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Legislação da Polícia Militar - CE 
Cap. Wagner Sousa 
 
Voupassar 
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COMO PASSAR NO CONCURSO DA POLÍCIA 
MILITAR DO CEARÁ DE MANEIRA 
DESCOMPLICADA 
 
 
LEIS COMENTADAS 
ESQUEMAS BIZURADOS E DIDÁTICOS 
420 QUESTÕES, inclusive do último concurso da PMCE, GABARITADAS 
E COMENTADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Wagner Sousa Gomes, professor de vários cursinhos preparatórios em 
Fortaleza-CE, ESPECIALISTA em Legislação PM 
 
 
 
 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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LEI Nº 13.407, DE 21.11.03 (D.O. DE 02.12.03) 
 
 
Institui o Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo 
de Bombeiros Militar do Estado do Ceará, dispõe sobre o 
comportamento ético dos militares estaduais, estabelece os 
procedimentos para apuração da responsabilidade administrativo-
disciplinar dos militares estaduais e dá outras providências. 
 
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ 
 
Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
CAPÍTULO I 
Das Disposições Gerais 
 
Art. 1º. Esta Lei institui o Código Disciplinar da Polícia Militar do Ceará e do Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado do Ceará, Corporações Militares Estaduais organizadas com base na 
hierarquia e na disciplina, dispõe sobre o comportamento ético dos militares est aduais e 
estabelece os procedimentos para apuração da responsabilidade administrativo -disciplinar dos 
militares estaduais. 
 
COMENTÁRIO: O art. 1º expõe as principais funções desta lei: 
1º Cita as Corporações Militares Estaduais: PM e BM, baseadas na hierarquia( ordenação 
progressiva da autoridade que se inicia no aluno soldado, soldado, cabo, 1º sargento, 
subtenente, aluno do cfo ou cadete, aspirante, 1º tenente, capitão, major, tenente -
coronel,coronel, culminando no Governador do Estado, chefe supremo das Corporações ) e 
na disciplina( aceitação da ordenação hierárquica, das leis, normas, regulamentos e ordens 
). 
2º Estabelece a forma como serão apuradas as transgressões cometidas pelos militares. 
 
Art. 2º. Estão sujeitos a esta Lei os militares do Estado do serviço ativo, os da reserva 
remunerada, nos termos da legislação vigente. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica: 
I - aos militares do Estado, ocupantes de cargos públicos não militares ou eletivos; 
II - aos Magistrados da Justiça Militar; 
III - aos militares reformados do Estado. 
 
COMENTÁRIO: O art. 2º expõe: 
1º Quem está sujeita as regras desta lei, sendo os militares ativos, militares que estão em 
atividade, ou seja, ainda não se aposentaram, bem como os da reserva remunerada, 
aposentados (porém os reformados que também se aposentaram não estão sujeitos a estas 
regras). 
2º Estabelece que não estão sujeitos as regras desta lei: Magistrados( Juízes e Promotores 
Militares )e os militares ocupantes de cargos públicos não militares(militar que ocupa 
cargo no DETRAN, Secretaria de Saúde e etc) ou eletivos(militares eleitos:vereadores, 
deputados, prefeitos e etc) 
 
Art. 3º. Hierarquia militar estadual é a ordenação progressiva da autoridade, em graus 
diferentes, da qual decorre a obediência, dentro da estrutura da Polícia Militar e do Corpo de 
Bombeiros Militar, culminando no Governador do Estado, Chefe Supremo das Corporações 
Militares do Estado. 
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§ 1º. A ordenação da autoridade se faz por postos e graduações, de acordo com o 
escalonamento hierárquico, a antigüidade e a precedência funcional. 
§ 2º. Posto é o grau hierárquico dos oficiais, conferido por ato do Governador do 
Estado e confirmado em Carta Patente ou Folha de Apostila. 
§ 3º. Graduação é o grau hierárquico das praças, conferido pelo Comandante-Geral da 
respectiva Corporação Militar. 
COMENTÁRIO: O art. 3º trata especificamente da Hierarquia que é a distribuição da 
autoridade conforme o quadro abaixo: 
 
 POSTO OU GRADUAÇÃO 
O CARGO DOS OFICIAIS É 
CHAMADO DE POSTO E É 
CONFERIDO POR ATO DO 
GOVERNADOR DO ESTADO 
CORONEL OS OFICIAIS SÃO PROMOVIDOS 
POR ATO DO GOVERNADOR, 
SENDO ESTA AUTORIDADE A 
ÚNICA QUE PODE DEMITÍ-LOS 
TENENTE- CORONEL 
MAJOR 
CAPITÃO 
1ºTENENTE 
O CARGO DAS PRAÇAS É 
CHAMADO DE GRADUAÇÃO 
E É CONFERIDO POR ATO 
DO COMANDANTE GERAL 
DA COORPORAÇÃO 
ASPIRANTE AS PRAÇAS SÃO PROMOVIDAS 
POR ATO DO CMT GERAL, 
SENDO ESTA AUTORIDADE, O 
CHEFE DA CASA MILITAR, O 
SEC. SEGURANÇA OU 
GOVERNADOR QUE PODEM 
EXPULSAR OU DEMITÍ-LAS 
ALUNO CFO(CADETE) 
SUBTENENTE 
1ºSARGENTO 
CABO 
SOLDADO 
ALUNO-SOLDADO 
 
Art. 4º. A antigüidade entre os militares do Estado, em igualdade de posto ou 
graduação, será definida, sucessivamente, pelas seguintes condições: 
I - data da última promoção; 
II - prevalência sucessiva dos graus hierárquicos anteriores; 
III - classificação no curso de formação ou habilitação; 
IV - data de nomeação ou admissão; 
V - maior idade. 
Parágrafo único. Nos casos de promoção a primeiro-tenente, de nomeação de oficiais, 
ou admissão de cadetes ou alunos-soldados prevalecerá, para efeito de antigüidade, a ordem de 
classificação obtida nos respectivos cursos ou concursos. 
 
COMENTÁRIO: O art. 4º expõe: 
1º Quando tivermos dois militares no mesmo posto( dois capitães) ou na mesma 
graduação( dois cabos ), o mais antigo é quem assume o comando. Ex: Dois Capitães são 
escalados para determinado serviço e queremos saber quem irá comandar. 
2º Para saber quem é o mais antigo, devem ser levados em consideração os requisitos 
acima. 
 
Art. 5º. A precedência funcional ocorrerá quando, em igualdade de posto ou 
graduação, o oficial ou a praça: 
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I - ocupar cargo ou função que lhe atribua superioridade funcional sobre os integrantes 
do órgão ou serviço que dirige, comanda ou chefia; 
II - estiver no serviço ativo, em relação aos inativos. 
 
COMENTÁRIO: O art. 5º expõe: 
1º No caso da precedência funcional, despreza-se a antiguidade, pois em virtude da função 
mesmo que o militar seja mais moderno, ele poderá passar determinações ao mais antigo. 
Ex: O Coronel Felipe( CMT GERAL DA PMCE) com 02 anos no Posto de Coronel, pode 
passar determinações a outros Coronéis, mesmo que estes sejam mais antigos. 
 
 
CAPÍTULO II 
Da Deontologia Policial-Militar 
 
Seção I 
Disposições Preliminares 
 
Art. 6º. A deontologia militar estadual é constituída pelos valores e deveres éticos, 
traduzidos em normas de conduta, que se impõem para que o exercício da profissão do militar 
estadual atinja plenamente os ideais de realização do bem comum, mediante: 
I - relativamente aos policiais militares, a preservação da ordem pública e a garantia 
dos poderes constituídos; 
COMENTÁRIO: Poderes constituídos:A Polícia Militar deve garantir o exercício dos três 
poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. 
II - relativamente aos bombeiros militares, a proteção da pessoa, visando sua 
incolumidade em situações de risco, infortúnio ou de calamidade. 
COMENTÁRIO: Garantia da integridade física das pessoas em enchentes, incêndios, 
inundações e etc. 
§ 1º. Aplicada aos componentes das Corporações Mil itares, independentemente de 
posto ou graduação, a deontologia policial-militar reúne princípios e valores úteis e lógicos a 
valores espirituais superiores, destinados a elevar a profissão do militar estadual à condição de 
missão. 
COMENTÁRIO:Aplicada aos oficiais e praças da Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros. 
§ 2º. O militar do Estado prestará compromisso de honra, em caráter solene, afirmando 
a consciente aceitação dos valores e deveres militares e a firme disposição de bem cumpri-los. 
COMENTÁRIO: O militar ao ser nomeado para exercer sua atividade prestará 
compromisso de defender a sociedade, mesmo colocando em risco sua própria vida, 
conforme se vê no art.49 do Estatuto: 
“Art. 49. O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será 
prestado na presença de tropa ou guarnição formada, tão logo o militar estadual tenha adquirido um 
grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da 
respectiva Corporação Militar Estadual, na forma seguinte: 
I - quando se tratar de praça: 
a) da Polícia Militar do Ceará: “Ao ingressar na Polícia Militar do Ceará, prometo regular a 
minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que 
estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à polícia ostensiva, à 
preservação da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”. 
b) do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará: “Ao ingressar no Corpo de Bombeiros Militar 
do Ceará, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as 
ordens das autoridades a que estiver subordinado, dedicar-me inteiramente ao serviço de bombeiro 
militar e à proteção da pessoa, visando à sua incolumidade em situação de risco, infortúnio ou de 
calamidade, mesmo com o risco da própria vida”. 
II – quando for declarado Aspirante-a-Oficial: “Prometo cumprir rigorosamente as ordens 
das autoridades a que estiver subordinado, dedicar-me inteiramente ao serviço militar estadual e à 
preservação da ordem pública, mesmo com o risco da própria vida”. 
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III – quando for promovido ao primeiro posto: “Perante a Bandeira do Brasil e pela minha 
honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar/Corpo de Bombeiros Militar do Ceará 
e dedicar-me inteiramente ao serviço”.” 
 
