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Computação para a Química

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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Exatas e da Natureza
Departamento de Química
 
 
 
 
 
 
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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Exatas e da Natureza
Departamento de Química
 
 
 
 
 
 
llaauuddiiaa ddee FFiigguueeiirreeddoo BBrraagg
oo JJeeffffeerrssoonn ddee AArraaúújjoo GGoommee
((DDiiaaggrraammaaççããoo)) 
Universidade Federal da Paraíba 
Centro de Ciências Exatas e da Natureza 
Departamento de Química 
 
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Índice 
 
 
1. Hardware ................................................................................................................................... 3 
1.1 Placa Mãe ............................................................................................................................ 3 
1.2 Processador ......................................................................................................................... 3 
1.3 Tipos de Memória ............................................................................................................... 3 
1.4 BIOS ..................................................................................................................................... 6 
1.5 Chipset ................................................................................................................................. 6 
1.6 Clock .................................................................................................................................... 7 
1.7 Acesso direto a memória (DMA) ......................................................................................... 7 
1.8 CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) ....................................................... 7 
1.9 Esquema de uma Placa Mãe ............................................................................................... 8 
1.10 Sistemas Operacionais e Softwares .................................................................................. 9 
1.11 Windows Funcionamento e Dicas – Cuidados básicos ao manusear computadores. .... 14 
2. Internet .................................................................................................................................... 18 
2.1 A Internet no Brasil e a RNP .............................................................................................. 18 
2.2 Internet para Química ....................................................................................................... 18 
2.2.1 Outros Sítios Nacionais .................................................................................................. 20 
2.2.2 Outros Sítios Internacionais ........................................................................................... 20 
3. - Laboratório Virtual ................................................................................................................ 21 
3.1 Montando um experimento .............................................................................................. 23 
3.2 Observando reações .......................................................................................................... 25 
3.3 Exercícios ........................................................................................................................... 26 
3.3.1 Exercício 01 – Cinética Química ..................................................................................... 26 
3.3.2 Exercício 02 - Destilação ................................................................................................. 28 
3.3.3 Exercício 03. - Formação de precipitado. ....................................................................... 29 
3.3.4 Exercício 04 – Tutorial de reação ................................................................................... 30 
3.3.5 Exercício 05 - Eletrólise .................................................................................................. 31 
3.3.6 Exercício 06 - Titulação ................................................................................................... 32 
3.4 Desafio - Criação de um roteiro de prática ....................................................................... 33 
4. - ACD/ChemSketch .................................................................................................................. 34 
4.1 Barra de Ferramentas........................................................................................................ 34 
4.2 Desenhando Moléculas no ChemSketch ........................................................................... 36 
4.3 Forma 3D ........................................................................................................................... 39 
4.4 Verificando Tautomeria em Moléculas ............................................................................. 41 
4.5 Imagens ............................................................................................................................. 42 
5. Planilha Eletrônica ................................................................................................................... 45 
5.1 Digitando fórmulas ............................................................................................................ 46 
5.2 Construindo um gráfico ..................................................................................................... 47 
5.3 Aplicação em Cinética Química ......................................................................................... 50 
5.4 Assistente de Função......................................................................................................... 52 
5.5 Desafios ............................................................................................................................. 54 
5.5.1 Ajuste de funções ........................................................................................................... 54 
5.5.2 Construção de Orbitais Atômicos ................................................................................... 55 
5.5.3 Cinética – Cálculo da velocidade média ......................................................................... 57 
5.5.4 Cálculo de absorbâncias e concentrações ..................................................................... 58 
6. - Modelagem Molecular .......................................................................................................... 60 
6.1 Abrindo o HyperChem ....................................................................................................... 60 
6.2 Utilizando modelos prontos do Hyper .............................................................................. 62 
6.3 Adicionando mais de uma estrutura ................................................................................. 63 
6.4 Desenhando Estruturas ..................................................................................................... 63 
6.5 Otimização de Geometria – Escolha do Método .............................................................. 65 
6.6 Ligações Químicas e Estrutura Molecular ......................................................................... 66 
6.7 Espectroscopia molecular: espectros de vibração ............................................................ 67 
6.8 Desafio: Aquecimento Global............................................................................................ 69 
6.9 Análise Conformacional .................................................................................................... 70 
7. - Referências ............................................................................................................................ 733 Computação para Química 
1. Hardware 
 
O Hardware é a parte física do computador (conjunto de componentes 
eletrônicos juntamente com os circuitos integrados e placas). Dessa forma, Vamos 
inicialmente conhecer um pouco dos componentes de um computador e suas 
principais funções.1 
 
1.1 Placa Mãe 
 
Este componente, também é conhecido como 
MotherBoard. É o elemento principal do computador, 
pois nela encontra-se o processador e os componentes 
que fazem a comunicação dele com os demais 
periféricos. O tipo de placa a escolher, depende de 
como irá trabalhará o usuário do computador. (Se 
precisará de grande qualidade de vídeo, áudio, o tipo 
de processador e etc.) 
Os componentes on-board (vem incorporados a 
placa) em geral são modems, placas de rede, placas de 
som e etc. Eles reduzem o custo final da placa-mãe, 
porém estes componentes diminuem a desempenho do computador uma vez que eles 
utilizam recursos da própria placa. 
 
1.2 Processador 
 
É considerado o cérebro do computador, pois é responsável 
por “tomar as decisões” do mesmo. Além disso, realiza os cálculos, 
tem acesso à memória RAM e controla todos os chips do 
computador. Também conhecido como Unidade Central de 
Processamento (Central Processing Unit – CPU) Antigamente os 
processadores ocupavam grandes espaços físicos. os 
microprocessadores surgiram com o advento da microeletrônica, 
quando a válvula foi substituída pelo transistor. 
 
1.3 Tipos de Memória 
 
Memórias primárias 
 
São memórias sem as quais o computador não pode funcionar. Também são 
chamadas de Memória Real, e podem ser endereçadas diretamente pelo processador. 
Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias. Sua principal função é 
conter a informação necessária para o processador num determinado momento (por 
exemplo, dados dos programas em execução). Nesta categoria insere-se a memória 
RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache. 
 
 
1
 Fundação IDEPAC. Apostila de hardware. 
Figura 1 MotherBoard 
Figura 2 - Processador 
 4 DQ/CCEN/UFPB 
Memória ROM 
 
A memória ROM (Read Only Memory) permite apenas a leitura, ou seja, as 
suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem 
ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é 
gravado permanentemente. 
 
Memória RAM 
 
É nela onde são gravados grande parte dos dados 
que serão posteriormente processados. Os dados 
gravados na RAM são perdidos quando o computador é 
desligado por isso é chamada volátil. Na linguagem de 
informática, quando falamos de memória nos referimos a 
memória RAM, ou seja, memória em que se pode ler e 
gravar informações. 
Para que se execute o processamento dos dados 
é necessário buscar as informações na memória RAM ou em memórias secundárias 
de massa tais como os discos rígidos, Cds, disquetes e etc. Quanto mais memória 
RAM tem um computador, mas espaço ele tem para armazenar as informações que 
precisam ser acessadas rapidamente pelo processador logo mais rápido será o 
processamento de informações. 
 
Cache 
 
O processador tem uma velocidade muito superior a memória, assim 
inicialmente o processador ficava ocioso a maioria do tempo esperando que a 
memória ficasse pronta para receber ou enviar os dados para serem processados, (a 
este processo dá-se o nome de WAIT STAITS), tornando baixo o desempenho dos 
computadores. 
Dessa forma, criou-se um tipo de memória (Cache), chamada de memória 
Estática (ao contrario da memória RAM, que é chamada de memória Dinâmica),onde 
um circuito controlador de cache geralmente embutido no chipset da placa mãe) lê os 
dados da memória RAM que provavelmente serão utilizados pelo processador, 
liberando a RAM e acelerando o acesso aos dados. 
 
 
Memórias secundárias 
 
Estas memórias são geralmente não-voláteis e não pode ser endereçada 
diretamente, a informação precisa ser carregada em memória primária antes de poder 
ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do 
computador. Nesta categoria, estão os discos rígidos, Pen-Drivers, CDs, DVDs e 
disquetes ou no próprio HD (Hard Disk) do computador. 
 
 
 
Figura 3 - Memória RAM 
 5 Computação para Química 
Disco Rígido 
 
O Hard Disk (HD) ou Disco Rígido de um computador é formado por um 
conjunto de placas metálicas onde os dados são gravados por um braço mecânico que 
também tem a função de ler os dados já gravados. 
O HD é dividido por trilhas e setores no ato da formatação. O motor deste 
componente trabalha a altíssimas velocidades como 3.600, 4.800 e 7.200 rpm (ou até 
mais dependendo do tipo de disco), por este motivo é um dispositivo lacrado e que 
não tem contato com o meio externo, pois uma partícula de poeira poderia causar 
grande dano a superfície do mesmo danificando os dados nele gravados. Por estar 
girando a uma velocidade tão grande durante o movimento da cabeça de leitura cria-
se um colchão de ar entre a superfície do disco e as cabeças de leitura/gravação. 
Ele é formado pelo número de faces (ou cabeças), número de trilhas por face 
(ou cilindros), e o número de setores por trilha. 
Multiplicando-se esses três valores, teremos o 
número total de setores do disco. Multiplicando-
se o resultado por 512 (cada setor ainda 
comporta 512 bytes), teremos a capacidade total 
do disco rígido em bytes. Para sabermos o 
resultado em GB, deveremos dividir o resultado 
encontrado por 1.073.741.824, que é o valor em 
decimal de 1 GB. 
 
Cd’s 
 
Mesmo com a popularização dos 
Pendrivers os CDs e DVDs ainda são 
muito utilizados pela população em geral 
devido a facilidade com que podem ser 
gravados e terem um baixo custo. 
 
