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Aula 6 – Ortografia e acentuação gráfica
 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
Prof. Décio Terror
 
Sumário
1. Acentuação gráfica.......................................................................1
2. Ortografia....................................................................................7
3. O que devo tomar nota como mais importante? .........................44
4. Lista de questões para revisão ...................................................44
Olá, pessoal! 
Ao analisarmos as provas da FCC, percebemos que os assuntos
ortografia e acentuação gráfica não são cobrados com tanta frequência, motivo
que me fez resgatar questões mais antigas. Quando ocorrem esses assuntos,
estão associados a outros temas, como concordância, regência etc. 
É imprescindível trabalhar as questões por exclusão das alternativas
erradas. Com isso, você vai notar que estes assuntos são simples, não
necessitando de tanta decoreba. Muitas palavras se repetem. Por isso é
importante realizarmos as questões a seguir.
Abaixo, temos uma regra simples de acentuação gráfica e em seguida a
de ortografia. Só depois trabalharemos as questões. O motivo desta didática é
que muitas questões associam os dois assuntos, ok!
Acentuação gráfica
Há dois tipos de acentuação das palavras: a tônica e a gráfica.
Acentuação tônica
As palavras podem ser átonas ou tônicas. Algumas preposições (“em”,
“de”, “por”), os artigos, os pronomes oblíquos átonos (“o”, “me”, “nos”, se”) etc
são palavras átonas. 
Já as palavras-chave de uma frase, como os substantivos, verbos,
adjetivos, advérbios, são tônicas, isto é, possuem sílaba mais forte em relação
às outras. 
Assim, quando a sílaba tônica de uma palavra é a última, é chamada de
oxítona (ruim, café, jiló, alguém, anzol, condor). Quando a tonicidade recai
na penúltima sílaba, é chamada de paroxítona (dólar, planeta, vírus, capa,
jato, âmbar, hífen). Quando a sílaba tônica é a antepenúltima, é chamada de
proparoxítona (córrego, cúpula, trânsito, xícara, médico). 
Com base na acentuação tônica, há a acentuação gráfica. Imagine por
que ocorrem as regras de acentuação gráfica, vendo esta frase:
Dona Delia, arquejava para o lado, empunhava a citara¹ e fazia um belo som
ao fundo, enquanto o poeta, de renome entre a corte, citara² um pequeno
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recorte de seus preciosos versos. “Depois dele, quem mais citara³ coisa tão
linda!”, exclamou Ambrozina, filha de Galdeco.
1. cítara: instrumento musical;
2. citara: verbo “citar” no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo;
3. citará: verbo “citar” no futuro do presente do indicativo.
Sem a acentuação gráfica nas ocorrências de “citara”, temos dificuldade
de entender o texto acima, não é? 
A Língua Portuguesa já passou por tempos em que não havia a
acentuação gráfica e isso fazia com que houvesse alguns problemas de
interpretação dos textos da corte, das leis, das ordens.
Houve, portanto, necessidade de padronizar a linguagem de forma a ter
mais clareza, disso resultaram as regras de acentuação gráfica.
A acentuação gráfica é a aplicação de sinais sobre algumas vogais de
forma a representar a tonicidade da palavra. Esses sinais são basicamente os
acentos agudo (´) e circunflexo (^).
Além desses, há ainda o acento grave (`), que é o indicador da crase; o
trema (¨), o qual foi suprimido das palavras portuguesas ou aportuguesadas
pela Reforma Ortográfica, exceto nos casos de derivados de nomes próprios:
“mülleriano” (derivado de “Müller”); o til (~), o qual indica nasalização das
vogais a e o.
As regras básicas nasceram da necesidade de padronização:
Vamos estudá-las como foram geradas: do mais simples (tonicidade que
possui poucas regras) para o mais trabalhoso (tonicidade que possui mais
regras).
Foi percebido no vocabulário da época que a menor quantidade de
vocábulos tônicos se concentrava nas proparoxítonas. Por isso, todas são
acentuadas: lâmpada, relâmpago, Atlântico, trôpego, Júpiter, lúcido, ótimo,
víssemos, flácido. 
Assim, ficou mais fácil e prático.
Depois, foi percebido que os monossílabos tônicos também tinham,
dentre o vocabulário da época, pouca quantidade de palavras e maior
incidência das vogais “a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural. Então acharam por
bem acentuar:
a, as: já, gás, pá. 
e, es: pé, mês, três. 
o, os: pó, só, nós. 
Os monossílabos tônicos terminados em “ói”, “éi”, “éu” eram acentuados.
Mas, antes da reforma ortográfica assinada em 2009, esses ditongos abertos e
tônicos tinham acento em qualquer sílaba tônica. A partir de janeiro de 2009,
ela passou a ser fixa do monossílabo tônico. Por isso, acrescentamos: 
ói, éu, éi: dói, mói, céu, véu, méis.
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Foi visto, à época − e hoje não é diferente −, que a quantidade de
vocábulos paroxítonos é muito maior do que os oxítonos. Percebeu-se,
também, que havia muita paroxítona terminada em “a”, “e”, “o”, “em”, ens”.
Então se criou a regra justamente das oxítonas, em oposição às paroxitonas,
para evitar que tivéssemos que acentuar tanta palavra. Assim:
a, as: crachá, cajá, estás. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “capa, ata, tapa”.
e, es: você, café, jacarés. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “pele, crepe, parede”.
o, os: paletó, jiló, retrós. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “rolo, bolo, copo”.
em, ens: ninguém, também, parabéns. 
Por isso, não acentuamos as paroxítonas “garagem, item, hifens”.
Como ocorreu nos monossílabos tônicos, as oxítonas terminadas em “ói”,
“éi”, “éu” já eram acentuadas. Mas, antes da reforma ortográfica assinada em
2009, esses ditongos abertos e tônicos tinham acento em qualquer sílaba
tônica. A partir de janeiro de 2009, ela passou a ser fixa também das oxítonas.
Por isso, acrescentamos: 
ói, éu, éi: herói, corrói, troféu, chapéu, ilhéu, anéis, fiéis, papéis.
Por esse motivo, deixamos de acentuar as paroxítonas que possuem a
tonicidade nestes ditongos abertos tônicos, como “assembleia, ideia, heroico,
joia”.
Restaram, então, as demais terminações para as paroxítonas. Perceba
que a acentuação desta regra ocorreu também em oposição à oxítona.
i, is: táxi, beribéri, lápis, grátis, júri. 
us, um, uns: vírus, bônus, álbum, parabélum, álbuns, parabéluns. 
l, n, r, x, ps: incrível, útil, ágil, fácil, amável, próton, elétron, herôon1,
éden, hífen, pólen, dólmen, lúmen, líquen, éter, mártir, blêizer,contêiner,
destróier, gêiser2, Méier, caráter, revólver, tórax, ônix, fênix, bíceps, fórceps. 
ã, ãs, ão, ãos: ímã, órfã, ímãs, órfãs, bênção, órgão, órfãos, sótãos. 
on, ons: elétron, elétrons, próton, prótons. 
ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: 
água, árduo, pônei, vôlei, cáries, mágoas, pôneis, jóqueis. 
1 Herôon: espécie de santuário que era construído em homenagem aos antigos heróis gregos e 
romanos.
2 Gêiser: nascente termal que entra em erupção periodicamente, lançando uma coluna de água 
quente e vapor para o ar.
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Por isso, não acentuamos as oxítonas “caqui, jabutis”; “urubu, bambus”;
“anel, cateter, durex”; “irmã, irmão” (Perceba que o “til” é apenas um
marcador de nasalização); e “voltei, carregarei”.
Como no Direito, a regra geral não abarca tudo. Deve haver algumas
peculiaridades para determinadassituações. No caso da linguagem, há
particularidades para algumas palavras. Daí se seguem as regras especiais.
Isso ocorreu primeiro por causa de vocábulos como:
pais, país cai, caí, saia, saía
O vocábulo “pais” é um monossílabo tônico e não tem acento porque sua
terminação não permite (apenas os monossílabos terminados em “a, e, o”,
seguidos ou não de “s”, são acentuados). Esse vocábulo é formado pela vogal
“a” (som mais forte) e a semivogal “i” (som mais brando). Assim, percebemos
um declínio no som. Chamamos isso de ditongo, pois é construído por uma
vogal e uma semivogal. Mas também pode haver o ditongo formado por
semivogal e em seguida uma vogal. Veja as paroxítonas terminadas em
ditongo oral para ficar mais claro: 
á-gua, ár-duo, cá-ries, má-goas, pô-nei, vô-lei, jó-queis.
