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A responsabilidade social tem dois pilares básicos: preservação do meio ambiente e direito dos consumidores. Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que define pela relação ética transparente da empresa em relação a todos os públicos. Relacionando o estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. O terceiro setor é constituído pelas organizações não governamentais (ongs), associações voluntárias ou organizações sem fins lucrativos. Expressa uma alternativa para as desvantagens tanto do mercado, associadas à maximazação do lucro, quanto do governo, com sua burocracia inoperante. Peter Drucker foi quem melhor identificou o surgimento do novo Terceiro Setor, caracterizando-o como nova esfera econômica, denominada “economia social”. Filantropia desenvolve-se através das atitudes e ações individuais de empresários. A responsabilidade social diz respeito à consciência social e ao dever cívico. Ação de Responsabilidade Social não é individual, mas coletiva. Filantropia é assistencialista, procura auxiliar os pobres, os menos favorecidos, os excluídos etc. Responsabilidade social é mais substancial e abrangente, buscando estimular o desenvolvimento do cidadão e formentar a cidadania individual e coletiva. Ações são extensivas a todos que fazem parte da sociedade: indivíduos, governo, empresas, grupos sociais, movimentos sociais, igreja, partidos políticos etc. Ação de Responsabilidade Social exigem periodicidade regular, método, sistematização e, principalmente, gerenciamento efetivo por parte das empresas-cidadãs. A ética é a base da responsabilidade social, expressa nos princípios e valores adotados pela organização. Não há responsabilidade social sem ética nos negócios. A empresa que deseja ser cidadã precisa adotar atitudes diferenciadas que a façam ser vista no mercado como tal. O capitalismo no século XX O desenvolvimento de organizações dos trabalhadores, marcado por crescentes reivindicações sociais, contribuiu para reavaliar a perspectiva de atuação do empresariado frente às questões sociais. A grande depressão da década de 1930 e os efeitos do pós-guerra são exemplos de fenômenos históricos que revelaram a vulnerabilidade do capitalismo. A guerra fria favoreceu as preocupações com responsabilidade social, isto é, a incorporação do conceito nas reorientações das estratégias socioeconômicas empresariais. Os movimentos jovens e estudantis da década de 60, com seus questionamentos sociais e culturais diante do capitalismo, também fortaleceram as preocupações com a responsabilidade social empresarial. A partir da década de 1970, com o desemprego e suas desastrosas consequências sociais para a política dos países industrializados, a discussão sobre responsabilidade social se ampliou. Resumidamente, pode-se afirmar que o surgimento da responsabilidade social é decorrente das crises capitalistas, de pressões da sociedade civil e das próprias estratégias de marketing empresarial. Responsabilidade Social no Brasil A redemocratização do Brasil, em meados da década de oitenta, proporcionou maior participação da sociedade civil na vida sociopolítica do país, favorecendo ações sociais de amplo alcance. 1980 – Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (FEA/USP) Pioneiro no Brasil na geração e disseminação de conhecimento sobre SER. Em 1981, o sociólogo Herbert de Souza fundou o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), com a proposta de democratizar informação sobre a realidade econômica, política e social no Brasil. A criação e a atuação do Grupo de Instituições, fundações e Empresas (GIFE), no grupo de trabalho instituidor do embasamento do conceito de “cidadania empresarial”, é o ponto altamente relevante para consolidação das práticas de responsabilidade social no país. O mesmo grupo que originou o GIFE deu um passo adiante criando, em 1998, o Instituto ETHOS de empresas e responsabilidade social.
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