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INQUERITO POLICIAL

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01 – CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL
É o conjunto de diligencias realizadas pela policia judiciária para apuração de uma infração penal e de sua autoria, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo (artigo 4º, CPP).
Trata-se de procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial. Tem como destinatários imediatos o Ministério Público, titular exclusivo da ação penal pública (artigo 129, I, da CF), e o ofendido titular da ação penal privada (CPP, art. 30); como destinatário mediato tem o juiz, que se utilizará dos elementos de informação nele constantes, para o recebimento da peça inicial e para a formação do seu convencimento quanto à necessidade de decretação de medidas cautelares
02 – POLICIA JUDICIÁRIA
A policia é uma instituição de direito público destinada a manter a paz pública e a segurança individual.
A doutrina apresenta a seguinte classificação para polícia:
a) quanto ao lugar de atividade: terrestre, marítima ou aérea;
b) quanto à exteriorização: ostensiva e secreta;
c) quanto à organização: leiga ou de carreira;
d) quanto ao objeto:
- administrativa (ou de segurança): caráter preventivo, objetiva impedir a prática de atos lesivos a bens individuais e coletivos; atua com grande discricionariedade, independente de autorização judicial;
- judiciária: função auxiliar à justiça (daí a designação), atua quando os atos que a polícia administrativa pretendia impedir que não foram evitados.
Possui a finalidade de apurar as infrações penais e suas respectivas autorias, a fim de fornecer ao titular da ação penal elementos para propô-la. Cabe a ela o primeiro momento de atividade repressiva do Estado. Atribuída no âmbito estadual às polícias civis, dirigidas por delegados de policia de carreira, sem prejuízo de outras autoridades (art. 144, parágrafo 4º, CF); na esfera federal, as atividades da polícia judiciária cabem, com exclusividade, à polícia federal (CF, artigo 144, parágrafo 1º, IV)
03 - FINALIDADE
A finalidade do inquérito policial é a apuração de fato que configure infração penal e a respectiva autoria para servir de base à ação penal ou às outras providencias cautelares.
04 – INQUÉRITOS EXTRAPOLICIAIS
O artigo 4º, parágrafo único, do Código de Processo Penal deixa claro que o inquérito realizado pela polícia judiciária não é a única forma de investigação criminal.
Há outras, como, por exemplo, o inquérito realizado pelas autoridades militares para apuração de infrações de competência da Justiça Militar (IPM); as investigações efetuados pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), as quais terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, e serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelos Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante 1/3 de seus membros, para apuração de fato determinado, com duração limitada no tempo (CF, art. 58, parágrafo 3º) ; o inquérito civil público, instaurado pelo Ministério Público para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, III), e que, eventualmente, poderá apurar também a existência de crime conexo ao objeto da investigação; o inquérito em caso de infração penal cometida na sede ou na dependência do Supremo Tribunal Federal; o inquérito instaurado pela Câmara dos Deputados ou Senado Federal.
A Lei n º 11.101/05 revogou o inquérito judicial presidido por juiz de direito visando à apuração de infrações falimentares. Atualmente, os juizes em qualquer fase processual, em casos de indícios de crime falimentar, cientificará o Ministério Público para providências.
05 – CARACTERISTICAS DO INQUERITO POLICIAL
As Características do Inquérito Policial, em resumo, seguem abaixo:
a) Procedimento escrito – com fulcro no artigo 9º. do CPP não se concebe a existência de uma investigação verbal, sendo que as peças devem ser reduzidas a termo e rubricadas pelas autoridades competentes.
b) Oficialidade – atividade investigatória deverá ser feita por órgãos oficiais, não podendo ficar a cargo do particular, ainda que a titularidade da ação penal seja atribuída pelo ofendido.
c) Oficiosidade – Independente de provocação existe a atividade das autoridades, e diante da noticia de uma infração penal a Instauração do Inquérito Policial é obrigatória.
d) Sigiloso – Nos termos do artigo 20 do CPP, o Inquérito Policial é sigiloso, ressalvada a atuação do Ministério Publico, bem como, o acesso dos advogados, nos termos do artigo 7º. , XIII, Lei nº 8.906/94, nesse caso, somente haverá impedimento diante da decretação judicial do Sigilo.
e) Autoritariedade – trata-se de característica prevista no texto constitucional, artigo 144º. § 4º., CF. De sorte que o Inquérito Policial, necessariamente, é presidido por autoridade pública .
f) Indisponibilidade – O Inquérito Policial, nos termos do artigo 17º, CPP, não poderá ser arquivado por decisão d autoridade policial. Os casos de arquivamento do Inquérito Policial serão tratados nas aulas subsequentes.
g) Inquisitivo – Trata-se de procedimento investigativo, de forma que é secreto e escrito, não se aplicando os princípios do contraditório e da ampla defesa. O s únicos Inquéritos que admitem o contraditório e a ampla defesa são: Inquérito instaurado pela Policial Federal, a pedido do Ministro da Justiça, visando a expulsão de estrangeiro ( Lei nº 6.815/80, artigo 70º.)