Os CDs e DVDs são peças de 
policarbonato transparente que durante a 
fabricação foi impresso com sulcos 
microscópicos dispostos em uma trila de 
dados em espiral continua e 
extremamente longa. Uma vez formada a 
peça de policarbonato uma fina camada 
refletora de alumínio é micropulverizada 
sobre o disco cobrindo os sulcos e em 
seguida é coberta por uma fina camada de 
acrílico para protegê-la. 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Esquema de um HD 
Figura 5 - Camadas de um CD 
 6 DQ/CCEN/UFPB 
Funcionamento de um drive de CD/DVD 
 
 Os leitores de CD/DVD são 
equipados com uma lente que em seu 
interior possui geralmente duas outras: 
uma lente geradora de laser e uma 
lente receptora de laser. 
A lente geradora produz um 
feixe contínuo de laser capaz de 
ultrapassar a camada de policarbonato 
que compõe os CDs e DVDs 
comerciais. Já a lente receptora capta o 
feixe proveniente do disco uma vez que 
a camada de alumínio o reflete com 
desvios causados pelos sulcos 
microscópicos com a trilha de dados 
contidos no policarbonato. Os desvios 
são lidos e transformados em bits que 
formarão os bytes. Os softwares 
reprodutores de áudio por exemplo 
convertem esses bytes em informação sonora gerando neste caso o som de uma 
música. 
 
1.4 BIOS 
 
O Sistema Básico de Entrada/Saída (Basic Input/Output System - 
BIOS) é o primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. 
Sua função primária é preparar a máquina para que o sistema operacional 
(que pode estar armazenado em discos rígidos, disquetes, CDs, etc) 
possa ser executado. O BIOS é armazenado num chip ROM (Read-Only 
Memory) localizado na placa mãe, chamado ROM BIOS. 
 
1.5 Chipset 
 
É o chip responsável pelo controle de diversos dispositivos de entrada e saída 
como o barramento, o acesso à memória, o acesso ao HD, periféricos 
on-board e off-board, comunicação do processador com a memória 
RAM e entre outros componentes da placa-mãe. 
O chipset sul (south Bridge) geralmente é responsável pelocontrole de dispositivos de entrada ou saída (I/O) como as interfaces 
IDE que ligam os HDs, drives de disquete, e drives de CD/DVD-ROM ao 
processador. Controlam também as interfaces Serial ATA. Geralmente 
cuidam também do controle de dispositivos on-board como o som. O 
chipset norte (north Bridge) faz o trabalho mais pesado (o que gera 
mais calor) e por isso geralmente requer um dissipador de calor devido ao seu elevado 
aquecimento. 
 
Figura 7 - BIOS 
Figura 8 - Chipset 
Figura 6 - Drive de CD/DVD 
 7 Computação para Química 
1.6 Clock 
 
O Clock faz o sincronismo entre todos os circuitos que constituem o 
computador, ou seja,faz com que todos os dispositivos (placa de vídeo, memória RAM, 
HD) trabalhem em harmonia, não havendo assim conflito. E também, é capaz de dar 
velocidade ao processador. Este sincronismo se dá no CHIPSET. Seria impossível 
para o microcomputador trabalhar de forma organizada se não fosse o clock. Não 
havendo um momento certo para cada informação ser processada e armazenada, 
haveria um grande congestionamento de informações nos barramentos. 
 
1.7 Acesso direto a memória (DMA) 
 
Somente o processador tem acesso a memória RAM, portanto qualquer outro 
dispositivo que queira acessar a memória deverá fazê-lo através do processador, 
contudo se isto acontecesse o desempenho do computador cairia acentuadamente. 
Para que estes dispositivos tenham acesso à memória, contam com a ajuda de 
circuitos de apoio para acesso a memória, este controlador é chamado de DMA, no 
caso do periférico ter acesso a memória o DMA faz o controle sem que o processador 
tome conhecimento, dessa forma o processador executa outras tarefas sem causa 
perda de desempenho. 
 
1.8 CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor) 
 
Esta memória é como uma memória RAM, pois permite que os dados sejam 
lidos e gravados, para que os dados gravados nela não sejam apagados, a bateria que 
fica na placa mãe alimenta essa memória mesmo depois que o computador é 
desligado. 
Para mudar as configurações utilizamos o Setup (programa que guarda e 
modifica as configurações da CMOS). Na identificação das configurações instaladas 
são executados alguns testes que conforme os erros que ocorram podem gerar 
algumas mensagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 DQ/CCEN/UFPB 
1.9 Esquema de uma Placa Mãe 
 
A: Processador B: Slots Para Memória RAM 
C: Slots de Expansão D: Slot de Placa para Expansão de Vídeo 
(Off-Board) 
E: Placa de Son On-Board F1 : Conectores IDE 
F2 : Conector Drive de Disquete G: Conectores SATA 
H: Bios I: Bateria 
J: ChipSet Norte e Sul K: Plug de Alimentação (força que vem da 
fonte de alimentação) 
L: Conectores On-Board para monitor, 
teclado, mouse, impressora e portas 
USB traseiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A B 
C D E 
F1 G 
H 
I J K 
L 
F2 
 9 Computação para Química 
1.10 Sistemas Operacionais e Softwares 
 
Software: É a parte lógica do computador (ao contrário do Hardware que é a 
parte física) ex: música, fotografias, arquivos e programas. 
 
Arquivos: são todos os dados digitais salvos (gravados) com um nome e que 
recebem uma extensão do programa que o originou. 
 
Extensão: é a terminação do nome de um arquivo após o ponto que identificam 
o tipo de arquivo.Exemplos: 
 DOC: Documento gerado pelo word 
 XLS: pasta de trabalho do Excel 
 EXE: Arquivo executável (um programa) 
 TXT: Arquivo de texto simples gerado pelo bloco de nota; 
 PDF: arquivo no formato PDF (protegido) que só pode ser lido pelo programa 
ADOBE ACROBAT READER 
 HTM ou HTML: São páginas da Internet –Web 
 ZIP/RAR: Arquivo compactado (Winzip ou WinRar) 
 MDB: arquivo de banco de dados gerado pelo programa Access 
 RTF: Arquivo de texto, não permite figuras, bordas e tabelas. 
 JPEG ou JPG: arquivos de imagem 
 PPT: arquivos de slides gerados pelo power point 
 GIF: pequenos arquivos de animações da internet 
 SWF: Arquivos do programa Flash. Utilizados como animação de pequenas figuras 
ou de páginas da internet. 
 BMP: arquivos gerados pelo programa Paint 
 SCR: arquivos de proteção de tela ou vírus. 
 
Pastas: locais virtuais condicionados nas unidades para armazenar os arquivos 
para uma melhor organização dos dados no computador. Também conhecido como 
diretório. 
 
Unidade é a representação das partições ou drives presentes no computador 
através de letras do nosso alfabeto. 
A: Drive de Disquete 
C: Disco Rígido (1ª partição) 
D: Disco Rígido (2ª partição) 
E: unidade camaleão, ou seja, 
dependendo de qual drive tenhamos 
instalado, poderá ser: CDROM, 
DVDROM, CDRW. DVDRW ou uma 
parte do disco rígido quando 
particionado. Figura 9 - Unidades de um Computador 
 10 DQ/CCEN/UFPB 
Sistemas Operacionais: são programas que gerenciam o hardware (parte 
física) e o software (parte lógica) do computador. 
Exemplos:MS-DOS, Microsoft Windows, Linux, OS/2, UNIX 
 
Linguagem de programação: é uma linguagem artificial criada pelo homem 
para informar ao computador o que fazer. 
Exemplos: Fortran, COBOL, Pascal, C e C++, Java e Java script. 
 
Tradutores – são os interpretadores e os compiladores que traduzem a 
linguagem de programação para linguagem de máquina. 
 
Software Aplicativo: são programas desenvolvidos para trabalhos específicos 
como o Microsoft Excel (planilha eletrônica) ou o Microsoft Word (editor de texto) 
 
Software Utilitário são programas que fazem a manutenção do computador e 
das unidades, a segurança do computador ajudam a aumentar o desempenho da 
máquina. 
Exemplos: Antivírus, desfragmentador , scandisk e etc. 
 
Ferramentas do Sistema (apenas Windows) - São programas utilitários que 
visam “melhorar”o desempenho do computador e “corrigir” possíveis defeitos nas 
unidades. 
 
Scandisk - Permite a correção de falhas nas gravações dos arquivos e/ou 
setores defeituosos quando for possível, pois da “lesão” na superfície das unidades 
magnéticas o mesmo poderá ou não “consertar”. (verificação de disco). 
 
Desfragmentador - Uma gravação de dados nas unidades é feita de forma 
fragmentada. A desorganização (fragmentação) gera nas unidades uma certa lentidão 
quando solicitamos a abertura de um arquivo. Por isso temos que desframentá-las 
para não ocasionar “sonolência” ao computador. Possui a finalidade de organizar os 
dados nas unidades magnéticas entre as trilhas e os setores, deixando assim, todos 
os dados de forma linear. 
 
Assistente de Backup – Define-se backup como a cópia de arquivos para a 
segurança/manutenção do computador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 Computação para Química 
Evolução do sistemas operacionais 
 
MS DOS 
 
DOS 1.0 Lançado em 1981 para IBM-PC. 
Suportava 16kB de RAM, e drives de disquete de 5 ¼ “ 
de 160kB. 
 
DOS 1.1 Com os problemas da versão anterior 
corrigidos passa a suportar drives de disquetes de 3 ½ 
“ de 320 KB 
 
DOS 2.0 Foi suporte para o lançamento do IBM 
XT em 1983. Possuia o dobro de comandos da versão 
anterior, suportava HDs de até 5MB 
 
DOS 2.1 Foi suporte para o lançamento do IBM PCjr. Poucas melhorias DOS 
3.0Concebido para suportar o “novo” hardware IBM-AT. Alguns comandos de rede 
foram adicionados 
DOS 3.1 Mais comandos de rede 
adicionados 
 
DOS 3.2 Passa a suportar drives de 
disquetes de 3 ½ “ de 720KB 
 
DOS 3.3 Passa a suportar IBM PS/2 e o 
novo drive drives de disquetes de 3 ½ “ de 
1440KB. Novos caracteres internacionais foram 
adicionados (suporte para 17 países). 
 
