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Pavimentação Asfaltica

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PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
O que é e pra que serve ?
O zoneamento é amplamente utilizado nos planos diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos.
Código de obras e infraestrutura
Alguns de seus principais objetivos são:
Controle do crescimento urbano
Proteção de áreas inadequadas à ocupação urbana
Minimização dos conflitos entre usos e atividades
Controle do tráfego
Manutenção dos valores das propriedades
Lei de Zoneamento
	ZONA 
	Localização 
	Recuos minimo ( Frontal e lateral )
	Dimensoes minimas ( lote m²)
	ZR-1
	Recreio, Candeias I, Brasil, Patagônia I
	3,00 e 1,50
	250
	ZR-2
	Guarani, Cruzeiro, Alto do Maron, Primavera I, Lagoa das Flores I
	3,00 e 1,50
	250
	ZR-3
	Nossa Senhora Aparecida, Ibirapuera, Zabelê
São Pedro
	3,00 e 1,50
	250
	ZR-4
	Bateias, Patagônia II
Jatobá
Campinhos
	3,00 e 1,50
	250
	ZR-5
	Felícia I, Boa Vista I, Candeias II
	3,00 e 1,50
	250
	ZR-6
	Felícia II, Boa Vista II, Candeias III
	3,00 e 1,50
	360
	ZR-7
	Airton Sena, Espírito Santo Universidade 
	3,00 e 1,50
	360
Código de obras e infraestrutura da cidade de Vitória da Conquista
Lei de zoneamento
Lei de Edificação 
% de vias pavimentadas (bairros)
% de rede de agua (bairros)
% de rede de esgoto (bairros
Dados a serem obtidos
Responsabilidade da Obra
Tópicos importantes
Deverá ser observado, a zona onde será construída, e se caso for uma construção horizontal, é necessária um afastamento de :
Aeroportos
Zonas Militares
Heliportos
Impactos na Paisagem Urbana
Serão observados quando a construção tiver acima de 20 pavimentos, fachadas maiores que 60 metros e áreas acima de 10.000.00 m²
Licença para inicio
Pavimentação
Pavimento esta numa galeria de diferentes bases que servem de apoio a pessoas, animais ou qualquer peça. 
Um pavimento pode ter diversos tipos de revestimento
Em engenharia, é a camada constituída por um ou mais materiais que se coloca sobre o terreno natural ou terraplenado, para aumentar sua resistência e servir para a circulação de pessoas ou veículos.
Água e esgoto
As redes de água e esgoto, são serviços essenciais na vida de um ser humano. 
Só que em sua maioria as cidades e municípios não contribuem para o bem estar da população local. Não oferecendo os melhores serviços, que hoje em sua maioria são feitos pelos serviços públicos atuantes.
ASFALTO
Produto orgânico composto por hidrocarbonetos pesados, oriundos de resíduos da destilação fracionada do petróleo.
Encontrado livre na natureza, em afloramentos naturais puros ou misturados em minerais e outras substâncias; 
O asfalto moderno é um constituinte natural do petróleo, sendo obtido submetendo-se o petróleo a um processo de destilação.
As funções exercidas pelo asfalto na pavimentação são aglutinação e impermeabilização. Também proporciona ao asfalto característica de flexibilidade.
HISTÓRIA DO ASFALTO
As primeiras informações sobre a utilização do asfalto são de 3000 a.C., inicialmente utilizado como Impermeabilizante para conter vazamentos de águas em reservatórios.
No Brasil o asfalto foi usado pela primeira vez no Rio de Janeiro pelo prefeito de Francisco Pereira Passos na reforma do centro da cidade.
O grande impulso na construção rodoviária brasileira ocorreu nas décadas de 1940 e 1950, graças à criação do Fundo Rodoviário Nacional (FRN) em 1946. Destaca ainda a criação da Petrobras em 1953.
PARADIGMA DO ASFALTO NO BRASIL
Estudos da Confederação Nacional do Transporte – CNT têm considera a grande maioria dos pavimentos do Brasil de baixo conforto, incluindo trechos concessionados da malha federal.
