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SERVIÇO SOCIAL/UNOPAR ---A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

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SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL........................................................................................................................05
3. AÇÃO SOCIAL DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL A PARTIR DO PROCESSO DE RUPTURA COM O CONSERVADORISMO E UM NOVO POSICIONAMENTO ÉTICO...........................................................................................06
4. POLÍTICA SOCIAL.................................................................................................
4.1. AS POLÍTICAS SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE.........................................................................................07
5. A PROFISSÃO..............................................................................................................08
5.1. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL.........................................08
5.2. PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS.........................................................................08
6. CONCLUSÃO...............................................................................................................09
7. REFERÊNCIAS.............................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
O Serviço Social ao longo de sua história convive com o sistema capitalista, no qual nasceu. Enquanto profissão, buscou estratégias de minimização das manifestações da miséria e empobrecimento da classe trabalhadora, por meio de ações distributivas de serviços assistencialistas e clientelistas, sem questionar estruturas geradoras de desigualdades sociais. O estudo desenvolve sínteses à respeito de um tema vasto e importante na trajetória da profissão do serviço social no Brasil, num resgate teórico-histórico que vincula a profissão a uma relação de controle sobre a classe trabalhadora, subjacente a uma postura conservadora. Para a categoria profissional a releitura do trabalho do assistente social exigiu a ruptura com posicionamentos ideológicos e ações restritas do Serviço Social, transpondo as determinações da classe dominante. Com isso, faz-se necessário um profissional propositivo, reflexivo, crítico, “que aposte no protagonismo dos sujeitos sociais, com competência para ações em nível de assessorias, negociações, planejamentos, pesquisa e da avaliação de programas sociais de qualidade”. Nos 80 anos de história, o exercício profissional teve e tem grande responsabilidade pelas políticas sociais no confronto da desigualdade social. A sua intervenção, pela estratégia da análise crítica da realidade e respaldada por leis, propõe a garantia de cidadania.
2. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL
No Brasil de 1930, o Serviço Social surge juntamente com o período em que o país desenvolvia grandes possibilidades de industrialização e de avanços no desenvolvimento econômico, político e social. O sistema capitalista se consolidava e se tornava ainda mais complexo. Tudo isso, intensificou as relações sociais e as questões sociais, na sociedade brasileira. Com a crescente industrialização, cresce também a concentração de renda, ampliando as desigualdades sociais e aumentando as tensões nas relações de trabalho.
A profissão se desenvolveu num contexto de enfrentamento destas questões sociais pelo Estado, empresários e igreja católica, por meio das políticas sociais públicas. Era articulado, portanto, como uma “missão”, uma ajuda à “comunidade pobre”, com base em princípios morais. O fazer profissional era realizado por mulheres de setores burgueses, com o intuito de cuidar, ajudar, assim como, e principalmente, promover nos trabalhadores assalariados uma melhor adequação ao sistema capitalista. Os efeitos populistas da era Vargas, com a assistência social e a nova organização dos serviços de saúde, educação e habitação, facilitaram a ampliação do mercado de trabalho do assistente social e novas escolas do serviço social, sendo a primeira, na PUC de São Paulo, 1936.
Nos anos 1940, o Serviço Social brasileiro, que até então possuía formação europeia – principalmente da escola belga, começa a sofrer influências estadunidenses. Essa experiência provocou uma alteração na prática profissional, pois incorporou as técnicas de caso, grupo e comunidade, através das ideias positivistas/funcionalistas, que se conjugam com o neotomismo presente, até então, na profissão. Para o Serviço Social, isso significava a não percepção do antagonismo entre as classes sociais, dos conflitos, das contradições, ou melhor, dos fundamentos da ‘questão social’. A atuação profissional, ainda tinha uma perspectiva de caráter mais doutrinário do que científico.
O período compreendido entre os anos de 1940 até meados da década 1960 significou, para o Brasil, um momento de considerável crescimento econômico desenvolvimentista, com forte presença de capital estrangeiro no país. Em verdade, é a construção de uma indústria no Brasil e não uma indústria do Brasil. Mas o surgimento de uma economia urbano-industrial traz à tona, a necessidade de entidades assistenciais para atender às demandas postas e controlar as lutas sociais. O Serviço Social, porém, mantém sua ação educativa e doutrinária de “enquadramento” da população.