As quatro primeiras palavras possuem a sequência semivogal (u, u, i,
o), seguida de vogal (a, o, e, a). Já as três últimas possuem a vogal (e)
seguida de semivogal (i).
Veja agora o vocábulo “país”. Ele possui duas sílabas (pa-ís). Há, na
realidade, duas vogais. Assim, obrigatoriamente, devem ficar em sílabas
diferentes. Chamamos isso de HIATO.
Houve necessidade de criar a regra do hiato, para evitar confundir a
pronúncia das palavras. Veja como ficou:
As regras especiais
a) hiato – as vogais “i” ou “u” recebem acento, quando nas seguintes
condições: 
- sejam a segunda vogal do hiato;
- sejam tônicas; 
- estejam sozinhas ou com s na mesma sílaba; 
- não sofram nasalização. 
ex.: saída: sa-í-da; faísca: fa-ís-ca; balaústre: ba-la-ús-tre; (nós)arguímos:
ar-gu-í-mos; (vós)arguís: ar-gu-ís; possuímos: pos-su-í-mos; possuía: pos-su-
í-a.
Observação: as vogais “i” ou “u”, após ditongo nas palavras oxítonas,
recebem acento: Piauí, tuiuiú, teiú. Com a reforma ortográfica, não há mais
acento nas paroxítonas de mesma regra: feiura, baiuca. (Cuidado com estas
duas palavras! Por serem a exceção, podem cair em prova.)
b) acento diferencial − é utilizado para diferenciar palavras de grafia
semelhante. 
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I) Usamos o acento diferencial para distinguir o verbo “pôde” (pretérito
perfeito do indicativo) do verbo “pode” (presente do indicativo).
II) Também usamos para distinguir o verbo “pôr” da preposição “por”.
III) Ele distingue ainda os verbos “vir” e “ter” para marcar plural: 
ele tem − eles têm
ele vem − eles vêm
IV) Admite-se o acento circunflexo na acepção de “vasilha” (fôrma de
bolo) para diferenciar-se da homógrafa de timbre aberto equivalente a
“formato” (forma física) ou relativa à conjugação do verbo FORMAR (ele
forma).
Para ajudar na acentuação gráfica, é importante saber a sílaba tônica de
algumas palavras que possam causar dúvidas. Assim, cuidado com a
pronúncia:
Oxítonas: cateter, condor, mister, Nobel, novel, ruim 
Paroxítonas: acórdão, avaro, caracteres, cânon, edito (lei, decreto), efebo,
filantropo, fluido (substantivo), fluído (verbo), fortuito, gratuito, ibero, impio
(cruel), látex, libido, misantropo, necropsia, pudico, recorde, rubrica 
Proparoxítonas: arquétipo, crisântemo, édito(ordem judicial), ímpio(sem fé),
ímprobo, ínterim
Observação: O dicionário Aurélio e outros de renome admitem tanto a
pronúncia oxítona (ureter), quanto a paroxítona (uréter). Assim, podemos
grafar tal palavra com ou sem acento. O mesmo ocorre com:
 “xerox" (oxítona) “xérox” (paroxítona)
“reptil” (oxítona) “réptil” (paroxítona)
“projetil" (oxítona) “projétil” (paroxítona)
Não se esqueça de que acentuamos os verbos oxítonos terminados em
“a”, “e”, “o”, seguidos dos pronomes pessoais oblíquos átonos “-lo”, “-la”, “-
los”, “-las". Veja:
Vou cantar a música. Vou cantá-la.
Vou beber a água. Vou bebê-la.
Vou compor a música. Vou compô-la.
Então não acentuamos as oxítonas terminadas em “i”:
Vou partir o bolo. Vou parti-lo.
Vou dividir as tarefas. Vou dividi-las.
Mas não se descuide da oxítona formada por hiato com o “i” tônico, pois
há acento nesse caso:
Vou instruir a equipe. Vou instruí-la. (ins-tru-í)
Vou construir uma ponte. Vou construí-la. (cons-tru-í)
RESUMO DO ACORDO ORTOGRÁFICO (ACENTUAÇÃO GRÁFICA)
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b) após o grupo inicial “en”: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame,
enxovalho, enxugar, enxurrada.
Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras
iniciadas por ch que recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar
(de chapéu), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro).
c) após o grupo inicial “me”: mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano.
A única exceção é mecha.
d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas
aportuguesadas: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu.
Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba,
faxina, graxa, laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale,
xaxim, xenofobia, xícara.
Atente para o uso de “ch” nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho,
bochecha, brecha, broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope,
chuchu, chute, debochar, fachada, fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila,
pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau.
Uma boa dica para fixar a grafia de lixo é associá-la a faxina: depois da faxina,
refugos no lixo.
Há vários casos de palavras cuja grafia se distingue pelo contraste entre o “x”
e o “ch":
brocha (pequeno prego) e broxa (pincel para caiação de paredes);
chá (planta para preparo de bebida) e xá (título do antigo soberano do Irã);
chácara (propriedade rural) e xácara (narrativa popular em versos);
cheque ,(ordem de pagamento) e xeque (jogada do xadrez, risco, contratempo);
cocho (vasilha para alimentar animais) e coxo (capenga, imperfeito);
tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar
(colocar defeito ou nódoa em alguém) e taxar (cobrar impostos).
O FONEMA /g/ (letras “g” e “j”)
A letra g somente representa o fonema /g/ diante das letras e e i. Diante das
letras “a”, “o” e “u”, esse fonema é necessariamente representado pela letra j.
Usa-se a letra g:
a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem,
barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem;
fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem; ferrugem, lanugem,
rabugem, salsugem.
Cuidado com as exceções pajem e lambujem.
b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio,
contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio,
relógio; refúgio, subterfúgio.
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Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine,
agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea,
faringe, fugir, geada, gengiva, gengibre, gesto, gibi, herege, higiene,
impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela, vagem.
Usa-se a letra j:
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje,
arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar
(enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé,
jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji.
c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear,gorjeio,
gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de
laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de
sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela,
cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje,
majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje,
trejeito.
O FONEMA /z/ (LETRA “s” e “z”)
A letra s representa o fonema /z/ quando é intervocálica: asa, mesa, riso. 
Usa-se a letra s:
a) nas palavras que derivam de outra em que já existe s:
casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario; 
liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de “deslize”);
análise - analisar, analisador, analisante.
b) nos sufixos:
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa;
marquês, marquesa; burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa;
baronesa; 
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense,
portense; amoroso, amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa;
espalhafatoso, espalhafatosa; 
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa,
pitonisa.
c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse,
puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera,
quisesse, quiséssemos.
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo,
atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão,
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extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado),
ourivesaria, revisão, usura, vaso.
Usa-se a letra z:
a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z:
deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”),
baliza - abalizado;
razão - razoável, arrazoar, arrazoado;
raiz - enraizar
Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z.
b) nos sufixos:
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo,
rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez;
intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo,
singeleza.
-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar,
civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar,
realização; hospitalizar, hospitalização. 
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que
já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).
Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas
batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão,
cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz.
Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z:
cozer (cozinhar) e coser (costurar);
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender);
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero, exalar,
exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo, exequível,
exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar, exorcismo,
exótico, exuberante, inexistente, inexorável.
O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”,
“ss”, “xc” e “xs”)
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse
fonema:
a) a correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de
verbos: 
ascender→ascen são; distender→disten são; expandir→expan são;
suspender→suspen são; pretender→preten são; tender→ten são;
estender→exten são.
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b) a correlação gráfica entre ced e cess em nomes formados a partir de
verbos: 
ceder→ce ssão; conceder→conce ssão; interceder→interce ssão;
exceder→exce sso, exce ssivo; aceder→ace sso.
c) a correlação gráfica entre ter e tenção em nomes formados a partir de
verbos: 
abster→absten ç ão; ater→aten ç ão; conter→conten ç ão; 
deter→deten ç ão; reter→reten ç ão.
Observe as seguintes palavras em que se usa o dígrafo sc: acrescentar,
acréscimo, adolescência, adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor,
ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência, crescer, descender,
discente, disciplina, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura,
imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer,
obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão, ressuscitar,
seiscentos, suscitar, transcender.