1 – VALOR PROBATÓRIO DO INQUERITO POLICIAL
O Inquérito Policial tem conteúdo informativo, tendo por finalidade fornecer ao Ministério Público o Ofendido elementos necessários para propositura da ação penal. No entanto, se o valor probatório é relativo, na medida em que as informações não são colhidas sob a égide do contraditório e ampla defesa. Em razão disso a confissão extra judicial, por exemplo, terá validade  apenas como elemento de convicção do juízo.
2 – VICIOS DO INQUÉRITO POLICIAL
Considerando que o Inquérito Policial possui características meramente informativas destinado a formação da opnio delicti, seus vícios não acarretam nulidades processuais. No entanto, no que se refere as irregularidades tais como: auto de prisão em flagrante ou auto de busca e apreensão irregular, teremos que as referidas irregularidades poderão gerar a invalidade e a ineficácia dos atos inquinados.
3 – PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO – JUIZADO ESPECIAL – LEI 9.099/95.
Em se tratando de crime de menor potencial ofensivo, conforme a definição atribuída pela Lei 9099/95,  o Inquérito Policial é substituído por simples boletim de ocorrência circunstanciado, lavrado pela autoridade policial, denominado “termo circunstanciado” no qual constará uma narração sucinta dos fatos, bem como, a indicação da vitima, do autor e das testemunhas, no máximo no número de 3 (Três).
Lavrado o Termo, este será imediatamente encaminhado ao juizado de pequenas causas criminais.
4 – DISPENSABILIDADE DO INQUÉRITO POLICIAL
O Inquérito Policial  não é fase obrigatória a persecução penal, podendo ser dispensado caso o Ministério Público ou o ofendido já disponha de suficientes elementos para propositura da ação penal, conforme dispõe os artigos 12º., 27º., 39º., e 46º. do CPP.
5- INCOMUNICABILIDADE NO INQUÉRITO POLICIAL
Trata-se de aspecto que visa impedir a comunicação do preso com terceiros que venham prejudicar á apuração dos fatos, podendo ser imposta quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. O artigo 21º. do CPP, prevê que incomunicabilidade do preso não excederá de 3 (três) dias e será decretada por despacho fundamentado do juiz, a requerimento a autoridade policial ou do órgão do Ministério Público, respeitadas as prerrogativas dos advogados.
Em contra partida, para muitos doutrinadores, a incomunicabilidade do preso é constitucionalmente vedada (artigo 136º § 3º., IV). De qualquer sorte, é importante ressaltar que a incomunicabilidade não se estende jamais ao advogado, nos
termos do artigo 7º. III, do EOAB.
1 – Notitia Criminis
É com base na notitia criminis (Noticia do Crime) que se dá o inicio das investigações. Da´-se  o nome de notitia criminis  ao conhecimento espontâneo ou provocada por parte da autoridade policial de um fato aparentemente criminoso. A  notitia criminis  pode ocorrer de três maneiras:
a)  Notitia Criminis  de cognição direta, imediata, espontânea ou inqualificada – a autoridade toma conhecimento do fato através de sua atividade rotineira, de jornais, investigações pela descoberta ocasional, denuncias anônimas (delação apocrífa).
b) Notitia Criminis   de cognição indireta ou mediata, provocada ou qualificada – a autoridade toam conhecimento através de um ato formal, qual seja, a delatio criminis  (artigo 5º, II, CPP e §§ 1º. e 5º.), requisição de autoridade judiciária do Ministério Público (artigo 5º, II ,CPP) e requisição do Ministro da Justiça (artigo 7º. § 3º., “b”, CP e artigo 141º. , I  c/c . § único do artigo 145) e representação do ofendido (artigo 5º, § 4º. do CPP).
c) Notitia Criminis de cognição coercitiva – trata-se dos casos de prisão em flagrante (artigo 322º. CPP), em que a noticia do crime se dá com a apresentação do autor. Importante frisar que se o modo de Instauração é comum a qualquer espécie de infração seja qual for o tipo de ação, pública incondicionada, pública condicionada a representação ou, até mesmo, privada.
