Buscar

Prof.ª Caroline Tannus [Farmácia Hospitalar] - 2010.1 - FARMÁCIA HOSPITALAR E O FARMACÊUTICO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
Farmácia Hospitalar e o Farmacêutico 
 
 
A profissão farmacêutica pode ser considerada como uma das mais antigas e 
fascinantes, tendo como seu princípio fundamental a cura e a melhoria da 
qualidade de vida da população. O farmacêutico deve nortear-se pela ética, 
apresentando-se como essencial para a sociedade, pois é a garantia do 
recebimento de toda a informação adequada e voltada ao uso do 
medicamento. 
 
Ainda sobre seus aspectos históricos, as atividades farmacêuticas datam da 
época de gregos e troianos e, por muitos anos, foram confundidas com as 
atividades médicas, sendo separadas somente alguns séculos depois. 
 
No segmento hospitalar, podemos afirmar que no começo do século XX, a 
Farmácia se apresentava como imprescindível ao funcionamento normal do 
hospital, talvez fosse a unidade mais evoluída, no seu antigo e verdadeiro 
conceito, sempre de presença obrigatória e jamais esquecida pelas 
administrações, pois mantinha seu papel na preparação de receitas magistrais 
e oficinais. 
 
A partir de 1930, e de forma mais importante em meados de 1940, de modo 
crescente, acentuou-se a influência da indústria farmacêutica que levou a 
mudança do Conceito de Farmácia, que de manipuladora ativa se transformava 
passivamente em simples dispensário de medicamentos, onde o corpo técnico 
de farmacêuticos foi sendo substituído por leigos. Isto ocorreu em todo o 
âmbito farmacêutico. 
 
A partir de 1950, os Serviços de Farmácia Hospitalar, representados na época 
pelas Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Escola, passaram a se 
desenvolver e a se modernizar. O professor José Sylvio Cimino, diretor do 
Serviço de Farmácia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da 
Universidade de São Paulo, foi o farmacêutico que mais se destacou nesta 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
luta, sendo, inclusive, o autor da primeira publicação a respeito da Farmácia 
Hospitalar no país. 
 
De acordo com publicação e com a visão da época, o principal objetivo da 
Farmácia Hospitalar era produzir e distribuir medicamentos e produtos afins às 
unidades requisitantes e servir ao Hospital como órgão controlador da 
qualidade dos produtos, não só químicos como alimentícios adquiridos para 
seu consumo, assim como cooperar pelas suas seções competentes, nas 
pesquisas, diagnósticos e investigações científicas da entidade. O professor 
Cimino definiu Farmácia Hospitalar como “unidade tecnicamente aparelhada 
para prover as clínicas e demais serviços dos medicamentos e produtos afins 
de que necessitam para normal funcionamento”. 
 
Se até o início da década de 70, na Europa e nos Estados Unidos, os objetivos 
da Farmácia eram restritos, ficando apenas na obrigatoriedade de distribuir 
produtos industrializados aos pacientes, no Brasil não era diferente, e o 
farmacêutico hospitalar tinha como função o fornecimento dos medicamentos e 
o controle dos psicotrópicos e entorpecentes. 
 
As funções do farmacêutico hospitalar no Brasil foram definidas a partir da 
Resolução 208, do Conselho Federal de Farmácia, em 19 de junho de 1990, 
embasadas em publicação espanhola que regulamenta o exercício em 
Farmácia de Unidade Hospitalar, sendo depois atualizada através da resolução 
300 no ano de 1997. 
 
A partir dos anos 90 a Farmácia Hospitalar brasileira passa a ser 
essencialmente assistencial e com um enfoque logístico muito importante. 
 
A Portaria do Ministério da Saúde 3916/98 criou a Política Nacional de 
Medicamentos, a Política Nacional de Saúde definiu as premissas e diretrizes, 
e ambas estabeleceram a reorientação da Assistência Farmacêutica voltando-
se, fundamentalmente, à promoção do uso racional, otimizando e efetivando os 
sistemas de acesso e dispensação 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
 
A valorização do farmacêutico se dá quando a Política de Medicamentos 
enfatiza o processo educativo dos usuários e consumidores relativo à adesão 
do tratamento e aos riscos de automedicação, valorizando as atividades ao 
subscritor (dispensador), sobretudo, no estabelecimento de saúde. 
 