Na conjugação dos verbos acima apresentados, surge sç: nasço, nasça;
cresço, cresça.
Cuidado com sucinto, em que não se usa sc.
Em algumas palavras, o som /s/ é representado pela letra x: auxílio, auxiliar,
contexto, expectativa, expectorar, experiência, experto (conhecedor,
especialista), expiar (pagar), expirar (morrer), expor, expoente, extravagante,
extroversão, extrovertido, sexta, sintaxe, têxtil, texto, textual, trouxe.
Cuidado com esplendor e esplêndido.
Há casos em que se criam oposições de significado devido ao contraste gráfico.
Observe:
acender (iluminar, pôr fogo) e ascender (subir);
acento (inflexão de voz ou sinal gráfico) e assento (lugar para se sentar);
caçar (perseguir a caça) e cassar (anular);
cegar (tornar cego) e segar (ceifar, cortar para colher);
censo (recenseamento, contagem) e senso (juízo);
cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão)
e sessão (encontro, reunião);
concerto (acordo, arranjo, harmonia musical) e conserto (remendo, reparo);
espectador (o que presencia) e expectador (o que está na expectativa);
esperto (ágil, rápido, vivaz) e experto (conhecedor, especialista);
espiar (olhar, ver, espreitar) e expiar (pagar uma culpa, sofrer castigo);
espirar (respirar) e expirar (morrer);
incipiente (iniciante, principiante) e insipiente (ignorante);
intenção ou tenção (propósito, finalidade) e intensão ou tensão (intensidade,
esforço);
paço (palácio) e passo (passada).
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Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder,
excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar; exsicar,
exsolver, exsuar, exsudar.
AINDA A LETRA “x”
Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo,
anexar, anexo, asfixia, asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo,
flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido, paradoxo, prolixo,
reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina.
AS LETRAS “e” E “i”
a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãy/ e /õy/
escrevem-se ãe e õe: mãe, mães, cães, pães, cirurgiães, capitães; põe,
põem, depõe, depõem;
- só se grafa com i o ditongo /ãy/, interno: cãibra (ou câimbra).
b) Cuidado com a grafia das formas verbais:
- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas
com “e”: abençoe, perdoe, magoe; atue, continue, efetue;
- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são grafadas
com “i”: cai, sai; dói, rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui.c) Cuidado com as palavras se, senão, sequer, quase e irrequieto.
A oposição e/i é responsável pela diferenciação de várias palavras:
área (superfície) e ária (melodia);
deferir (conceder) e diferir (adiar ou divergir);
delação (denúncia) e dilação (adiamento, expansão);
descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade de quem é discreto);
descriminação (absolvição) e discriminação (separação);
emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar);
emigrar (sair do país onde se nasceu) e imigrar (entrar em país estrangeiro);
eminente (de condição elevada) e iminente (inevitável, prestes a ocorrer);
vadear (passar a vau) e vadiar (andar à toa).
AS LETRAS “o” E “u”
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado entre várias
palavras:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação; realização);
soar (emitir som) e suar (transpirar);
sortir (abastecer) e surtir (resultar).
A LETRA “h”
É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e
nh, a algumas interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em
que surge por razões etimológicas. Observe algumas palavras em que surge o
h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste,
hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro
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Aula 06 – Ortografia e acentuação
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b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo
elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação;
c) nos compostos com os prefixos tônicos 4acentuados pré-, pró- e pós-
quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-
desarmamento, pós-graduação.
d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que
representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o
primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a
pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-
açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou
por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-
Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.
f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma
unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal
ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-
humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem
escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento
iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário
de malnascido, malcriado e malvisto).
g)nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar,
além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto.
2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas,
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais):
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar,
cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que
etc.
• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia,
arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará,
à queima-roupa.
Observação: Estamos em época de transição entre a antiga regra e a reforma
ortográfica. Assim, as duas regras são admitidas até 31 de dezembro de 2015.
Esse é basicamente o motivo de os concursos não cobrarem muito as regras
específicas da reforma ortográfica, principalmente o uso do hífen. 
Agora, vamos às questões da prova. Tente sempre realizá-las por
eliminação. VOCÊ NÃO TEM QUE SABER TODAS AS PALAVRAS DA REGRA.
Basta que elimine aquelas que você tenha certeza do erro. 
Questão 1: ALEPE 2014 Analista Legislativo
Considere a tirinha reproduzida abaixo.
Acordo Ortográfico
4 É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).
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Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como
referida no primeiro quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a
palavra:
(A) Tatuí. (B) graúdo. (C) baiúca. (D) cafeína. (E) Piauí.
Comentário: Assim como “feiura”, com a reforma ortográfica, a palavra
“baiuca” possui o “u” tônico após um ditongo. Assim, há uma variação do
hiato. Nessa condição somente as oxítonas permanecem com acento, como
“Piauí e tuiuiú”. As paroxítonas perderam o acento.
Portanto, a alternativa a ser marcada é a (C).
Gabarito: C
Questão 2: ALEPE 2014 Analista Legislativo
Fragmento do texto: Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates, fez, no
seu diálogo A república, um confronto, que se tornou decisivo pelas
implicações filosóficas que encerra, entre Arte e Realidade.
Julgue a afirmativa abaixo com C (CERTO) ou E (ERRADO)
Na linha 2, assim como “decisivo” está grafado em conformidade com as
normas da gramática, o estão as palavras "proesa" e "deslise".
Comentário: A grafia correta é “proeza” e “deslize”.
Gabarito: E
Questão 3: TRE PR 2012 - Analista Judiciário – Área Administrativa
A frase correta do ponto de vista da grafia é: 
(A) Sempre ansiosos, desenrolaram no saguão apinhado a faixa com que
brindavam os recém-formados, com os seguintes dizeres: “Viagem
bastante e divirtam-se, nobres doutores”.
(B) Era grande a insidência de casos de enjoo quando era servido aquele
alimento, por isso o episódio não foi tratado como exceção, atitude que
garantiu o êxito das providências.
(C) Em meio a tanta opulência da mansão leiloada, encontrou a geringonça
que, tratada criativamente por ele, garantiu por anos seu apoio a
entidades beneficientes.
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(D) Seus gestos desarmônicos às vezes eram mal compreendidos, mas seu
jeito afável de falar, sem resquícios de mágoa, revelava sua intenção de
restabelecer a paz entre os familiares.
(E) Defendeu-se dizendo que nunca pretendeu axincalhar ninguém, mas as
suas caçoadas realmente humilhavam e incitavam à malediscência.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o contexto nos mostra o
verbo “viajar” no imperativo afirmativo (“Viajem”), não o substantivo
“viagem”. 
Note que está correta a grafia “recém-formados”, pois o prefixo
“recém-“, seguido de adjetivo, recebe hífen.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “incidir” gera o substantivo
“incidência”.
Note que, com a nova reforma ortográfica, o hiato com vogal dobrada
não recebe acento. Assim, “enjoo" está corretamente grafado.
A alternativa (C) está errada, pois a grafia correta do adjetivo é
“beneficentes”.
A alternativa (D) é a correta. Note que “harmônicos” possui “h”. Mas,
quando recebe o prefixo “des”, exclui-se o “h”: “desarmônicos”.
A alternativa (E) está errada, pois a grafia correta deve ser
“achincalhar” e “maledicência”.
Gabarito:D
Questão 4: ISS SP 2012 Auditor-Fiscal Tributário Municipal I
Fragmento do texto: Ao que parece, nada envelheceu nessas palavras.
Julgue a afirmativa abaixo com C (CERTO) ou E (ERRADO)
A grafia de envelheceu está correta, como o está a de "rejuveneceu".
Comentário: A afirmação está errada, pois a grafia correta é
“rejuvenesceu”.
Gabarito: E
Questão 5: ISS SP 2012 Auditor-Fiscal Tributário Municipal I
A frase em que a ortografia está adequada ao padrão culto escrito é:
(A) À mínima contrariedade, exarcebava-sede tal maneira que seus excessos
verbais eram já conhecidos de todos.
(B) A expontaneidade com que se referiu ao local como "impesteado" fez que
todo o auditório explodisse em risos.
(C) Quanto à infraestrutura, será necessário reconstrui-la em prazo curto, mas
sem que haja qualquer tipo de displiscência.