 
Seção II 
Dos Valores Militares Estaduais 
 
Art. 7º. Os valores fundamentais, determinantes da moral militar estadual, são os 
seguintes: 
I - o patriotismo; 
II - o civismo; 
III - a hierarquia; 
IV - a disciplina; 
V - o profissionalismo; 
VI - a lealdade; 
VII - a constância; 
VIII - a verdade real; 
IX - a honra; 
X - a dignidade humana; 
XI - a honestidade; 
XII - a coragem. 
 
Seção III 
Dos Deveres Militares Estaduais 
 
Art. 8º. Os deveres éticos, emanados dos valores militares estaduais e que conduzem 
a atividade profissional sob o signo da retidão moral, são os seguintes: 
 I - cultuar os símbolos e as tradições da Pátria, do Estado do Ceará e da respectiva 
Corporação Militar e zelar por sua inviolabilidade; 
COMENTÁRIO: O militar estadual deve respeito às Bandeiras: Nacional, Estadual, da sua 
corporação e etc, além do respeito ao Hino Nacional, Hino Estadual, Canção da Corporação 
e etc. 
 II - cumprir os deveres de cidadão; 
COMENTÁRIO: O Militar Estadual é cidadão como qualquer outro e portanto tem os mesmos 
deveres. Ex: O militar deve cumprir as regras de trânsito, pois ao descumprir estará 
cometendo transgressão disciplinar prevista no art. 13, §2º desta lei: “XXXV - desrespeitar 
regras de trânsito, de tráfego aéreo ou de navegação marítima, lacustre ou fluvial, salvo quando 
essencial ao atendimento de ocorrência emergencial (Média);” 
III - preservar a natureza e o meio ambiente; 
COMENTÁRIO: Hoje existem quartéis da Polícia Militar especializados em Policiamento 
Ambiental. 
IV - servir à comunidade, procurando, no exercício da suprema missão de preservar a 
ordem pública e de proteger a pessoa, promover, sempre, o bem estar comum, dentro da estrita 
observância das normas jurídicas e das disposições deste Código; 
 V - atuar com devotamento ao interesse público, colocando-o acima dos anseios 
particulares; 
COMENTÁRIO: Este inciso tem a ver com o princípio da supremacia do interesse público. 
VI - atuar de forma disciplinada e disciplinadora, com respeito mútuo a superiores e a 
subordinados, e com preocupação para com a integridade física, moral e psíquica de todos os 
militares do Estado, inclusive dos agregados, envidando esforços para bem encaminhar a solução 
dos problemas surgidos; 
COMENTÁRIO: Este inciso garante o respeito entre subordinados e superiores e vice-versa. 
Ex: O subordinado deve prestar continência ao superior, que por sua vez é obrigado a 
responder este cumprimento. 
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VII - ser justo na apreciação de atos e méritos dos subordinados; 
COMENTÁRIO: A justiça deve prevalecer na análise de atos e méritos dos subordinados, 
por parte dos superiores hierárquicos. 
 VIII - cumprir e fazer cumprir, dentro de suas atribuições legalmente definidas, a 
Constituição, as leis e as ordens legais das autoridades competentes, exercendo suas atividades 
com responsabilidade, incutindo este senso em seus subordinados; 
COMENTÁRIO:Como dá pra perceber o subordinado só é obrigado a acatar as ordens legais 
dos superiores, sendo desobrigado a cumprir determinações ilegais. 
 IX - dedicar-se em tempo integral ao serviço militar estadual, buscando, com todas as 
energias, o êxito e o aprimoramento técnico-profissional e moral; 
COMENTÁRIO: A profissão de militar estadual conforme este inciso é de dedicação 
exclusiva e portanto o militar não poderá realizar outra atividade profissional, não 
relacionada com a missão militar estadual. 
 X - estar sempre disponível e preparado para as missões que desempenhe; 
COMENTÁRIO: O militar estadual não tem uma escala de serviço def inida por lei e portanto 
não tem horário para sair do serviço. O inciso ainda trata da disponibilidade do militar para 
o desempenho das mais diversas missões que podem surgir, como: dirigir viatura, 
trabalhar no serviço administrativo do quartel, realizar faxina e etc. 
 XI - exercer as funções com integridade e equilíbrio, segundo os princípios que regem 
a administração pública, não sujeitando o cumprimento do dever a influências indevidas; 
COMENTÁRIO:Os princípios da administração pública, como: Legalidade, Impessoalidade, 
Moralidade, Publicidade, Eficiência e outros devem ser seguidos pelos militares estaduais 
no cumprimento do seu dever. Não podendo ainda o militar se sujeitar a influência de 
pessoas não autorizadas a opinar no serviço. 
XII - procurar manter boas relações com outrascategorias profissionais, conhecendo e 
respeitando-lhes os limites de competência, mas elevando o conceito e os padrões da própria 
profissão, zelando por sua competência e autoridade; 
COMENTÁRIO: Como o militar estadual está trabalhando constantemente com outras 
categorias, como: Agentes do DETRAN, AMC, PRF, IBAMA, SEMACE e etc, deve então o 
militar procurar agir dentro da legalidade e respeitando a competência de cada agente, 
gerando assim uma relação de aproximação com tais agentes, estreitando os laços. 
XIII - ser fiel na vida militar, cumprindo os compromissos relacionados às suas 
atribuições de agente público; 
XIV - manter ânimo forte e fé na missão militar, mesmo diante das dificuldades, 
demonstrando persistência no trabalho para superá-las; 
COMENTÁRIO: O militar a todo momento vai se deparar com dificuldades das mais 
diversas, tais como: partos dentro de viatura, primeiros socorros em acidentes, mesmo 
sem dispor de material necessário para agir em tais situações. E nem por isso o militar 
poderá se afligir frente a estas dificuldades. 
 XV - zelar pelo bom nome da Instituição Militar e de seus componentes, aceitando 
seus valores e cumprindo seus deveres éticos e legais; 
COMENTÁRIO:Ao se inscrever para o concurso da PMCE ou do BMCE o candidato já sabe 
das dificuldades que vai enfrentar e portanto não pode, nem deve denegrir a imagem da 
Instituição por palavras ou atitudes praticadas. 
XVI - manter ambiente de harmonia e camaradagem na vida profissional, solidarizando-
se com os colegas nas dificuldades, ajudando-os no que esteja ao seu alcance; 
COMENTÁRIO: Apesar do cunho militar, nada impede que um companheiro de trabalho seja 
auxiliado em alguma situação de dificuldade que venha a passar, seja esta dificuldade do 
tipo que for. Isto não significa que os militares devem ser Corporativistas e deixem de 
cumprir seu dever na presença de um companheiro de farda que pratica algum delito. 
XVII - não pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou função que esteja sendo 
exercido por outro militar do Estado; 
COMENTÁRIO: Na sociedade Capitalista em que vivemos fica difícil evitar que o militar 
tente “derrubar” o companheiro que se encontra em função com boa gratificação. E para 
isto acabam através de interferência política ou de outra forma pleiteando o cargo de outro 
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XVIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular; 
COMENTÁRIO:As atitudes praticadas na vida particular podem refletir em punição 
administrativa para o militar. Ex: o militar que agredi a esposa. Este fa to pode gerar 
punição na área penal e também na área administrativa. 
XIX - conduzir-se de modo não subserviente, sem ferir os princípios de hierarquia, 
disciplina, respeito e decoro; 
COMENTÁRIO: Também conhecido por “Babão”, o subserviente é ser repugnante, porém 
ainda existe em abundância nas repartições públicas do Brasil. 
XX - abster-se do uso do posto, graduação ou cargo para obter facilidades pessoais de 
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros, exercer sempre a 
função pública com honestidade, não aceitando vantagem indevida, de qualquer espécie; 
COMENTÁRIO: As milícias, quadrilhas comandadas por policiais, é um exemplo de uso 
indevido do posto, graduação ou cargo para encaminhar negócios particulares. 
XXI - abster-se, ainda que na inatividade, do uso das designações hierárquicas em: 
a) atividade político-partidária, salvo quando candidato a cargo eletivo; 
b) atividade comercial ou industrial; 
c) pronunciamento público a respeito de assunto militar, salvo os de natureza técnica; 
d) exercício de cargo ou função de natureza civil; 
COMENTÁRIO: O candidato a cargo eletivo pode usar sua designação hierárquica. Ex: 
Capitão Wagner Sousa para Deputado Estadual. 
XXII - prestar assistência moral e material ao lar, conduzindo-o como bom chefe de 
família; 
COMENTÁRIO: O militar não pode permitir que sua família passe por necessidade. 
XXIII - considerar a verdade, a legalidade e a responsabilidade como fundamentos de 
dignidade pessoal; 
XXIV - exercer a profissão sem discriminações ou restrições de ordem religiosa, 
política, racial ou de condição social; 
COMENTÁRIO: Evitar se posicionar a favor de A ou B em ocorrência. Em caso de dúvida 
encaminhar as partes para a delegacia para que o fato seja apurado. 
XXV - atuar com prudência nas ocorrências militares, evitando exacerbá-las; 
COMENTÁRIO: Evitando se exceder, ir além do necessário. 
XXVI - respeitar a integridade física, moral e psíquica da pessoa do preso ou de quem 
seja objeto de incriminação, evitando o uso desnecessário de violência; 
COMENTÁRIO: A partir do momento que o indivíduo se encontra preso ou detido ele está 
sob custódia do Estado e tudo que acontecer com ele será responsabilidade do 
Estado(agente público). 
XXVII - observar as normas de boa educação e de discrição nas atitudes, maneiras e 
na linguagem escrita ou falada; 
COMENTÁRIO: Evitar o uso indiscriminado de gírias, códigos ou de qualquer linguajar 
indevido, principalmente em entrevistas concedidas à imprensa. 
XXVIII - não solicitar publicidade ou provocá-lo visando a própria promoção pessoal; 
COMENTÁRIO: Alguns militares para se promoverem, passam a aparecer demais na 
imprensa escrita ou falada, provavelmente para em seguida se candidatarem a algum cargo 
eletivo. Esta atitude é reprovável. 
XXIX - observar os direitos e garantias fundamentais, agindo com isenção, eqüidade e 
absoluto respeito pelo ser humano, não se prevalecendo de sua condição de autoridade pública 
para a prática de arbitrariedade; 
COMENTÁRIO: Evitar o uso de sua superioridade funcional para abusar de sua autoridade. 
XXX - não usar meio ilícito na produção de trabalho intelectual ou em avaliação 
profissional, inclusive no âmbito do ensino; 
COMENTÁRIO: Com o advento da internet e outras tecnologias o militar poderá tentar 
plagiar um trabalho da internet, ou praticar qualquer irregularidade na confecção de 
trabalho intelectual. Tal atitude pode inclusive gerar a exclusão do candidato do concurso 
público. 
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XXXI - não abusar dos meios do Estado postos à sua disposição, nem distribuí-los a 
quem quer que seja, em detrimento dos fins da administração pública, coibindo, ainda, a 
transferência, para fins particulares, de tecnologia própria das funções militares; 
COMENTÁRIO: Alguns militares tem a sua disposição a viatura, o celular e acabam por usá -
los para fins particulares, sendo esta conduta reprovada pela lei. 
XXXII - atuar com eficiência e probidade, zelando pela economia e conservação dos 
bens públicos, cuja utilização lhe for confiada; 
COMENTÁRIO: Tratar o bem público com o devido zelo. Evitar de pisar no acelerador sem 
pena, evitar de levar os bens da administração para sua residência e etc. 
XXXIII - proteger as pessoas, o patrimônio e o meio ambiente com abnegação e 
desprendimento pessoal; 
COMENTÁRIO: Em virtude da grande preocupação com as gerações futuras o meio 
ambiente tem sido assunto muito atual e por isso temos uma subunidade da PM 
responsável pela proteção desta riqueza: Companhia de Policiamento do Meio Ambiente. 
XXXIV - atuar onde estiver,mesmo não estando em serviço, para preservar a ordem 
pública ou prestar socorro, desde que não exista, naquele momento, força de serviço suficiente; 
COMENTÁRIO: Mesmo no período de folgo o militar tem obrigação de agir, desde que não 
exista naquele momento pessoal de serviço prestando tal apoio. 
XXXV - manter atualizado seu endereço residencial, em seus registros funcionais, 
comunicando qualquer mudança; 
COMENTÁRIO: Como nós vamos ver mais adiante o militar em certas situações precisará 
ser localizado, mesmo no período de férias ou de folga e para tanto o seu comandante deve 
ter disponível o seu endereço. 
XXXVI – cumprir o expediente ou serviços ordinário e extraordinário, para os quais, 
nestes últimos, esteja nominalmente escalado, salvo impedimento de força maior. 
COMENTÁRIO:O militar deve ser assíduo, não faltando ao serviço ou ao expediente, salvo 
impedimento, como: problema de saúde, acompanhamento de dependente em hospital e 
etc. 
§ 1º. Ao militar do Estado em serviço ativo é vedado exercer atividade de segurança 
particular, comércio ou tomar parte da administração ou gerência de sociedade empresária ou 
dela ser sócio ou participar, exceto como acionista, cotista ou comanditário. 
COMENTÁRIO: As situações de acionista, cotista ou comanditários são permitidas, pois 
não vão tomar o tempo do militar que faz o investimento e passa a acompanhá-los sem ter 
que participar da administração de tais bens. 
§ 2º. Compete aos Comandantes fiscalizar os subordinados que apresentarem sinais 
exteriores de riqueza, incompatíveis com a remuneração do respectivo cargo, provocando a 
instauração de procedimento criminal e/ou administrativo necessário à comprovação da origem 
dos seus bens. 
COMENTÁRIO: Quando o militar passa a apresentar crescimento patrimonial incompatível 
com sua remuneração, tal fato deve ser investigado para garantir que tal militar não vem se 
beneficiando de sua função pública para obter vantagem ilícita. 
§ 3º. Aos militares do Estado da ativa são proibidas mani festações coletivas sobre atos 
de superiores, de caráter reivindicatório e de cunho político-partidário, sujeitando-se as 
manifestações de caráter individual aos preceitos deste Código. 
COMENTÁRIO: O militar não poderá fazer ou participar de abaixo-assinado, movimentos 
reivindicatórios, nem tampouco de greves armadas. 
§ 4º. É assegurado ao militar do Estado inativo o direito de opinar sobre assunto 
político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao 
interesse público, devendo observar os preceitos da ética militar e preservar os valores militares 
em suas manifestações essenciais. 
 
