Aula 1 - Noções introdutórias

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Direito Constitucional - Prof. Esp. Giovanni Weine
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Aulas de Direito Constitucional
Prof. Esp. Karinne Bentes
Aula 01
Direito Constitucional - Prof. Esp. Giovanni Weine
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 DIREITO CONSTITUCIONAL
1) Definição - José Afonso da Silva– Ramo do direito público destacado por ser fundamental à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política; 
2) Constitucionalização do Direito Privado.
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3 - NATUREZA JURÍDICA DO DIREITO CONSTITUCIONAL
3.1) Pública – é o mais público de todos os direitos, por traçar normas as quais organizarão o Estado, expressando suas características e determinando suas funções; 
3.2) Fundamental – fundamenta todos os ramos do direito, seja ele público ou privado, o que mais tarde culmina na idéia do Princípio da Supremacia da Constituição;
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4 – CONSTITUCIONALISMO
4.1 – Definição: Teoria (ideologia) que ergue o princípio do governo limitado indispensável à garantia dos direitos em dimensão estruturante da organização político-social de uma comunidade. (J. J. Canotilho).
4.2 – Evolução histórica: 
 Constitucionalismo na Antiguidade – Hebreus  Estado Teocrático limita o poder assegurando aos profetas a legitimidade para fiscalizar os atos do governo que extrapolassem os limites bíblicos.
Constitucionalismo na Idade Média – Magna Carta de 1215  estabelecia formalmente proteção a alguns direitos individuais. 
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 Constitucionalismo na Idade Moderna – (Habeas Corpus Act, de 1679; Bill of Rights, de 1689, etc.)
 - São pactos voltados para a proteção de direitos individuais. (Pactos, Forais ou Cartas de Franquia).
 Constitucionalismo na Idade Contemporânea – 
	* Moderno – 
		- Destaque para constituições escritas;
		- Marco histórico – Constituição norte-americana de 1787 e a Francesa de 1791.
		- Proteção aos valores: propriedade privada e proteção do indivíduo, dentre outros.
		- Influenciou as Constituições brasileiras de 1824 e 1891.
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* Contemporâneo – 
	- Destaque para a Constituição brasileira de 1988 – constituição programática;
	- Textos sedimentados em conteúdo social, estabelecendo normas programáticas
	- Traçado na concepção de solidariedade entre os povos , na dignidade da pessoa humana.
	
4.3 – Neoconstitucionalismo. (Sec. XXI)
	- Ideia de atrelar o constitucionalismo à limitação do poder político e à busca da eficácia da Constituição, passando a ser mais efetiva.
	- Pontos marcantes:
		* Estado Constitucional de Direito;
		* Constituições do Pós-Guerra – Alemanha (1949), Italia (1947);
		* Conteúdo valorativo e normativo da Constituição;
		*Supremacia da Constituição, Presunção de constitucionalidade das normas, interpretação conforme a CF.
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- A Constituição de um Estado de direito dispõe sobre os principais aspectos de sua estrutura
1) Direitos Fundamentais; 
2) Princípios Fundamentais;
3) Organização do Estado; 
4) Organização dos Poderes.
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DISCIPLINA MATÉRIAS VARIADAS
 Exemplos: Direito Privado
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
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2) Influência no no Direito Público:
art. 37, CF/88 (direito administrativo);
art. 5º, XLVII, CF/88 (direito penal); 
art. 5º, LIV, LV e LVI, CF/88 (direito processual); 
art. 145, CF/88 (direito tributário); 
art. 4º, CF/88 (direito internacional);
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
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Art. 5º (...)‏
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
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Art. 5º (...)‏
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
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Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
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Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
	I - independência nacional;
	II - prevalência dos direitos humanos;
	III - autodeterminação dos povos;
	IV - não-intervenção;
	V - igualdade entre os Estados;
	VI - defesa da paz;
	VII - solução pacífica dos conflitos;
	VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
	IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
	X - concessão de asilo político.