DOS 4.0 DOS Shell adicionado, corrigidos alguns problemas da versão 
anterior. 
 
DOS 5.0 Implementado em1991, incluía gerenciamento de memória superior e 
f d M12 ferramentas de Macro 
 
DOS 6.x Suporte para Microsoft Windows, desfragmentador de 
disco,compressão de arquivos, backups, anti-virus, etc. 
Figura 10 – Logo MS DOS 
Figura 11 - Tela MS DOS 
 12 DQ/CCEN/UFPB 
Windows 
 
Windows 3.x - Foi a primeira versão do Windows que 
permitiu aos usuários utilizarem os processadores de 32 bits 
da Intel (o DOS só opera 16 bits) A partir desse momento 
veio a grande utilização da GUI (Interface Gráfica do 
Usuário) que revolucionou o mercado da Informática. As 
versões do Microsoft Windows (3.0, 3.11, Groups 3.1) não 
são sistemas operacionais, na realidade são aplicativos do 
DOS. Essas versões não possibilitam a multitarefa 
preemptiva (utilização de vários programas ao mesmo 
tempo pelo processador) 
 
 
 
Windows 9.x 
 
O Windows 95 é de fato um sistema operacional que permitia o processamento 
de dados de 16 bits e também programas de 32 bits.O Windows 98 foi lançado em 
1998, sendo uma versão melhorada do W95, oferecendo melhor estabilidade, 
conectividade com a Internet e atualizações de drivers, ou seja, houve um 
melhoramento no Plug and Play. O Windows ME – Milênio foi lançado em 2000 e 
trouxe “dores de cabeça” para os usuários, pois o mesmo veio com várias falhas 
(bugs) o que tornava o sistema instável. 
 
O Windows NT foi projetado para computadores de 32 bits especificamente 
para computadores cliente/servidor, o mesmo é formador por dois componentes o 
Windows NT Workstation e Windows NT Server. 
 
O Windows NT work é utilizado nos computadores do tipo desktop individuais 
que estão conectados a uma rede no qual existe um servidor com WinNT Server 
instalado. 
 
Windows XP -É o mais utilizado atualmente. 
 
Em 2005 foi lançado o Windows Vista. Provavelmente em 2009 será lançado o 
Windows Seven. 
 
Figura 12 - Logo Windows 
Figura 14 - Windows 1.0 - 
1985 Figura 13 - Windows 2.0 - 1987 
Figura 15 - Windows 3.0 - 1990 - 
Windows for Workgroups 3.11 - 
1993 
 13 Computação para Química 
1995: Windows 95 
1996: Windows NT Workstation 4.0 
1998: Windows 98 
1999: Windows 98 SE 
2000: Windows 
Millennium Edition (Windows Me) 
2000: Windows 2000 Professional 
2001: Windows XP 
2001: Windows XP 64-Bits 
 
 
Linux 
 
O aparecimento do SistemaOperacional LINUX foi 
originado a partir do Sistemas Unix. O LINUX começou a ter 
vida em 01/01/1991 nas mãos de Linus Torvalds um 
finlandês que a princípio tinha a criação do Sistema com 
passatempo. Em 16/01/1992 o Linux é oficialmente 
licenciado de acordo com a GNU (General Public License). 
Esse sistema ganhou força na comunidade acadêmica por 
ser um software (gratuito) e de código aberto. Atualmente, é 
o único Sistema Operacional grátis do mundo. 
 
Uma das difernças do Linux é o fato de ter vários desktops (áreas de trabalho) 
– KDE, GNOME e Window maker. O “Office” do Linux chama-se Open Office. Além 
disso o Linux tem Compatibilidade ‐Vmware e permite ao usuário rodar todo Windows 
dentro nele sem que seja necessário reiniciar o computador. 
 
Versões do Linux e sua estrutura de diretórios: 
 
Pressionando-se no 
teclado 
+ E Abrir o Windows Explorer 
+ F Abrir a ferramenta Pesquisar 
+ R Abrir o comando Executar 
+ D Abrir o Desktop 
+ M Minimizar todas as janelas 
+ L Bloquear o computador (para o 
WXP Professional e 2003 server) 
Figura 16 - Logo Linux 
Figura 18 - Versões do Linux Figura 17 - Estrutura de diretórios 
 14 DQ/CCEN/UFPB 
1.11 Windows Funcionamento e Dicas – Cuidados básicos ao manusear 
computadores. 
 
Gravação de CDs 
 
A gravação de CDs de dados (aqueles que são lidos pelos computadores) 
pode ser feita basicamente de duas formas: 
Uma delas é “fechando o disco”. Neste caso mesmo que haja uma parte do CD 
não preenchida essa parte é “queimada” para que não seja possível adicionar novos 
dados. 
A outra é criando uma multisessão onde apenas uma parte do CD é utilizada e 
o restante não ocupado ainda fica livre para receber novos dados. Cada vez que 
adiciona-se novos dados a um CD cria-se uma nova seção do CD. Ou seja cada 
gravação corresponde a uma seção. 
 
Geralmente os 
programas de gravação 
de CDs/DVDs como o 
Nero (mais conhecido) 
mostram antes de 
começar a queima de um 
cd a opção de fazer ou 
não multisessão no disco 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO: A opção de multisessão apesar de muito prática apresenta alguns riscos 
se não forem tomados alguns cuidados. Sempre que for adicionar dados a um CD já 
gravado deve-se observar se os dados já existentes estão sendo reconhecidos pelo 
programa gravador, ou seja, se os mesmos aparecem junto com os dados novos 
adicionados. Caso isso não ocorra, não se deve proceder com a gravação, pois o 
programa pode reconhecer o disco como limpo e criar uma seção como sendo a 
primeira, fazendo com que as seções anteriores não sejam lidas posteriormente. 
Desta forma os dados estarão no CD, mas não serão lidos pela unidade pois serão 
ignorados pela mesma. Para evitar isso evite tentar criar uma nova seção em um disco 
com um programa diferente do que foi utilizado para criar a primeira. Às vezes até 
mesmo versões diferentes de um mesmo programa podem não reconhecer seções 
anteriores no disco. Portanto CUIDADO na hora de fazer um disco com várias seções. 
 
Dica: Sempre que possível tenha mais de uma cópia dos dados importantes 
para evitar transtornos devido a perda de dados por qualquer motivo. 
 
Figura 19 – Nero: Gravação em multisessão 
 15 Computação para Química 
Vírus de computador 
 
Em 1923 Len Eidelmen apresentou em 
um seminário sobre segurança computacional um 
programa auto-replicante. No ano seguinte na 7th 
Annual Information Security Conference foi 
mostrado que tal programa podia também 
modificar outros programas para que seja 
possível instalar cópias de si mesmo. 
Em 1986 tais programar passaram a ser 
chamados de “Vírus de Computador”, o primeiro 
deles o “Brain” , um vírus de boot, era transmitido 
por um disquete contaminado. Daí surgiram 
muitos outros como o Elk Cloner Criado por Richard Skrenta ou o “I LOVE YOU” um 
vírus considerado bastante pesado pois deletava dados importantes para o bom 
funcionamento do sistema operacional. 
 
� Até 1995 eram conhecidos cerca de 5 mil 
vírus de computador. 
� Até 1999 esse numero sobe para mais 20 
500. 
� Até 2000 já eram conhecidos 49 000 vírus 
diferentes. 
� Em 2001 conheciam 58 000, até 2005 já 
eram 72 010 vírus catalogados. 
� Até que em 2007 o número de vírus 
conhecidos já era superior a 150000. 
 
Hoje existem vários tipos de vírus vamos ver os mais conhecidos: 
 
Vírus de Boot (inicialização): São vírus que iniciam antes mesmo de carregar o 
sistema operacional eles podem causar danos graves ao computador pois podem 
apagar arquivos essenciais ao inicialização sistema operacional. 
 
Time Bomb (bomba de tempo): São aqueles que permanecem “adormecidos” 
por um intervalo de tempo (definido pelo desenvolvedor que o programou). Quando tal 
tempo é esgotado eles agem geralmente tornando o computador incapaz de iniciar o 
sistema operacional ou apagando dados do usuário. 
 
Worm (minhocas ou vermes): Geralmente não causam muito dano ao sistema 
operacional porém se replicam em alta velocidade e podem apagar dados do usuário 
ou torna-los inelegíveis (impossíveis de ler). 
 
Figura 20 
Figura 21 - Evolução dos vírus de computador 
 16 DQ/CCEN/UFPB 
Trojan (cavalo de tróia): São vírus bastante perigosos pois dão espaço para 
que outros vírus sejam instalados no computador. Além disso, permitem que o 
computador receba comandos sem o conhecimento do usuário. Estes (assim como 
muitos outros) sã colocados embutidos em transições de slides que intertem o usuárioenquanto procedem sua instalação. 
 
Keylogger (capturador de teclas): Esses vírus trazem um risco extremamente 
grande pois são capazes de armazenar as teclas digitadas pelo usuário em formulário 
de internet entre INCLUSIVE SENHAS. A grande maioria das fraudes que envolvem 
vírus são realizadas com o auxilio de keyloggers Tanto que hoje em dia a grande 
maioria dos bancos pedem para que o usuário digite sua senha de acesso a conta em 
teclados virtuais desenvolvidos por eles próprios para evitar a ação desse tipo de 
vírus. Porem deve-se sempre ter muito cuidado com os dados que são digitados no 
computador pois tais vírus podem reuni-los e enviá-los a seus criadores através da 
internet sem o conhecimento do usuário. 
 
