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CONTABILIDADE DE CUSTOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CONTABILIDADE DE CUSTOS
(GST-0083)
Campus Centro I
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Contextualização
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A Contabilidade até meados do século XVIII era basicamente voltada para os usuários externos (proprietários, investidores, credores), ou seja, financeira.
Mesmo sendo quase que exclusivamente financeira, a contabilidade atendia às necessidades dos seus usuários, que viviam em uma economia mercantilista.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A principal função dos contadores era de informar os dados do patrimônio no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do período (valoração dos estoques e apuração do resultado).
A mensuração dos estoques se dava pelo valor pago pela sua aquisição.
O custo dos produtos vendidos evidenciado na demonstração de resultado era obtido por diferenças (CPV = EI + compras – EF).
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Com o advento da Revolução Industrial, a valoração dos estoques e cálculo do custo dos produtos vendidos tornaram-se mais complexos, devido ao aparecimento de diversos fatores de produção (matéria-prima, mão-de-obra, e diversos insumos indiretos).
Naturalmente, a contabilidade foi se adaptando a essa nova necessidade, nascendo dessa forma, a contabilidade de custos.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A contabilidade de custos nasceu como uma “colaboradora” da contabilidade financeira, já que sua função primordial era a valoração dos estoques e do CPV.
Somente a partir do século XX, com o crescimento de grandes empresas, e com o decorrente aumento das distâncias administrador-ativos-administrados é que a contabilidade de custos passou a exercer seu papel de apoio à administração, surgindo, de forma natural, a contabilidade gerencial.
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CONTABILIDADE FINANCEIRA X GERENCIAL
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Em seu novo campo (gerencial), a contabilidade de custos passou a ter duas funções relevantes:
Auxílio a controle
(Inicialmente, fornecendo dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio seguinte, acompanhar o efetivamente ocorrido para comparação com os valores previamente definidos).
Apoio a tomada de decisões
(produção de informações sobre valores relevantes que dizem respeito a consequências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução e corte de produtos, administração de preço de venda, opção de compra ou produção de insumos/produtos).
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Terminologia em Custos
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TERMINOLOGIA EM CUSTOS
GASTOS
Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro, representado por entrega ou promessas de ativos (normalmente dinheiro).
Necessidade de transferência da propriedade do bem ou serviço, quem implicará na redução do ativo ou reconhecimento da dívida assumida.
Conceito amplo.
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TERMINOLOGIA EM CUSTOS
DESEMBOLSO
Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
Não é sincronizado com o gasto, pois pode ocorrer antes, durante ou depois da transferência do bem ou serviço.
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TERMINOLOGIA EM CUSTOS
INVESTIMENTO
Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a período(s) futuro(s).
Sacrifícios motivados pela aquisição de bens ou serviços que são “estocados” na empresa para baixa ou amortização quando da sua venda, de seu consumo, do seu desaparecimento ou da sua desvalorização.
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TERMINOLOGIA EM CUSTOS
CUSTOS
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
É reconhecido como tal quando da utilização dos fatores de produção para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
Relacionados à atividade de produção
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TERMINOLOGIA EM CUSTOS
DESPESAS
Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receita.
Reduzem o patrimônio líquido.
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TERMINOLOGIA EM CUSTOS
PERDAS
Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
Não confundir com “perdas de materiais” (custo), decorrentes do processo normal de produção.
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GASTOS DO PRODUTO 
X 
GASTOS DO PERÍODO
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CUSTOS DIRETOS
Custos diretamente incluídos no cálculo dos produtos. São perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. 
Exemplos:
Aço para produção de chapas
Madeira para produção de móveis
Mão de obra do funcionário que trabalha na linha de produção (ex. Funcionário que corta a madeira na produção de móveis).
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CUSTOS INDIRETOS
Necessitam de algum critério de rateio (arbitrário) para serem atribuídos aos produtos. Não é possível alocá-los aos produtos de uma maneira objetiva.
Exemplos:
Salários de supervisores (produção)
Materiais indiretos (ex. lubrificantes, tinta para impressão)
Energia elétrica (na grande maioria dos casos, em que não há relógio para marcação individual para cada produto)
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CUSTO PRIMÁRIO
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO
CUSTO FABRIL
Custo Primário: Mão-de-Obra Direta (MOD)+ Materiais Diretos (MD)
Custo de Transformação: Custos Indiretos de Produção (CIP) + MOD 
Representa o custo de transformação da matéria-prima (MP) em produto acabado (PAC).