Os anos 60 do século XX representaram o início de um processo de reformulação e uma nova imagem para o serviço social brasileiro, que se prolongará por, pelo menos, três décadas, suscitando um redimensionamento e um amadurecimento profissional indubitável. Nessa época, na América Latina, surge o Movimento de Reconceituação, como um marco decisivo do processo de revisão crítica do Serviço Social e que explicita uma preocupação dos profissionais em repensar a estrutura excludente do capitalismo e a posição dos países latino-americanos no contexto de dominação burguesa. O Movimento de Reconceituação é, sem qualquer dúvida, um processo internacional de erosão do Serviço Social tradicional, que questionava o papel dos Assistentes Sociais no processo de superação da condição de subdesenvolvimento dos países latino-americanos em um cenário no qual os projetos desenvolvimentistas nacionais, davam claros sinais de ineficácia e incompatibilidade com os reais interesses e necessidades da população. Esse movimento convencionou-se no Brasil, em 1967, com o Seminário de Araxá, que foi o primeiro de uma série.
O Movimento de Reconceituação foi alvo de crítica por parte dos conservadores, a qual, afirmava que o movimento levou a uma desorientação profissional, configurando-se como um projeto idealista. Mesmo com as críticas, devemos destacar que foi a partir dele que elaborações teórico-práticas, romperam a hegemonia do conservadorismo e que o Serviço Social se aproxima da tradição marxista e extrai dela os conhecimentos para a compreensão da sociedade.
A ditadura militar, instituída em 1964, sufocou o debate sobre os rumos do Serviço Social, iniciado nos anos 1960, como isolou a categoria profissional do movimento de revisão crítica vivido na América Latina.
Quando se pauta a relação da ditadura militar com o campo da proteção social, observa-se o uso da organização estatal para expandir a base de apoio ao governo militar, através de alguns benefícios previdenciários e a implantação de programas nacionais de cunho social. Entre esses, os Centros Sociais Urbanos e Rurais, a Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (Funabem) e a Legião Brasileira de Assistência (LBA). Esta última ampliou seu raio de ação tanto em relação às áreas geográficas como no âmbito de sua ação protetiva. A prestação de serviços e benefícios da assistência social, ou o "trato da pobreza", configurava-se como restrito às organizações da sociedade civil, geralmente de cunho confessional.
3. AÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL A PARTIR DO PROCESSO DE RUPTURA COM O CONSERVADORISMO E COM UM NOVO POSICIONAMENTO ETICO
No processo de ruptura com o conservadorismo, o ServiçoSocial passou a tratar o campo das políticas sociais, não mais no campo relacional demanda da população carente e oferta do sistema capitalista, mas acima de tudo como meio de acesso aos direitos sociais e à defesa da democracia. Dessa forma, não se trata apenas de operacionalizar as políticas sociais, embora importante, mas faz-se necessário conhecer as contradições da sociedade capitalista, da questão social e suas expressões que desafiam cotidianamente os assistentes sociais, pensar as políticas sociais como respostas a situações indignas de vida da população pobre e com isso compreender a mediação que as políticas sociais representam no processo de trabalho do profissional, ao deparar-se com as demandas da população. 
A atuação do assistente social realiza-se em organizações públicas e privadas e em diferentes áreas e temáticas, como: proteção social, educação, programas socioeducativos e de comunidade, habitação, gestão de pessoas, segurança pública, justiça e direitos humanos, gerenciamento participativo, direitos sociais, movimentos sociais, comunicação, responsabilidade social, marketing social, meio ambiente, assessoria e consultoria, que variam de acordo com o lugar que o profissional ocupa no mercado de trabalho, exigindo deste um conhecimento teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo.
Esse profissional busca a inclusão social e a participação das classes subalternas, por meio de formas alternativas e estratégicas de ação. Pois procura conhecer a realidade em que atua e possuir compromisso ético com a classe trabalhadora e com a qualidade dos serviços prestados. Para uma reflexão do Serviço Social na atualidade, com suas demandas e perspectivas nesse momento histórico, é necessário situá-lo em sua trajetória histórica e revelar o legado desse momento com seus rebatimentos no contexto do século da globalização. Tempos em que a economia e o ideário neoliberal intensificam as desigualdades sociais com suas múltiplas faces.
4. POLITICA SOCIAL
A política social é uma política, própria das formações econômico-sociais capitalistas contemporâneas, de ação e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas pelo modo capitalista de produção. É uma política de mediação entre as necessidades de valorização e acumulação do capital e as necessidades de manutenção da força de trabalho disponível para o mesmo. Nesta perspectiva, a política social é uma gestão estatal da força de trabalho e do preço da força de trabalho. Ressaltamos que entendemos por força de trabalho todos os indivíduos que só têm a sua força de trabalho para vender e garantir sua subsistência, independente de estarem inseridos no mercado formal de trabalho.
Como o capital e o trabalho se constituem nas duas categorias fundamentais do modo capitalista de produção, a política social transita entre ambos. Ou seja, ainda que, prioritariamente, respondendo às necessidades do capital, esta resposta deve produzir algum grau de satisfação às necessidades do trabalho.