(D) O docente não viu como retaliação a rasura no cartaz que afixara, mas sua
intenção era advertir quanto ao desleixo com a coisa pública.
(E) A obra faraônica será uma excressência naquela paisagem bucólica, mas
ninguém teve hêsito em convencer os responsáveis da necessidade de
revisão do projeto.
Comentário: A alternativa correta é a (D).
Veja as correções das demais alternativas: “exacerbava-se”,
“espontaneidade”, “reconstruí-la”, “displicência”, “excrecência” (de excreção),
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“êxito”.
Observações: Na alternativa (B), a correta grafia é “empesteado”, mas
note que a palavra “impesteado” está entre aspas, para conservar o exato
som da palavra no ato da fala. Assim, não pode ser julgada na grafia. 
Na alternativa (C), a palavra “infraestrutura”, antes da reforma
ortográfica, tinha hífen. A partir de janeiro de 2009, perdeu o hífen. Como
estamos em época de transição, até dezembro de 2015, são aceitas as duas
grafias.
Gabarito: D
Questão 6: TCE PB 2006 - Técnico de Controle Externo I - Direito
As palavras que recebem acento gráfico pela mesma norma gramatical estão
reunidas em
(A) transferência, série, contrário. (B) fácil, veículos, tecnológica.
(C) tecnológicos, médio, possível. (D) eletrônico, automóvel, rápido.
(E) aderência, fábricas, irreversível.
Comentário: As palavras “transferência”, “série”, “contrário”, “médio” e
“aderência” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo
oral.
As palavras “fácil”, “possível”, “automóvel” e “irreversível” são
acentuadas por serem paroxítonas terminadas em “l”.
As palavras “veículos”, “tecnológica”, “tecnológicos”, “eletrônico”,
“rápido” e “fábricas” são acentuadas por serem proparoxítonas. 
Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
Questão 7: Prefeitura São Paulo 2008 - Gestão Administrativa
A única afirmativa INCORRETA, considerando-se situações de emprego do
acento gráfico nas palavras em negrito, é:
(A) Países e asiáticos recebem acento porque se igualam quanto à posição
da sílaba tônica. 
(B) A mesma razão gramatical justifica o acento nas palavras água, série e
áreas.
(C) Na palavra pólos há a permanência de um acento diferencial, do mesmo
modo que se vê nos substantivos pêra e pêlo.
(D) Também e poderá comportam-se do mesmo modo em relação à
acentuação gráfica, justificada pela posição da sílaba tônica.
(E) Fenômeno, catástrofes e satélite são palavras obrigatoriamente
acentuadas em português.
Comentário: A alternativa (A) é a incorreta, pois “países” tem acento por
possuir hiato (“a-i”), sendo que o “i” é tônico e seguido de “s”; e “asiáticos” é
acentuada por ser palavra proparoxítona.
Na alternativa (B), “água”, “série” e “áreas” são acentuadas por serem
paroxítonas terminadas em ditongo oral, seguidos ou não de “s” (“ua”, “ie”,
“ea”).
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Na alternativa (C), as palavras “pólos”, “pêra” e “pêlo” tinham acento à
época da prova por fazerem a diferença com o substantivo “pôlo” (filhote de
falcão ou gavião), com a preposição arcaica “pera" e com a preposição “por”
seguida de vogal “o” (“pelo”). Mas, com a reforma ortográfica, todas essas
palavras perderam o acento gráfico e são diferenciadas apenas pelo contexto
em que se apresentam.
Como esta prova foi realizada antes de 2009, esta alternativa pode ser
considerada correta.
Na alternativa (D), as palavras “poderá” e “também” são acentuadas por
serem oxítonas terminadas em “a” e “em”, respectivamente.
Na alternativa (E), as palavras “fenômeno”, “catástrofes” e “satélite” são
acentuadas por serem proparoxítonas.
Gabarito: A
Questão 8: TRT 24ªR 2006 Técnico
Palavras que recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica na
palavra jacarés estão reproduzidas em:
(A) negócios e únicos. (B) município e amazônica.
(C) mantém e tamanduás. (D) tucunarés e santuários.
(E) ecológicos e tuiuiús.
Comentário: “negócios” é acentuada por ser paroxítona terminada em
ditongo oral seguido de “s”; “únicos” é acentuada por ser proparoxítona;
“município” é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral;
“amazônica” é acentuada por ser proparoxítona; “mantém” e “tamanduás” são
oxítonas terminadas em “em” e “a”, esta seguida de “s”; “tucunarés” é oxítona
terminada em “e”, seguida de “s”; “santuários” é paroxítona terminada em
ditongo oral seguido de “s”; “ecológicos” é proparoxítona e “tuiuiús” é
acentuada por haver hiato de ditongo seguido de vogal na oxítona. Assim, a
alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
Questão 9: TRE PE 2004 Analista 
As palavras que recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica em
agrária e países são, respectivamente,
(A) sufrágio e possível. (B) média e obrigará.
(C) domínio e saído. (D) constituída e salário.
(E) histórico e torná-los.
Comentário: A palavra “agrária” é acentuada por ser uma paroxítona
terminada em ditongo oral; enquanto “países” tem acento por possuir hiato
“aí”.
(A) sufrágio (paroxítona terminada em ditongo oral) e possível (paroxítona
terminada em “l”).
(B) média (paroxítona terminada em ditongo oral) e obrigará (oxítona
terminada em “a”).
(C) domínio (paroxítona terminada em ditongo oral) e saído (hiato “aí”). Por
isso é a correta.
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(D) constituída (hiato “uí”) e salário (paroxítona terminada em ditongo oral).
(E) histórico (proparoxítona) e torná-los (oxítona terminada em “a”).
Gabarito: C
Questão 10: Sec Faz SP 2006 - Fiscal de rendas SP
A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é:
(A) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível
ao leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em
algumas obras polêmicas.
(B) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões
polêmicas como a de rever o significado assente de fatos históricos: “é
mera questão de querer auferir prestígio”.
(C) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exigüidade do
vosso tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande
apôio.
(D) Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe
sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas
questões.
(E) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da
modernidade à Descartes, mas a questão não pára por aí: há pontos mais
complexos em discussão.
Comentário: Na alternativa (A), o vocábulo “iminente” (o que está a ponto
de acontecer) deve ser substituído por “eminente” (sublime; ilustre, notável).
O adjetivo “insertas” está correto, pois significa “inseridas”, “introduzidas”. O
verbo “têm” está corretamente acentuado por estar no plural, concordando
com “reflexões”. O adjetivo corretamente grafado é “irascível” (característica
daquele que se ira com facilidade, irritável).
As reflexões do eminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao
leigo, nada têm daquele teor irascível e tendencioso que se nota em algumas
obras polêmicas.
A alternativa (B) é a correta, pois “adivinhar” realmente recebeo “i”
após o “d” (adivinhar); “detratores” são aqueles que depreciam o mérito de
algo ou de alguém (difamar, infamar, detrair); “acerca de” é o mesmo que
“sobre”; “assente” é o mesmo que “assentado”, “admitido”, “comprovado”;
“auferir” é o mesmo que “obter”.
Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas
como a de rever o significado assente de fatos históricos: “é mera questão de
querer auferir prestígio”.
Na alternativa (C), a palavra “exiguidade", à época da prova, poderia
receber trema. A partir de 2009, não se usa mais o trema. Esta palavra
significa “escasso” e está corretamente empregada. 
Os verbos e pronomes que se referem a um pronome de tratamento
(“Vossa Senhoria”) devem se flexionar na terceira pessoa do singular. Assim, o
verbo “recebeu” está corretamente empregado, mas o pronome correto é
“seu”. 
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O substantivo “apoio” é uma paroxítona terminada em “o”, por isso não
tem acento.
Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exiguidade do seu
tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apoio.
Na alternativa (D), o substantivo “rubrica” está corretamente grafado
sem acento, por ser uma paroxítona terminada em “a”. Note que a preposição
“sob” está corretamente empregada, pois significa “debaixo de”. Assim,
entendemos que “As grandes explorações” foram as bases de seu interesse
pelo tema. O problema nesta frase é o verbo “sucitou”, que deve receber “s”:
“suscitou”. 
O verbo “pôr” está corretamente grafado, por possuir acento circunflexo,
que o diferencia da preposição “por”. O substantivo “discussão” está
corretamente grafado com “ss", por ser gerado do verbo “discutir”.
Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe
suscitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas
questões.
Na alternativa (E), “ultraje” deve ser grafado com “j”. O substantivo
“hesitação” (dúvida) está corretamente grafado, não o confunda com “êxito”.
O substantivo “Descartes” é um nome próprio masculino, portanto não admite
artigo “a”. Por isso, não admite crase. O verbo “pára”, à época da prova, era
acentuado. A partir de 2009, esse acento não existe mais.
Certas pessoas consideram ultraje a hesitação em associar o início da
modernidade a Descartes, mas a questão não para por aí: há pontos mais
complexos em discussão.
Gabarito: B
Questão 11: Prefeitura São Paulo 2007 - Auditor-Fiscal Tributário Municipal
Está correta a grafia de todas as palavras na frase:
(A) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos
instintivos: também o homem regozija-se em atender a muitos deles.
(B) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das
sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade.
(C) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos
instintos naturais e a força da razão.
(D) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos
instintos, devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.
(E) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções,
de modo que a cada delito corresponda uma justa punição.
Comentário: Na alternativa (A), a palavra “primasia” deve ser grafada com
“z”: primazia.
Na alternativa (B), o verbo “infligem” está corretamente empregado,
pois significa “causar”, “produzir”; mas o substantivo “pretenção” deve ser
grafado com “s”, por ser gerado a partir do verbo “pretender”. Assim:
“pretensão”.
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Na alternativa (C), o erro está no substantivo “premênsia”, o qual deve
ser grafado com “c”: premência.
Na alternativa (D), o substantivo deve ser “abstenção”, pois foi gerado
do verbo “abster”. O verbo “constringir” está correto, pois se encontra no
sentido de “envolver”.
A alternativa (E) é a correta, pois o substantivo “dissuasão” está
corretamente grafado com “s”, por ser gerado a partir do verbo “dissuadir”;
“sanções” está corretamente grafado com “ç”.
Gabarito: E
Questão 12: TCE AM 2008 - Analista Técnico de Controle Externo
O emprego e a grafia de todas as palavras estão corretos na frase:
(A) É difícil haver uma recepção concensual do sentido das palavras:
Helvétius surprendeu-se com o atribuído a amor-próprio.
(B) O mal entendimento do termo amor-próprio concitou Helvétius a investir
contra os detratores de La Rochefoucauld.
(C) Mesmo o mais exitoso filósofo tem de enfrentar os empecilhos criados por
pessoas sem qualquer envergadura intelectual.
(D) La Rochefoucauld, celebrizado por seu verve de humor, criou máximas
que transporam as fronteiras do tempo e do espaço.
(E) As pessoas indignadas, que assacavam as idéias de La Rochefoucauld,
justificavam o fato alegando ser o filósofo um nilista impedernido.
Comentário: A alternativa (A) está errada, e a grafia correta seria
“consensual” e “surpreendeu-se”.
A alternativa (B) está errada, pois não há o advérbio “mal”, mas o
adjetivo “mau”, pois se observa o par opositivo “bom entendimento”, “mau
entendimento”. Não confunda com “mal-entendido”, que é um adjetivo
composto. 
O substantivo composto formado do substantivo “amor” e do pronome
“próprio” está corretamente grafado com hífen. O verbo “concitar” está
corretamente grafado com “c”. O substantivo “detratores” está corretamente
grafado e tem o sentido de “aquele que deprecia o mérito de outrem”.
A alternativa (C) é a correta, pois “exitoso” é gerado do substantivo
“êxito”. Note também a grafia correta de “empecilhos”.
Na alternativa (D), o verbo “celebrizar” está corretamente grafado com
“z”, por ser gerado do adjetivo “célebre”. O substantivo “verve” está
corretamente grafado e significa “calor de imaginação que anima o artista”.
O problema nesta alternativa é a flexão de verbo “transpor”, o qual é
derivado de “pôr”. Assim: as máximas puseram, as máximas
transpuseram...
Na alternativa (E), perceba que o verbo “assacavam” é o pretérito
imperfeito do indicativo do verbo “assacar”, que significa “imputar, inventar ou
espalhar calúnias sobre outrem”.
Os adjetivos “nilista” e “impedernido” estão errados, pois devem ser
grafados da seguinte maneira: niilista (adepto da doutrina segundo a qual
nada existe de absoluto: niilismo) e “empedernido” (insensível, duro). 
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Gabarito: C
Questão 13: TRE AC 2003 Técnico
Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
(A) Sentir-se feliz o tempo todo, que parece ser propósito geral atualmente,
pode ser visto como privilégio, mas não deve tornar-se obsessão para as
pessoas.
(B) A persepção das razões do sentimento de tristeza que nos atinje pode
levar ao controle de sua intensidade, na tentativa de evitar sofrimento
maior, além de desnecessário.
(C) A tristeza é um sentimento natural que aflora, surgindo em conseqüência
de alguns reveses sofridos na vida, como um desentendimento com a
pessoa amada.
(D) Sabe-se que artistas e intelectuais viveram o auge de sua produção em
momentos de grande melancolia, especialmente os compositores de obras
musicais. 
(E) O caráter efêmero da felicidade é explicado por especialistas como um
impulso biológico que garante a perpetuação da espécie humana, agindo
como instrumento de defesa.
Comentário: Questão simples, não é????Na alternativa (B), a grafia correta
é “percepção” e “atinge”.
Gabarito: B
Questão 14: TCE PI 2002 – Assessor Jurídico
Encontram-se palavras escritas com desrespeito à norma culta da língua na
frase:
(A) Há, no país, bolsões de pobreza, em que inexistem recursos mínimos
indispensáveis para a sobrevivência da população.
(B) A escassês de chuvas – um fato que caracterisa a região Nordeste –
desencadeia sérios problemas socioeconômicos de difícil solução.
(C) O grande número de miseráveis – que vivem abaixo da linha de pobreza –
não tem acesso a, no mínimo, uma refeição nutritiva básica diária.
(D) Uma grande porcentagem indica o número de brasileiros que, apesar da
origem humilde, conseguiram prestígio profissional e ascensão social.
(E) O Brasil é um país rico, o que torna inexplicável a pobreza extrema de 23
milhões de brasileiros, problema até agora mal resolvido.
Comentário: As palavras graficamente erradas são “escassês” e “caracterisa”.
O adjetivo “escasso” gera o substantivo “escassez” (acréscimo do
sufixo nominal “ez”).
O substantivo “caráter” gera o verbo “caracterizar” (acréscimo do
sufixo verbal “izar”).
Gabarito: B
Questão 15: Sec Faz SP 2009 - Agente Fiscal de Rendas
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009.
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A frase que respeita inteiramente o padrão culto escrito é:
(A) Nada disso influe no que foi acordado já faz mais de dez dias, mas eles
quizeram que eu reiterasse a sua disposição de manter o que foi
estabelecido.
(B) Gás lacrimogênio foi usado para dispersar os grupos que cultivavam
antiga richa, reforçando a convicção de que dali há anos ainda estariam
de lados opostos.
(C) Ficou na dependência de ele redigir tudo o que os acionistas mais antigos
se disporam a oferecer, se, e só se, os mais novos não detiverem o curso
das negociações.
(D) Semeemos a ideia de que tudo será resolvido de acordo com os itens
considerados prioritários, nem que para isso precisamos apelar para a
decência de todos.
(E) Vocês divergem, mas agora é necessário que se remedeie a situação; por
isso, façam novos contratos e provejam o setor de profissionais
competentes.
Comentário: Veja que o pedido da questão é um pouco mais amplo. O alvo é
a ortografia, mas há outros vícios gramaticais.
A alternativa (E) é a correta. Vimos na aula de verbos irregulares que a
conjugação dos verbos “remediar” e “prover”, no presente do subjuntivo, é
realmente “remedeie” e “provejam”, respectivamente. Corrigindo as demais,
teremos:
(A): verbos terminados em “uir” devem ser grafados na terceira pessoa
do presente do indicativo com “ui”: influi. O verbo “querer”, no passado,
recebe “s” e não “z”. Ontem eu quis, tu quiseste, ele quis, nós quisemos, vós
quisestes, eles quiseram.
Na (B), “lacrimogêneo”, “rixa”. Note que esta última palavra já havia
caído anteriormente. Além disso, perceba que a expressão “dali há anos”
marca um tempo futuro em relação a um passado, não um tempo decorrido.