Atualmente devido a grande quantidade de 
pessoas que acessam sites de relacionamento como o 
Orkut tem crescido o numero de vírus que são colocados 
em tais páginas. Os vírus de Orkut são em sua maioria 
Trojans e Keyloggers. Muitos deles enviam scraps 
infectados para toda a lista de amigos do usuário como se 
o próprio os enviasse. Para evitá-los nunca clique em links 
ou imagens que não tenham procedência 
comprovadamente conhecida 
 
Computador no estado Zumbi 
 
Ocorre quando um computador encontra-se infectado por programas que permitem a 
terceiros controlá-lo com intuito de disseminar arquivos maliciosos. O estado Zumbi é 
resultado da DESATUALIZAÇAO de programas preventivos (antivírus) em 
computadores. 
 
Antivírus 
 
São programas desenvolvidos para detectar 
e prevenir a presença de softwares maliciosos em 
um computador. Baseiam-se em um BANCO DE 
DADOS QUE PRECISA SER ATUALIZADO. Pois a 
cada dia novos vírus surgem na rede. Ou seja: Não 
adianta apenas ter instalado o antivírus, e 
necessário atualizá-lo sempre. 
 
 
 
 
USE SEMPRE ANTIVÍRUS 
Figura 22 
Figura 23 - Nunca esquecer! 
 
 
 
Preca
 
De forma geral para evitar problemas causados por vírus de 
computador basta tomar algumas precauções simples como:
 
 
 
 Ter sempre um Software Antivírus atualizado
 Sempre que possível escanear computador a procura de vírus que adquiridos.
 Tomar cuidado com anexos contidos em emails mesmo os vindos de amigos
 Ter sempre cuidado com CDs e Pendrivers de procedência duvidosa.
 Não sair clicando em tudo que 
DESISTA: Você não ganhará nada por ser o 999999999999999º usuário a 
acessar um site. 
 Não clicar em links de scraps suspeitos principalmente os vindos da lista de 
amigos. 
 Nunca digitar números de conta e principalmen
desconhecidos ou suspeitos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Computação para Química
cauções 
De forma geral para evitar problemas causados por vírus de 
computador basta tomar algumas precauções simples como:
Ter sempre um Software Antivírus atualizado no computador. 
Sempre que possível escanear computador a procura de vírus que adquiridos.
Tomar cuidado com anexos contidos em emails mesmo os vindos de amigos
Ter sempre cuidado com CDs e Pendrivers de procedência duvidosa.
Não sair clicando em tudo que lhe pedirem na internet e principalmente 
DESISTA: Você não ganhará nada por ser o 999999999999999º usuário a 
Não clicar em links de scraps suspeitos principalmente os vindos da lista de 
Nunca digitar números de conta e principalmente senhas em computadores 
desconhecidos ou suspeitos. 
 
17 Computação para Química 
De forma geral para evitar problemas causados por vírus de 
computador basta tomar algumas precauções simples como: 
Sempre que possível escanear computador a procura de vírus que adquiridos. 
Tomar cuidado com anexos contidos em emails mesmo os vindos de amigos 
Ter sempre cuidado com CDs e Pendrivers de procedência duvidosa. 
lhe pedirem na internet e principalmente 
DESISTA: Você não ganhará nada por ser o 999999999999999º usuário a 
Não clicar em links de scraps suspeitos principalmente os vindos da lista de 
te senhas em computadores 
 18 DQ/CCEN/UFPB 
2. Internet 
 
2.1 A Internet no Brasil e a RNP 
 
No Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram em 1988 e ligavam 
universidades do Brasil a instituições nos Estados Unidos. No mesmo ano, o Ibase 
começou a testar o AlterNex, o primeiro serviço brasileiro de internet não-acadêmica e 
não-governamental. Inicialmente o AlterNex era restrito aos membros do Ibase e 
associados e só em 1992 foi aberto ao público. 
O primeiro backbone brasileiro foi inaugurado em 1991, destinado 
exclusivamente à comunidade acadêmica. Mais tarde, em 1995, o governo resolveu 
abrir o backbone e fornecer conectividade a provedores de acesso comerciais. 
A partir de 1997, iniciou-se uma nova fase na internet brasileira. O aumento de 
acessos a rede e a necessidade de uma infra-estrutura mais veloz e segura levou a 
investimentos em novas tecnologias. Entretanto, devido a carência de uma infra-
estrutura de fibra óptica que cobrisse todo o território nacional, primeiramente, optou-
se pela criação de redes locais de alta velocidade, aproveitando a estrutura de 
algumas regiões metropolitanas. Como parte desses investimentos, em 2000, foi 
implantado o backbone RNP2 com o objetivo de interligar todo o país em uma rede de 
alta tecnologia. 
Atualmente, o RNP2 conecta os 27 estados brasileiros e interliga mais de 300 
instituições de ensino superior e de pesquisa no país. A partir de 2005, a comunicação 
entre os Pontos de Presença (PoPs) da rede começou a ser ampliada com o uso de 
tecnologia óptica, o que elevou a capacidade de operação a 11 Gbps.2 
 
2.2 Internet para Química 
 
A internet avançou rapidamente e abrange as várias áreas de conhecimento 
científico. Vamos conhecer a partir daqui alguns sites de interesse na química.3 
 
CNPq 
 
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é 
uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) destinada ao fomento da 
pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa 
no país. Sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento científico e 
tecnológico do Brasil contemporâneo. 
 
http://www.cnpq.br/ 
 
 
 
 
 
2
 Carvalho, 2006. 
3
 Santos, 2008. 
 19 Computação para Química 
CAPES 
 
Os periódicos indexados apresentam-se como o meio de informação mais 
utilizado no meio acadêmico. Eles apresentam as informações mais específicas e 
detalhadas sobre um determinado assunto. Nem todo este material é disponível via 
internet, mas atualmente mais de 180 instituições pertencentes a todos os estados do 
país (inclusive a UFPB) possuem acesso on-line através do sítio chamado Portal 
Periódicos aos serviços promovidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior (CAPES): 
 
http://www.periodicos.capes.gov.br/ 
 
QUÍMICA NOVA 
 
Química Nova publica artigos com resultados originais de pesquisa, trabalhos 
de revisão, divulgação de novos métodos ou técnicas, educação e assuntos gerais em 
português, espanhol e inglês. Os artigos submetidos à revista são avaliados por 
consultores (do Brasil e exterior) especialistas na área envolvida e que eventualmente 
podem pertencer ao Conselho Editorial. A edição de Química Nova está a cargo de um 
corpo editorial e suas linhas gerais e planejamento de longo prazo estão sob 
responsabilidade dos Editores e do Conselho Editorial. Química Nova é uma 
publicação bimestral, distribuída gratuitamente a todos os sócios ativos da SBQ. A 
SBQ também publica a revista Química Nova na Escola e o Journal of the Brazillian 
Chemical Society. Em seu site podemos encontrar grande quantidade de artigos 
publicados. 
 
http://quimicanova.sbq.org.br/ 
 
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA 
 
A Revista Química Nova na Escola (QNEsc), com uma periodicidade 
semestral,propõe-se a subsidiar o trabalho, a formação e a atualização da 
comunidade do Ensino de Química brasileiro. Química Nova na Escola é um espaço 
aberto ao educador, suscitando debates e reflexões sobre o ensino e a aprendizagem 
de química. Nesse sentido, a Divisão de Ensino disponibiliza neste portal, na íntegra, e 
de forma totalmente gratuita, todos os artigos publicados além de Cadernos Temáticos 
e também é possível realizar buscas nas as edições já publicadas da revista. 
 
http://qnesc.sbq.org.br/ 
 
LABVIRT 
 
O Laboratório Didático Virtual é uma iniciativa da Universidade de São Paulo - 
USP, atualmente coordenado pela Faculdade de Educação. Nele você vai encontrar 
simulações feitas pela equipe do LabVirt a partir de roteiros de alunos de ensino médio 
das escolas da rede pública; links para simulações e sitios interessantes encontrados 
 20 DQ/CCEN/UFPB 
na Internet; exemplos de projetos na seção "projetos educacionais" e respostas de 
especialistas para questões enviadas através do site. 
 
http://www.labvirt.fe.usp.br/ 
 
2.2.1 Outros Sítios Nacionais 
 
UNICAMP 
 http://www.chemkeys.com/ 
 
USP 
 http://gepeq.iq.usp.br/ 
 
HARDWARE 
 http://www.gdhpress.com.br 
 
2.2.2 Outros Sítios Internacionais 
 
VÍDEOS DE QUÍMICA 
 http://www.science-tube.com 
 
Journal Chemical Education 
 http://jchemed.chem.wisc.edu/ 
 
CURSOS DISPONIBILIZADOS PELO MIT 
 http://www.ocw.cn/OcwWeb/index.htm 
 
 
Para obter mais informações sobre o uso da internet no conhecimento científico 
e outros sítios voltados à química acesse o artigo da revista Química Nova a seguir. 
 
 http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2008/vol31n2/44-ED07263.pdf 
 
 21 Computação para Química 
3. - Laboratório Virtual 
 
 
O laboratório virtual é um autêntico laboratório de química, em formato digital, 
com o qual pode-se criar e modelar experiências e reações, de forma fácil e segura. O 
software que utilizamos para estas ativiades é o Crocodile Chemistry. Este programa 
pode facilitar de maneira considerável o aprendizado acerca das reações químicas. 
Nele encontram-se diversos reagentes químicos, vidrarias, equipamentos e 
instrumentpos que podem ser utilizados e combinados conforme desejado. Daí as 
reações são modeladas à medida que os reagentes são adcionados. Pode-se ainda 
criar simultaneamente os gráficos de dados relativos a experiência, e visualizar os 
diversos mecanismos através de animações. 
Assim como o ChemSketch, ele encontra-se na versão em inglês, porém este 
fato não dificultará o aprendizado acerca do programa, tendo em vista o seu alto teor 
ilustrativo durante o uso. Já existe uma versão em português (de Portugal) para este 
programa e em 2008 este foi substituído por duas novas versões Yenka Inorganic 
Chemistry e Yenka Electrochemistry. Todos esses programas necessitam de licença 
para que funcionem (o Crocodile custa entre 400 e 800 Euros dependendo do tipo de 
licença). 
 
