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PREGÃO - slides

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PREGÃO
Nova modalidade de licitação
 ABERTURA DA SESSÃO:
 
BOA TARDE a todos
 
Está aberta a sessão do pregão de número 001/2015,
referente ao objeto
FORNECIMENTO DE MATERIAL DE ESCRITÓRIO-PAPEL SULFITE A4,
 conforme estabelecido no edital 
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O QUE O PREGÃO?
O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.
Lei 10.520/202, art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
Principios
Decreto n.º 3.555, de 8 de agosto de 2000:
Art. 4º A licitação na modalidade de pregão é juridicamente condicionada aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo, bem assim aos princípios correlatos da celeridade, finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, competitividade, justo preço, seletividade e comparação objetiva das propostas
Adoção parcial do principio da oralidade
Principio do informalismo
Âmbito de incidência 
MP n.º 2.026-3, de 28 de julho de 2000:
 Institui, no âmbito Da União, nos termos do art.37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.
LEI n.º 10.520, de 17 de julho de 2002:
 Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.
Complementaridade 
A nova legislação tem o objetivo básico de complementar a Lei nº 8.666/1993. Não houve, pois, o intuito de revogação desta última lei.
Facultatividade na Adoção
 O pregão não é modalidade de uso obrigatório pelos órgãos públicos.
 Celeridade – princípio da razoabilidade;
Art. 4º, Decreto nº 5.450, de 31.5.2005:
A União tornou obrigatória a adoção da modalidade de pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, estabelecendo, ainda, que a preferência deverá recair sobre a modalidade na forma eletrônica.
Características básicas 
sem limite de valores
sempre tipo menor preço
disputa por lances, os licitantes tem a oportunidade de dar lances sobre as
propostas escritas. Assim a administração pode negociar diretamente com os licitantes visando a proposta mais vantajosa. Com inversão de fases, primeiro o julgamento das propostas e somente se abre os envelopes de documentação da classificada em primeiro lugar.
recurso único
saneamento de falhas
Pregão eletrônico – acesso e participação ampliando e facilitando a
participação de mais empresas, de qualquer lugar, com mais economia, bastando estar conectado à Internet, em processo transparente que pode ser acompanhado por todos.
Objeto
Destina-se a nova modalidade apenas à aquisição de bens e à contratação de
serviços comuns, como dispõe o art. 1º da Lei nº 10.520/2002.242 Estão fora, por conseguinte,
as hipóteses de contratação de obras públicas e de bens e serviços não qualificados
como comuns.
LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.
Art. 1º, Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. 
 Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000: Anexo II
Bem comum: bem de consumo ou bem permanente;
Serviços comuns
Fase Interna
Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte:
I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;
II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;
III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da     licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e
IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.
§ 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.
§ 2º  No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares
Fase externa
art 4º - lei 10.520/2002
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Convocação
PUBLICAÇÃO DE AVISO
 OBRIGATÓRIA
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO – DOU
INTERNET – COMPRASNET.GOV.BR
NO SITE DE CONTAS PÚBLICAS DO TCU
PREGÕES COM VALORES:
160 mil à 650 mil – DOU E JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO DO MUNICIPIO.
ACIMA DE 650 MIL – DOU E EM JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO REGIONAL OU MUNICIPAL 
Devem constar no aviso:
DEFINIÇÃO DO OBJETO DE LICITAÇÃO.
INDICAÇÃO DO LOCAL, DIAS E HORÁRIOS EM QUE PODERÁ SER OBTIDA A ÍNTEGRA DO EDITAL.
O PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS NÃO PODERÁ SER INFERIOR A 8 DIAS ÚTEIS, CONTADOS A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO AVISO. 
IMPORTANTE
COMPETIÇÃO
CREDENCIAMENTO
DIA, HORA E LOCAL MARCADO;
INFRA – ESTRUTURA FÍSICA:
 