Custo Fabril: Todo o custo do processo produtivo, ou seja MD + MOD + CIP
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CUSTOS FIXOS
Custos que, em um determinado período de tempo, se mantém inalterados em função do volume da produção, dentro de um intervalo relevante.
Podem ser alterados por 3 fatores.
Aumento de preços;
Aumento da capacidade produtiva; e
Mudança de tecnologia.
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CUSTOS VARIÁVEIS
Custos cujo valor total varia diretamente com o volume da produção.
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CUSTOS FIXOS x VARIÁVEIS
CUSTOS TOTAIS x UNITÁRIOS
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Alocação de Custos Indiretos
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Calculando os custos dos produtos
Dado uma série de gastos, a sequência básica para se conhecer os custos dos produtos individualmente, consiste nos seguintes passos:
1) Separar os custos das despesas
2) Separar os custos diretos dos custos indiretos
3) Somar os custos diretos para cada produto
4) Somar os custos indiretos
5) Alocar os custos indiretos para cada produto
6) Calcular os custos totais de cada produto, somando os custos diretos (item 3) e os custos indiretos alocados (item 5).
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Alocando os custos indiretos
Da sequencia anterior, o passo mais complexo é a etapa 5 (alocar os custos indiretos aos produtos), que deve ser subdivida em subetapas, quais sejam:
A) Definição do critério de rateio
B) Cálculo das porcentagens de alocação de custos indiretos, de acordo com o critério definido na subetapa A.
C) Alocação (apropriação) dos custos indiretos para os produtos, que consiste em multiplicar o montante dos custos indiretos (etapa 4 da sequencia anterior) com as porcentagens calculadas na subetapa B. 
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Definição do critério de rateio
Diversos são os critérios de rateio que podem ser aplicados na alocação dos custos indiretos aos produtos. Esses critérios podem ser definidos por diversas variáveis, por exemplo:
Valor de mão-de-obra direta (MOD)
Valor de material direto empregado (MD)
Utilização de horas-máquina (HM)
Unidades produzidas
Etc..
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Cálculo das porcentagens
Cada produto possuirá uma taxa (porcentagem) de transferência/alocação de custos indiretos.
O cálculo leva em consideração o critério de rateio arbitrado anteriormente (ou seja, a distribuição dos valores das variáveis para os produtos).
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Cálculo das porcentagens
A fórmula básica é a seguinte (considere i, um produto qualquer):
% i = (Valor da variável do produto i / ∑ dos valores da variável)
onde,
% i = percentual de alocação de custos indiretos para o produto i
Valor da variável do produto i = Valor da variável (critério de rateio) empregada ao produto i. Por exemplo, o valor da MOD utilizada no produto i, valor de MD empregado no produto i, quantidade produzida do produto i, etc..
∑ dos valores da variável = somatório dos valores da variável considerada (critério de rateio) de
todos os produtos. Exemplo: valor total de MOD, valor total de MD, quantidade total produzida.
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Alocação (apropriação) dos custos indiretos
Uma vez calculadas as porcentagens de custos indiretos para cada produto, deve-se aplicá-las, cada uma, ao montante de custos indiretos, sendo os produtos dessas multiplicações os custos indiretos alocados aos produtos 
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Alocação (apropriação) dos custos indiretos
MONTANTE DE CUSTOS INDIRETOS
Custos indiretos alocados ao produto A
Custos indiretos alocados ao produto C
Custos indiretos alocados ao produto B
X%)
Y%
Z%
Observação 1: O somatório dos percentuais deve ser igual a 100% (1,00)
Observação 2: Como consequência, o somatório dos custos indiretos alocados aos produtos deve ser igual ao montante de custos indiretos.