 
 
CAPÍTULO III 
Da Disciplina Militar 
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Art. 9º. A disciplina militar é o exato cumprimento dos deveres do militar estadual, 
traduzindo-se na rigorosa observância e acatamento integral das leis, regulamentos, normas e 
ordens, por parte de todos e de cada integrante da Corporação Militar. 
§ 1º. São manifestações essenciais da disciplina: 
I - a observância rigorosa das prescrições legais e regulamentares; 
II - a obediência às ordens legais dos superiores; 
III - o emprego de todas as energias em benefício do serviço; 
IV - a correção de atitudes; 
V - as manifestações espontâneas de acatamento dos valores e deveres éticos; 
VI - a colaboração espontânea na disciplina coletiva e na eficiência da Instituição. 
§ 2º. A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos, permanentemente, 
pelos militares do Estado, tanto no serviço ativo, quanto na inatividade. 
COMENTÁRIO: Até porque o militar da Reserva Remunerada ainda pode ser punido 
administrativamente. 
§ 3º. A camaradagem é indispensável à formação e ao convívio do militar, incumbindo 
aos comandantes incentivar e manter a harmonia e a solidariedade entre os seus comandados, 
promovendo estímulos de aproximação e cordialidade. 
§ 4º. A civilidade é parte integrante da educação policial-militar, cabendo a superiores 
e subordinados atitudes de respeito e deferência mútuos. 
Art. 10. As ordens legais devem ser prontamente acatadas e executadas, cabendo 
inteira responsabilidade à autoridade que as determinar. 
§ 1º. Quando a ordem parecer obscura, o subordinado, ao recebê-la, poderá solicitar 
que os esclarecimentos necessários sejam oferecidos de maneira formal. 
COMENTÁRIO: Esta determinação está aqui para garantir ao subordinado, quando acreditar 
que está recebendo uma determinação que parece ser ilegal, peça para que tal ordem seja 
dada por escrito(garantindo assim uma prova contra a ordem ilegal) 
§ 2º. Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem recebida à 
responsabilidade pelo abuso ou excesso que cometer, salvo se o fato é cometido sob coação 
irresistível ou sob estreita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior 
hierárquico, quando só será punível o autor da coação ou da ordem. 
COMENTÁRIO: Exorbitar(ir além da determinação). Desta forma o executor da ordem vai 
responder pelo excesso. A menos que o executor esteja sendo coagido de forma 
irresistível. Ex: Um filho do subordinado está seqüestrado por superior que determina que 
o subordinado entregue a chave do cofre do quartel. 
CAPÍTULO IV 
Da Violação dos Valores, dos Deveres e da Disciplina 
 