 Auditório com mesa, ou bancada para o pregoeiro; 
 Sistema de pregação em tela ou quadro-negro;
 Sistema de gravação.
RECEBIMENTO DOS ENVELOPES
ENVELOPE CONTENDO A IDENTIFICAÇÃO DA NUMERAÇÃO DO PREGÃO, DO OBJETO E DO PREÇO OFERECIDO;
ENVELOPE CONTENDO A DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO DO INTERESSADO;
ABERTURA DAS PROPOSTAS
 Erros de natureza formal que não alterem o valor da proposta; poderão ser corrigidos na sessão do pregão e não devem acarretar a desclassificação do licitante.
 Não devem ser permitidas, entretanto, retificações que impliquem em alteração do valor parcial ou total da proposta.
CLASSIFICAÇÃO DOS LICITANTES MELHOR OFERTA
Classificação das propostas 
Proposta por escrito num valor entre o menor preço oferecido e os demais.
INDICAÇÃO EXTERNA DA NUMERAÇÃO IDENTIFICADORA DO PREGÃO;
NOME DA IDENTIDADE PROMOTORA E NOME E NÚMERO DO CNPJ DO PARTICIPANTE.
Anunciação da proposta por escrito pelo pregoeiro, pelo valor de menor preço e em seguida aqueles preços que se situem dentre o intervalo entre 10% acima da primeira. 
CLASSIFICAÇÃO DOS LANCES VERBAIS
 Valor da proposta decrescente em relação a proposta por escrito de menor preço
JULGAMENTO E A CLASSIFICAÇÃO FINAL
Classificação do último lance apresentado por cada licitante, conforme ordenação crescente de preço.
A proposta de menor lance será examinada, em relação a sua aceitabilidade: 
 Prazos de fornecimento;
 Especificações técnicas;
 Parâmetros e desempenho e qualidade
Habilitação 
INVERSÃO ENTRE AS FASES DO JULGAMENTO E DA HABILITAÇÃO. 
Só é realizado para o licitante que tenha apresentando a proposta de menor preço.
Abertura dos documentos:
Habilitação Jurídica
Qualificação técnica:
Qualificação Econômica Financeira
Regularidade Fiscal
Conformidade com as disposições constitucionais relativas ao trabalho de menor idade.
Obs: Os
fornecedores que estiverem regulamente cadastrado no SICAF (Sistema de Cadastramento Unificado dos Fornecedores) poderão ser isentos de apresentar os documentos de habilitação jurídica, econômica – Financeira e regularidade Fiscal 
Inabilitação 
 Impossibilitado em consulta ao SICAF ou na documentação, será encaminhado os documentos e habilitação do segundo colocado e assim sucessivamente.
Classificação Final
Art. 4º, XV, Lei 10.520/02
“Verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor;”
	Para se declarado vencedor final, o licitante deverá:
Ter apresentado proposta compatível com o edital;
Ter oferecido o menor preço;
 Ter sido considerado pelo pregoeiro como autor de preço aceitável;
 Ter sido devidamente habilitado.
	Em caso de não conformidade, o pregoeiro passa a analisar as condições de habilitação da empresa seguinte, obedecendo à ordem de classificação.
Recurso
	Uma das características procedimentais importantes da licitação por pregão é a existência de uma fase recursal UNA ou ÚNICA. 
	Apenas no final da sessão, e a partir da decisão que indica o vencedor , é que os licitantes poderão manifestar intenção de recorrer, tendo prazo de três dias corridos  para a apresentação do recurso escrito (inc. XVIII do art. 4º da Lei 10.520/2002)
	Os demais licitantes poderão apresentar contra-razões em até 3 dias, contados a partir do término do prazo do recorrente.
	Após a decisão dos recursos, a contratação é formalizada.
Da Adjudicação e Homologação
ADJUDICAÇÃO
	É o ato pelo qual a Administração, por intermédio do pregoeiro oficial, atribui ao licitante o objeto da licitação, que na modalidade pregão é praticado imediatamente após encerrada a fase de negociação e com a ausência de recursos interpostos.
	Será feita pela autoridade competente para efetuar a homologação, caso tenham sido interpostos recursos.
HOMOLOGAÇÃO
	Dar-se com à convocação do vencedor para assinar o contrato em consonância com o fixado no edital, e, em observância ao prazo de validade da proposta.
	É de responsabilidade da Autoridade Competente e só pode ser realizada depois de decididos os recursos e confirmada a regularidade de todos os procedimentos adotados.
VEDAÇÕES
	A Lei do Pregão fornece-nos algumas boas regras que tendem a eliminar no procedimento práticas contrárias à competitividade.
	De acordo com o Art. 5º, é vedado exigir:
 Garantia de propostas;
A aquisição do edital pelos licitantes como condição para participação do certame;
 O pagamento de taxas e emolumentos superiores ao custo de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.
DAS SANÇÕES
	Para garantir a lisura, boa-fé, probidade e vedar o comportamento contraditório, foram estabelecidas algumas sanções de cunho legal.
Art. 7º, Lei 10.520/2002
CONSEQÜÊNCIAS
Descredenciado no SICAF - Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (até 5 anos);
 Impedido de licitar e contratar com a união, Estados, DF ou Municípioss ;
 Multas previstas no edital e no contrato.
São exemplos de condutas ilícitas dos licitantes:
Deixar de entregar documentação exigida no edital;
 Apresentar documentação falsa;
 Dar causa ao retardamento da execução do objeto do contrato;
Não manter a proposta;
Falhar ou fraudar na execução do contrato;
Assumir comportamento inidôneo;
Cometer fraude fiscal.
DESFAZIMENTO 
Art. 49, Lei 8.666/1993
ANULAÇÃO
	A anulação da licitação ocorre de forma obrigatória quando constata ilegalidade nesta, onde, a Administração Pública pode agir de ofício ou mediante provocação de terceiros interessados. Via parecer escrito e fundamentado.
REVOGAÇÃO
	A revogação da licitação se justifica quando esta decorre de fato superveniente devidamente comprovado, e, de motivação, pertinentes e suficientes para justificar tal conduta.
O procedimento licitatório, da mesma forma, está sujeito a autotutela, podendo ser revogado ou anulado. É no artigo 49 da Lei Federal nº 8.666/93 que este princípio se confirma na licitação:
Art. 49 – A autoridade competente para aprovação do
procedimento somente poderá revogar licitação por razões de
interesse público decorrente de fato superveniente devidamente
comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta,
devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de
terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.
§ 1º - A anulação do procedimento licitatório por motivo de
ilegalidade não gera obrigação de indenizar ressalvado o disposto
no parágrafo único do art. 59 desta Lei.
§ 2º - A nulidade do procedimento licitatório induz a do contratos
ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 59 desta Lei.
§3º - No caso de desfazimento do processo licitatório, fica
assegurado o contraditório e a ampla defesa.
§ 4º - O disposto neste artigo e seus parágrafos aplicam-se aos
atos do procedimento de dispensa e inexigibilidade de licitação.
	Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal
 