Por isso, deve-se retirar o verbo “há” e inserir a preposição “a”: dali a anos.
Na (C), o verbo corretamente conjugado é “dispuserem”, pois a forma
“disporam” não existe e o contexto exige o tempo futuro do subjuntivo.
Na (D), o substantivo “ideia” está corretamente grafado, pois a prova já
pedia a Nova Reforma Ortográfica (veja que a prova foi realizada em 2009). O
erro nesta alternativa foi o emprego do tempo verbal. O contexto exige o
presente do subjuntivo “precisemos”.
Gabarito: E
Questão 16: TRF 5ªR 2003 Analista
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009.
A frase em que a grafia e a acentuação estão em conformidade com as
prescrições da norma padrão da Língua Portuguesa é:
(A) Ao se estender esse viez interpretativo, correm o risco de por tudo à
perder, na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa
previamente adotada.
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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(B) Sua pretenção ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando
notou que entorno de si as pessoas mais pareciam descansar que
dispostas à debates.
(C) Tomou como ultrage a displicência com que foi recebido, advinhando que o
mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão
eminentemente pessoal.
(D) Estava atrás de um acessório que o despensasse de promover a limpeza
do aparelho e sua conseqüente manutenção depois de cada utilização,
mas não pôde achá-lo por alí.
(E) Quando se considera a par do tema, ajuíza sem medo, mas, ao se
compreender insipiente, pára tudo e pede aos especialistas que o
catequizem no assunto para não passar por néscio.
Comentário: A alternativa (E) é a correta. Veja que “ajuíza” possui acento
por possuir hiato “ui”, “insipiente” está corretamente grafado por significar
“ignorante” (sem “sapiência”). O verbo “pára” tinha acento gráfico antes da
Reforma Ortográfica para diferenciar-se da preposição “para”. Hoje em dia
esta palavra não tem mais acento. O verbo catequizar é grafado com “z”,
apesar de o substantivo “catequese” ser grafado por “s”. Por isso,
“catequizem” está correto. O vocábulo “néscio” está corretamente grafado e
significa ignorante.
Veja as palavras das demais alternativas já com correção:
(A) Ao se estender esse viés interpretativo, correm o risco de pôr tudo a
perder, na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa previamente
adotada.
(B) Sua pretensão ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando
notou que em torno de si as pessoas mais pareciam descansar que dispostas
a debates.
(C) Tomou como ultraje a displicência com que foi recebido, adivinhando
que o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão
eminentemente pessoal.
(D) Estava atrás de um acessório que o dispensasse de promover a limpeza
do aparelho e sua conseqüente manutenção depois de cada utilização, mas
não pôde achá-lo por ali. (Veja que o trema na época da prova era utilizado.)
Gabarito: E
Questão 17: TRT 16ªR 2009 Técnico
A frase em que há palavras escritas de modo INCORRETO é:
(A) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro
aparece agora, para assombro de todos, na região Sul, comprometendo
as safras de grãos.
(B) Alguns estudiosos reagem com sensatez às recentes explicações,
considerando se o papel da bomba biótica é realmente crucial na
circulação do ar.
(C) Se for comprovada a correção da nova teoria, a preservação das florestas
torna-se essencial para garantir a qualidade de vida em todo o planeta.
(D) O desmatamento indescriminado, que reduz os índices de chuvas e altera
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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o ciclo das águas, pode transformar um continente em um estenso e
inabitável deserto.
(E) Com ventos mais próximos ao mar, o ar úmido resultante da evaporação
da água do oceano é puxado para o continente, distribuindo a chuva ao
redor do planeta.
Comentário: O correto é “indiscriminado” e “extenso”. Uma curiosidade: o
verbo é “estender” e o adjetivo é “extenso”.
Gabarito: D
Questão 18: TRT 23ªR – 2007 – Analista
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009.
Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras da frase:
(A) A corrupção só se extingue ou diminue quando os justos intervêm para
que as boas causas prevalesçam. 
(B) Os homensque usufruem de vantagens a que não fazem jus cultivam a
hipocrisia de propalar discursos moralizantes.
(C) Contra tantos canalhas audases há que haver a reação dos que têm a
probidade como um valor inerente ao exercício da cidadania.
(D) Há uma inestricável correlação entre a apatia dos bons cidadãos e a
desenvoltura com que agem os foras-da-lei.
(E) Deprende-se que houve êxito das iniciativas dos homens de bem quando
os prevaricadores sentiram cerceada sua área de atuação.
Comentário: A alternativa (B) é a correta. Note o verbo “usufruir” (vem de
usufruto) e “jus” (lembre-se de justiça). Agora, vejamos as correções das
demais alternativas.
Na (A), “diminui”, “prevaleçam”.
Na (C), “audazes”. Note que a locução verbal deve ser “há de haver”. É
com o verbo “ter” que existem as duas possibilidades: “tem que haver”, “tem
de haver”. 
Na (D), “inextricável”. Note que o vocábulo “foras-da-lei”, à época da
prova, exigia hífen. Com a nova reforma, o hífen foi abolido. Na realidade, a
banca não cobrou o uso do hífen, mas a flexão deste substantivo, a qual está
corretíssima.
Na (E), “Depreende-se”.
Gabarito: B
Questão 19: TRT 20ªR 2002 Analista
Há palavras escritas de modo INCORRETO na alternativa:
(A) Investimentos maciços em educação, saúde e reforma agrária
constituíram a fórmula utilizada por países mais atrasados do que o
Brasil, para reduzir os índices de pobreza.
(B) O problema da miséria no Brasil apresenta componentes bem mais
perversos do que a simples escassez de recursos, que caracteriza o
problema em outros países, como no continente africano.
(C) Os recursos gastos na área social acabam sendo insuficientes, como por
exemplo, a parcela mínima destinada ao saneamento básico, importante
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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para aumentar a expectativa de vida da população. 
(D) A desnutrição, resultado da falta de ingestão de proteínas e de outras
substâncias, degenera em má-formação do sistema neurológico, com
danos irreversíveis, na maioria das vezes. 
(E) Vários estudos afirmam que a taxa de miséria só baixará quando houver
crecimento da economia, assossiado a um modelo mais justo de
distribuição de renda para a população.
Comentário: O correto é “crescimento” e “associado”.
Gabarito: E
Questão 20: TRT 24ªR 2003 Analista
Está correta a grafia de todas as palavras da frase:
(A) Ao ascender à condição de um grande sistema de mercados, a economia
mundial propisciou o poder hegemônico dos grandes conglomerados
financeiros.
(B) Se os grandes centros econômicos não se emiscuíssem decisivamente nas
economias nacionais, talvez estas lograssem alcançar um índice
expressivo de desenvolvimento.
(C) Os economistas podem discentir quanto às soluções para o nosso
desenvolvimento, mas reconhecem que o imperialismo econômico é um
fator crucial para nosso atraso.
(D) A necessidade de sincronizar o ritmo de nossa economia com o da
expansão da economia global constitui uma das exigências mais difíceis
de serem atendidas.
(E) Não fosse a dicotomia das direções econômicas com que nos deparamos,
o Brasil talvez não se firmasse numa posição de maior relevância entre os
países emerjentes.
Comentário: Na alternativa (A), o correto é “propiciou”.
Na alternativa (B), o correto é “imiscuíssem” (intrometer-se).
Na alternativa (C), o correto é “dissentir” (desacordo).
Na alternativa (E), o correto é “emergentes”.
Gabarito: D
Questão 21: TRT 20ªR 2006 Técnico
Há palavras escritas do modo INCORRETO na frase:
(A) Gozar a vida com qualidade é objetivo de muitos profissionais que não
hesitam em deixar seu país de origem, para trabalhar no exterior.
(B) Países emergentes têm apresentado desenvolvimento consistente em
produção científica, indicador seguro dos benefícios trazidos pela
globalização.
(C) Produção científica está deixando de ser previlégio dos países mais ricos,
pois dados rescentes apontam salto qualitativo em ciência e tecnologia na
Ásia.
(D) Observa-se um aspecto reverso em relação ao fenômeno de migração:
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Aula 06 – Ortografia e acentuação
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profissionais altamente habilitados e capazes emigram do primeiro
mundo, atualmente.
(E) A capacidade de um país de produzir sua própria tecnologia torna-se
excelente instrumento de percepção da solidez de seu desenvolvimento.
Comentário: O correto é “privilégio”, “recentes”.