Seção I 
Disposições Preliminares 
 
Art. 11. A ofensa aos valores e aos deveres vulnera a disciplina militar, constituindo 
infração administrativa, penal ou civil, isolada ou cumulativamente. 
COMENTÁRIO:O militar estadual, como qualquer outro servidor público, poderá ser 
responsabilizado nas esferas administrativa, penal e civil de forma isolada,ou seja, 
somente em uma delas, ou cumulativamente, ou seja, nas três esferas. 
§ 1º. O militar do Estado é responsável pelas decisões que tomar ou pelos atos que 
praticar, inclusive nas missões expressamente determinadas, bem como pela não-observância ou 
falta de exação no cumprimento de seus deveres. 
COMENTÁRIO: Falta de exação= falta de exatidão, ou seja deixar de cumprir a ordem no 
momento em que for determinada. 
§ 2º. O superior hierárquico responderá solidariamente, na esfera administrativo-
disciplinar, incorrendo nas mesmas sanções da transgressão praticada por seu subordinado 
quando: 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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I - presenciar o cometimento da transgressão deixando de atuar para fazê-la cessar 
imediatamente; 
II - concorrer diretamente, por ação ou omissão, para o cometimento da transgressão, 
mesmo não estando presente no local do ato. 
COMENTÁRIO: Nesses casos o superior deverá ser punido juntamente com o subordinado, 
pois foi omisso ou contribui para o acontecimento da transgressão. 
§ 3º. A violação da disciplina militar será tão mais grave quanto mais elevado for o 
grau hierárquico de quem a cometer. 
COMENTÁRIO: Complementando o comentário anterior o superior deverá ser punido de 
forma mais severa que o subordinado, quando os dois cometem a mesma transgressão. 
§4º A disciplina e o comportamento do militar estadual estão sujeitos à fiscalização, disciplina e 
orientação pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário, na forma da lei, competindo-lhe: 
I -instaurar e realizar sindicância por suposta transgressão disciplinar que ofenda a 
incolumidade da pessoa e do patrimônio estranhos às estruturas das Corporações Militares do 
Estado; 
COMENTÁRIO: Quando o militar pratica transgressão estranha a estrutura da Corporação 
deverá ser investigada pela Controladoria. Ex: O militar ameaça um vizinho em seu período 
de folga. 
II - receber sugestões e reclamações, dando a elas o devido encaminhamento, 
inclusive de denúncias que cheguem ao seu conhecimento, desde que diversas das previstas no 
inciso I deste parágrafo, bem como acompanhar as suas apurações e soluções; 
COMENTÁRIO: Quando a transgressão não puder ser investigada pela Controladoria, esta 
deve dar o encaminhamento ao órgão responsável pela investigação. 
III - requerer a instauração de conselho de justificação ou disciplina ou de processo 
administrativo-disciplinar, bem como acompanhar a sua apuração ou solução; 
COMENTÁRIO: Estes processos regulares são instaurados quando se quer apurar a 
compatibilidade do militar permanecer ou não na corporação(expulsão ou demissão). 
Sendo:Conselho de Justificação, acusado: oficiais; o Conselho de Disciplina, acusado: 
praças com 10 (dez) ou mais anos de serviço militar no Estado; Processo administrativo -
disciplinar, acusado: praças com menos de 10 (dez) anos de serviço militar no Estado; 
IV - realizar, inclusive por iniciativa própria, inspeções, vistorias, exames, 
investigações e auditorias administrativas nos estabelecimentos das Corporações Militares do 
Estado; 
COMENTÁRIO: Investigar irregularidades acontecidas nos estabelecimentos das 
Corporações Militares estaduais. 
V - propor retificação de erros e exigir providências relativas a omissões e à eliminação 
de abuso de poder; 
COMENTÁRIO: Corrigir erros e eliminar omissões ou abuso de poder ocorrido nas 
Corporações Militares estaduais. 
VI - requerer a instauração de inquérito policial ou policial militar, bem como 
acompanhar a sua apuração ou solução; 
COMENTÁRIO: Quando for identificado indício de crime comum ou militar a Controladoria 
deverá solicitar instauração de Inquérito policial(crime comum)ou inquérito Policial 
Militar(crime militar). 
VII - realizar os serviços de correição, em caráter permanente ou extraordinário, nos 
procedimentos penais militares realizados pelas Corporações Militares Estaduais; 
COMENTÁRIO: Corrigir os inquéritos realizados pelas Corporações militares estaduais, 
evitando assim a anulação desses procedimentos por advogados de militares demitidos, 
expulsos ou punidos por irregularidades cometidas. 
VIII - criar grupos de trabalho ou comissões, de caráter transitório, para atuar em 
projetos e programas específicos, contando com a participação de outros órgãos e entidades da 
Administração Pública do Estado. 
§ 5º Excepcionalmente, Portaria do Secretário da Segurança Pública e Defesa Social 
poderá autorizar as Corporações Militares do Estado a instaurarem e realizarem sindicâncias de 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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que trata o inciso I deste artigo, competindo à Corregedoria-Geral acompanhar as suas 
apurações e soluções. 
COMENTÁRIO: O Secretário de Segurança poderá autorizar através de Portaria que a 
própria Corporação Militar Estadual possa instaurar sindicância para apurar fato estranho a 
estrutura da Corporação. 
 
Seção II 
Da Transgressão Disciplinar 
 
Art. 12. Transgressão disciplinar é a infração administrativa caracterizada pela 
violação dos deveres militares, cominando ao infrator as sanções previstas neste Código, sem 
prejuízo das responsabilidades penal e civil. 
§ 1º. As transgressões disciplinares compreendem: 
I - todas as ações ou omissões contrárias à disciplina militar, especificadas no artigo 
seguinte, inclusive os crimes previstos nos Códigos Penal ou Penal Militar; 
II - todas as ações ou omissões não especificadas no artigo seguinte, mas que também 
violem os valores e deveres mili tares. 
§ 2º. As transgressões disciplinares previstas nos itens I e II do parágrafo anterior, 
serão classificadas como graves, desde que venham a ser: 
I - atentatórias aos Poderes Constituídos, às instituições ou ao Estado; 
II - atentatórias aos direitos humanos fundamentais; 
III - de natureza desonrosa. 
 
COMENTÁRIO: Os candidatos geralmente se preocupam em decorar as transgressões e 
suas classificações. Para facilitar a vidas desses que se preocupam em decorar as 
transgressões e suas classificações fica mais fácil memorizar estas três situações 
previstas no § 2º e seus incisos. Desta forma posso ver quais são as transgressões graves. 
Todas as transgressões graves, vão se enquadrar como: atentatórias aos Poderes 
Constituídos, às instituições ou ao Estado; atentatórias aos direitos humanos fundamentais 
ou de natureza desonrosa. Ex: Ingerir bebida alcoólica durante o serviço. 
 