O Crocodile Chemistry apresenta-se da seguinte 
forma: 
Ao ser iniciado o programa mostra em nome de 
quem encontra-se licenciado no momento, seguido da 
janela de boas vindas (ao lado). Nela tem-se a opção de 
visualizar uma série de tutoriais (em inglês) fornecidos pelo 
programa, caso não queira vê-los, basta fechar a janela. 
 
 
Uma vez encerrada a janela de Boas Vindas tem-se 
a seguinte: 
A Área de Trabalho é o local onde são 
realizados os experimentos. 
 
Na barra de ferramentas encontramos 
todas as opções que o programa oferece. 
 
Nos materiais e reagentes encontramos 
tudo aquilo que pode ser utilizado no experimento, 
reagentes, vidrarias, gráficos e imagens além de 
tutoriais com experimentos já prontos. 
 
Cada guia corresponde a uma nova área 
de trabalho – Para o caso de experimentos 
simultâneos. 
Barra de Ferramentas do Crocodile Chemistry 
Figura 24 - Crocodile Chemistry 
Figura 25 - Janela geral do Crocodile 
 22 DQ/CCEN/UFPB 
 
 
 
 
 
 
 
 
A utilização do Crocodile Chemistry é muito simples. Por conter uma interface 
gráfica de fácil entendimento, ele utiliza conceitos como arrastar e soltar para adicionar 
materiais e reagentes a área de trabalho. 
 
Imagine a barra lateral sendo uma grande estante onde podemos encontrar 
reagentes, materiais, gráficos e etc. Assim, para trazer qualquer material reagente ou 
outra coisa da barra, basta clicar sobre o item desejado,segurar o clique e arrastar 
para a área de trabalho. 
 
Para acessar a qualquer parte dos materiais basta clicar sobre o nome do 
grupo que deseja e a barra se expandirá mostrando os subgrupos. 
 
Na Barra “Contents” encontramos uma biblioteca de 
experimentos montados onde o usuário avança conforme as 
instruções (em inglês). 
 La pode-se realizar experimentos de eletroquímica, Ácido
Os modelos deste grupo não podem ser modificados, apenas 
seguidos. 
 
 
Em “Parts Library” encontramos tudo que será utilizado em um 
experimento que será totalmente criado pelo usuário do 
programa. Neste grupo encontramos vidraria, equipamentos, 
ilustrações (gráficos imagens, botões, texto e etc), reagentes e 
indicadores. Para adicionar um item a área de trabalho, clique 
sobre o mesmo, segure e arraste para o local desejado. 
 
Aqui são mostradas e podem ser modificadas as propriedades 
de um determinado item selecionado. No caso de vidrarias, por 
exemplo, a cor, escala, espessura da linha e etc. Pode-se 
alterar as propriedades químicas relacionadas a aquela 
vidraria e opções de reação. 
 
Ao se passar o ponteiro do mouse próximo a uma vidraria qualquer aparece a mini-
janela ao lado. 
 
 
Figura 26 - Barra de ferramentas do Crocodile 
Figura 27 
 23 Computação para Química 
Informação - Mostra os detalhes da reação como reação global efetiva, as 
concentrações dos materiais envolvidos e etc. 
Visualização - mostra (quando possível) uma janela cúbica onde aparece o que está 
ocorrendo naquele recipiente em 3D. 
Esvaziar - limpa o recipiente a que ele está vinculado 
Nomear – Dá nome ao que está ao frasco 
 
3.1 Montando um experimento 
 
Vamos começar montando um experimento simples que envolve reações de Ácido-
Base, para explorar o caráter ilustrativo do programa. 
 
Vá em “Parts Library” > “Glassware” e pegue 6 “Beaker (100mL)” arrastando-o para a 
área de trabalho. 
 
 
Neste experimento faremos um teste rápido de pH de 
soluções através do uso de indicadores Ácido-Base. 
 
Indicadores de pH são substâncias que em contato com soluções ácidas 
apresentam uma coloração (ou mesmo, ausência de cor), e outra em contato com 
soluções básicas ou neutras. Existem ainda indicadores que apresentam uma cor para 
cada faixa da escala de pH (0-14). Os indicadores não reagem com a solução tendo 
papel apenas de mostrar a variação no pH da mesma. Cada indicador possui a sua 
coloração específica para determinado pH. 
 
Para este experimento necessitaremos do Indicador Universal - “Universal”: 
Vá em “Parts Library” > “Indicators” > “Solutions” > “Universal” 
 
Agora, em “Parts Library” > “Indicators” > “Charts” e pegue a respectiva escala de cor. 
 
No Crocodile Chemistry pode-se encontrar reagentes em qualquer dos três estados 
físicos 
 
Os líquidos são mostrados em frascos semelhantes a esse. 
Nos frascos encontramos algumas informações como: 
 
Ao clicar sobre a unidade de qualquer uma das grandezas, 
aparecem as opções por exemplo, ao clicar sobre mL: 
Volume pode ser mostrado em mililitros, centímetros cúbicos ou Litros. 
Figura 29 
Figura 28 
Figura 30 
Figura 31 
 24 DQ/CCEN/UFPB 
Já as substâncias sólidas podem aparecer em forma de 
pedras “Lumps” ou em um recipiente similar a um pote. 
Neles também há informações sobre o composto: 
A granulometria deum composto pode ser fina, média ou 
grossa. 
 
 
Vamos utilizar as seguintes soluções: 
Em: 
“Parts Library” > “Chemicals” > “Acids” > “Hydrochloric Acid” (Ácido Clorídrico). 
“Parts Library” > “Chemicals” > “Alkalis” > “Sodium Hydroxide” (Hidróxido de Sódio). 
“Parts Library” > “Chemicals” > “Miscellaneous” > “Liquids & Solutions” > “water” 
(Água) 
 
Antes de iniciar qualquer experimento (começar a adicionar um reagente a 
outro) deve-se primeiro pausar a reação (Botão na parte superior da barra de 
ferramentas) para evitar que o tempo gasto por exemplo procurando algum reagente 
exerça alguma influencia nos produtos da reação. 
 
1 – Copie e cole os frascos 
do Ácido Clorídrico e 
Hidróxido de Sódio até que 
hajam 3 de cada. 
Modifique as concentrações 
para 0,01 M – 0,5 M – 1,0 
M e o volume para 20 mL 
de ambos. 
 
 
2 – Adicione a cada Becker, 50 mL de água (basta clicar/segurar sobre o frasco da 
água, arrastar por sobre o Becker até que apareça um ícone de um pequeno Becker 
derramando e soltar. Repetir sobre os demais beckers. 
3 – Adicione aleatoriamente os ácidos com suas 
concentrações aos três primeiros beckers. 
4 – Faça o mesmo com as bases e adicione o 
indicador universal a todos os beckers. 
5 – Agora, através da mudança de coloração 
identifique as concentrações adicionadas 
 
Como a mesma quantidade de água foi adicionada a todos, o que tornará essas 
soluções mais ácida ou básica, será a concentração da solução adicionada. Assim, 
por exemplo quanto mais concentrada for a solução de HCl utilizada mais escuro será 
o vermelho da solução. 
 
 
 
 
Figura 32 
Figura 33 
Figura 34 
 25 Computação para Química 
Exercício: 
 
Pause a Reação, pegue um becker de 250 mL e adicione 12,5 mL de 
HCl 9,6 M , 100 mL de NaOH 1,2 M e adicione 50 mL de água. Adicione 
o indicador universal. Antes de iniciar a reação responda: 
 
Qual o pH que solução final vai apresentar ? Por quê ? 
Equacione essa reação. 
 
3.2 Observando reações 
 
O Crocodile Chemistry permite ao usuário visualizar o que ocorre em uma 
reação em escala molecular. No exemplo acima temo uma reação Ácido-Base. 
Conforme sabemos: 
 
ACIDO + BASE → SAL + ÁGUA. 
 
Porém, nem sempre as reações são tão simples de serem equacionadas, desta 
forma podemos o programa mostra as reações que ocorrem em determinado 
momento. 
 
Então voltando ao experimento acima: Inicie a reação (retire-a de pausa). 
 
Para visualizar não apenas as equações, mais uma grande quantidade de 
informações acerca do becker que adcionou-se 12,5 mL de HCl 9,6 M , 100 mL de 
NaOH 1,2 M e 50 mL de água, (conforme dito anteriormente) passe o ponteiro do 
mouse sobre o becker e aparecerá esta barra opções. Clique sobre o botão “Reaction 
Details” e aparecerá uma caixa semelhante a 
esta (ao aproximar o ponteiro do mouse): 
 
Nela temos uma reação do que ocorre no 
becker atualmente. Porem ela mostra não a fórmula mas o nome dos compostos. Para 
visualizar a reação na forma como estamos acostumados clique sobre “word” e 
selecione “simbolic”. A reaçã será mostrada com as fórmulas dos compostos. Tem-se 
ainda a opção para mostrar a equação iônica basta clicar sobre “Ionic”. 
 
Atualmente a caixa mostra apenas a reação que 
ocorre. Para visualizar o restante dos dados disponíveis 
clique sobre o botão, a janela se expandirá 
mostrando os detalhes da reação. 
 
Esta caixa mostra uma série de características 
físicas e químicas como temperatura, volume total da 
solução, líquidos presentes, massa total, os gases 
presentes e seus respectivos volumes, os indicadores 
presentes na reação o pHe etc. 
 
Figura 35 
 26 DQ/CCEN/UFPB 
Outra opção é a visualização 3D (que não pode ser 
mostrada em todos os casos. Clique sobre o botão “Atom 
Viewer” e será mostrada a caixa lado 
Ela possui uma barra de opções que permite adicionar ou 
não, Água a visualização, modificar a forma como são mostrados 
os compostos (formula ou nome) e mostrar ou ocultar o cubo e os 
compostos presentes. 
 