Gabarito: C
Questão 22: TRT 24ªR 2006 Técnico
Há palavras escritas de forma INCORRETA na frase:
(A) Os proprietários, conscientes da necessidade de preservar o equilíbrio
ecológico, criaram regras rígidas de controle das atividades de turismo.
(B) Os emprendimentos turísticos da região Centro-Oeste são divercificados,
desde atividades culturais até a prática de esportes náuticos e radicais.
(C) As atividades turísticas no Pantanal devem adaptar-se às condições
climáticas da região, que permanece alagada e intransitável metade do
ano.
(D) A exploração não predatória das maravilhas naturais da região Centro-
Oeste constitui um itinerário bastante atraente para o turismo ecológico.
(E) O turismo ecológico é seletivo e oferece atrações, como o lazer urbano e
rural, que não comprometem o equilíbrio do meio ambiente.
Comentário: O correto é “empreendimentos” e “diversificados”.
Gabarito: B
Questão 23: TRT 21ªR 2003 Analista
Está correta a grafia de todas as palavras da frase:
(A) A dissuazão do inimigo poderoso, do qual se teme a força da obsessão
irracional, pode ocorrer por meio de uma arma de potência inescedível.
(B) Se as armas não discriminam suas vítimas, não há por que não possam
voltar-se contra os que as manejem, alheias aos supostos privilégios de
quem as aciona.
(C) A cisânia imposta pelos nazistas aqueles que não foram exterminados
está na raiz de alguns conflitos que até hoje prevalescem no Oriente
Médio.
(D) Em textos suscintos, Einstein promoveu a discussão de temas
melindrosos, condenando a todos os que infrinjem as normas
democráticas.
(E) Einstein admitia dissenções em discussões científicas, mas era
intransijente quanto aos valores éticos que devem nortear nossa vida.
Comentário: Na alternativa (A), o correto é “dissuasão” e inexcedível” (sem
exceder).
Na alternativa (C), o correto é “cizânia”, “àqueles” e “prevalecem”. 
Na alternativa (D), o correto é “sucintos” e “infringem”.
Na alternativa (E), o correto é “dissensões” e “intransigente”.
Gabarito: B
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Questão 24: TRT 18ªR 2008 Analista
Está correta a grafia de todas as palavras da frase:
(A) Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se
entretém à janela do ônibus. 
(B) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve
sucesso nessa tentativa de dissuazão. 
(C) Que temos nós a haver com o relatório que deixou frustado aquele
executivo?
(D) Por que não se institue a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos
no interior de um ônibus? 
(E) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das
iniqüidades de um filme violento.
Comentário: Veja que a correta é a (E), pois “iniqüidades” vem do vocábulo
“iníquo” (sem equidade). Esse vocábulo tinha trema, à época da prova. Hoje
em dia, devemos retirar o trema.
Na alternativa (A), o correto é “misto” (mistura). 
Na alternativa (B), o correto é“dissuasão”.
Na alternativa (C), o correto é “temos a ver”, “frustrado” (frustrar-se).
Na alternativa (D), o correto é “institui” (verbo de infinitivo terminado
em “uir” permanece o “i” no presente).
Gabarito: E
Questão 25: TRT 24ªR - 2006 – Analista
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009.
Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:
(A) A obsolecência das instituições constitue um dos grandes desafios dos
legisladores, cuja função é reconhecer as solicitações de sua
contemporaneidade.
(B) Ao se denigrirem as boas reputações, desmoralizam-se os bons valores
que devem reger uma sociedade.
(C) A banalisação dos atos anti-sociais é um sintoma da doença do nosso
tempo, quando a barbárie dissimula-se em rotina.
(D) Quando, numa mesma ação, converjem defeitos e méritos, confundimo-
nos, na tentativa de discriminá-los. 
(E) Os hábitos que medeiam as relações sociais são louváveis, quando
eticamente instituídos, e odiosos, quando ensejam privilégios.
Comentário: A alternativa (E) é a correta. Atente quanto à correta
conjugação do verbo “mediar” (“medeiam”); note também o substantivo
“privilégios”.
Veja a correção das demais alternativas:
(A) obsolescência, constitui 
(B) denegrirem (denegrir)
(C) banalização. Veja que “anti-sociais”, à época da prova, exigia hífen;
porém a reforma ortográfica exige retirada do hífen e inserção de mais um
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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“s”: antissocial.
(D) O verbo convergir tem a forma no presente do indicativo
“convergem”.
Gabarito: E
Questão 26: TRT 17ªR - 2004 – Analista
Estão corretamente grafadas todas as palavras da frase:
(A) Não devem prevalescer nossas intuições ou percepções mais imediatas,
mas apenas os critérios mais objetivos, quando se trata de formular
alguma precisa definição.
(B) A todos os que apenas subsistem, como é o caso de quem vive da
mendicância, negam-se os direitos da cidadania, ao passo que para uns
poucos reservam-se todos os privilégios.
(C) Não se constitue uma sociedade verdadeiramente democrática enquanto
não venham a incluir-se nela aqueles que, já a séculos, vivem mais do
sistema de favor que de um trabalho digno.
(D) Os que alferem lucros excessivos na exploração do trabalho alheio
também devem ser responsabilizados pelo contijente de infelizes que
estão abaixo da linha de pobreza.
(E) Deve-se à inépsia ou à má fé de sucessivos governos, que descuraram a
implementação de medidas de caráter social, o fato de que continua
crescendo o número de pobres e indigentes em nosso país.
Comentário: Novamente a palavra “privilégios” é cobrada. A alternativa (B) é
a correta. Vejamos as correções das demais:
(A): prevalecer; (C): constitui, há séculos; (D): auferem, contingente; (E):
inépcia, má-fé.
Gabarito: B
Questão 27: TRT 13ªR - 2005 – Analista
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009.
Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras na frase:
(A) Há discussões que chegam a um tal estado de paradoxismo que fica
improvável alguma solução que se adeque à expectativa dos contendores.
(B) Os candidatos, em suas altercalções num debate, costumam dissiminar
mais injúrias um contra o outro do que esclarecimentos ao eleitorado.
(C) A democracia, por vezes, constitue uma espécie de campo de provas que
poucos candidatos estão habilitados a cruzar prezervando sua dignidade.
(D) Se os eleitores fossem mais atentos à inépsia dos candidatos, não se
deixariam envolver por tudo o que há de falascioso nos discursos de
campanha. 
(E) Crêem muitos que há obsolescência na democracia, conquanto ninguém
se arvore em profeta de algum outro regime que pudesse ser mais bem
sucedido.
Comentário: Veja que, na alternativa (A), deve-se evitar o artigo antes do
pronome demonstrativo “tal”. À época da prova, o verbo adequar devia
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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receber acento gráfico: “adeqúe”; mas esse acento foi abolido com a nova
reforma: “adeque”. Note que a sílaba tônica continua sendo a mesma: a vogal
“u”.
Na (B), altercações e disseminar.
Na (C), constitui, preservando.
Na (D), inépcia, falacioso.
A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “Crêem” está acentuado
segundo a antiga grafia. Com a nova reforma ortográfica, este acento caiu.
Como a prova é de 2005, antes da nova reforma, consideramos esta a
alternativa correta.
Gabarito: E
Questão 28: TRF 4ªR - 2001 – Analista
Está correta a grafia de todas as palavras em:
(A) A reivindicada exumação da vítima sequer foi analisada pelo magistrado.
(B) Sem maiores preambulos, pôs-se a vosciferar injúrias contra o indefeso
escrivão.
(C) Obsecado pelo cumprimento das leis, é incapaz de considerar a falibilidade
da justiça.
(D) A neglijência na aplicação da lei ocorre em relação aos previlegiados de
sempre.
(E) A impunidade dos ricos é insultosa diante da rigidez consernente aos
pobres.
Comentário: A alternativa (A) é a correta. Veja que o adjetivo “reivindicada”
vem do verbo “vindicar”, que recebe o prefixo de reforço “rei”. Este vocábulo e
seus derivados têm caído sempre em prova. Portanto, cuidado. 
Veja a correção dos outros vocábulos:
(B): preâmbulos, vociferar; (C): obcecado; (D): negligência, privilegiados;
(E): insultuosa, concernente
Gabarito: A
Questão 29: TRF 4ªR - 2004 – Analista
A grafia de todas as palavras está correta na frase:
(A) A sentença foi exarada sem que o juiz sequer vislumbrasse os
subterfúgios de que lançou mão o pertinaz advogado de defesa.