“A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitando os direito adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.
	Essas súmulas estabeleceram então que a Administração poderá revogar, por motivo de interesse público, ou anular, em razão de ilegalidade, seus atos.
 STJ MC 11055 / RS ; MEDIDA CAUTELAR 2006/0006931-6 Ministro LUIZ FUX T1 - PRIMEIRA TURMA DJ 08.06.2006 p. 119 Julgamento 16/05/2006 
“AÇÃO CAUTELAR. EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ORDINÁRIO. REQUISITOS DA MEDIDA. PERICULUM IN MORA. FUMUS BONI JURIS. NÃO CARACTERIZAÇÃO. ADMINISTRATIVO. REVOGAÇÃO DE PREGÃO. Os motivos que ensejaram a revogação do Pregão, no qual a requerente havia sagrado-se vencedora, foi o de que após a realização do certame constatou-se que o preço oferecido pela requerente era superior ao praticado no mercado, motivo pelo qual, revela-se legítimo o ato revogatório porquanto fulcrado no art. 49, da Lei n.º 8.666/93 ("A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado (...)", o que evidencia a ausência de fumus boni júris”.
FORMALIZAÇÃO E CONTROLE
	Após a decisão dos recursos, a contratação é formalizada.
	Para propiciar o controle, exige-se que os atos essenciais do pregão, ainda quando oriundos de meios eletrônicos, sejam formalizados no processo respectivo. Tratar-se-á, pois, de processo administrativo, indispensável à observância do princípio da publicidade e à função de auditoria e controle exercida pelos órgãos competentes.
COMPONENTES:
ANA VITÓRIA DO N. LIMA
EVELYN DA SILVA NUNES
LUDMILLA NOGUEIRA MAGALHÃES

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