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 5 - OBJETO DO DIREITO CONSTITUCIONAL
1) Estrutura do Estado; 
2) forma de governo; 
3) modo de aquisição e exercício de poder; 
4) limites da atuação estatal; 
5) direitos fundamentais do homem e respectivas garantias; 
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6 - CONTEÚDO CIENTÍFICO DO DIREITO CONSTITUCIONAL
1) Direito constitucional positivo (especial)– tem por objeto o estudo dos princípios e regras de uma constituição concreta, de um Estado determinado, estudando a Constituição de cada Estado já positivada;
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2) Direito constitucional comparado – desenvolve o estudo teórico das normas jurídico-constitucionais positivadas em vários Estados, e não necessariamente vigente em cada um deles. Conjuga conhecimentos sobre o direito constitucional a partir do critério espacial (estudando um determinado espaço), critério temporal (analisando o direito constitucional em épocas distintas), critério pela mesma forma de Estado (países que adotam a mesma forma de Estado);
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7 - FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL
1) Fonte real ou material – são os fatores sociais, políticos (...), o que serve de matéria para produção de norma constitucional. Ex: nacionalidade (art. 12 da Cf/88);
2) Fonte formal – forma de manifestação da norma jurídica, ou seja, da norma constitucional. Ex: art. 59 da (espécies normativas) e 61,§ 1º (matéria de lei) ambos da CF/88;
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8 - CONCEPÇÕES SOBRE O CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
1) Concepção sociológica, cujo expoente é Ferdnand Lassale, procura explicar a Constituição sob o prisma da sociologia. A Constituição seria fruto dos fatos sociais, produto da realidade das forças sociais as quais imperavam em determinada época da história. 
A cada época seriam reunidos valores sociais. E por isso a Constituição seria real (soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada nação) e escrita (positivada). 
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2) Concepção Política, com expoente na pessoa de Carl Shmitti, para essa concepção a Constituição possui como fundamento a política. 
É a decisão política fundamental que a antecede (Ex. Organização do Estado e dos Poderes). Há a Constituição e as leis constitucionais (que são normas formalmente constitucionais);
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	“Constituição é uma decisão política fundamental”. É uma decisão de Estado que se pauta apenas nos princípios fundamentais, nos direitos fundamentais e organização dos poderes e do Estado. Em 1932, Schimitt escreveu o “conceito político”, nesta obra o autor indica que as decisões políticas fundamentais compreendem apenas os princípios fundamentais, os direitos fundamentais, a organização dos poderes e do Estado, logo, se o dispositivo não refletir uma das decisões políticas fundamentais não será considerada norma constitucional, mas sim lei constitucional.
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3) Concepção Jurídica, com expoente nas pessoas de Kelsen e Konrad, o fundamento da Constituição está no próprio direito. É a lei suprema, que atribui condição de validade a todo o ordenamento jurídico. Semelhante a "Teoria pura do direito", com a idéia de que a validade da norma jurídica independe da aceitação pela sociedade.
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Kelsen ainda atribuiu dois sentidos à palavra Constituição:
3.1) Sentido lógico-jurídico, atribuindo à Constituição o caráter de norma fundamental hipotética;
3.2) Sentido jurídico-positivo, atribuindo à Constituição o status de norma positiva suprema. (norma que regula criação de outras normas)
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 Kelsen - o autor da expressões “normas formalmente constitucionais e normas materialmente constitucionais”. Todas as normas inseridas na Constituição são formais e algumas além de formais também serão materiais. 
	 Para Schimitt as decisões políticas fundamentais são apenas as normas materialmente constitucionais ou formais e materiais. Guarda da Constituição: Schimitt, que era nazista, afirmava ainda em sua obra que o guardião da Constituição só pode ser o líder do Estado, contudo Kelsen, que era judeu não concordava dizendo abertamente ao público que o guardião de toda e qualquer Constituição só pode ser um Tribunal Constitucional.
Sentido material; Ex.: Art. 5º;
Sentido formal. Ex.: Art. 242, par. 2º (O Colégio Pedro II, localizado no Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.
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4) Concepção culturalista, - Produto de um fato cultural, produzida pela sociedade e que sobre ela pode influir. Apresenta aspectos econômicos, , sociológicos, jurídicos, em uma perspectiva unitária.
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5) Conceito dirigente: constituições programáticas que vão dirigir, conduzir o Estado a criar políticas públicas e sociais que vão viabilizar o exercício de determinados direitos. Ex. art. 3º/CF que traça os objetivos que deverão ser cumpridos pelo Estado. 
	Art. 3º/CF Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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7 - CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
7.1 Quanto ao conteúdo (ou a identificação das normas constitucionais) elas podem ser: 
1 - Materiais ou substanciais (formadas por um conjunto de normas inseridas ou não num só documento e possui como conteúdo os direitos fundamentais, a organização do Estado e a organização dos poderes) e 
2- Formais (conjunto de normas inseridas num documento formal e solene. 