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Alocação (apropriação) dos custos indiretos
Montante custos indiretos
R$ 200.000,00
Custos indiretos alocados ao produto A: R$ 40.000,00 ou seja,
20% de R$ 200.000,00
Custos indiretos alocados ao produto C: R$ 60.000,00 ou seja,
30% de R$ 200.000,00
Custos indiretos alocados ao produto B: R$ 100.000,00, ou seja,
50% de R$ 200.000,00
20% ( 10.000/50.000)
50% (25.000/50.000)
30% (15.000/50.000)
Montante de custos indiretos: R$ 200.000,00
Valor de MOD empregado em A: R$ 10.000,00
Valor de MOD empregado em B: R$ 25.000,00
Valor de MOD empregado em C: R$ 15.000,00
Total de $ MOD: R$ 50.000,00
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Alocação (apropriação) dos custos indiretos
Uma outra forma de se alocar os custos indiretos seria por meio de regra de três:
MCI ----------- Total da variável considerada como rateio
CIAi ----------- Valor da variável considerada como rateio para 		 o produto i
Onde:
MCI = Montante de custos indiretos
CIAi = Custos indiretos alocados ao produto i
 
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Alocação (apropriação) dos custos indiretos
Observa-se que a adoção de critérios de rateio diferentes proporcionarão diferentes porcentuais de alocação de custos e, consequentemente, diferentes alocações de custos indiretos aos produtos.
Dessa forma, a adoção de um ou outro critério de rateio pode influenciar significativamente o valor do custo final do produto, sem que haja qualquer mudança no processo produtivo.
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Definição do critério de rateio
Importante ressaltar que os diferentes produtos “consomem” os custos indiretos (ou seja, necessitam, para sua produção, de energia elétrica, de supervisão, de materiais indiretos, da máquina depreciada, etc) em proporções desconhecidas. 
Por isso, a grande dificuldade da alocação de custos indiretos está na definição de um critério de rateio que defina uma distribuição desses custos o mais próximo possível da proporção de consumo requerida para cada produto.
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Definição do critério de rateio
Sabendo que o consumo dos custos indiretos consumidos pelos produtos é desconhecido, a única certeza que possuímos é que não existe alocação de custos indiretos perfeita.
Por outro lado, com base no conhecimento do processo produtivo, é possível distinguir um critério de rateio mais adequado de outro menos adequado.
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Definição do critério de rateio
Um critério de rateio mal definido pode gerar grandes distorções entre o resultado da empresa (lucro/prejuízo apurado na DRE) e sua situação financeira, bem como valorações de estoques que não reflitam a realidade.
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Definição do critério de rateio
Imagine a seguinte situação: uma empresa produz 2 produtos: P1 e P2. Observa-se que o processo produtivo dos produtos são razoavelmente próximos. O critério de rateio dos custos indiretos empregado é o valor do material direto empregado. Ocorre que o valor do material direto empregado em P1 é muito superior que o valor do material direto empregado em P2, de tal forma que 90% dos custos indiretos são alocados para P1 e 10% alocados para P2. 
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Definição do critério de rateio
Dessa forma, o custo de P1 seria muito maior que o valor de P2 (não só pelo valor do material direto, o que seria natural, mas também pela “pesada” alocação dos custos indiretos em P1, em detrimento de P2). Em outras palavras: o custo de P1 estaria superestimado, e P2 subestimado.
Essa diferenciação do custo tende a gerar uma falsa impressão que P2 é um produto mais rentável, pois suas vendas fornecerão uma alta margem de lucro. Nesse cenário, é razoável admitir que a empresa concentre seus esforços de venda no produto P2.
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Definição do critério de rateio
O resultado apresentado pela empresa, nessa situação hipotética, tenderia ser muito bom, pois o lucro alto seria explicado pelo custo do produto vendido subestimado (Lucro = receita – CPV), já que a venda de P2 comporia a maior parte da receita. Por outro lado, o valor do estoque (composto majoritariamente por P1) poderia estar superestimado.
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Definição do critério de rateio
Altos lucros não garantem o pagamento de fornecedores, salários e lucros. O que garante esses pagamentos é o resultado do fluxo de caixa, que é o resultado entre as entradas e saídas de numerário (dinheiro). Por esse motivo, se os lucros são altos devido a um CPV subestimado, e considerando que o material superestimado no estoque demandou, em algum momento, a saída de numerário (pagamento de fornecedores, salários, etc..) é possível existir uma distorção caracterizada por uma situação financeira ruim e altos lucros apurados.