Portanto, há uma problematicidade na política social, dado que ela se insere no âmbito da tentativa de buscar certo grau de compatibilidade entre o capital e o trabalho. Inicialmente, os beneficiários diretos da política social, em prática no Brasil, seriam os trabalhadores assalariados. Porém, o Estado, ao garantir à camada necessitada alguns direitos sociais que ele mesmo impôs (através das normas jurídicas), exige que, para tanto, seja efetuada uma contraprestação por parte dos trabalhadores.
Esclarecendo: a política social, de qualquer forma que seja manifestada, é garantida e efetivada apenas com o custeio dos próprios beneficiários, ou seja, dos trabalhadores assalariados. Tal custeio é imposto ao trabalhador ante a justificativa de ser ele o mantenedor de todo um conjunto de “benefícios concedidos” pelo Estado em prol da classe trabalhadora. Vislumbramos alguns exemplos: ao garantir a previdência (desconto do INSS sobre os vencimentos), e o direito a um serviço de saúde mais eficiente (cobrança da CPMF sobre a movimentação bancária).
4.1 AS POLÍTICAS SOCIAIS E O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE
As funções desempenhadas pelos assistentes sociais, até meados da década de 1960, evidenciavam a preocupação com a integração dos indivíduos e a normalização das suas condutas. Não se discutia a relação com as políticas sociais, as quais não eram igualmente tratadas no plano analítico, tanto pelo Serviço Social como por outras áreas do conhecimento. Questões mais graves com explicações teóricas mais densas não faziam parte do cotidiano profissional. 
O Movimento de reconceituação ocorrido no âmbito do Serviço Social latino-americano, a partir da década de 1970, mudou decisivamente os rumos da profissão, deslocando o debate profissional, até então reinante, para o debate das relações sociais nos marcos do capitalismo e do marxismo. A partir de então, passa a dar ampla visibilidade à política social como espaço de luta para a garantia dos direitos sociais.
No Brasil, o debate instaurado em torno da profissão, e sobre a relação entre Serviço Social e política social, floresceu e aprofundou-se significativamente ao longo das duas últimas décadas do século 20 e consolida-se no início do século 21. Isso pode ser explicado pela alteração nos sistemas de proteção social brasileiros, após o retorno do país ao Estado de Direito, em 1985. Esta incorpora o ideário dos direitos sociais, definindo uma perspectiva, no plano constitucional, de valores éticos aos assistentes sociais, assim como a garantia da proteção social universal sob a responsabilidade do Estado, especialmente no campo da saúde e da assistência social.
A política social deve ser reconhecida como uma mediação entre economia e política, resultantes das contradições estruturais geradas pela luta de classes. O assistente social, no fazer profissional, intervém através das políticas sociais locais, nas expressões da questão social, e tem sua atuação respaldada por leis e documentos que atribuem competências e deveres ao profissional, o que norteia sua intervenção. A execução das políticas sociais, tem por fim, potencializar o desenvolvimento social e humano.
A partir da Constituição Federal de 1988, regulamentada pela Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, intitulada LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social e integrada ao lado da política de saúde e previdência, o tripé do sistema de seguridade social, novos conceitos e modelos de assistência social passaram a vigorar no Brasil, sendo esta, colocada como direito de cidadania, com vistas a garantir o atendimento às necessidades básicas dos segmentos populacionais vulnerabilizados pela pobreza e pela exclusão social.
5. A PROFISSÃO
 Assistente Social tem como objetivo, a contribuição para a construção de uma ordem social, política e econômica menos desigual que a atual. Reconhecendo determinantes estruturais e nas dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do trabalho profissional, e rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente.
Atua nas expressões da questão social, formulando e implementando propostas para seu enfrentamento por meio de políticas sociais públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. É dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto de relações sociais e no mercado de trabalho. É um profissional comprometido com os valores e princípios norteados do Código de Ética do Assistente Social.
O Estado, que é o representante de uma ordem social determinada, necessita da prática profissional do assistente social para a relativização da problemática social gerada pela sociedade capitalista, e para fiscalizar e/ou monitorar os conflitos emergentes, deixando a visão de que a desigualdade social é um fator natural. Não apelando para uma fórmula mágica que cura todos os males da humanidade, entrando no idealismoinútil, mas assumindo, como direito inalienável da população explorada, a busca e a garantia da política social, de forma organizada e planejada. Não confundindo o assistencialismo com assistência, nem deixando a demagogia tomar conta e ofuscar a realidade.
5.1. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL
O Assistente Social é um profissional que trabalha com a questão social. Os espaços profissionais situam-se nas áreas das políticas sociais públicas e privadas, ou seja, o assistente social é requisitado para o planejamento, a gestão e a execução de políticas, programas, projetos e serviços sociais. Atuam prioritariamente no tripé Assistência, Saúde e Previdência que compõem a Seguridade Social. Está presente também em ações relacionadas às políticas direcionadas aos segmentos populacionais: criança, adolescente, idoso, mulher, negro e índio. 
