, cujas células mudam de forma de acordo com o grau de distensão da bexiga.
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Células epiteliais cúbicas 
(sistema renal- túbulos renais de nossos rins)
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	Células epiteliais prismáticas ou colunares (que forma e reveste o sistema respiratório)
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		A origem embrionária desse tecido depende de sua localização no corpo. A epiderme, por exemplo, que reveste externamente o corpo humano, origina-se da camada mais externa de células embrionárias, a ectoderme; o epitélio que forra o tubo digestório e o aparelho respiratório origina-se da camada mais interna, a endoderme; e o epitélio que forra os vasos sanguíneos e as membranas que envolvem os pulmões (a pleura), o coração (pericárdio) e o estômago e intestino (peritônio) originam-se de uma camada média, a mesoderme.
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	As células das camadas mais profundas da epiderme estão constantemente se dividindo, substituindo assim as células superficiais que se desgastam. 
	Estas últimas possuem uma forma achatada (pavimentosas) e, nos animais terrestres, fabricam uma proteína impermeável, a queratina. Após acumular uma boa quantidade de queratina em seu citoplasma, essas células morrem, dando origem a uma camada impermeabilizante, que evita a desidratação dos animais terrestres.
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		Nas camadas profundas da epiderme encontram-se os melanócitos, células que fabricam um pigmento denominado melanina, responsável pela cor da pele e por sua proteção contra o excesso dos raios ultravioleta. Os melanócitos determinam também a cor dos pêlos. As pessoas idosas, por exemplo, têm cabelos grisalhos devido à incapacidade de os melanócitos da base do pêlo produzirem melanina.
	
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Como anexos da epiderme, encontramos os fâneros, formados de queratina. Nos mamíferos, eles estão representados pelos cabelos, pêlos, unhas, cascos e alguns tipos de chifres, como o do boi, por exemplo.
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Epitélios que forram cavidades
		O epitélio do intestino delgado é bem diferente da epiderme, pois é constituído por uma única camada de células de formato cilíndrico. Essa camada simples de células permite que o epitélio execute sua principal função, absorver o alimento. Neste caso, a proteção do organismo contra o atrito cabe ao muco, uma substância viscosa, formada por glicoproteínas. O muco é produzido por células especiais, encontradas no estômago e intestino, as células calciformes.
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		O muco é também produzido no epitélio pseudo-estratificado cilíndrico que reveste as vias respiratórias. Neles, as partículas de poeira e as bactérias do ar aspiradas durante a respiração ficam grudadas, sendo posteriormente “varridas” para fora do organismo por prolongamentos finos – os cílios – encontrados nas células cilíndricas desse tecido.
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Tecido
epitelial de revestimento pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes 
(Traquéia, HE)
	Encontra-se revestindo a luz da traquéia. Este epitélio é formado por uma única camada de células, em sua maioria cilíndricas, porém com alturas diferentes, o que pode ser observado pela variada posição dos núcleos, dando a falsa idéia de estratificação, ou seja, parece que o tecido tem várias camadas. 
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	Na realidade, todas as células tocam na membrana basal, embora nem todas alcancem a superfície. As células caliciformes aparecem com o citoplasma claro, não corado, e se encontram entre as outras células epiteliais. Os cílios presentes na superfície celular caracterizam o epitélio de revestimento das vias aéreas superiores.
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Traquéia (400X)
 
 cílios→
Células cilíndricas →
membrana basal →
capilar →
↑tecido conjuntivo
Células basais→
linfócitos →
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Epitélio Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado do Esôfago
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 Metaplasia: 
	em fumantes, células que modificam seu formato de prismática para pavimentosa, que não tem a capacidade de produzir cílios.
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Epitélio Simples Pavimentoso do Intestino Delgado
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Vesícula Biliar 
(Epitélio Cilíndrico Simples que reveste a luz do órgão
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BEXIGA URINÁRIA – epitélio de revestimento.
Espessa muscular arranjada em camadaslongitudinal interna (IL), circular média (MC) e longitudinal externa (OL); (T) epitélio de transição; (LP) lâmina própria; (A) adventícia 
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Epitélio de Transição (bexiga urinária)
	Este epitélio reveste as vias urinárias, sendo também denominado de UROTÉLIO, é formado por 2 tipos celulares:
- Células cilíndricas ou colunares superficiais, que se estendem da lâmina basal até a superfície;
- Células basais, próximas à lâmina basal.
	O urotélio é um epitélio pseudo-estratificado, embora ele tenha a aparência de um epitélio estratificado pavimentoso; suas células superficiais respondem a forças de tensão, causadas pela urina, através da alteração de sua geometria e configuração superficial.
Placas de proteínas agregadas são encontradas na membrana plasmática apical das células superficiais.
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Bexiga (vazia)
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Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado não-queratinizado (E) (Face interna do lábio - mucosa)
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Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado queratinizado (Face externa do lábio - pele fina) (Lábio, HE)
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Tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado queratinizado (E) (Pele grossa, HE)
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Tecido epitelial de revestimento cúbico simples (Ovário, HE)
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Tecido epitelial de revestimento cúbico simples (Túbulos do rim, HE)
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Tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples (Feixe vásculo-nervoso, HE) Este tecido reveste internamente os vasos sangüíneos, ficando, portanto, em contato direto com o sangue circulante. Está constituído por uma só camada de células planas; como o citoplasma destas células é muito fino, não pode ser visualizado, sendo observados apenas os núcleos achatados, acompanhando o formato das células. Nos vasos, este tecido é denominado de “endotélio”, mas quando se encontra revestindo as cavidades peritoneal, pericárdica e pleural, recebe o nome de “mesotélio”.
Endotélio de veia (seta) (400x).
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Endotélio de artéria (seta) (400x).
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