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	CONTABILIDADE DE CUSTOS
Critérios de Avaliação de Estoques
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
PEPS/FIFO (Primeiro que entra, primeiro que sai)
UEPS/LIFO (Último que entra, primeiro que sai)
Média Ponderada Móvel
Média Ponderada Fixa
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
PEPS/FIFO (Primeiro que entra, primeiro que sai)
Neste critério, a baixa contábil do material é realizada seguindo a ordem cronológica de sua entrada no estoque.
O valor contábil de saída do material corresponde ao preço do lote mais antigo. Somente quando o lote mais antigo é esgotado, o material que é dado baixa será precificado pelo valor do lote imediatamente mais moderno que se segue, e assim sucessivamente.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
UEPS/LIFO (Último que entra, primeiro que sai)
Neste critério, a baixa contábil do material é realizada seguindo a ordem cronológica inversa de sua entrada no estoque.
O valor contábil de saída do material corresponde ao preço do lote que entrou por último no estoque. Somente quando o lote mais moderno é esgotado, o material que é dado baixa será precificado pelo valor do lote imediatamente mais antigo que se segue, e assim sucessivamente.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
Média Ponderada Móvel
Neste critério, a cada entrada de material, o valor unitário do estoque é atualizado, pela média ponderada dos materiais adquiridos e existentes. 
A baixa do material é realizada de acordo com o preço unitário no dia da baixa.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
Média Ponderada Fixa
Neste método, é calculado o valor unitário médio do material, por meio de média ponderada do material adquirido e do saldo inicial do período considerado (mês, ano, etc..), 
A baixa do material é realizada de acordo com o valor calculado acima. 
Tem como desvantagem o fato de só poder ser utilizado no final do período.
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
Para fins de demonstrações contábeis, de acordo com o CPC 16, o custo dos estoques não devem utilizar o método UEPS, salvo algumas raras exceções (itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos).
A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. 
Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração. 
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE MATERIAIS
Não se deve confundir critérios avaliação de estoques (controle contábil) com
métodos de estocagem/armazenagem (controle físico). 
No controle do almoxarifado, sempre se utiiza o método PEPS, de forma a evitar perdas de material devido ao prazo de validade.
Já no critério de avaliação de estoques, o que se busca é definir um valor para o material que está saindo do estoque. 
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Fluxo de Custos
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Estoques de mercadorias
(Custos de mercadorias vendidas)
Receitas
Compras de mercadorias
GASTOS DO PRODUTO
Quando ocorrem as vendas
deduzir
(=) Lucro Bruto
deduzir
(Desp. Marketing)
(Desp. Vendas)
(Desp. Transportes)
(Desp. Juros)
(=) Lucro antes de impostos
FLUXO DE CUSTOS NO COMÉRCIO 
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONST. RESULTADO
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Estoque de materiais diretos
Estoques de produtos em fabricação
Estoque de produtos acabados
(Custos de mercadorias vendidas)
Receitas
Compras de materiais diretos
Outros custos de produção diretos
Custos Indiretos de fabricação
GASTOS DO PRODUTO
Quando ocorrem as vendas
deduzir
(=) Lucro Bruto
deduzir
(Desp. Marketing)
(Desp. Vendas)
(Desp. Transportes)
(Desp. Juros)
(=) Lucro antes de impostos
FLUXO DE CUSTOS EM UMA INDÚSTRIA
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONST. RESULTADO
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CUSTO FABRIL (CFa)
Também conhecido como custo de produção ou custo de produção do período, corresponde ao somatório dos custos incorridos na produção em um determinado período, dentro de uma indústria.
CFa = MD + MOD + CIF
MD > material direto
MOD > mão-de-obra direta
CIF > custos indiretos de fabricação
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CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS (CPF)
Também conhecido como custo de produção acabada, corresponde ao somatório dos custos contidos na produção acabada de um determinado período, podendo conter custos de produtos iniciados e acabados no período e custos de produtos iniciados em período anterior e acabados no período atual.