2- INÍCIO DO INQUÉRITO POLICIAL
Neste tópico, vamos tratar a respeito do início do Inquérito Policial considerando as peculiaridades presentes em cada espécie de ação penal, ou seja, ação penal publica incondicionada, pública condicionada a representação e privada.
a) Crime de Ação Penal Pública Incondicionada
O Inquérito Policial poderá ser instaurado de duas formas:
- De Ofício – A Autoridade tem obrigação de instaurar o Inquérito policial, independente de provocação, sempre que tomar conhecimento imediato e direto, o mesmo, nos casos de prisão em flagrante. O ato de instauração, que é a portaria deverá conter o esclarecimento das circunstâncias conhecidas, local, dia, hora, autor, vitima, testemunhas e a capitulação da infração penal. Cumpre anotar, por fim, que a autoridade policial não poderá instaurar o Inquérito senão houver justa causa, por exemplo, o fato não configurar, nem em tese, ilícito penal, quando estiver extinta a punibilidade ou quando não houver sinais de existência do fato.
- Por requisição da autoridade Judiciária ou do Ministério Público – Ocorre nas hipóteses apresentadas na redação do artigo 40º., CPP. Tanto Ministério Público como o Poder Judiciário poderão conhecer diretamente de autos ou papéis que evidenciem a pratica de ilícito penal e requisitar a autoridade policial a Instauração do Inquérito. Nesses casos, a Autoridade Policial não pode se recusar a instaurar o Inquérito, pois a requisição tem natureza de determinação, de ordem, muito embora inexista subordinação hierárquica.
Ainda a respeito do assunto temos a delatio criminis,  que consiste na comunicação de um crime feita pela vitima a qualquer do povo. A doutrina distingue a “delação simples” da “delação postulatória” em que se dá a notícia do fato com todas as circunstâncias, individualização do suspeito, a indicação de seus sinais característicos, a indicação de testemunhas e outros meios de prova (artigo5º. II, § 1º. e  alíneas do CPP).
Caso autoridade policial indefira a instauração caberá recurso ao Secretário de Negócios da Segurança Pública ou ao Delegado de Policia Geral (artigo5º §2º, CPP). Se for policia federal, caberá recurso para Superintendência deste órgão.
Em relação a delação anônima, a entendimentos que a consideram valida desde que tomadas as cautelas. Em contrapartida, a entendimentos que opinam como sendo invalida diante da redação apresentada pelo artigo 5º, CPP que veda o anonimato.
b) Crime de Ação Penal Pública Condicionada
O Inquérito Policial será instaurado mediante duas espécies de representação:
- Representação do Ofendido ou de seu representante legal – Se o crime for de ação penal pública condicionada a representação, o inquérito policial somente poderá ser instaurado diante do oferecimento desta. Trata-se do principio da oportunidade, ou seja, a manifestação do ofendido informa a ação penal pública condicionada até o momento do oferecimento da denuncia.
A representação consiste em simples manifestação de vontade da vitima ou de quem legalmente a representa no sentido de autorizar a persecução.
- Requisição do Ministro da Justiça – no caso de crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil; no caso de crimes contra honra, pouco importando se cometidos publicamente  ou não, contra chefe de governo estrangeiro; no caso de crime contra honra em que o presidente da República for ofendido; em algumas hipóteses previstas na Lei de Imprensa, no código penal militar. A requisição deve ser encaminhada ao chefe do Ministério Público, o qual poderá, desde logo, oferecer a denuncia ou requisitar diligências a polícia.
c) Crime de Ação Penal Privada
Em se tratando de crime de ação penal privada nem autoridade judiciária, nem o Ministério Público podem requisitar a instauração de Inquérito Policial, sendo que esta depende de requisição do Ofendido, seja verbal ou escrita.
O Inquérito Policial deve ser instaurado num prazo que possibilite sua conclusão e o oferecimento da denuncia ou queixa, respeitado o prazo decadencial de seis meses a contar da data do fato. Se o requerimento de instauração for indeferido nada impede a interposição de Recuso para o Secretário de Segurança Pública.
 
1- PEÇAS INAUGURAIS DO INQUÉRITO POLICIAL
O Inquérito Policial pode ser instaurado através de:
a) Portaria – Quando instaurado ex-officio.
b) Auto de prisão em flagrante – qualquer espécie de infração penal (cognição coercitiva)
c) Requerimento do Ofendido ou de seu representante -  ação penal privada ou pública incondicionada. Quando for pública condicionada, o requerimento será recebido como representação.
d) Requisição do MP ou da Autoridade Judiciária – Nos casos de ação penal pública incondicionada ou condicionada a representação.
e) Representação do Ofendido ou de seu representante legal – Nos casos de ação penal pública condicionada.