A farmácia é um setor do hospital que necessita de elevados valores 
orçamentários e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir 
atividades clínico-assistenciais (participação efetiva na equipe de saúde), 
contribuindo para a racionalização administrativa com conseqüente redução de 
custos. Tem como principal função garantir a qualidade da assistência prestada 
ao paciente, por meio do uso seguro e racional de medicamentos e materiais 
médicos hospitalares, adequando sua aplicação à saúde individual e coletiva, 
nos planos assistencial, preventivo, docente e investigativo. 
 
DEFINIÇÃO 
 
“Unidade tecnicamente aparelhada para prover às clínicas e demais serviços, 
dos medicamentos e produtos afins de que necessitam para seu normal 
funcionamento” 
 Cimino,1973 
 
“É uma unidade clínica administrativa e econômica, dirigida por profissional 
farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada 
funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente.” 
 SBRAFH, PADRÕES MÍNIMOS, 1997 
 
A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-
científica e administrativa, em que se desenvolvem atividades ligadas à 
produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de 
medicamentos e materiais médico-hospitalares. É igualmente responsável pela 
orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
terapêutica, racionalização dos custos, voltando-se também para o ensino e a 
pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional. 
 
A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em Unidade 
Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. De acordo com 
esta resolução, “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa 
dirigida por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a 
todas as atividades hospitalares”. 
 
PRINCIPAIS OBJETIVOS 
 
“Contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo 
o uso racional de medicamentos e correlatos” 
 
“A FH deve estar comprometida com os resultados da assistência prestada ao 
paciente e não apenas com a provisão de produtos e serviços.” 
 SBRAFH,PADRÕES MÍNIMOS, 1997 
 
FOCO 
O paciente e suas necessidades 
 
O PROFISSIONAL : PERFIL E ATRIBUIÇÕES 
 
“O farmacêutico é o profissional que melhores condições reúne para orientar o 
paciente sobre o uso correto dos medicamentos, esclarecendo dúvidas e 
favorecendo a adesão e sucesso do tratamento prescrito” 
 Rech, 1996; Carlini,1996. 
 
Em 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento 
denominado “The role of the pharmacist in the health care system” (“O papel do 
farmacêutico no sistema de atenção à saúde”) em que se destacaram 7 
qualidades que o farmacêutico deve apresentar. Foi, então, chamado de 
farmacêutico 7 estrelas. 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
 
Este profissional 7 estrelas deverá ser: 
� Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde; Capaz 
de tomar decisões; 
� Comunicador; 
� Líder; 
� Gerente; 
� Atualizado permanentemente; 
� Educador. 
 
O farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a ser o responsável por todo 
fluxo logístico de medicamentos e materiais médico-hospitalares, além do 
exercício da Assistência Farmacêutica. 
 
Suas principais atribuições são voltadas para: 
- organização e gestão: administra a seleção de medicamentos, 
aquisição, estocagem, sistemática de distribuição de medicamentos e 
materiais médico-hospitalares; 
- participação nas equipes de suporte nutricional e quimioterapia; 
desenvolver farmacotécnicahospitalar; 
- controle de qualidade; 
- farmácia clínica; 
- farmacovigilância/tecnovigilância; ensaios clínicos, radiofármacos e 
ensino e pesquisa. 
 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 
 
A Assistência Farmacêutica caracteriza-se como um conjunto de ações 
relacionadas à dispensação de medicamentos, enfatizando a orientação com o 
objetivo de contribuir para o sucesso da terapêutica. 
 
Por meio da Assistência Farmacêutica, o profissional torna-se co-responsável 
pela qualidade de vida do paciente. Sua ação envolve o abastecimento e o 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
controle de medicamentos em todas as etapas do fluxo do medicamento (da 
aquisição à dispensação). 
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
É o conjunto de ações e serviços que visam assegurar a assistência integral, a 
promoção, a proteção e a recuperação da saúde nos estabelecimentos 
públicos ou privados, desempenhados pelo farmacêutico ou sob sua 
supervisão. (Resolução Nº. 357/2001 do CFF). 
 
ATRINUIÇÕES ESSENCIAIS 
 
Destacamos as principais atribuições do farmacêutico dentro das instituições 
hospitalares salientando que, em relação às características e a complexidade 
delas, pode ser necessária a participação em outras atividades. 
 