EIpp + CFa = CPF + EFpp
EIpp > estoque inicial de produtos em processamento
CFa > custo fabril
CPF > custo dos produtos fabricados
EFpp > estoque final de produtos em processamento
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CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV)
Soma dos custos incorridos na produção de bens e serviços que estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
EIpac + CPF = CPV + EFpac
EIpac > estoque inicial de produtos acabados
CPF > custo dos produtos fabricados
CPV > custo dos produtos vendidos
EFpac > estoque final de produtos acabados
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ESQUEMA DE FLUXO DE CUSTOS
3
2
1
4
5
6
7
9
10
13
8
12
11
14
MÊS 1
MÊS 3
MÊS 2
1/2
1/4
CUSTO FABRIL
CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS
ESTOQUE ANTERIOR ACABADAS
ACABADAS NO MÊS
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
ESTOQUE FINAL ACABADAS
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FLUXO DE CUSTOS
No exemplo, referente ao 2º mês:
Custo fabril = 
	75% da unidade 3 (iniciada no 1º mês)
	+ 100% das unidades 4 a 13 (iniciadas e concluídas no 2º mês)
	+ 50% da unidade 14 (iniciada no 2º mês e não concluída)
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FLUXO DE CUSTOS
No exemplo, referente ao 2º mês:
Custo dos produtos fabricados = 
	100% da unidade 3 (iniciada no 1º mês)
	+ 100% das unidades 4 a 13 (iniciadas e concluídas no 2º mês)
	
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FLUXO DE CUSTOS
No exemplo, referente ao 2º mês:
Custo dos produtos vendidos = 
	100% da unidade 3 (iniciada no 1º mês)
	+ 100% das unidades 4 a 11 (iniciadas e concluídas no 2º mês)
	
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Métodos de Custeio
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MÉTODOS DE CUSTEIO
Receita = Preço de Venda unitário X Qtd vendida
SEMPRE, independente do método de custeio
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PROCESSO PRODUTIVO
ESTOQUES FINAIS 
Composto de Custos Fixos e Custos Variáveis
(CPV), Composto de Custos Fixos e Custos Variáveis
Receitas
deduzir
(=) Lucro Bruto
deduzir
(DESPESAS FIXAS)
(DESPESAS VARIÁVEIS)
(=) Lucro Antes de Impostos
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONST. RESULTADO
VENDAS 
*
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO
 Obrigatório para fins de divulgação contábil (CPC 16)
Observância do princípio da competência
Incovenientes
Custos fixos: gerencialmente, tende a ser um encargo. Indiferentes para fins de tomada de decisão referente a produção e venda dentro da faixa relevante de produção.
Custos Fixos normalmente indiretos: rateio arbitrário
Problemas gerenciais na avaliação do custo fixo nas reduções programadas, pois tende a aumentar o custo fixo unitário, e consequentemente, o custo unitário total.
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CUSTEIO POR ABSORÇÃO
PAC = custo da produção acabada no período
CFprod = custos fixos incorridos na produção do período considerado.
CVprod = custos variáveis incorridos na produção do período considerado
CPV = custo do produto vendido, composto de custos fixos e custos variáveis
Saldo final = valor do estoque no final do período, composto de custos fixos e custos variáveis.
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*
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Produção acabada (PAC) = CFprod + CVprod
Custo produto acabado unitário(PACunit) = PAC/Qtd produzida, calculado para cada período.
CPV = PACunit X Qtd vendida (quando saldo inicial = 0) (*)
Saldo Final = PAC + Saldo inicial – CPV
(*)Existindo saldo inicial, deve-se atentar para o método de avaliação de estoques (PEPS, UEPS, CM)
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PROCESSO PRODUTIVO
ESTOQUES FINAIS
Composto apenas de Custos Variáveis
(CVPV), Composto de Custos Variáveis e Despesas Variáveis
Receitas
deduzir
(=) Margem de contribuição
deduzir
(DESPESAS FIXAS)
(CUSTOS FIXOS)
(=) Lucro Líquido
CUSTEIO VARIÁVEL
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONST. RESULTADO
VENDAS
*
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CUSTEIO VARIÁVEL
Fere o princípio da competência (custos fixos)
Finalidade gerencial
Margem de contribuição (MC): Receitas – CVPV
MC unitária = Preço de venda unitária – Custo Variável unitário – Despesa variável unitária
MC unitária diz respeito a quanto uma venda (de uma unidade) contribui para arcar com os custos fixos e despesas fixas.
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CUSTEIO VARIÁVEL
Em uma situação de capacidade ociosa, o parâmetro para se avaliar uma proposta de preço de venda seria a Margem de Contribuição
Caso a margem de contribuição seja positiva (lembre-se da fórmula, MCunit = PVunit – CVunit – DVunit), este valor positivo irá contribuir para arcar com os custos fixos e despesas fixas. Neste caso, a proposta deve ser aceita.