§ 3º. As transgressões previstas no inciso II do § 1º e não enquadráveis em algum dos 
itens do § 2º, deste artigo, serão classificadas pela autoridade competente como médias ou leves, 
consideradas as circunstâncias do fato. 
COMENTÁRIO: Como se vê não existem mecanismos para facilitar a memorização das 
transgressões médias ou leves. 
§ 4º. Ao militar do Estado, aluno de curso militar, aplica-se, no que concerne à 
disciplina, além do previsto neste Código, subsidiariamente, o disposto nos regulamentos próprios 
dos estabelecimentos de ensino onde estiver matriculado. 
COMENTÁRIO: Ao aluno se aplicam as regras do regulamento disciplinar, bem como o 
Regulamento da Academia( quartel onde os militares serão formados ). 
§ 5º. A aplicação das penas disciplinares previstas neste Código independe do 
resultado de eventual ação penal ou cível. 
COMENTÁRIO: Como já foi visto anteriormente as esferas: administrativa, penal e civil são 
independentes e portanto a punição ou a absolvição não estão atreladas a resultado de 
outra esfera. 
Art. 13. As transgressões disciplinares são classificadas, de acordo com sua 
gravidade, em graves (G), médias (M) e leves (L), conforme disposto neste artigo. 
§ 1º São transgressões disciplinares graves: 
I - desconsiderar os direitos constitucionais da pessoa no ato da prisão (G); 
II - usar de força desnecessária no atendimento de ocorrência ou no ato de efetuar 
prisão (G); 
COMENTÁRIO: Essa atitude é caracterizada com abuso ou excesso e podem gerar punição 
nas três esferas: administrativa, penal e civil. 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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III - deixar de providenciar para que seja garantida a integridade física das pessoas 
que prender ou detiver (G); 
COMENTÁRIO: Como já foi comentado “A partir do momento que o indivíduo se encontra 
preso ou detido ele está sob custódia do Estado e tudo que acontecer com ele será 
responsabilidade do Estado(agente público)”. 
IV - agredir física, moral ou psicologicamente preso sob sua guarda ou permitir que 
outros o façam (G); 
COMENTÁRIO: Como já foi comentado “A partir do momento que o indivíduo se encontra 
preso ou detido ele está sob custódia do Estado e tudo que acontecer com ele será 
responsabilidade do Estado(agente público)”. 
V - permitir que o preso, sob sua guarda, conserve em seu poder instrumentos ou 
outros objetos proibidos, com que possa ferir a si próprioou a outrem (G); 
COMENTÁRIO: Como já foi comentado “A partir do momento que o indivíduo se encontra 
preso ou detido ele está sob custódia do Estado e tudo que acontecer com ele será 
responsabilidade do Estado(agente público)”. 
VI - faltar com a verdade (G); 
COMENTÁRIO: Como já foi comentado “O militar é servidor público e deve primar pela 
verdade”. 
VII - ameaçar, induzir ou instigar alguém para que não declare a verdade em 
procedimento administrativo, civil ou penal (G); 
COMENTÁRIO: Esta conduta também é tipificada como crime e portanto quem ameaça pode 
ser responsabilizado nas três esferas. 
VIII - utilizar-se do anonimato para fins ilícitos (G); 
COMENTÁRIO: Esta conduta também é proibida pela Constituição Federal. 
IX - envolver, indevidamente, o nome de outrem para esquivar-se de responsabilidade 
(G); 
COMENTÁRIO: Tentar responsabilizar outra pessoa por ato praticado por si. 
X - publicar, divulgar ou contribuir para a divulgação irrestrita de fatos, documentos ou 
assuntos administrativos ou técnicos de natureza militar ou judiciária, que possam concorrer para 
o desprestígio da Corporação Militar: 
COMENTÁRIO: Os fatos ocorridos na administração só devem ser levados a público quando 
autorizado pelos gestores públicos. 
XI - liberar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrência sem competência legal 
para tanto (G); 
COMENTÁRIO: Só quem poderá liberar preso é autoridade judiciária, e portanto o militar 
não pode achar que é autoridade para praticar tal ato. 
XII - receber vantagem de pessoa interessada no caso de furto, roubo, objeto achado 
ou qualquer outro tipo de ocorrência ou procurá-la para solicitar vantagem (G); 
COMENTÁRIO: Estas condutas são consideradas crimes e portanto, puníveis na esfera 
penal também: Crimes de corrupção, concussão, extorsão e etc. 
XIII - receber ou permitir que seu subordinado receba, em razão da função pública, 
qualquer objeto ou valor, mesmo quando oferecido pelo proprietário ou responsável (G); 
COMENTÁRIO: A administração Pública proíbe o militar estadual de receber qualquer 
vantagem em razão da função que exerce. 
XIV - apropriar-se de bens pertencentes ao patrimônio público ou particular (G); 
COMENTÁRIO: Considerados crimes: Peculato, furto, apropriação indébita e etc. 
XV - empregar subordinado ou servidor civil, ou desviar qualquer meio material ou 
financeiro sob sua responsabilidade ou não, para a execução de atividades diversas daquelas 
para as quais foram destinadas, em proveito próprio ou de outrem (G); 
COMENTÁRIO: O comandante que utiliza subordinado para executar serviços particulares, 
como: Pedreiro, Bombeiro Hidráulico e etc, durante o horário do expediente do 
subordinado, bem como usar equipamentos da administração pública como computadores, 
furtar material de expediente e etc. 
XVI - provocar desfalques ou deixar de adotar providências, na esfera de suas 
atribuições, para evitá-los (G); 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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COMENTÁRIO: Muito parecido com o inciso anterior, desviando bens da administração 
pública ou valor pecuniário. 
XVII - utilizar-se da condição de militar do Estado para obter facilidades pessoais de 
qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros (G); 
COMENTÁRIO: Já comentado anteriormente “As milícias, quadrilhas comandadas por 
policiais, é um exemplo de uso indevido do posto, graduação ou cargo para encaminhar 
negócios particulares”. 
XVIII - dar, receber ou pedir gratificação ou presente com finalidade de retardar, 
apressar ou obter solução favorável em qualquer ato de serviço (G); 
COMENTÁRIO: Conduta tipificada como tráfico de influências, portanto também 
considerada como crime. 
XIX - fazer, diretamente ou por intermédio de outrem, agiotagem ou transação 
pecuniária envolvendo assunto de serviço, bens da adminis tração pública ou material cuja 
comercialização seja proibida (G); 
COMENTÁRIO: A agiotagem é conduta proibida, principalmente se é praticada por militar, 
pagar ou receber para agilizar processo de férias ou licenças. 
XX - exercer, o militar do Estado em serviço ativo, a função de segurança particular ou 
administrar ou manter vínculo de qualquer natureza com empresa do ramo de segurança ou 
vigilância (G); 
COMENTÁRIO: Como já foi visto o militar estadual é profissional de dedicação exclusiva a 
esta função, sendo o serviço de segurança particular proibido como outras atividades. 
XXI - exercer qualquer atividade estranha à Instituição Militar com prejuízo do serviço 
ou com emprego de meios do Estado ou manter vínculo de qualquer natureza com organização 
voltada para a prática de atividade tipificada como contravenção ou crime(G); 
COMENTÁRIO: Como já foi visto o militar estadual é profissional de dedicação exclusiva a 
esta função, sendo proibido exercer outra atividade e principalmente se esta atividade tiver 
relação com crime. Ex: Milícias, Jogo do bicho e etc. 
XXII - exercer, o militar do Estado em serviço ativo, o comércio ou tomar parte na 
administração ou gerência de sociedade empresária ou dela ser sócio, exceto como acionista, 
cotista ou comanditário (G); 
COMENTÁRIO: Já comentado. 
XXIII - deixar de fiscalizar o subordinado que apresentar sinais exteriores de riqueza, 
incompatíveis com a remuneração do cargo (G); 
COMENTÁRIO: Já comentado. 
XXIV - não cumprir, sem justo motivo, a execução de qualquer ordem legal recebida 
(G); 
COMENTÁRIO: O militar deve ser disciplinado e quando deixa de praticar uma ordem legal 
sem motivo plausível se torna indisciplinado. 
XXV - dar, por escrito ou verbalmente, ordem manifestamente ilegal que possa 
acarretar responsabilidade ao subordinado, ainda que não chegue a ser cumprida (G); 
COMENTÁRIO: Como já foi comentado o superior somente poderá emitir determinações 
legais e quando emite determinações ilegais estará cometendo esta transgressão grave. 
XXVI - deixar de assumir a responsabilidade de seus atos ou pelos praticados por 
subordinados que agirem em cumprimento de sua ordem (G); 
COMENTÁRIO: Se esquivar de responsabilidade por ato praticado por si ou por 
subordinado em virtude de determinação sua. 
XXVII - aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem legal de 
autoridade competente, ou serviço, ou para que seja retardada, prejudicada ou embaraçada a sua 
execução (G); 
COMENTÁRIO: O militar deve ser disciplinado e quando deixa de praticar uma ordem legal 
ou aconselha alguém para que não cumpra tal determinação, sem motivo plausível, se torna 
indisciplinado. 
XXVIII - dirigir-se, referir-se ou responder a superior de modo desrespeitoso (G); 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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COMENTÁRIO: Por mais que o superior emita uma determinação ilegal ou esteja agindo de 
forma indevida o subordinado deve saber se dirigir a este superior para não ser acusado de 
agir de maneira desrespeitosa. 
XXIX - recriminar ato legal de superior ou procurar desconsiderá-lo (G); 
COMENTÁRIO: O militar deve ser disciplinado e quando passa a recr iminar ato legal 
praticado por superior se torna indisciplinado. 
XXX - ofender, provocar ou desafiar superior, igual ou subordinado hierárquico ou 
qualquer pessoa, estando ou não de serviço (G); 
COMENTÁRIO: Parecido com inciso anterior, porém maisabrangente, tratando-se a vítima 