3.3 Exercícios 
 
Nesta seção serão apresentados vários exercícios que vão se tornando 
menos detalhados, pois tem a finalidade fazer com que você desenvolva 
uma familiaridade com o programa. 
 
3.3.1 Exercício 01 – Cinética Química 
 
Este exemplo demonstra como fazer um experimento simples para observar o efeito 
da temperatura e superfície de contato sobre a velocidade de uma reação. Lembre-se 
sempre de Pausar a Reação antes de começá-la. Algumas reações duram apenas 
alguns segundos ou minutos e podem ser perdidas enquanto é montado o 
experimento. 
1. Vá para Parts library > Glassware > Standard e escolha um Erlenmeyer, em 
seguida coloque outro erlenmeyer ao lado do primeiro. 
2. Agora vá para pasta Parts library > Glassware >Measuring e adcione duas 
seringas a tela de trabalho, colocando uma sobre cada frasco. 
3. Vá para Parts Library > Equipment > Stoppers > Large e peque duas rolhas (de 
um furo – One tube), uma para cada frasco ajustando-as. 
4. Em Parts Library > Equipment >Aparatus, adcione um Electric heater (aquecedor 
elétrico) a um dos frascos e marque 60°C. 
5. Passe o cursor sob a rolha em um dos frascos. Uma pequena conexão (quadro 
branco) irá aparecer. Clique/segure neste e mova o cursor para o bico da seringa 
e solte para ligar o bico da seringa à rolha. Faça o mesmo para o segundo 
frasco. 
6. Esvazie a seringa, clicando sobre o botão “Empty” para retirar qualquer ar da 
mesma. 
7. Reagentes. Vá para Parts Library > Chemicals > Acids. Arraste um frasco de 
(HCl) para tela de trabalho, mude a molaridade para 2 mol/L e o volume para 50 
cm3 . Adicione este reagente a cada erlenmeyer. 
8. Agora em Parts Library >Chemicals> Carbonates> Powders. Adicione CaCO3 , 
modifique (se necessário) a massa para 10 g e adicione a cada frasco. 
9. Verifique se o marcador de velocidade está marcado ao meio (para evitar que a 
reação ocorra muito rapidamente ou lentamente demais) 
10. Inicie a Reação observando a velocidade de deslocamento do pistão. 
 
 
 
 
Figura 36 
 27 Computação para Química 
Agora responda: 
 
1. Por que o sistema com aquecimento foi mais rápido? 
 
2. Equacione a reação. Qual o gás formado e preso na seringa? 
 
3. Monte um novo experimento similar a este. Desta vez não utilize aquecedor. 
Em um erlenmeyer utilize o CaCO3 Fino (Fine) e outra utilize o Grosso (Coarse) 
e responda: 
a. Qual seringa enche mais rapidamente? Por quê? 
b. O que você conclui após a realização dos experimentos? 
 
 
 
 28 DQ/CCEN/UFPB 
3.3.2 Exercício 02 - Destilação 
 
Neste exemplo iremos separar uma mistura de dois líquidos (água e etanol) pelo 
processo de destilação. 
 
1. No índice Parts library > Glassware > Standard pegue um Erlenmeyer, um 
becker e um condensador. 
2. Em Parts library > Equipment > Standard pegue um heater (aquecedor). 
Coloque o erlenmeyer sobre este. 
3. Pegue uma rolha de um tubo (Stoppers> large > one-tube stopper) e tampe o 
frasco. 
4. Coloque o condensador a esquerda do frasco num ângulo em torno de 60ºC. 
5. Mova o cursor em cima da rolha e clique sob o conector que aparece. Faça o 
mesmo sob o condensador. Uma mangueira irá se formar, leve-a ate o topo 
do erlenmeyer. 
6. Mova o béquer para baixo do condensador. 
7. O condensador já possui uma conexões para entrada e saída de água de 
refrigeração que encontram-se ocultas. 
8. Em Parts library > Chemicals > Miscellaneous > Liquids & Solutions pegue 
um frasco de água e outro de etanol (water e ethanol). Adcione ambos ao 
erlenmeyer. 
9. O Etanol evapora a 78°C enquanto a água a 100°C. Se você aquecer a 
mistura acima de 78°C, mas abaixo de 100°C, apenas o etanol irá evaporar. 
O condensador resfriar o vapor de etanol que condensarávoltando ao estado 
liquido. 
10. Marque a temperatura do aquecedor. 
11. O etanol irá ser coletado no becker. 
 
NOTA: Este experimento exige um pouco de atenção durante a sua execução, pois 
se a mistura ficar tempo demais em contato com o aquecedor corre-se o risco de 
que evaporar a água, portanto deve-se monitorar o conteúdo do erlenmeyr, do 
condensador e do béquer. 
Responda: 
1- Qual o princípio envolvido no processo de separação de substâncias através 
da destilação. 
2- A destilação serve para separar qualquer mistura de líquidos? Explique. 
 
 
 
3.3.3 Exercício 03. - Formação de precipitado. 
 
Quando duas soluções aquosas
insolúvel. Este sólido é chamado precipitado. Este experimento mostra o precipitado 
formado quando soluções de nitrato de prata e cloreto de potássio são misturadas.
 
1. Vá em ... > Nitrates > Solutions
Agora em ... > Halides >Solutions
Modifique as molaridades de ambas as soluções para 2M.
 
2. Mova seu cursor sobre o becker e pressione o botão “
ativar a visualização 3D. E em seguida em “
3. Pegue um becker e adicione a ele as soluções de 
4. A reação de precipitação procederá rapidamente com o precipitado formando 
logo que as duas soluções são misturadas. O sólido é 
dispersado através da solução e irá decantar por gravidade.
5. Usando o Atom viewer,veja os íons Cloreto e prata se aproximando para 
formar o sal que decantará no fundo do recipiente.
 
Responda 
 
a) Qual o precipitado formado? Equacione a reação (
b) A partir da equação calcule a massa de AgCl formada. Qual o volume das mesmas 
soluções que precisaríamos para formar 34,4 g de precipitado? 
Considere, MAg = 108 g/mol e M
 
Agora partindo do mesmo becker
 
1. Pause a Reação e adicione a área de trabalho outro becker, um funil (
um papel filtro (Filter Paper) 
2. Em Parts library > Equipment > 
(Balance). 
3. Posicione o Papel filtro dentro do funil
a balança e clicando sobre o botão “T” (
de estarmos interessados apenas na massa do precipitado que será 
posteriormente pesada (se isso não fosse feito, o peso do vidro de relógio 
também seria contado).
4. Posicione o becker abaixo do funil com o papel filtro. Adicione a solução de 
AgNO3 e KCl ao papel 
fora do papel). Retire a 
5. Transfira CUIDADOSAMENTE 
Compare o valor obtido com o calculado anteriormente.
 Computação para Química
Formação de precipitado. 
Quando duas soluções aquosas são misturadas podem reagir formando um sólido 
insolúvel. Este sólido é chamado precipitado. Este experimento mostra o precipitado 
formado quando soluções de nitrato de prata e cloreto de potássio são misturadas.
... > Nitrates > Solutions pegue um frasco de Silver nitrate (AgNO
> Halides >Solutions pegue o potassium chloride (KCl)
Modifique as molaridades de ambas as soluções para 2M. 
Mova seu cursor sobre o becker e pressione o botão “Atom viewer”
ativar a visualização 3D. E em seguida em “Reation Detals”. 
Pegue um becker e adicione a ele as soluções de AgNO3 e o 
A reação de precipitação procederá rapidamente com o precipitado formando 
logo que as duas soluções são misturadas. O sólido é 
dispersado através da solução e irá decantar por gravidade. 
Usando o Atom viewer,veja os íons Cloreto e prata se aproximando para 
formar o sal que decantará no fundo do recipiente. 
a) Qual o precipitado formado? Equacione a reação (Global e Iônica). 
b) A partir da equação calcule a massa de AgCl formada. Qual o volume das mesmas 
soluções que precisaríamos para formar 34,4 g de precipitado? 
= 108 g/mol e MCl = 35,5 g/mol 
Agora partindo do mesmo becker com a solução e o precipitado continue:
Pause a Reação e adicione a área de trabalho outro becker, um funil (
Filter Paper) e um vidro de relógio (Evaporating Disth)
Parts library > Equipment > Meters and Probes pegue uma bal
Posicione o Papel filtro dentro do funil. Tare o vidro de relógio, pondo ele sobre 
a balança e clicando sobre o botão “T” (Tare). Isso é necessário devido ao fato 
de estarmos interessados apenas na massa do precipitado que será 
te pesada (se isso não fosse feito, o peso do vidro de relógio 
também seria contado). 
Posicione o becker abaixo do funil com o papel filtro. Adicione a solução de 
e KCl ao papel CUIDADOSAMENTE (para que não caia precipitado 
fora do papel). Retire a reação de pausa para que a filtração inicie.
CUIDADOSAMENTE o precipitado para o vidro de relógio e pese
Compare o valor obtido com o calculado anteriormente. 
29 Computação para Química 
são misturadas podem reagir formando um sólido 
insolúvel. Este sólido é chamado precipitado. Este experimento mostra o precipitado 
formado quando soluções de nitrato de prata e cloreto de potássio são misturadas. 
Silver nitrate (AgNO3). 
potassium chloride (KCl). 
 
Atom viewer” para 
o KCl. 
A reação de precipitação procederá rapidamente com o precipitado formando 
logo que as duas soluções são misturadas. O sólido é inicialmente 
Usando o Atom viewer,veja os íons Cloreto e prata se aproximando para 
b) A partir da equação calcule a massa de AgCl formada. Qual o volume das mesmas 
com a solução e o precipitado continue: 
Pause a Reação e adicione a área de trabalho outro becker, um funil (Funnel), 
Evaporating Disth). 
pegue uma balança 
. Tare o vidro de relógio, pondo ele sobre 
Isso é necessário devido ao fato 
de estarmos interessados apenas na massa do precipitado que será 
te pesada (se isso não fosse feito, o peso do vidro de relógio 
Posicione o becker abaixo do funil com o papel filtro. Adicione a solução de 
(para que não caia precipitado 
reação de pausa para que a filtração inicie. 
o precipitado para o vidro de relógio e pese-o. 
 