Algumas áreas e instituições de atuação do assistente social:
· Assistência Social Pública: Órgãos de Bem Estar Social; Secretarias Municipais ou Estaduais de Assistência Social, Centros de Atendimento à população em situação de risco social (crianças, adolescentes, idosos, migrantes); 
· Saúde pública e privada: Secretarias de Saúde, Unidades Regionais de Saúde, Centro de Saúde, Hospitais, Clínicas, Ambulatórios;
· Previdência Social: órgãos da previdência social pública ou privada em nível federal, estadual e municipal; 
· Educação: Secretarias de Educação, escolas públicas e particulares, centros de educação especial, Centros de readaptação de crianças, Universidades;
· Área sócio jurídica: Secretarias de Segurança Pública, Delegacias, Forças Armadas, Penitenciárias; Tribunais de Justiça, Promotorias, Defensorias Públicas e Serviços de Assistência Jurídica;
· Terceiro Setor: Organizações Não-Governamentais;
· Conselhos de Políticas Públicas: Conselhos de Saúde, Conselhos da Assistência Social, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente Conselhos de Idosos;
5.2. PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS
Os princípios fundamentais do Assistente Social, conforme a Lei 8,662 do código de ética, de 1993 são:
· Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis, sociais e políticos das classes trabalhadoras;
· Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida;
· Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática;
· Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, a participação de grupos socialmente discriminados e a discussão das diferenças;
· Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
· Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, etnia e gênero;
· Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
· Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
· Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção em classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, idade e condição física.
6. CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos sobre a construção do conhecimento profissional, através da politica social que visa o atendimento das demandas da população a partir das decisões coletivas amparadas pela legislação e regulamentadas pelo estado, levando em consideração a efetiva ação do profissional de serviço social a partir do processo de ruptura com o conservadorismo e tendo um novo posicionamento ético, onde o serviço social começou a tratar as politicas sociais como meio de acesso aos direitos sociais e defesa da democracia. Abordamos também onde ocorre a atuação do assistente social, citando assim algumas áreas e algumas instituições onde o assistente social atua e seus princípios éticos fundamentais.
Este artigo foi fundamental para nosso conhecimento aprofundado no assunto, uma vez que nos permitiu buscar informações e noticias relacionado ao tema dando-nos assim um grande conhecimento do mesmo.
7. REFERÊNCIA
ABESS. Ensino em Serviço Social: pluralismo e formação profissional. Cadernos ABESS, n. 04, Cortez: São Paulo, 1995. 
BONETTI, Dilséa Adeodata. [et. al.] (Org.). Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 2011, p. 105-110.
IAMAMOTO, Marilda. A formação acadêmico-profissional no Serviço Social brasileiro. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, n 120. 2014.
MEC-SESU-CONESS, Comissão de Especialistas de Ensino em Serviço Social. In: Diretrizes Curriculares. Brasília, DF, 1999.
MEC-SESU. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Serviço Social.  Brasília 2001.
PEREIRA. Larissa Dahmer; FERREIRA, Andreza Telles dos Santos; SOUZA, Andréa Cristina Viana. Análise Comparativa entra a Expansão dos Cursos de Serviço Social EaD e Presenciais. Revista Temporalis, n. 27, Brasília, jan/jul 2014.
TEIXEIRA, Joaquina Barata; BRAZ, Marcelo. O projeto ético-político do Serviço Social. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009, p. 186- 199.
VÁZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 36ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
AMAMOTO e CARVALHO, Marilda Villela e Raul de (1996). Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma interpretação histórico-metodológica 11ª ed. São Paulo: Cortez. p. 94. 
Verdès-Lroux, Jeannine (1986). Trabalhador Social: prática, hábitos, ethos e formas de intervenção 1ª ed. São Paulo: Cortez. p. 13. 
BRASIL (2012). Código de ética do/a assistente social. Lei 8,662/93 de regulamentação da profissão. Brasília: Conselho Federal de Serviço Social. p. 60.
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
CIDADE
2020
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PROFISSIONAL, A PARTIR DA ELABORAÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADO DO SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
CIDADE
2020
2019
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, para disciplina de Atividades Interdisciplinares, junto Curso de Serviço Social, com ênfase nos conhecimentos adquiridos na disciplina de Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais; Comunicação na Prática do Assistente Social; Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III; Administração e Planejamento em Serviço Social; Ética Profissional em Serviço Social e Seminário Interdisciplinar V. Como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
Professora Orientadora: Pollyanna Borges da Rocha

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