de superior, igual ou subordinado. 
XXXI - promover ou participar de luta corporal com superior, igual, ou subordinado 
hierárquico (G); 
COMENTÁRIO: Também conhecida como vias de fato, esta atitude é totalmente proibida no 
militarismo, independente de quem dê causa. 
XXXII - ofender a moral e os bons costumes por atos, palavras ou gestos (G); 
COMENTÁRIO: Usar palavras de baixo calão, gestos obscenos e etc nas suas atitudes da 
vida pública ou particular. 
XXXIII - desconsiderar ou desrespeitar, em público ou pela imprensa, os atos ou 
decisões das autoridades civis ou dos órgãos dos Poderes Constituídos ou de qualquer de seus 
representantes (G); 
COMENTÁRIO: O militar ativo está proibido pelo regulamento de se pronunciar 
publicamente de maneira desrespeitosa, sobre atitude praticada por autoridades dos 
poderes: Executivo, Judiciário ou Legislativo 
XXXIV -desrespeitar, desconsiderar ou ofender pessoa por palavras, atos ou gestos, 
no atendimento de ocorrência militar ou em outras situações de serviço (G); 
COMENTÁRIO: Usar palavras de baixo calão, gestos obscenos e etc nas suas atitudes da 
vida pública ou particular. Neste caso somente quando de serviço. 
XXXV - evadir-se ou tentar evadir-se de escolta, bem como resistir a ela (G); 
COMENTÁRIO: Quando o militar estiver sendo escoltado, não poderá tentar fugir, nem 
tampouco resistir a tal escolta. 
XXXVI - tendo conhecimento de transgressão disciplinar, deixar de apurá-la (G); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada como prevaricação ou omissão praticada por quem 
deveria apurar a transgressão. 
XXXVII - deixar de comunicar ao superior imediato ou, na ausência deste, a qualquer 
autoridade superior toda informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem pública ou 
grave alteração do serviço ou de sua marcha, logo que tenha conhecimento (G); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada como prevaricação ou omissão praticada por quem 
deveria apurar a transgressão. 
XXXVIII - omitir, em boletim de ocorrência, relatório ou qualquer documento, dados 
indispensáveis ao esclarecimento dos fatos (G); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada como omissão praticada por quem deveria preencher o 
documento mencionado. 
XXXIX - subtrair, extraviar, danificar ou inutilizar documentos de interesse da 
administração pública ou de terceiros (G); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada como crime 
XL - deixar de assumir, orientar ou auxiliar o atendimento de ocorrência, quando esta, 
por sua natureza ou amplitude, assim o exigir (G); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada como prevaricação ou omissão. 
XLI - passar a ausente (G); 
COMENTÁRIO: Conforme está previsto no nosso Estatuto e na legislação Penal Militar, esta conduta 
pode dar início a um processo de deserção. E é caracterizado quando: Estatuto “Art. 176. É 
considerado ausente o militar estadual que por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas: 
I - deixar de comparecer a sua Organização Militar Estadual, sem comunicar qualquer 
motivo de impedimento; 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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II - ausentar-se, sem licença, da Organização Militar Estadual onde serve ou local onde 
deve permanecer.” 
XLII - abandonar serviço para o qual tenha sido designado ou recusar-se a executá-lo 
na forma determinada (G); 
COMENTÁRIO: O abandono de serviço também é caracterizado como crime pela Legislação 
Penal Militar. 
XLIII - faltar ao expediente ou ao serviço para o qual esteja nominalmente escalado 
(G); 
COMENTÁRIO: conduta ilegal somente se não tiver motivo para a falta. 
XLIV - afastar-se, quando em atividade militar com veículo automotor, aeronave, 
embarcação ou a pé, da área em que deveria permanecer ou não cumprir roteiro de 
patrulhamento predeterminado (G); 
COMENTÁRIO: Sair de sua área de atuação previamente estabelecida sem autorização de 
quem de direito. 
XLV - dormir em serviço de policiamento, vigilância ou segurança de pessoas ou 
instalações, salvo quando autorizado (G); 
COMENTÁRIO: Conduta altamente desonrosa. Imagine: Um Policial militar, fardado, 
armado, responsável pela segurança da comunidade, dormindo dentro da viatura ou em seu 
local de serviço. 
XLVI - fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem ao uso de substância proibida, 
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, ou introduzi-las em local sob 
administração militar (G); 
COMENTÁRIO: O militar que tem obrigação de evitar tal conduta de consumo de 
substâncias entorpecentes, fazendo uso de tal substância. 
XLVII - ingerir bebida alcoólica quando em serviço ou apresentar-se alcoolizado para 
prestá-lo (G); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada também como crime pela Legislação Penal Militar. 
XLVIII - portar ou possuir arma em desacordo com as normas vigentes (G); 
COMENTÁRIO: Todo militar estadual tem direito ao porte de arma, bombeiro ou PM, porém 
não poderá portar arma não registrada ou de calibre proibido. 
XLIX - andar ostensivamente armado, em trajes civis, não se achando de serviço (G); 
COMENTÁRIO: Todo militar estadual tem direito ao porte de arma, bombeiro ou PM, mesmo 
no período de folga, porém não poderá postá-la de maneira ostensiva, ou seja, mostrando 
pra quem quiser ver que se encontra armado. 
L - disparar arma por imprudência, negligência, imperícia, ou desnecessariamente (G); 
COMENTÁRIO: Todo militar estadual deve ter o devido cuidado ao manusear sua arma de 
maneira a evitar disparos acidentais. Mesmo sendo disparo acidental o militar cometerá 
transgressão disciplinar. 
LI - não obedecer às regras básicas de segurança ou não ter cautela na guarda de 
arma própria ou sob sua responsabilidade (G); 
COMENTÁRIO: O Estatuto do Desarmamento e seus anexos estabelece os cuidados que o 
usuário de arma de fogo deve ter para evitar que pessoa não autorizada tome posse de 
arma sob sua responsabilidade. 
LII - dirigir viatura ou pilotar aeronave ou embarcação policial com imperícia, 
negligência, imprudência ou sem habilitação legal (G); 
COMENTÁRIO: Imagine o militar conduzindo veículo público sem estar devidamente 
habilitado para tal. 
LIII - retirar ou tentar retirar de local, sob administração militar, material, viatura, 
aeronave, embarcação ou animal, ou mesmo deles servir -se, sem ordem do responsável ou 
proprietário (G); 
COMENTÁRIO: O militar não poderá retirar do quartel, qualquer material, ou a própria 
viatura sem permissão para tal 
LIV - entrar, sair ou tentar fazê-lo, de Organização Militar, com tropa, sem prévio 
conhecimento da autoridade competente, salvo para fins de instrução autorizada pelo comando 
(G); 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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COMENTÁRIO: Esta infração é cometida pelo comandante de tropa que ingressa em quartel 
com os militares sob seu comando sem autorização de quem de direito. 
LV - freqüentar ou fazer parte de sindicatos, associações profissionais com caráter de 
sindicato, ou de associações cujos estatutos não estejam de conformidade com a lei (G); 
COMENTÁRIO: O militar estadual não poderá se sindicalizar, nem tampouco freqüentar a 
sindicatos ou Associações não previstas em lei. 
LVI - divulgar, permitir ou concorrer para a divulgação indevida de fato ou documento 
de interesse da administração pública com classificação sigilosa (G);COMENTÁRIO: Conduta parecida com o inc.X, porém desta feita o documento é 
considerado sigiloso. 
LVII - comparecer ou tomar parte de movimento reivindicatório, no qual os 
participantes portem qualquer tipo de armamento, ou participar de greve (G); 
COMENTÁRIO: Esta conduta poderá gerar a expulsão do militar. 
LVIII - ferir a hierarquia ou a disciplina, de modo comprometedor para a segurança da 
sociedade e do Estado (G). 
COMENTÁRIO: Conduta subjetiva, podendo ser enquadrada em várias situações já vistas, 
como: A greve armada, também feri a hierarquia e a disciplina e compromete a segurança 
da sociedade. 
§ 2º. São transgressões disciplinares médias: 
I - reter o preso, a vítima, as testemunhas ou partes não definidas por mais tempo que 
o necessário para a solução do procedimento policial, administrativo ou penal (M); 
COMENTÁRIO: Acontece quando o policial deixa de liberar a vítima ou as testemunhas 
depois de já ter ouvido estas pessoas no Inquérito, Termo Circunstanciado, Boletim de 
Ocorrências, Sindicâncias ou qualquer outro procedimento. Bem como deixa de liberar o 
preso, após Alvará de soltura ou determinação Judicial. 
II - espalhar boatos ou notícias tendenciosas em prejuízo da boa ordem civil ou militar 
ou do bom nome da Corporação Militar (M); 
COMENTÁRIO: Passar a denegri a imagem da corporação, ou criar fatos e espalhar notícias 
que possam causar temor na comunidade. 
III - provocar ou fazer-se, voluntariamente, causa ou origem de alarmes injustificados 
(M); 
COMENTÁRIO: Passar a criar fatos e espalhar notícias que possam causar temor na 
comunidade. 
IV - concorrer para a discórdia, desarmonia ou cultivar inimizade entre companheiros 
(M); 
COMENTÁRIO: Criar fatos e espalhar notícias que possam causar inimizade entre os 
militares. 
V - entender-se com o preso, de forma velada, ou deixar que alguém o faça, sem 
autorização de autoridade competente (M); 
COMENTÁRIO: Fazer qualquer tipo de acordo indevido com o preso ou permitir que alguém 
o faça. 
VI - contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades, desde 
que venha a expor o nome da Corporação Militar (M); 
COMENTÁRIO: Fazer compra que sabe não ser capaz de quitar, denegrindo assim a imagem 
da corporação. 
VII - retardar, sem justo motivo, a execução de qualquer ordem legal recebida (M); 