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CUSTEIO VARIÁVEL
Relembra-se que dentro da capacidade produtiva, os custos fixos e despesas fixas são gastos que serão incorridos, independente do volume de produção e venda.
Caso a Margem de Contribuição unitária seja negativa, a venda em nada contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas, além de não conseguir arcar com os gastos variáveis (custos e despesas variáveis), gastos esses que podem não ser incorridos caso a venda não se concretize. Nesta situação, deve ser rejeitada a proposta.
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CUSTEIO VARIÁVEL
CVprod = custos variáveis incorridos na produção do período considerado
CVvendido = custos variáveis referentes apenas às quantidades vendidas, podendo levar em consideração a existência de saldos de outros períodos, dependendo do método de avaliação de materiais.
CVPV = custo variável do produto vendido, composto de custos variáveis e despesas variáveis.
Saldo final = valor do estoque no final do período, composto apenas de custos variáveis.
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CUSTEIO VARIÁVEL
CVPV = (CVunit X Qtd vendida) + (DVunit x Qtd vendida), quando saldo inicial = 0 ou não há variação na composição dos custos variáveis unitários entre os períodos (*)
Saldo Final = CVprod + Saldo inicial – CVvendido
(*) Existindo saldo inicial e variação no custo variável unitário entre períodos, deve-se atentar para o método de avaliação de estoques. Nesse caso, apenas o Custo Variável vendido (CVunit x Qtd vendida) sofrerá alteração conforme o método empregado. Já a despesa variável (DVunit x Qtd vendida) permanecerá a mesma, independente do método empregado.
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RESUMO SIMPLIFICADO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
*
*
RESUMO SIMPLIFICADO
 CUSTEIO VARIÁVEL
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Departamentalização
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Os custos indiretos são aqueles que não oferecem condição objetiva de apropriação aos produtos. Qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.
Exemplos:	
Aluguel/Seguros de fábrica
Depreciação de máquinas (na maioria dos casos, em que cada máquina opera na linha de produção de diversos produtos)
Mão-de-obra de chefia/supervisão de fábrica (não é possível determinar a quantidade de horas que cada ator (chefe/supervisão) se dedica na produção de cada produto).
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*
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Diversos são os critérios de rateio que podem ser aplicados na alocação dos custos indiretos aos produtos. Por exemplo:
Utilização de mão-de-obra direta (MOD)
Emprego de material direto (MD)
Utilização de horas-máquina (HM)
Etc
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Cada critério irá estabelecer uma taxa de alocação dos custos indiretos aos produtos.
Dessa forma, a adoção de um ou outro critério de rateio pode influenciar significativamente o valor do custo final do produto, sem que haja qualquer mudança no processo produtivo.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Até aqui verificamos que os custos indiretos são alocados diretamente aos produtos, mediante um critério de rateio arbitrado. Uma outra forma de alocação dos custos indiretos, seria agrupá-los por departamentos, e após isso, alocar esses custos aos produtos.
Este procedimento tende a diminuir a distorção ocasionada pela arbitrariedade, pois na maioria das vezes, mesmos os custos indiretos aos produtos podem ser considerados diretos aos departamentos.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Exemplos: 
A mão-de-obra dos supervisores da produção (indireta aos produtos) pode ser diretamente apropriadas aos departamentos (de acordo com os funcionários dos mesmos)
A energia elétrica poder ser diretamente apropriada aos departamentos, conforme a instalação de medidores.
A depreciação pode ser diretamente apropriada aos departamentos, de acordo com o maquinário de cada um.
Os materiais indiretos podem ser apropriados diretamente aos departamentos, bastando totalizar as requisições desses materias por departamento.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Departamento
Unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos) em que se desenvolvem atividades homogêneas. Diz-se unidade mínima administrativa porque normalmente há um responsável.
Tal conceito liga a atribuição de um departamento à responsabilidade de uma pessoa. Esse fato explicita uma das formas de uso da contabilidade de custos - CONTROLE.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
TIPOS DE DEPARTAMENTO
Departamento de apoio (ou de serviço) – departamento relacionado com o processo produtivo, porém não tem contato direto com o produto. Apenas prestam serviços aos departamentos operacionais.