(B) A alta inscidência de erros judiciais constitui – ou deveria constituir – um
alerta para que nossos juristas analizem com mais sensatez os ritos
processuais.
(C) Acabam sofrendo discriminação, nos julgamentos, os réus mais pobres,
assistidos por advogados pagos irrizoriamente pelo herário público.
(D) Um advogado honesto deve sentir-se pezaroso por ter de enfrentar a
malícia de pares seus, que chegam a se gabar por ganharem uma causa
inescrupulozosamente.
(E) É no fringir dos ovos – na hora da sentença – que se verá se o juiz se
deixou ou não coptar pela argumentação falaciosa do esperto advogado.
Comentário: A alternativa (A) é a correta. Cuidado com o vocábulo
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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“pertinaz”. Veja a correção das palavras das demais alternativas:
(B): incidência, analisem.
(C): irrisoriamente (derivado de irrisório), erário.
(D): pesaroso (derivado de pesar), inescrupulosamente (o sufixo
formador de adjetivo “osa” está seguido do sufixo formador de advérbio
“mente”).
(E): frigir (fritar), cooptar. Veja que “falacioso” está corretamente
grafado pois é gerado do substantivo “falácia”. Neste contexto, coube o
adjetivo “esperto” (inteligente, ágil). Note que também há o adjetivo
“experto” (aquele que possui muita experiência em determinado campo)
Gabarito: A
Questão 30: BB 2011 Escriturário
Todas as palavras estão escritas corretamente na frase:
(A) Os esforsos para entender os fenômenos da natureza nem sempre
conseguem hêsito, como, por exemplo, algumas pesquisas sobre aves.
(B) O crecente desenvolvimento tecnológico permitiu aos pesquisadores
analizar as reações provocadas pelo fluxo de sangue no bico do tucano.
(C) O imenso tamanho do bico do tucano sempre causouestranheza naqueles
que costumam observar os exemplos oferecidos pela natureza.
(D) Com o tamanho imprecionante de seu bico, o tucano é considerado por
estudiosos uma das aves brasileira mais exquizitas.
(E) Os cientistas que se puzeram a estudar os tucanos concluíram que
existem diverças funções para o enorme bico dessa ave.
Comentário: Questão bem tranquila, não é? Basta eliminar as palavras
gritantemente erradas. Vamos lá!
(A): esforços, êxito (A banca queria confundi-lo com “hesitar”)
(B): crescente, analisar 
(D): impressionante (derivado de “impressionar”), esquisitas
(E): puseram, diversas
Gabarito: C
Questão 31: TRT 6ªR 2006 técnico
Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:
(A) Altos índices de inadimplência refletem o descompasso entre os
rendimentos do trabalho assalariado e a grande oferta de financiamentos.
(B) A expanção do mercado de trabalho esbarra nas crises em setores
regionais, como o da agricultura no Sul, decorrente da escassês de
chuvas.
(C) Segmentos produtivos que se voltaram exclusivamente para a exportação
ampliaram as demissões, devido a perdas no mercado internacional.
(D) A frustração de não conseguir uma vaga leva pessoas a optarem pelo
estudo, no intuito de melhorar a capacitação e ampliar oportunidades.
(E) Apesar da expectativa de aumento na oferta de crédito, as instituições
financeiras estão sendo mais rigorosas na concessão de empréstimos.
Comentário: (expandir→expansão, escasso→escassez)
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
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Gabarito: B
Questão 32: TRF 5ªR 2008 Analista
Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009.
Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:
(A) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e o
otimismo, admitindo, assim, flexibilização das sensações humanas.
(B) As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito
temor, e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade.
(C) Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos
inquirem: você se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas?
(D) Em tese, não se deve previlegiar o otimismo ou o pessimismo; esses
humores não reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia.
(E) O autor do texto se apoia na tese segundo a qual não se deve descriminar
em definitivo entre o pessimismo e o otimismo.
Comentário: Na alternativa (A), não confunda “rixa” (contenda, briga) com
rinchar (soltar rinchos, ranger). Na (B), expectantes, gozosa. Na (C),
abstenção (derivada de ter→abster→abstenção), arrola (derivada de arrolar).
Na (D), privilegiar, reivindicam. Na (E), à época da prova, “apóia” era a forma
correta. Com a reforma ortográfica, perdeu-se o acento gráfico. Note que
“descriminar” significa absolver. O correto neste contexto é “discriminar”
(diferenciar).
Gabarito: A
Questão 33: TRF 1ªR 2011 Técnico
As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase:
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com
que enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos.
(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que
ponha em cheque sua reputação de pessoa cortês.
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o
almoço sob a frondoza árvore do pátio.
(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o
grande impecilho na superação dessa sua crise.
(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz
ser taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.
Comentário: A alternativa correta é a (A). Note que o verbo “viajar” possui
“j”. Esse verbo conserva esta letra no radical de todos os tempos verbais.
Assim, no presente do subjuntivo: talvez eu viaje, tu viajes, ele viaje, nós
viajemos, vós viajeis, eles viajem.
(B): Veja a diferença entre vocábulos parecidos, como cheque (ordem
de pagamento); xeque (risco, perigo, contratempo). Por isso, “ponha em
xeque” é o correto. O correto é “deslizes” (não confunda com “liso”). Note que
está correta a grafia “cortês” (derivada de cortesia).
(C): O substantivo “descanso” gera o verbo “descansar”. O substantivo
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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“fronde” significa “copa das árvores”. Esse substantivo recebe o sufixo “osa”
para derivar o adjetivo “frondosa”.
(D): Os verbos terminados em “uir” formam o presente com “ui”: influi”.
Note, também, que o correto é “empecilho”.
(E): Não confunda “êxito” com o verbo “hesitar” (hesitou). O substantivo
“taxa” tem seu homônimo “tacha”, mas o sentido muda. Taxado (tributo,
imposto cobrado); tachado (acusado, censurado). Assim, “ser tachado de
conivente”. O verbo querer no pretérito não recebe a consoante “z”, mas “s”:
quis. Atente às palavras corretamente grafadas “concessão” e “privilégios”.
Gabarito: A
Questão 34: TRF 1ªR 2011 Técnico
A palavra destacada está empregada corretamente em:
(A) Ele é o guardião dos reptis que estão sendo estudados.
(B) Com esse cálculo financeiro, o banco aleja os clientes.
(C) Se eu me abster, haverá empate na votação.
(D) Os guarda-noturnos serão postos na formalidade.
(E) Essa máquina mói todos os detritos.
Comentário: A questão foi anulada porque o vocábulo “reptis” também está
correto. Esse substantivo pode ser oxítono (reptil) ou paroxítono (réptil);
cujos plurais são, respectivamente, “reptis” e “répteis”.
(B): O verbo “aleijar” é regular e no presente não perde o “i”. Assim, a
construção correta é “aleija”.
(C): O verbo “abster”, no futuro do subjuntivo, muda o radical: seu eu
abstiver, tu abstiveres... 
(D): O substantivo composto “guarda-noturno” é formado por um
substantivo e um adjetivo. Assim, os dois se flexionam: guardas-noturnos. 
(E): O verbo “moer” no presente do indicativo se flexiona da seguinte
forma: eu moo, tu móis, ele mói, nós moemos, vós moeis, eles moem.
A questão foi anulada, pois as alternativas (A) e (E) estão corretas.
Gabarito: Anulada
Questão 35: TRF 3ªR 2007 Analista 
Está correta a grafia de todas as palavras na frase:
(A) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo
aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação.
(B) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas
que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX.
(C) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho
para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável.
(D) A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas
préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para
enfrentá-las.
(E) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da
natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro
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 PORTUGUÊS P/ INSS TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
Aula 06 – Ortografia e acentuação
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para quem as transgrida.
Comentário: A alternativa (A) é correta. Note as palavras “verossimilhança”
e “ficcionais” corretamente grafadas. Vejamos as correções das palavras das
demais alternativas:
(B): Depreende-se, vantagem.
(C): Destila-se, convergem.
(D): “apreender” gera o substantivo “apreensão”; “pré-históricas”.
(E): A palavra “obsessões” está corretamente grafada. Mas cuidado com
a palavra “obcecado”, grafada com “c”. Novamente a palavra “obsolescência”
apareceu. Então, cuidado.
Gabarito: A
Questão 36: TRE AC 2003

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