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7.2 - Quanto à forma elas podem ser: 
 escritas (codificadas num único texto) e 
 não escritas (legislação esparça sem condificação definida);
7.3 Quanto ao modo de elaboração 
 dogmáticas (elaboradas por um órgão constituinte, incorporando valores políticos correspondentes a uma determinada época e formada de uma só vez – participação popular) e 
 históricas ou costumeiras (produto da evolução histórica de um povo, sofrendo variáveis mutações ou acréscimos);
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7.4 - Quanto à origem elas podem ser: 
 promulgadas ou democráticas (elaboradas por um órgão constituinte formado por representantes do povo) e 
 outorgadas (impostas pelo governante e sem a participação de representantes eleitos pelo povo);
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7.5 - Quanto à estabilidade, comparando a constituição com a legislação infraconstitucional, elas podem ser: 
 rígidas - com procedimento de modificação mais dificultoso, diante da supremacia formal da Constituição, com a existência de mecanismos de controle de constitucionalidade e poder constituinte derivado (EC). Ex.: 1988
 flexíveis (modificadas da mesma forma de uma lei ordinária) e 
 semirrígidas – normas materias (mutação solene e rigorosa) e formais (mutação simples). Ex.: 1824
 Imutáveis – Inalteráveis;
 Super-rígidas – Além de possuir processo diferenciado de alteração possui parte imutável. (Alexandre de Morais)
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7.6 - Quanto ao tamanho elas podem ser: 
* sintéticas (as quais trazem apenas aspectos de orgnização do Estado, princípios fundamentais e organização de poderes, tratando apenas de matérias constitucionais) e 
* analíticas (trazendo diversos aspectos de organização do Estado, inclusive com normas que poderiam ser matéria de lei ordinária, regulamentando normas da legislação infraconstitucional);
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Quanto à ideologia : 
 ortodoxas (influenciadas por uma só ideologia) e 
 ecléticas (influenciadas por ideologias e tendências diversas, acompanhando a evolução histórico-política);
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Quanto à correspondência com a realidade (ontológico) : 
 normativas – limitação
de poder e normas da Constituição se implementam na prática, havendo correspondência com a realidade;
 nominalista – busca a concretização, porém, sem sucesso;
 semântica – sequer tem essa pretensão. A legitimidadee limitação é apenas formal. Sao apenas instrumentos dos detentores de poder
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OBS: A CF/88 classifica-se: 
promulgada
formal, 
escrita, 
dogmática, 
rígida, 
analítica
eclética e 
Normativa
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Constituição de 1988
Constituição de 1988: conhecida como "Constituição cidadã". Possui em sua estrutura:
1) preâmbulo: texto que documenta a intenção do diploma constitucional, mas não possui força normativa, e por isso não é dotado de relevância jurídica.
OBS: Relevância jurídica do preâmbulo.
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2) Parte permanente: onde está o conteúdo permanente da CF/88, só alterável por meio de revisão ou emenda, e compreende:
a) parte introdutória: correspondendo aos quatro primeiros artigos que tratam dos princípios fundamentais da república, dos poderes, objetivos e relações internacionais (matéria eminentemente constitucional); 
b) parte dogmática: agrega os direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais e políticos, verdadeiros dogmas dos direitos fundamentais do cidadão. Compreende os arts 5º a 17;
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 c) parte orgânica: onde encontramos o maior conteúdo da CF/88. São normas que tratam da organização do Estado, dos poderes, da defesa e instituições democráticas, da organização econômica e social. Compreende os arts. 18 a 232 e também é matéria eminentemente constitucional;
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3) Parte transitória: embora sejam normas transitórias, possuem tanto valor quanto às normas permanentes, reunindo normas as quais asseguram a transição do regime constitucional anterior, e normas cuja eficácia aguardam a realização da situação nela prevista para exaurir sua eficácia jurídica. A modificação da parte transitória também aguarda emenda constitucional; ex.: ADCT, arts. 16 e 3º.
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ADCT, Art. 16. Até que se efetive o disposto no art. 32, § 2º, da Constituição, caberá ao Presidente da República, com a aprovação do Senado Federal, indicar o Governador e o Vice-Governador do Distrito Federal.
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ADCT, Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
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