Departamentos operacionais (ou de produção) – departamentos que lidam diretamente com o produto.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
A apropriação de custos de um departamento de apoio para divisões operacionais, no que diz respeito à taxa de apropriação, pode ocorrer de 2 formas: pelo método de taxa única e taxa dupla.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
O método de taxa única reúne todos os custos (fixos e variáveis) em um único centro de custo. A taxa utilizada para o rateio é calculada com base nos dados orçados.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
O método de taxa dupla classifica os custos em dois subcentros de custos (um variável e outro fixo). As quantidades de apropriação empregadas são consumo orçado para os custos fixos e consumo real para os custos variáveis.
Sua principal vantagem reside em sinalizar aos gerentes o comportamento distinto dos custos fixos e variáveis, além de orientar a tomada de decisões que beneficiem a empresa como um todo. 
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Quando da existência de mais de 1 departamento de apoio, além da possibilidade de utilização das taxas retromencionadas (única ou dupla), podem ocorrer 3 formas de apropriação, a saber: método direto, método sequencial e método recíproco.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Antes das apropriações dos custos dos departamentos para os produtos, transferem-se os custos dos departamentos de apoio (também chamado de serviço) (ex. manutenção, administração da produção, segurança, etc.) para os departamentos de operação (também chamados de produção) (ex. usinagem,. montagem, prensa, etc..).
Somente quando todos os departamentos de apoio (serviço) tiverem transferidos seus custos para os departamentos de operação (produção) é que estes deverão apropriar os custos aos produtos. 
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Método direto
Apropriação dos custos dos departamentos de apoio (serviço) diretamente aos departamentos de operação (produção). 
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MÉTODO DIRETO
DEPARTAMENTO DE APOIO 1
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO 2
DEPARTAMENTO DE APOIO 2
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO 1
Os departamentos de apoio apropriam (transferem) seus custos diretamente aos departamentos de produção, de forma independente. Não há apropriação de custos entre os departamentos de apoio.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Método sequencial
É definido uma priorização entre os departamentos de apoio. Um primeiro departamento de apoio apropria seus custos a todos os demais departamentos. Um segundo departamento de apoio apropria seus custos (inclusive com os custos “recebidos” pelo departamento anterior) aos demais departamentos, exceto o primeiro. E assim, sucessivamente, até que o último departamento de apoio aproprie seus custos (juntamente com os custos “recebidos” pelos departamentos de apoio anteriores) aos departamentos de produção. 
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MÉTODO SEQUENCIAL
DEPARTAMENTO DE APOIO 1 (1º a apropriar)
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO 2
DEPARTAMENTO DE APOIO 2 (2º a apropiar)
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO 1
Inicialmente, o departamento de apoio 1 apropria (transfere) seus custos a todos os departamentos, inclusive para o departamento de apoio 2. Posteriormente, o departamento de apoio 2 apropria seus custos (inclusive com os custos a ele transferidos pelo departamento de apoio 1) aos departamentos de produção.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Método recíproco
Nesse método, todos os departamentos de apoio apropriam seus custos a todos os departamentos, de apoio ou produção, sem nenhuma forma de prioridade, sendo possível apropriar os custos para um departamento de apoio que já tenha transferidos os seus custos para outros. A apropriação ocorre em “mão dupla”, diferentemente do método sequencial. 
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Método recíproco
É, conceitualmente, mais preciso que os métodos direto e sequencial, pois considera os serviços mútuos entre os departamentos. 
Uma outra vantagem do método recíproco é o conceito de custo recíproco completo, de grande relevância para a tomada de decisão sobre terceirização.
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Método recíproco
É conceitualmente, mais preciso que os métodos direto e sequencial, pois considera os serviços mútuos entre os departamentos. 
Uma outra vantagem do método recíproco é o conceito de custo recíproco completo, de grande relevância para a tomada de decisão sobre terceirização. Por custos recíprocos completos, entende-se os custos originais mais quaisquer apropriações departamentais.
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MÉTODO RECÍPROCO
DEPARTAMENTO DE APOIO 1 
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO 2
DEPARTAMENTO DE APOIO 2
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO 1
Inicialmente, o departamento de apoio 1 (*) apropria (transfere) seus custos a todos os departamentos, inclusive para o departamento de apoio 2. Posteriormente, o departamento de apoio 2 apropria seus custos (inclusive com os custos a ele transferidos pelo departamento de apoio 1) a todos os demais departamentos, inclusive para o departamento de apoio 1, que já tinha transferido todos os seus custos. O departamento de apoio 1 volta a apropriar
seus custos (recebidos pelo departamento 2) a todos os departamentos. A operação se repete até que todos os custos estejam totalmente apropriados aos departamentos de produção.