ATRIBUIÇÕES ESSENCIAIS 
MAIA NETO, 2005 
 
� PLANEJAMENTO, AQUISIÇÃO, ANÁLISE, ARMAZENAMENTO, 
DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE MEDICAMENTOS E CORRELATOS; 
 
O farmacêutico é o responsável legal por todo o fluxo do medicamento dentro 
da unidade hospitalar, tendo papel fundamental na seleção de medicamentos 
(padronização), elaboração de normas e controles que garantam a sistemática 
de distribuição e critérios de qualificação de fornecedores. 
Deve haver controles administrativos específicos para itens sob regime de 
vigilância legal, tais como a Portaria 344/98, nutrição parenteral, entre outros. 
 
- PLANEJAR - Utilizar método definido; conhecer as necessidades e a 
realidade da instituição e do mercado; 
 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
- AQUISIÇÃO - Ágil, compatível com as necessidades da instituição, 
baseada em especificações corretas, utilizando ferramentas que 
assegurem a qualidade dos produtos. 
 
A legislação específica que regulamenta as normas para aquisição de bens no 
serviço público é a Lei nº 8.666 de 21/06/1993, que regulamenta o art. 37, 
inciso XXI da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos 
da administração pública e dá outras providências. Os farmacêuticos, 
servidores públicos federais, estaduais ou municipais, atuando em qualquer 
área que envolva a utilização de dinheiro público, devem conhecer as 
determinações desta lei, sob pena de incorrer nas penas previstas, que 
prevêem detenção e multa. 
 
- ANÁLISE - Laudo de controle de qualidade, Fluxos e POPs de recepção 
bem definidos, análise macroscópica dos produtos. 
 
- ARMAZENAMENTO - Condições adequadas, controles, Fluxos e POPs, 
área e equipamentos compatíveis com o volume armazenado. 
 
- DISTRIBUIÇÃO/DISPENSAÇÃO - Tipos de sistemas, eficácia, 
economia, segurança e comodidade. 
 
- CONTROLE - manual ou informatizado, registro temporal organizado. 
 
� CONTROLE DE ESTOQUES; 
 
� DESENVOLVIMENTO E OU MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS 
MAGISTRAIS E OFICINAIS, NPT E QT; 
 
- Adequação às necessidade do hospital; 
A produção de medicamentos em alguns hospitais visa atender a demanda da 
instituição, geralmente restringe-se aos órfãos terapêuticos. 
 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
- Economia; 
Proporcionar a qualquer momento, medicamentos com qualidade aceitável, 
adaptados à necessidade da população que atende, contribuir com as demais 
áreas da Farmácia hospitalar, desenvolver fórmulas de medicamentos e 
produtos de interesse estratégico e/ou econômico, fracionar e/ou “reenvasar” 
medicamentos elaborados pela indústria farmacêutica a fim de racionalizar sua 
administração e distribuição e ainda preparar, diluir ou “reenvasar” germicidas 
necessários para realização de anti-sepsia, limpeza, desinfecção e 
esterilização. 
 
- Adequação às Boas Práticas de Manipulação em Farmácia 
 RDC 33/2000 
Farmácia Hospitalar com escala produtiva industrial: segue todos os 
procedimentos da industrialização de produtos farmacêuticos com a exigência 
de existência e cumprimentos das Boas Práticas de Fabricação. 
 
� DESENVOLVER ATIVIDADES DIDÁTICAS; 
Estágios: curricular, extra-curricular, residência, especialização, mestrado, 
doutorado, cursos de atualização 
O ensino se faz presente nos hospitais através da realização de estágios 
curriculares de cursos de Farmácia ou especialização em Farmácia. Quanto 
maior a difusão do conhecimento, maior a capacitação e o prestígio do 
farmacêutico perante a comunidade hospitalar 
 
� DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS; 
- Campo vasto 
- Pesquisas: aplicadas, clínicas, etc. 
 
Toda farmácia hospitalar deve possuir manual(is) de normas, rotinas e 
procedimentos documentado(s), atualizado(s), disponível(is) e aplicado(s); 
estatísticas básicas para o planejamento de melhorias; programa de 
capacitação e educação permanente; evidências de integração com outros 
processos e serviços da Organização. 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
 
� ADEQUAR-SE AOS PROBLEMAS POLÍTICOS, FINANCEIROS E 
CULTURAIS DO HOSPITAL; 
 Adaptabilidade, versatilidade, iniciativa, visão empreendedora, 
curiosidade, conhecimento administrativo 
 
� ESTIMULAR A IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA CLÍNICA 
 Segundo o Comitê de Farmácia Clínica da Associação Americana de 
Farmacêuticos Hospitalares, esta área pode ser definida como: “Ciência da 
Saúde cuja responsabilidade é assegurar mediante aplicação de 
conhecimentos e funções que o uso do medicamento seja seguro e apropriado, 
necessitando, portanto, de educação especializada e interpretação de dados, 
motivação pelo paciente e interação multiprofissional”. 
 
� GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
 Apresenta como principal objetivo minimizar a produção de resíduos e 
proporcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a 
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos 
naturais e do meio ambiente. 
 
� DESENVOLVIMENTO DA INFRA-ESTRUTURA 
 
� OTIMIZAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA – 
FARMACOVIGILÂNCIA 
 Seus objetivos se resumem em: identificar os efeitos indesejáveis 
desconhecidos, quantificar e identificar os fatores de risco, informar e educar os 
profissionais sanitários e a população, além de subsidiar as autoridades 
sanitárias na regulamentação, aumentando a segurança na utilização dos 
medicamentos. 
 
� TECNOVIGILÂNCIA 
 Tecnovigilância vem a ser o acompanhamento do uso de materiais e 
equipamentos médico-hospitalares, em especial quanto a sua eficácia, 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
adequação ao uso e segurança. Entre as ompetências da tecnovigilância 
incluem-se: 
1) Monitorar, agregar e analisar as notificações de queixas técnicas e 
ocorrência de eventos adversos com suspeita de envolvimento de 
equipamentos, produtos de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em 
saúde em estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária, 
2) Fomentar estudos epidemiológicos que envolvam equipamentos, produtos 
de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde, e 
3) Identificar e acompanhar a presença no mercado de equipamentos, produtos 
de diagnósticos de uso in vitro e materiais de uso em saúde tecnologicamente 
obsoletos que comprometam a segurança e a eficácia. 
 
� FARMACOECONOMIA 
 Definida como a descrição, a análise e a comparação dos custos e das 
conseqüências das terapias medicamentosas para os pacientes, os sistemas 
de saúde e a sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços 
farmacêuticos, cujas características possam conciliar as necessidades 
terapêuticas com as possibilidades de custeio. Propõe o trabalhointegrado nas 
áreas clínica e administrativa. 
 
� PARTICIPAR NAS COMISSÕES HOSPITALARES 
 
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DE UM FARMACÊUTICO HOSPITALAR 
 
� SELEÇÃO/AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS, GERMICIDAS E 
CORRELATOS; 
� ARMAZENAMENTO, CONTROLE DE ESTOQUE E DISTRIBUIÇÃO 
DOS MEDICAMENTOS E CORRELATOS; 
� ADOÇÃO DE SISTEMA EFICIENTE E SEGURO DE DISTRIBUIÇÃO 
DE MEDICAMENTOS AOS PACIENTES INTERNADOS E 
AMBULATORIAIS; 
� FARMACOTÉCNICA 
� FRACIONAMENTO DE DOSES; 
Disciplina Farmácia Hospitalar 
Caroline Tannus 
 
� CONTROLE DE QUALIDADE; 
� PRODUÇÃO; 
� ELABORAR MANUAIS TÉCNICOS E FORMULÁRIOS; 
� MANTER MEMBRO PERMANENTE NAS COMISSÕES; 
� ATUAR JUNTO À CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO; 
� ATUAR NOS ESTUDOS DE ENSAIOS CLÍNICOS E 
FARMACOVIGILÂNCIA; 
� EDUCAÇÃO CONTINUADA; 
� ESTIMULAR A IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA CLÍNICA; 
� ATIVIDADES DE PESQUISA; 
� DESENVOLVIMENTO E TECNOLOGIA FARMACÊUTICA; 
 
PADRÕES MÍNIMOS PARA FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
� PARÂMETROS MÍNIMOS: PARA AMBIENTES 
- Área de fácil acesso a provisão de serviços a pacientes; 
- Deve contar com recursos de comunicação e transporte ; 
 
� AMBIENTES MÍNIMOS: 
- Área para administração; 
- Área para armazenamento; 
- Área de dispensação e orientação farmacêutica; 
- Área privativa para chefia; 
- Recursos para informações sobre medicamentos; 
 
� PARÂMETROS MÍNIMOS PARA RH: 
- 1 farmacêuticos para cada 50 leitos; 
- 1 auxiliar para cada 10 leitos;

Continue navegando