COMENTÁRIO: Também conhecida como falta de exação(exatidão), quando o militar deixa 
de cumprir uma ordem, podendo ter cumprido. 
VIII - interferir na administração de serviço ou na execução de ordem ou missão sem 
ter a devida competência para tal (M); 
COMENTÁRIO: Se meter onde não deve 
IX - procurar desacreditar seu superior ou subordinado hierárquico (M); 
COMENTÁRIO: Fazer com que as pessoas deixem de respeitar aquele superior ou 
subordinado, através de comentários tendenciosos. 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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X - deixar de prestar a superior hierárquico continência ou outros sinais de honra e 
respeito previstos em regulamento (M); 
COMENTÁRIO: O subordinado por questão de educação é obrigado a cumprimentar seu 
superior. E o cumprimento militar é a continência que é semelhante ao bom dia, boa tarde 
XI - deixar de corresponder a cumprimento de seu subordinado (M); 
COMENTÁRIO: Da mesma forma o superior deve ser também educando cumprimentado o 
subordinado em forma de respeito. 
XII - deixar de exibir, estando ou não uniformizado, documento de identidade funcional 
ou recusar-se a declarar seus dados de identificação quando lhe for exig ido por autoridade 
competente (M); 
COMENTÁRIO: Em várias situações a lei obriga o militar a se apresentar através de sua 
identidade funcional. Ex: Para ter acesso a transporte coletivo, a locais sujeitos a 
fiscalização, como: casas de espetáculo. 
XIII - deixar de fazer a devida comunicação disciplinar (M); 
COMENTÁRIO: O superior tem obrigação de fiscalizar o subordinado e ao identificar 
qualquer transgressão disciplinar deverá comunicar o fato a autoridade competente para 
apurá-lo. 
XIV - deixar de punir o transgressor da disciplina, salvo se houver causa de justificação 
(M); 
COMENTÁRIO: O superior tem obrigação de fiscalizar o subordinado e se for autoridade 
competente deverá punir os transgressores da disciplina. 
XV - não levar fato ilegal ou irregularidade que presenciar ou de que tiver ciência, e 
não lhe couber reprimir, ao conhecimento da autoridade para isso competente (M); 
COMENTÁRIO: O superior tem obrigação de fiscalizar o subordinado e ao identificar 
qualquer transgressão disciplinar deverá comunicar o fato a autoridade competente para 
apurá-lo. Assim como o subordinado é obrigado a representar contra o superior que 
comete irregularidades. 
XVI - deixar de manifestar-se nos processos que lhe forem encaminhados, exceto nos 
casos de suspeição ou impedimento, ou de absoluta falta de elementos, hipótese em que essas 
circunstâncias serão declaradas (M); 
COMENTÁRIO: Esta conduta pode ser considerada omissão. 
XVII - deixar de encaminhar à autoridade competente, no mais curto prazo e pela via 
hierárquica, documento ou processo que receber, se não for de sua alçada a solução (M); 
COMENTÁRIO: Encaminhar o documento a quem foi endereçado ou documento que não lhe 
seja competente para solucionar. 
XVIII - trabalhar mal, intencionalmente ou por desídia, em qualquer serviço, instrução 
ou missão (M); 
COMENTÁRIO: Desídia= desleixo=falta de compromisso. 
XIX - retardar ou prejudicar o serviço de polícia judiciária militar que deva promover ou 
em que esteja investido (M); 
COMENTÁRIO: Quando um militar pratica um crime militar, deverá ser confeccionado o 
competente Inquérito Policial Militar, onde o responsável por tal documento deverá adotar 
todas as providência de confecção e remessa a Justiça Militar. 
XX - desrespeitar medidas gerais de ordem militar, judiciária ou administrativa, ou 
embaraçar sua execução (M); 
COMENTÁRIO: Deixar de comparecer a audiências quando convocado e etc. 
XXI - não ter, pelo preparo próprio ou de seus subordinados ou instruendos, a 
dedicação imposta pelo sentimento do dever (M); 
COMENTÁRIO: Deixar de se preocupar com sua preparação profissional ou de seus 
subordinados ou intruendos( alunos em curso militar). 
XXII - causar ou contribuir para a ocorrência de acidente de serviço ou instrução (M); 
COMENTÁRIO: Este acidente pode ser em serviço( acidente de trânsito por exemplo) ou na 
instrução(acidentes com arma de fogo durante aula de tiro). 
XXIII - apresentar comunicação disciplinar ou representação sem fundamento ou 
interpor recurso disciplinar sem observar as prescrições regulamentares (M); 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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COMENTÁRIO: O militar por natureza deve ser honesto e organizado, honesto para não 
fazer acusações sem fundamento contra superior ou subordinado e organizado para não 
perder os prazos ou fazer recursos sem obedecer ao ritual da lei. 
XXIV - dificultar ao subordinado o oferecimento de representação ou o exercício do 
direito de petição (M); 
COMENTÁRIO: Para garantir o direito do subordinado de denunciar o superior ou de 
requerer algo, o superior deve dar o encaminhamento devido sem dificultar tal providênci a. 
XXV - faltar a qualquer ato em que deva tomar parte ou assistir,ou ainda, retirar-se 
antes de seu encerramento sem a devida autorização (M); 
COMENTÁRIO: Faltar a uma formatura ou solenidade para qual foi escalado ou sair antes 
do encerramento sem a autorização da autoridade competente. 
XXVI - afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de dispositivo ou 
ordem legal (M); 
COMENTÁRIO: O militar quando escalado em determinado posto de serviço só poderá se 
ausentar deste local com autorização de quem de direito. 
XXVII - permutar serviço sem permissão da autoridade competente (M); 
COMENTÁRIO: Trocar o serviço sem autorização do responsável por autorizar. 
XXVIII - simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever (M); 
COMENTÁRIO: Fingir estar doente para não trabalhar ou para não cumprir determinada 
ordem legal. 
XXIX - deixar de se apresentar às autoridades competentes nos casos de 
movimentação ou quando designado para comissão ou serviço extraordinário (M); 
COMENTÁRIO: Quando escalado em um serviço de policiamento de estádio o militar deverá 
procurar o comandante do policiamento para se apresentar a ele e tirar sua falta, bem como 
em férias em outros municípios. 
XXX - não se apresentar ao seu superior imediato ao término de qualquer afastamento 
do serviço ou, ainda, logo que souber que o mesmo tenha sido interrompido ou suspenso (M); 
COMENTÁRIO: Ao término de férias, licença, dispensa de serviço, luto, ou qualquer outro 
afastamento deverá se apresentar a seu comandante, bem como em caso de 
interrompimento ou suspensão destes afastamentos. 
EX:OPERAÇÃO CARNAVAL 
XXXI - dormir em serviço, salvo quando autorizado (M); 
COMENTÁRIO: Conduta parecida com inc.XLV , mas neste caso como não está sendo 
citado o tipo de serviço que está sendo executado, parece-nos que é serviço interno e 
portanto menos grave do que dormir no meio da rua em viatura. 
XXXII - introduzir bebidas alcoólicas em local sob administração militar, salvo se 
devidamente autorizado (M); 
COMENTÁRIO: Introduzir a bebida é diferente de ingerir a bebida e portanto introduzir é 
menos grave. 
XXXIII - comparecer ou tomar parte de movimento reivindicatório, no qual os 
participantes não portem qualquer tipo de armamento, que possa concorrer para o desprestígio 
da corporação militar ou ferir a hierarquia e a disciplina(M); 
COMENTÁRIO: Caso o militar participe de movimentos reivindicatórios sem que tenham 
pessoas armadas a gravidade da transgressão é menor. Em caso do militar estar armado o 
problema será maior podendo gerar inclusive a expulsão do militar. 
XXXIV - ter em seu poder, introduzir, ou distribuir em local sob administração militar, 
substância ou material inflamável ou explosivo sem permissão da autoridade competente (M); 
COMENTÁRIO: Conduta que pode gerar acidente e por isso considerada trangressão. 
XXXV - desrespeitar regras de trânsito, de tráfego aéreo ou de navegação marítima, 
lacustre ou fluvial, salvo quando essencial ao atendimento de ocorrência emergencial (M); 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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COMENTÁRIO: As viaturas possuem prerrogativas de livre circulação, estacionamento e 
parada, mas somente se estiverem em atendimento de urgência. 
XXXVI - autorizar, promover ou executar manobras perigosas com viaturas, aeronaves, 
embarcações ou animais, salvo quando essencial ao atendimento de ocorrência emergencial (M); 
COMENTÁRIO: Conduta classificada como direção perigosa, sendo punível como infração 
de trânsito ou até mesmo como crime de trânsito 
XXXVII - não ter o devido zelo, danificar, extraviar ou inutilizar, por ação ou omissão, 
bens ou animais pertencentes ao patrimônio público ou particular, que estejam ou não sob sua 
responsabilidade (M); 
COMENTÁRIO: Danificar (quebrar), extraviar(perder) ou inutilizar( tornar inservível) viatura, 
computador, celular ou até mesmo animais que pertençam administração pública ou a outra 
pessoa, mas que esteja sob a responsabilidade do militar. 
XXXVIII - negar-se a utilizar ou a receber do Estado fardamento, armamento, 
equipamento ou bens que lhe sejam destinados ou devam ficar em seu poder ou sob sua 
responsabilidade (M); 
COMENTÁRIO: Se omitir na responsabilidade de guardar algo. 
XXXIX - deixar o responsável pela segurança da Organização Militar de cumprir as 
prescrições regulamentares com respeito à entrada, saída e permanência de pessoa estranha 
(M); 
COMENTÁRIO: O militar deve garantir que nenhuma pessoa não autorizada ou portando 
objeto indevido entre ou saia do quartel e portanto deve abordar tais pessoas adotando as 
providências determinadas nas leis e regulamentos. 
XL - permitir que pessoa não autorizada adentre prédio ou local interditado (M); 
COMENTÁRIO: Parecido com inciso anterior, porém neste caso o prédio ou local vigiado 