 30 DQ/CCEN/UFPB 
3.3.4 Exercício 04 – Tutorial de reação 
 
Conforme foi dito anteriormente, o Crocodile Chemistry possui uma biblioteca de 
reações que já estão prontas. Vamos neste exercício observaremos um desses 
exemplos. 
 
Vá em Contents > Equations and Amounts > Balanced Reactions. 
 
Obviamente todo o tutorial que explica como proceder na reação, está em inglês, 
assim como todos os demais. Porém esse fato não torna muito difícil o entendimento 
do experimento uma vez que o programa é bastante ilustrativo. 
Como ainda estamos iniciando o contato com o Crocodile, a tradução deste tutorial 
está descrita abaixo com alguns acréscimos que ajudarão entendimento do 
experimento. Cada parágrafo mostra a tradução do texto conforme avança-se clicando 
sobre 
 
Reações balanceadas 
 
1 - Neste kit você aprenderá sobre equilíbrio e balanceamento de reações. 
Obs: Pause a reação. 
 
2 - Escolha um dos metais alcalinos (abaixo) e arraste para o frasco para reagir. 
Certifique-se que todo o ar foi removido para o metal não oxidar (clicando em “Empty” 
no erlenmeyer). 
A. Lítio. B. Sódio C. Potássio 
 
3 - Ligue o cilindro de gás de cloro, arrastando o controle deslizante para cima. Você 
verá o erlenmeyer encher-se de um gás amarelado. 
 
4 - Aproxime o cursor da caixa na parte superior e clique sobre “Word” (abaixo) da 
caixa de detalhes da reação e selecione "symbolic" a partir da lista para alterar a forma 
como os nomes químicos são exibidos. 
 
Compare como eles são exibidos em símbolos e palavras. Deve haver o mesmo 
número de moléculas de cada lado da equação, para que ela seja equilibrada em 
forma simbólica. 
 
5 - Desligue o gás, esvazie o erlenmeyer e teste outros metais. 
 
 31 Computação para Química 
3.3.5 Exercício 05 - Eletrólise 
 
Neste exercício montaremos um experimento simples de eletrólise, onde uma peça de 
carbono é recoberto com prata (prateado). Processo este, denominado galvanização. 
 
1. Inicialmente, vá em ...Glassware > Standard e pegue um “bath“ (banho). 
 
2. Agora em ...Electrochemistry > Electrodes pegue um eletrodo “silver”(prata) e 
outro de “carbon” (carbono). 
 
3. ...Chemicals > Nitrates > Solutions e pegue um frasco de AgNO3 ( “silver 
nitrate”). Altere seu o volume para 200 cm3 e adicione a “Bath”. 
 
4. Coloque o eletrodo de prata do lado esquerdo do banho. A ponta do eletrodo 
deverá estar submergida na solução. 
 
5. Coloque o eletrodo de carbono no lado oposto. 
 
6. Vá em ...Electrochemistry > Equipment pegue uma bateria. Coloque-a acima 
do banho, entre os dois eletrodos. Rotacione a bateria 180° anti-horario. (para 
que fique com a ordem das cargas +/-). 
 
7. Mova seu mouse sobre o polo positivo da bateria (+). Uma conexão irá 
aparecer, clique/segure e arraste o fio até o eletrodo de prata (solte para 
conectar). O eletrodo de prata é agora o ânodo na sua cela eletroquímica. Na 
galvanoplastia o material de sacrifício deve ser sempre o ânodo. 
 
8. Conecte o outro pólo da bateria ao eletrodo de carbono. Este agora é o 
cátodo. 
 
9. Inicie a reação e veja como a peça de carbono é lentamente galvanizada com 
a prata. Observe todos os detalhes da reação. 
 
 
Questões: 
 
1. Faça um desenho esquemático do sistema proposto. 
2. Descreva as semi-reações que ocorrem no catodo e no anodo. 
3. O que eletrodo de sacrifício? 
 
 
 
 32 DQ/CCEN/UFPB 
3.3.6 Exercício 06 - Titulação 
 
Agora, vamos realizar uma titulação. Processo muito comum no estudo da química 
Analítica. Neste caso realizaremos uma tilulação Ácido-Base. 
 
1- Arraste uma bureta e um becker para a área de trabalho. 
 
2- Adicionar 25cm3 (1cm3 = 1 mL) de hidróxido de sódio para o becker e 50cm3 
de ácido clorídrico para a bureta. 
 
3- Pressione o botão de encher a nível da bureta para trazer a quantidade de 
ácido na bureta para a marca zero. 
 
4- Adicionar indicador Fenolftaleina ao becker. 
 
5- Vá ao painel ...> Presentation e arraste um gráfico para a área de trabalho. 
6- Clique e arraste o marcador ao lado do traço vermelho no gráfico de modo a 
que uma linha ligue-se ao becker. 
 
7- Clique sobre “Property...” (pouco acima do eixo y) e escolha o “pH” a partir da 
lista que aparece. Assim o eixo y mostrará a medida do pH do conteúdo do 
becker. 
 
8- Clique na seta para baixo (abaixo do eixo x) e selecione “Specific Part 
Property” e um segundo marcador irá aparecer. Conecte-o a bureta. 
 
9- Agora, clique em “Property...” (à direita do botão) e escolha “Burette Level” na 
lista que aparece. Assim o eixo x mostrará o nível de líquido que tenha sido 
liberado a partir da bureta. 
 
10- Selecione o gráfico com o botão direito do mouse e abra o painel Propriedades. 
Clique na guia “Y-axis”. Na seção definia o Min. e Max. modifique os valores 
para 0 e 14. Em “GridLines > Major, every” defina aparecer cada 2 unidades. 
 
11- Na guia “X-axis” defina o Min. e máx. para 0 e 50 cm3. O gráfico foi agora 
totalmente configurado para medir o pH da solução no becker, e o volume de 
solução liberada a partir da bureta. 
 
12- Adicione vagarosamente o HCl da bureta ao becker até que seja atingido o 
ponto de equivalência (que a solução no erlenmeyer mude de cor). 
 
13- Observe como varia o pH no gráfico. 
 
 
 33 Computação para Química 
3.4 Desafio - Criação de um roteiro de prática 
 
 
Até agora todos os experimentos realizados já possuíam um roteiro pré-definido. Para 
mostrar a versatilidade do programa Crocodile Chemistry, crie um roteiro de 
experiência no Crocodile Chemistry. Você pode utilizar livros e apostilas de aulas 
experimentais ou buscar na internet algum experimento legal. Porém atente-se para 
alguns detalhes ao escolher um procedimento. 
 
1. Verifique se os reagentes e equipamentos exigidos pelo roteiro estão disponíveis 
no Crocodile Chemistry. O sucesso de um procedimento experimental depende da 
disponibilidade de reagentes. Assim, preste atenção e procure atentamente por 
todos os equipamentos e reagentes exigidos. Caso não encontre algum, procure 
saber se o mesmo pode ser substituído por outro existente no programa. 
 
2. Crie um roteiro. Em todas as disciplinas experimentais existem apostilas ou livros 
que possuem o procedimento da aula prática. Desta forma, quando escolher a sua 
experiência, teste-a e procure fazer um roteiro do desenvolvimento da mesma. 
Você pode se basear nos roteiros dos exercícios, nos tutoriais (em inglês) do 
próprio programa ou adaptando roteiro que você pesquisou ao Crocodile. 
 
3. Se preferir, adicione ao roteiro um esquema (imagem) de como o experimento 
deve ser organizado para que funcione da melhor forma possível. 
 
4. Por fim, monte um pequeno questionário a ser respondido por aqueles que 
realizarão o experimento. Assim você o tornará mais atrativo. Inclua no 
questionário curiosidades ou perguntas que podem ser respondidas e explicadas 
através do bom entendimento do procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 DQ/CCEN/UFPB 
4. - ACD/ChemSketch 
 
O ChemSketch é um programa que atende as mais diversas necessidades no 
campo da química. Com ele podemos fazer cálculos de massa molecular, peso 
molecular, distância entre ligações além de tornar possível desenhar, visualizar em 3D 
e até nomear alguns compostos. Ele se encontra em duas versões, uma gratuita e de 
livre download na página do programa (mediante cadastramento) essa possui algumas 
restrições quanto a nomenclatura e alguns outros recursos. E uma versão paga onde 
é possível a execução de todas as restrições da primeira versão. 
 
Essa é a pagina que encontramos ao 
abrir o programa que se encontra dentro da 
pasta ACDLABS 10.0 > ChemSketch. 
 
É ela que utilizamos para fazer os 
desenhos das moléculas e onde se encontram a 
grande parte das ferramentas oferecidas pelo 
programa. 
 
Devemos perceber inicialmente os botões 
que alternam entre as paginas de 
Criação/Edição de moleculas e 
desenho, no canto superior da barra de 
ferramentas. 
 
4.1 Barra de Ferramentas 
 
Vamos agora conhecer melhor a barra de ferramentas do ChemSketch. 
 