Estima-se que são gastos 1 a 2 bilhões de reais, por ano, para manutenção das rodovias federais. Seriam necessários R$ 10 bilhões para recuperação de toda a malha viária federal.
O país perde competitividade comercial com as péssimas condições das estradas.
Estados Unidos: Cerca de 27 milhões de toneladas por ano;
Brasil: Cerca de 2 milhões de toneladas por ano. 
PAVIMENTO ASFÁLTICO
Estrutura de várias camadas de diferentes espessuras, destinada a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos.
Pavimentos rígidos e flexíveis. 
Composta tradicionalmente por quatro camadas principais: revestimento asfáltico, base, sub-base e reforço do subleito (quando necessário)
Composição
Constitui de misturas complexas de Hidrocarbonetos (composto químico constituído unicamente por átomos de carbono e de hidrogênio).
Os CAPs (cimentos asfálticos de petróleo) são constituídos de 90 a 95% de hidrocarbonetos e de 5 a 10% de heteroátomos (oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais – vanádio, níquel, ferro, magnésio e cálcio) 
Os cimentos asfálticos de petróleos brasileiros têm baixo teor de enxofre e de metais, e alto teor de nitrogênio.
LIGANTES ASFÁLTICOS
Cimentos asfálticos de petróleo – CAP;
Asfaltos diluídos de petróleo – ADP;
Emulsões asfálticas de petróleo – EAP;
Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial;
Asfaltos modificados por polímero – AMP ou por borracha de pneus – AMB;
Agentes rejuvenescedores – AR e agente rejuvenescedor emulsionado ARE.
Cimento asfáltico de petróleo (CAP)
Obtido através da destilação de tipos específicos de petróleo, na qual as frações leves (gasolina, diesel e querosene).
O CAP é um material termo sensível utilizado principalmente para aplicação em trabalhos de pavimentação.
Possui propriedades aglutinantes, impermeabilizantes, de flexibilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos inorgânicos.
Em suas aplicações, o CAP deve ser homogêneo e estar livre de água, para que sua utilização seja adequada.
Asfaltos diluídos de petróleo (ADP)
Os asfaltos diluídos de petróleo (ADP) são produzidos a partir do CAP e diluentes adequados. 
Serviços típicos que utilizam ADP são macadames betuminosos, os tratamentos superficiais e alguns pré-misturados a frio, além da imprimação impermeabilizante
São dispersões de cimento asfáltico (CAP) em fase aquosa estabilizada. 
Utilizadas a frio, proporcionando ganhos de logística e redução de custos de estocagem, aplicação e transporte. Combinam com praticamente todos os tipos de agregados, obtendo ótimos resultados
Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial
Asfalto de uso industrial, mais voltado para impermeabilização e revestimento de dutos.
Os asfaltos oxidados ou piches são utilizados em serviços de impermeabilização, em pisos como elementos.
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
A mistura de agregados e ligante é realizada em usina estacionária e transportada posteriormente por caminhão para a pista, em seguida é compactada, até atingir um grau de compressão adequada.
CBUQ: Um dos tipos mais utilizados no Brasil, produto resultante da mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas.
TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
MISTURAS USINADAS
As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler. São destacados três tipos mais usuais nas misturas a quente:
Graduação densa;
Graduação aberta;
Graduação descontínua;
Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)
Em regiões onde não existem agregados pétreos graúdos, utiliza-se como revestimento uma argamassa de agregado miúdo, em geral areia, ligante (CAP), e fíler se necessário, com maior consumo de ligante do que os concretos asfálticos convencionais,
Pré-misturados a frio (PMF)
São os pré-misturados a frio (PMF) em que se empregam as emulsões asfálticas como ligante para envolver os agregados, pode sofrer um pequeno aquecimento, mas em geral é também usado na temperatura ambiente.
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
Lama Asfáltica: Consistem basicamente de uma associação, em consistência fluida de agregados minerais, material de enchimento ou filer, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra, à temperatura ambiente. 