(*) 1 - Neste caso, não há diferença se o processo se inicia com o departamento 1 ou 2.
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Custeio por Atividades - ABC
(Activity-Based Costing)
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CUSTEIO ABC
Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas indústrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em termos absolutos quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos. Visando atender a necessidade de uma adequada alocação dos custos indiretos aos produtos e serviços foi desenvolvido na década de 1990 o custeio baseado em atividades, a fim de diminuir as distorções causadas pela arbitrariedade e subjetividade típicas dos critérios de rateio tradicionais.
A utilidade do custeio ABC não se limita ao custeio de produtos. É acima de tudo uma poderosa ferramenta a ser utilizada na gestão de custos, sendo útil inclusive no aperfeiçoamento de processos. Entretanto, no presente curso nos limitaremos à função de custeio de produtos.
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CUSTEIO ABC
De uma maneira geral, o custeio ABC busca atribuir custo às atividades, e a partir destas, alocar os custos aos produtos. O processo é basicamente constituído de 4 etapas, quais sejam: 
a) identificação das atividades relevantes; 
b) atribuição de custos às atividades (custeio das atividades); 
c) identificação e seleção dos direcionadores de custos; e 
d) atribuição dos custos das atividades para os produtos (custeio dos produtos).
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Identificação das atividades relevantes
Para fins da contabilidade de custos, atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para a produção de bens e serviços. Em um departamento são executadas atividades homogêneas. Dessa forma, o primeiro passo para o custeio ABC é identificar as atividades relevantes dentro de um departamento. 
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Atribuição de custos às atividades
O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenhá-la. Quando um departamento desempenha apenas uma atividade, então todos o custos do departamento são alocados a essa atividade. Quando o departamento realiza mais de 1 atividade, faz-se necessário alocar os custos do departamento para cada atividade. Neste caso, faz-se necessário que essa atribuição seja realizada de maneira mais criteriosa possível, conforme a prioridade que se segue no próximo slide.
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Atribuição de custos às atividades
1) Alocação direta - Quando existe uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades.
2) Rastreamento - alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração de custos (ESSA RELAÇÃO TAMBÉM É CHAMADA DE DIRECIONADORES DE CUSTOS DE PRIMEIRO ESTÁGIO OU DIRECIONADORES DE CUSTOS DE RECURSOS (ISTO É, DE RECURSOS PARA ATIVIDADES). Exemplos: nº de empregados, área ocupada, homem-hora, hora-máquina
3) Rateio - Quando não há possibilidade de utilizar nem alocação direta nem o rastreamento. Arbitrário, deve ser evitado ao máximo.
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Identificação e seleção dos direcionadores de custos de atividades 
Direcionador de custos é o fator que determina o custo de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos seus custos. 
Inicialmente, citamos os DIRECIONADORES DE CUSTOS DE RECURSOS (OU SEJA, DE RECURSOS PARA ATIVIDADES), que representaria a quantidade de recursos que cada atividade consome.
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Identificação e seleção dos direcionadores de custos de atividades 
Uma vez que as atividades já possuem quantificadas a quantidade de recursos que consomem (ou seja, definido o custo da atividade), devemos definir os DIRECIONADORES DE CUSTOS DE ATIVIDADES (ISTO É, DAS ATIVIDADES PARA OS PRODUTOS), ou seja, qual a grandeza que irá transferir os custos das atividades para os produtos (de outra forma, o quanto cada produto consome das atividades).
Ressalta-se que por vezes, não é possível atribuir os custos de uma atividade diretamente para os produtos, fazendo-se necessário alocá-lo para outra atividade, devendo esse procedimento ser realizado com extrema cautela, a fim de evitar distorções.
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Atribuição dos custos das atividades para os produtos.
Uma vez definidas as atividades relevantes e seus respectivos direcionadores, a próxima e última etapa seria alocar os custos das atividades aos produtos. 
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	CUSTEIO ABC
 Visualização geral
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