1 – Tabela periódica. Para adicionar elementos que não estao disponíveis na barra de 
elementos (a esquerda), basta clicar sobre esse botão, selecionar o elemento 
desejado e clicar onde se desejar inserir. 
2 – Botões de Seleção e Movimento 
2A – Selecionar/Mover: Serve para mover parte de uma estrutura (elemento ou 
ligação). Nos permite deslocar um fragmento da molécula deixanto intacto todo resto 
 
Figura 37 - Janela do ACD ChemSketch 
Figura 38 - Barra de ferramentas do ChemSketch 
 35 Computação para Química 
2B – Rotação Plano: Rotaciona a estrutura (ou parte dela) no plano da area de 
trabalho. 
3B – Rotacionar 3D: Rotaciona a estrutura em qualquer plano 
3 – Seleção: Permite selecionar várias estruturas da área de trabalho. 
4 – Desenho: Servem para desenhar manualmente ligações ou para transformar uma 
ligação simples em ligação dupla ou tripla. 
5 – Desenhar/Alterar formato ligação: Permite desenhar ligações especiais como 
ligações dentro e fora do plano ou ligações coordenadas. 
6 – Botões de edição: Funções basicas como apagar, recortar, colar etc. 
7 – Sinal +: Insere o sinal gráfico de soma em reações. 
ATENÇÃO: Esse botão serve apenas como sinal grafico não funcionando como sinal 
de carga em um elemento ou composto. Para isso utilize as cargas que estão na barra 
abaixo da barra de elementos (a esquerda). 
8 – Seta de Reação: Insere/apaga setas dos mais diversos tipos e formatos. 
9 – Legenda Seta: Insere legenda abaixo ou acima da seta de reação. 
10 – Comandos e Calculos de reação. 
11 – Polimero: Mutiplica uma estrutura por número. 
 
 
Ex: Caso queira mutiplcar esse Ácido 
acético por 4, basta clicar no botão 
polimero, digitar o valor em “index” (4, 
no caso), aplicare selecioná-lo. 
 
 
 
12 – Posição: Altera a posição de uma ligação ou elemento a ser selecionado 
13 – Botões de rotação de ligação: Rotaciona uma ligação segundo o eixo 
selecionado. 
14 – Espelha elemento ou ligação selecionado no plano vertical ou horizontal. 
15 – Oferece uma opção de desenho automático ao se aproximar de um elemento em 
uma estrutura. 
16 – Adapta a estrutura para que seja vista no plano da área de trabalho. 
17 – Verifica se a estrutura selecionada possui forma tautomérica. 
18 – Otimização 3D: Otimiza a estrutura desenhada para a melhor forma reconhecida 
pelo programa (Angulos e distancias de ligação). 
19 – Ajustes de Tela: Opções de zoon da pagina da área de trabalho. 
20 – Abrir modelos: Abre o acervo de moleculas, equipamentos de laboratorio, orbitais, 
desenhos que já vem prontos do programa. 
21 – Gerar Nome: Gera o nome da estrutura selecionada. (restrições na versão free) 
22 – Leva a estrura desenhada para a forma 3D. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 39 
 36 DQ/CCEN/UFPB 
4.2 Desenhando Moléculas no ChemSketch
 
Na pagina de criação de moleculas
selecionado na área dos elementos, caso não, basta clicar sobre ele. 
 
Isso significa que cada vez que um 
na área de trabalho, um átomo de carbono sera 
adicionado com suas 4 ligações completadas com 
hidrogênio (CH4). Se uma linha for desenhada 
(clicando sobre um ponto, arrastando o ponteiro e 
soltando o clique) em cada extremidade será 
adicionado um C e as ligações restantes 
completadas com H (C
 
 
O Naftaleno tem fórmula (C
petróleo e é constituído de dois anéis benzênicos saturados. 
Apesar de já termos o anel benzênico pronto na barra da direita é interessante que por 
enquanto desenhemos sua estrutura manualmente, para que aprendamos como 
melhorar moléculas feitas manualmente.
 
1 - Então, com o 
carbono selecionado, 
clique sobre o botão 
lápis desenhe o 
Naftaleno.
 
2 – Agora selecione a molécula e clique no botão 
 
Note que além de alinhar perfeitamente a molécula, a 
otimização adicionou os hidrogênios que faltavam. Caso não 
queira que os H apareçam, basta ir sobre o botão “
clicar sobre “
 
 
Para facilitar o entendimento vamos numerar os carbonos do Naftaleno. Para 
isso,clique sobre “Tools” e em seguida 
 
 
 
 
 
 
Note que o grupo continua no carbono 5, embora 
que agora esse carbono tem prioridade na numeração.
 
Adicione um grupo metil 
(CH
 
Figura 40 
Figura 43 – Naftaleno 1 
Figura 44 - Naftaleno 3 
Figura 45 
culas no ChemSketch 
Na pagina de criação de moleculas (Structure), geralmente o Carbono aparecerá 
selecionado na área dos elementos, caso não, basta clicar sobre ele. 
Isso significa que cada vez que um clique for dado 
na área de trabalho, um átomo de carbono sera 
adicionado com suas 4 ligações completadas com 
). Se uma linha for desenhada 
(clicando sobre um ponto, arrastando o ponteiro e 
soltando o clique) em cada extremidade será 
do um C e as ligações restantes 
completadas com H (C2H6) 
O Naftaleno tem fórmula (C10H8) e é um hidrocarboneto aromático derivado do 
petróleo e é constituído de dois anéis benzênicos saturados. 
Apesar de já termos o anel benzênico pronto na barra da direita é interessante que por 
enquanto desenhemos sua estrutura manualmente, para que aprendamos como 
melhorar moléculas feitas manualmente. 
Então, com o 
carbono selecionado, 
clique sobre o botão 
lápis desenhe o 
Naftaleno. 
Agora selecione a molécula e clique no botão 3D Optimization [18].
Note que além de alinhar perfeitamente a molécula, a 
otimização adicionou os hidrogênios que faltavam. Caso não 
queira que os H apareçam, basta ir sobre o botão “
clicar sobre “Remove Explicit Hydrogens” 
Para facilitar o entendimento vamos numerar os carbonos do Naftaleno. Para 
e em seguida “Auto Renumbering”. 
Note que o grupo continua no carbono 5, embora 
que agora esse carbono tem prioridade na numeração. 
Perceba que não é 
necessário que o 
desenho esteja 
alinhado 
perfeitamente
 
Adicione um grupo metil 
(CH3) no carbono 5. 
 
Figura 
Figura 42 - Naftaleno 2 
Figura 46
, geralmente o Carbono aparecerá 
 
) e é um hidrocarboneto aromático derivado do 
Apesar de já termos o anel benzênico pronto na barra da direita é interessante que por 
enquanto desenhemos sua estrutura manualmente, para que aprendamos como 
3D Optimization [18]. 
Note que além de alinhar perfeitamente a molécula, a 
otimização adicionou os hidrogênios que faltavam. Caso não 
queira que os H apareçam, basta ir sobre o botão “Tools” e 
Para facilitar o entendimento vamos numerar os carbonos do Naftaleno. Para 
saibamos 
Perceba que não é 
necessário que o 
desenho esteja 
alinhado 
perfeitamente 
Figura 41 - Desenhando 
estruturas 
46 
 37 Computação para Química 
Vamos agora gerar o nome dessa estrutura clicando no botão [21]. 
Mesmo inicialmente com o grupo no carbono 5 da 
estrutura o nome foi gerado no carbono 1. Perceba 
que o grupo o C do grupo ainda não foi numerado. 
Para organizar a numeração dos carbonos basta 
renumerar a molécula. 
 
 
Para saber a fórmula molecular, clique sobre Tools > Calculate > 
Molecular Formula. Aparecerá uma janela com a respectiva 
fórmula do composto 
 
 
Para calcular massa molecular, clique sobre Tools > Calculate > 
Formula Weight. Aparecerá uma janela com a respectiva massa 
do composto 
 
 
Para calcular composição, clique sobre Tools > Calculate > 
Composition. Aparecerá uma janela com a respectiva massa do 
composto 
Para copiar para a área de trabalho qualquer desses 
valores, clique sobre o botão “Copy To Editor”. 
 
 
ATENÇÃO: na opção “...Calculate” existem outros cálculos que são conhecidos por 
nós como volume molar, densidade e etc. 
 
 
Exercício 
 
 
1. Desenhe as estruturas ao lado no 
ChemSketch. 
2. Gere o nome delas. 
3. Calcule a fórmula molecular 
4. Calcule a massa molecular 
5. Calcule a composição 
6. Qual o nome usual do composto 
(e)? 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 52 
Figura 47 
Figura 48 
Figura 49 
Figura 50 
Figura 51 
 38 DQ/CCEN/UFPB 
Desafio 1 - EDTA 
 
 
 
 
EDTA é o acrônimo em inglês para 
Ethylenediamine tetraacetic acid.(ácido 
etilenodiamino tetra-acético). Ele é um composto 
orgânico que age como agente quelante, 
formando complexos muito estáveis com diversos 
íons metálicos. Usado como descolorante para 
cabelos, pode ser também utilizado na fabricação 
de pães e derivados na indústria alimentícia. 
Também é usado durante tratamento endodôntico 
por ter uma função quelante e retirar íons cálcio 
(Ca2+). Essa afinidade com o cálcio confere-o 
propriedade de anticoagulante. 
 
Pesquise sobre o que são compostos quelantes, quelatos e como o EDTA se 
liga a metais. Agora, no chemsketch: 
a) Desenhe a estrutura do EDTA livre e complexado com Ca. Otimize. 
b) Calcule as composições, fórmulas e massas moleculares das duas 
estruturas. 
c) Gere o nome da estrutura livre. 
d) Gere a estrutura 3D (ver próxima seção). 
e) Mude o metal (Cu, Fe) e o numero de ligações no complexo. 
 
Desafio 2 
 
 Pesquise na internet a estrutura do principio ativo da maconha e da cocaína e 
desenhe-as no chemsketch. 
 
 
Figura 53 
 39 Computação para Química 
4.3 Forma 3D 
 
Conforme já foi dito, uma das maiores vantagens do ChemSketch com relação 
a alguns programas é a possibilidade de visualizar as moléculas desenhadas em três 
dimensões. Mesmo com algumas restrições a versão free consegue levar para 3D 
grande parte das moléculas desenhadas. 
Para visualizar uma estrutura na forma 
3D basta clicar sobre o botão “3d Viewer” 
na parte superior da barra de 
ferramentas. 
A janela mudará completamente

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