Sua
aplicação principal é em manutenção de pavimentos especialmente em ruas e vias secundárias, e nos revestimentos com desgaste superficial 
MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
Microrrevestimento asfáltico: Consiste basicamente de uma associação em consistência fluida firmemente misturadas e espalhadas no local da obra à temperatura ambiente. 
Esta técnica pode ser considerada uma evolução das lamas asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém utiliza emulsões modificadas com polímero para aumentar a sua vida útil.
É uma mistura a frio processada em usina móvel especial, de agregados minerais, fíler, água e emulsão com polímero, e eventualmente adição de fibras (ABNT NBR 14948/2003).
Misturas asfálticas recicladas: Quando o pavimento torna-se deteriorado estruturalmente sua capacidade de carga é restaurada através de colocação de camadas adicionais através do corte de todo ou parte do revestimento deteriorado por equipamento especial – fresadora – e execução de nova camada de revestimento asfáltico
Tratamentos superficiais: Consistem em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes.
EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
Regularização de subleito: A regularização é um serviço que visa conformar o leito transversal e longitudinal da via, compreendendo cortes e ou aterros. DAER-ES-P01/91.
Sub base: Consiste na execução de uma camada constituída pelo entrosamento de agregado graúdo devidamente preenchido por agregado miúdo de faixa granulométrica especificada. 
Base de brita graduada : A mistura de agregados para a base deve apresentar-se uniforme quando distribuída no leito da via e a camada deverá ser espalhada de forma única. Após o espalhamento deverá ser devidamente compactada.
Imprimação: Consiste na aplicação de material betuminoso sobre a superfície da sub-base, para promover coesão da superfície da sub-base, e maior aderência entre a base e o revestimento, e também para impermeabilizar a base. 
Lançamento da mistura asfáltica : O lançamento é feito por vibro acabadora, que lança a mistura, faz o nivelamento e a pré compactação da mistura asfáltica
Compactação da mistura: Geralmente são utilizadas rolos pneumáticos de pressão variável. A compactação será iniciada pelas bordas, continuando em direção ao eixo da pista. 
Os revestimentos ser mantidos sem tráfego, até seu completo resfriamento.
TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO
Para a escolha correta das alternativas e técnicas de restauração é necessário o estudo da condição do pavimento existente
Este estudo é precedido por uma avaliação funcional e uma avaliação estrutural
Na avaliação funcional são verificadas as condições da superfície do pavimento. Já na avaliação estrutural são analisadas as condições estruturais da pista, ou seja, sua capacidade de suportar as cargas.
Técnicas para restauração de pavimentos com problemas funcionais
Lama asfáltica (DNER-ES 314/97) (selagem de trincas e rejuvenescimento); 
Tratamento superficial simples (DNER-ES 308/97) ou duplo (DNER-ES 309/97) (selagem de trincas e restauração da aderência superficial);
Micro revestimento asfáltico a frio (ABNT NBR 14948, DNIT 035/2005-ES) ou a quente (DNER-ES 388/99) 
Concreto asfáltico (DNIT 031/2004) (quando o defeito funcional principal é a irregularidade elevada);
Mistura do tipo camada porosa de atrito (DNER-ES 386/99), SMA (Stone Matrix Asphalt) ou misturas.
Técnicas para restauração de pavimentos com problemas estruturais
O recapeamento asfáltico:
• Concreto asfáltico;
• Pré-misturado a quente + concreto asfáltico;
• Concreto asfáltico + SMA (Stone Matrix Asphalt);
• SMA e outras misturas asfálticas de granulometria descontínua; 
• Tratamento superficial duplo ou microrrevestimento + concreto asfáltico.
Emprego dos geossintéticos:
A aplicação de geossintéticos tem trazido benefícios no controle da reflexão das trincas em pavimentos restaurados.
Camadas intermediárias de alívio de tensões:
São camadas executadas na superfície de um revestimento antigo deteriorado e sobre a qual será executado um recapeamento.

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