está interditado. 
XLI - deixar, ao entrar ou sair de Organização Militar onde não sirva, de dar ciência da 
sua presença ao Oficial-de-Dia ou de serviço e, em seguida, se oficial, de procurar o comandante 
ou o oficial de posto mais elevado ou seu substituto legal para expor a razão de sua presença, 
salvo as exceções regulamentares previstas (M); 
COMENTÁRIO: Sempre que o militar ingressar em unidade onde não sirva (trabalha) ele 
deverá se apresentar ao Oficial de Dia. Se o militar que entra ou sai for oficial deverá 
também procurar também o Comandante da unidade. 
XLII - adentrar, sem permissão ou ordem, aposentos destinados a superior ou onde 
este se encontre, bem como qualquer outro lugar cuja entrada lhe seja vedada (M); 
COMENTÁRIO: O soldado não poderá ingressar no Alojamento dos Sargentos sem 
autorização da autoridade competente. 
XLIII - abrir ou tentar abrir qualquer dependência da Organização Militar, desde que 
não seja a autoridade competente ou sem sua ordem, salvo em si tuações de emergência (M); 
COMENTÁRIO: Neste caso, independente de posto ou graduação o militar não poderá abrir 
ou tentar abrir qualquer dependência para qual não esteja autorizado. 
XLIV - permanecer em dependência de outra Organização Militar ou local de serviço 
sem consentimento ou ordem da autoridade competente (M); 
COMENTÁRIO: Se no inciso anterior a conduta de abrir é proibida, neste inciso a conduta 
proibida é a de permanecer em dependência, sem autorização. 
XLV - deixar de exibir a superior hierárquico, quando por ele solicitado, objeto ou 
volume, ao entrar ou sair de qualquer Organização Militar (M); 
COMENTÁRIO: Para evitar pequenos furtos o militar ao sair ou sair do quartel poderá ser 
obrigado a mostrar pacote ou volume. 
XLVI - apresentar-se, em qualquer situação, mal uniformizado, com o uniforme alterado 
ou diferente do previsto, contrariando o Regulamento de Uniformes da Corporação Militar ou 
norma a respeito (M); 
COMENTÁRIO: O militar ao se apresentar para serviço ou eventos outros deverá estar com 
a farda adequada e completa. 
XLVII - usar no uniforme insígnia, medalha, condecoração ou distintivo, não 
regulamentares ou de forma indevida (M); 
A qualquer hora e em qualquer lugar! 
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COMENTÁRIO: O regulamento de uniformes prevê que tipos de medalhas, brevês ou 
insígnias podem ser utilizados no uniforme, sendo assim o militar não poderá usar estes 
objetos de maneira indevida. 
XLVIII - comparecer, uniformizado, a manifestações ou reuniõesde caráter político-
partidário, salvo por motivo de serviço (M); 
COMENTÁRIO: O militar não poderá participar de eventos desta natureza fardados, a menos 
que esteja prestando o serviço de segurança pública no local. 
XLIX - autorizar, promover ou participar de petições ou manifestações de caráter 
reivindicatório, de cunho político-partidário, religioso, de crítica ou de apoio a ato de superior, 
para tratar de assuntos de natureza militar, ressalvados os de natureza técnica ou científica 
havidos em razão do exercício da função militar (M); 
COMENTÁRIO: Abaixo assinado ou similares. 
L - freqüentar lugares incompatíveis com o decoro social ou militar, salvo por motivo de 
serviço (M); 
COMENTÁRIO: Freqüentar zonas de baixo meretrício, prostíbulos, casa de jogo ou qualquer 
local incompatível, exceto se estiver nestes locais a serviço. 
LI - recorrer a outros órgãos, pessoas ou instituições para resolver assunto de 
interesse pessoal relacionado com a corporação militar, sem observar os preceitos estabelecidos 
neste estatuto (M); 
COMENTÁRIO: Solicitar a políticos ou outras autoridades que interfiram na administração 
da corporação para resolução de questões de interesse particular. 
LII - assumir compromisso em nome da Corporação Militar, ou representá-la em 
qualquer ato, sem estar devidamente autorizado (M); 
COMENTÁRIO: Chegar em eventos sem a devida autorização como representante da 
corporação, ou mesmo assumir qualquer compromisso em nome da instituição sem esta 
autorização. 
LIII - deixar de cumprir ou fazer cumprir as normas legais ou regulamentares, na esfera 
de suas atribuições (M); 
COMENTÁRIO: o militar por si só, em virtude do treinamento, qualificação e das 
determinações de superiores sabe quais são suas atribuições. Desta forma ao deixar de 
cumprir tais normas o militar é considerado transgressor. 
LIV - faltar a ato judiciário, administrativo ou similar, salvo motivo relevante a ser 
comunicado por escrito à autoridade a que estiver subordinado, e assim considerado por esta, na 
primeira oportunidade, antes ou depois do ato, do qual tenha sido previamente cientificado (M); 
COMENTÁRIO: Faltar a audiência, termo de declarações ou acareações judiciais, sem 
motivo plausível. 
LV - deixar de identificar-se quando solicitado, ou quando as circunstâncias o exigirem 
(M); 
LVI - procrastinar injustificadamente expediente que lhe seja encaminhado, bem como 
atrasar o prazo de conclusão de inquérito policial militar, conselho de justificação ou disciplina, 
processo administrativo-disciplinar, sindicância ou similar (M); 
COMENTÁRIO: procrastinar= “empurrar com a barriga”, atrasar sem necessidade. 
LVII - manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de nótorios e 
desabonados antecedentes criminais ou policiais, salvo por motivo relevante ou de serviço (M); 
COMENTÁRIO: Estar acompanhado por pessoas com conduta criminosa. 
LVIII - retirar, sem autorização da autoridade competente, qualquer objeto ou 
documento da Corporação Militar (M); 
§ 3º. São transgressões disciplinares leves: 
I - deixar de comunicar ao superior a execução de ordem dele recebida, no mais curto 
prazo possível (L); 
COMENTÁRIO: Deixar de dar retorno(informar ao superior) da determinação recebida e já 
cumprida. 
II - retirar-se da presença do superior hierárquico sem obediência às normas 
regulamentares (L); 
COMENTÁRIO: Sair da presença do superior sem pedir permissão para isto. 
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III - deixar, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu superior 
funcional, conforme prescrições regulamentares (L); 
COMENTÁRIO: O Regulamento de Continências determina que o militar deve se apresentar 
a seu superior ao chegar apara o serviço 
IV - deixar, nas solenidades, de apresentar-se ao superior hierárquico de posto ou 
graduação mais elevada e de saudar os demais, de acordo com as normas regulamentares (L); 
COMENTÁRIO: Conforme o regulamento de continências o militar deverá se apresentar a 
autoridade maior quando presente a solenidades. 
V - consentir, o responsável pelo posto de serviço ou a sentinela, na formação de 
grupo ou permanência de pessoas junto ao seu posto (L); 
COMENTÁRIO: Por questão de segurança o militar não poderá permitir aglomeração de 
pessoas nas proximidades do posto de serviço 
VI - içar ou arriar, sem ordem, bandeira ou insígnia de autoridade (L); 
COMENTÁRIO: Erguer ou baixar bandeira nacional, do estado ou bandeira do comandante 
da unidade, sem ordem para tal. 
VII - dar toques ou fazer sinais, previstos nos regulamentos, sem ordem de autoridade 
competente (L); 
COMENTÁRIO: O toques de corneta podem servir para emitir comando e para tal devem ser 
executados após a determinação da autoridade competente. 
VIII - conversar ou fazer ruídos em ocasiões ou lugares impróprios (L); 
COMENTÁRIO: Durante palestras ou discursos o militar não poderá fazer barulhos que 
atrapalhem o evento. 
IX - deixar de comunicar a alteração de dados de qualificação pessoal ou mudança de 
endereço residencial (L); 
COMENTÁRIO: Como já foi comentado anteriormente o militar poderá ter que ser localizado 
até em seu período de folga e portanto deve manter seus dados atualizados. 
X - chegar atrasado ao expediente, ao serviço para o qual esteja nominalmente 
escalado ou a qualquer ato em que deva tomar parte ou assistir (L); 
XI - deixar de comunicar a tempo, à autoridade competente, a impossibilidade de 
comparecer à Organização Militar (OPM ou OBM) ou a qualquer ato ou serviço de que deva 
participar ou a que deva assistir (L); 
COMENTÁRIO: Quando o militar for se atrasar ou faltar ao serviço, deverá informar a quem 
de direito, através de uma ligação ou de qualquer outra forma, mesmo que esteja doente e 
com atestado médico. 
XII - permanecer, alojado ou não, deitado em horário de expediente no interior da 
Organização Militar, sem autorização de quem de direito (L); 
XIII - fumar em local não permitido (L); 
XIV - tomar parte em jogos proibidos ou jogar a dinheiro os permitidos, em local sob 
administração militar, ou em qualquer outro, quando uniformizado (L); 
COMENTÁRIO: As apostas são proibidas no quartel 
XV - conduzir veículo, pilotar aeronave ou embarcação oficial, sem autorização do 
órgão militar competente, mesmo estando habilitado (L); 
COMENTÁRIO: Só poderá dirigir o veículo será seu condutor nominalmente escalado, ou 
outro condutor determinado por quem de direito. 
XVI - transportar na viatura, aeronave ou embarcação que esteja sob seu comando ou 
responsabilidade, pessoal ou material, sem autorização da autoridade competente (L); 
COMENTÁRIO: O veículo oficial só deverá ser utilizado para fins de serviço. 
XVII - andar a cavalo, a trote ou galope, sem necessidade, pelas ruas da cidade ou 
castigar inutilmente a montada (L); 
XVIII - permanecer em dependência da própria Organização Militar ou local de serviço, 
desde que a ele estranho, sem consentimento ou ordem da autoridade competente (L); 
XIX - entrar ou sair, de qualquer Organização Militar, por lugares que não sejam para 
isso designados (L); 
COMENTÁRIO: Pular um muro, cerca ou de qualquer outra forma sair ou entrar do quartel 
por local indevido. 
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