2 – INDICIAMENTO
Trata-se da imputação da pratica de um ato ilícito penal sempre que houver razoáveis indícios de sua autoria e materialidade. Declara-se o mero suspeito como sendo o provável autor da infração penal.
O indiciado deverá ser interrogado pela Autoridade Policial, que poderá, para tanto, conduzi-lo coercitivamente a sua presença no caso de descumprimento injustiçado de intimação. O indiciado não está obrigado a responder as perguntas e o delegado não é obrigado a nomear advogado na oportunidade do interrogatório, mas somente permitir ao preso para que, querendo, entre em contato com seu advogado. O interrogatório não precisa ser presenciado por testemunha, mas seu termo deve conter a assinatura de duas testemunhas, do delegado e do indiciado.
Se o interrogado não quiser, não puder ou não souber assinar tal circunstância deverá ser consignada no termo (artigo 195º, CPP)
3 – ENCERRAMENTO
No encerramento não se coloca opiniões, nem julgamentos, porém, indica testemunhas e diligências não realizadas. Justificando as razões da classificação sem que o Ministério Público se vincule a esta, tão pouco ficará adstrito a classificação criminal realizada.
4- PRAZO DO INQUÉRITO POLICIAL
Nos termos do artigo 10º, do CPP, quando o indiciado estiver em liberdade, a autoridade policial deverá concluir as investigações no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento da notitia criminis. O § 3º. do mesmo artigo permite a prorrogação do prazo, desde que, o fato seja de difícil elucidação.
Mesmo que finalizado o Inquérito Policial, o Ministério Público poderá devolvê-lo para novas diligências (artigo16º, CPP), o que deve ser aplicado em analogia ao ofendido em ação de sua iniciativa.
Caso o juiz entenda que as diligências complementares são desnecessárias, não pode indeferir a volta dos autos a polícia e ficaria sujeito ao Recurso de Correição Parcial. o Procedimento correto, nesse caso, é o previsto no artigo 28º do CPP, ou seja, o juiz deverá remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça para que este insista na diligência ou nomeie, desde logo, outro Promotor para oferecer a denuncia. Obviamente, esta regra não se estende ao titular da Ação Privada, já que não há qualquer motivo para que o juiz indefira o pedido de retorno dos autos a delegacia de origem para novas diligências. Assim, em se tratando de Ação Penal Pública, o juiz exerce uma função anormal: a de fiscal do Principio da Obrigatoriedade da Ação Penal, o qual, não informa a Ação Penal Privada.
Se o indiciado estiver preso,  o prazo para conclusão do Inquérito é de 10 (dez) dias, contados da efetivação da prisão. tal prazo em regra, é improrrogável. Mas, não configura constrangimento ilegal a demora razoável do procedimento, em casos de diligências imprescindíveis ou presença de muitos réus.
Se for decretada a prisão temporária, o tempo de prisão será acrescido do prazo para encerramento do Inquérito Policial (10 dias) para conclusão das investigações.
Tratando-se de Inquérito instaurado a requerimento do ofendido para apuração de crime de Ação  Privada, uma vez concluídas as investigações, os autos serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão o impulso de quem de direito. Não há disposição legal sobre a necessidade de intimação do ofendido. Assim, é conveniente que acompanhe o desenrolar das investigações a fim de observar o prazo estabelecido no artigo 38 do CPP.
5 – ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
O arquivamento do Inquérito Policial somente cabe ao juiz, a requerimento do Ministério Público (artigo 28º. do CPP), que é o exclusivo titular da Ação Penal Pública. O juiz não pode determinar, sem o requerimento do Ministério Público, o arquivamento do Inquérito Policial, se o fizer, da decisão caberá recurso de Correição Parcial.
O despacho de arquivamento é irrecorrível. Cabe ressalvar os crimes contra economia popular (Lei nº1.571/51) nesses casos, da decisão cabe Recurso Oficial. E, também, no caso das contravenções previstas nos artigos 58 e 60 do DEC Lei nº 6.259/44, nesses casos, da decisão caberá Recurso em Sentido Estrito.	
A decisão de  arquivamento com fundamento na ausência de provas não faz coisa julgada, já que o procedimento poderá ser reaberto. No entanto, a decisão de arquivamento que decidir no mérito, como por exemplo, reconhecer a atipicidade do fato, não permite a reabertura do Inquérito Policial.
Nos casos de Ação Penal Privada, não há necessidade do ofendido solicitar o arquivamento do Inquérito, se, porventura, entender que não há elementos para dar inicio ao processo, basta deixar que o prazo decadencial transcorra sem  o oferecimento da Queixa-Crime.

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