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Farmacia_Hospitalar

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO 
MARIANNA WIRTHMANN POMPEO FLAUZINO 
ANDRESSA WIONZEK 
 
 
 
 
 
FARMÁCIA HOSPITALAR 
 
Trabalho apresentado na 
disciplina de Introdução às 
Ciências Farmacêuticas, 
apresentado ao professor 
Daniel Brustolin, para obtenção 
de nota semestral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARAPUAVA 
2017 
Farmácia Hospitalar 
 
1. Introdução 
Atualmente, nos hospitais podem ser encontrados equipamentos 
sofisticados e complexos procedimentos cirúrgicos, sem contar os recursos de 
informática, que vêm conquistando cada vez mais espaço nessa área. Dentro do 
hospital existe a Farmácia Hospitalar, cujo objetivo é garantir o uso seguro e racional 
dos remédios que serão prescritos pelo profissional médico, para isso tem que fazer 
um bom planejamento na aquisição de medicamentos e materiais hospitalares para 
suprir à demanda e necessidades dos pacientes hospitalizados, na mesma 
proporção da sua utilização. O medicamento permanece como um dos insumos mais 
importantes, representando um poderoso instrumento capaz de curar, remediar e 
prevenir doenças. 
O medicamento, no entanto, não pode ser considerado sinônimo de saúde, 
pois sua efetividade só é garantida quando usado de forma racional. Para maximizar 
os benefícios e minimizar os riscos, é incontestável a necessidade de um 
profissional responsável por todo o ciclo do medicamento dentro do hospital, desde 
sua seleção, negociação com fornecedores, armazenamento, controles, até a 
dispensação e o uso pelo paciente. O reconhecimento da importância do uso 
racional do medicamento faz com que a Farmácia Hospitalar seja cada vez mais 
valorizada. Ela atua em todas as fases da terapia medicamentosa, cuidando, em 
cada momento a utilização nos planos assistenciais, econômicos, de ensino e de 
pesquisa. 
O mercado de trabalho neste segmento encontra-se em franca expansão por 
uma série de razões, dentre as quais a necessidade de adequação às normas 
legais, busca por selos de certificação e, principalmente, porque os gestores dos 
hospitais públicos e privados entendem os benefícios de incluir o farmacêutico como 
parte integrante da equipe de profissionais da saúde. 
Neste trabalho será apresentado um breve panorama da atuação do 
farmacêutico hospitalar, descrevendo as principais atividades que podem ser 
desenvolvidas nessa área. O grau de complexidade de suas atribuições dependerá 
não só das exigências da instituição, como também do interesse e competência 
demonstrados pelo profissional, que deverá estar atento às possibilidades de 
contribuir com a equipe de saúde, corresponsabilizando-se pela recuperação da 
saúde e melhora da qualidade de vida dos pacientes atendidos. 
 
2. Histórico 
No começo do século XX, dentre os demais setores que estruturavam o 
hospital, o qual mais se destacava pela sua autonomia, capacidade de produção e 
atendimento, superioridade financeira a partir de recursos levantados, era a 
Farmácia, que mesmo importando drogas para satisfazer as prescrições médicas e 
elaborar fórmulas, o lucro era evidente. Médico e boticário discutiam sobre as 
prescrições já existentes e possíveis inovações nas fórmulas. O trabalho do 
farmacêutico e do medico eram bastante valorizados, em vista que quase não 
existiam especialidades farmacêuticas, principalmente na arte de manipular e 
formular. O curso médico tinha a disciplina de terapêutica, e isso ajudava muito no 
conhecimento das fórmulas. 
Em 1920-30, com a chegada da indústria farmacêutica, os medicamentos 
passaram a ser industrializados e a propagando era maciça. Os médicos adotaram a 
ideia da nova tecnologia e deixaram de formular pouco a pouco, e o dialogo com o 
farmacêutico foi ficando cada vez mais raro. Agora a farmácia abre lugar a leigos e 
espaço para armazenar medicamentos industrializados, o farmacêutico quase não 
manipulava mais e isso gerou um abalo na economia desse setor, que antes tinha 
sido tão viável. Foi uma época lamentável para a farmácia hospitalar. 
Nos anos 40 surgiram as sulfas e em seguida, os antibióticos. A partir daí, 
muitas especialidades farmacêuticas, usadas até então, vieram a ser substituídas. O 
espectro das sulfas e antibióticos era grande e substituía muitos medicamentos 
indicados isoladamente para patologias especificas. 
E é justamente nessa época que as Farmácias Hospitalares revitalizaram-se 
e ganharam importância novamente, já que os lucros e a profissionalização vieram à 
tona. Essa atitude de se reerguer teve sustentação nos anos que decorreram. 
A partir de 1950, os serviços de Farmácia, representados na época pelas 
Santas Casas de Misericórdia e Hospital das Clínicas de São Paulo, passaram a 
desenvolver-se e modernizar-se. Um nome inesquecível no reerguimento da 
Farmácia Hospitalar Brasileira que, até hoje, espelha e disciplina diversos 
profissionais da área do país, é o professor José Sylvio Cimino, que dirigia o Serviço 
de Farmácia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. 
Em 1975, a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas 
Gerais incluiu em seu currículo a disciplina Farmácia Hospitalar, com 75 horas/aula. 
Em 1980, foi implantado o primeiro curso de especialização em farmácia 
Hospitalar na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Em 1979 era instalado no Brasil o primeiro Serviço de Farmácia Clínica, 
especialidade da Farmácia Hospitalar, no Hospital das Clínicas da Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte (hoje, Hospital Universitário Onofre Lopes). 
Em 1982, o MEC passou a incentivar programas de desenvolvimento para a 
Farmácia Hospitalar, que vem obtendo sucesso crescente em todo o país, 
despertando e formando novos profissionais na área. A partir de 1985, o Ministério 
da Saúde, preocupado com os problemas de infecção hospitalar, também passou a 
incentivar a reestruturação das Farmácias Hospitalares, promovendo cursos de 
especialização junto ao MEC. 
Em 1984, foi criada na UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, a primeira disciplina obrigatória de Farmácia Hospitalar, no currículo do curso 
de Farmácia e hoje, esta disciplina está sendo ministrada na maioria dos cursos de 
Farmácia do país. 
Os cursos de especialização já estão sendo difundidos e ministrados em 
diversos estados brasileiros, formando um contingente expressivo na área de 
Farmácia Hospitalar. 
Já está sedimentada e em plena expansão a Sociedade Brasileira de 
Farmácia Hospitalar, que realiza com sucesso, a cada biênio, um congresso 
brasileiro, reunindo profissionais de todo o país, além de estar normatizando, criando 
conceitos e padrões mínimos para o segmento. 
Com tudo isso, fica claro como a evolução histórica da farmácia hospitalar 
no Brasil está vinculada à estruturação do complexo médico industrial. No início do 
século XX, o farmacêutico era o profissional de referência para a sociedade nos 
aspectos do medicamento. Nesta fase artesanal, além da guarda e dispensa de 
medicamentos, o farmacêutico hospitalar era responsável também, pela 
manipulação. A expansão da indústria farmacêutica, o abandono da prática de 
formulação pela classe médica e a diversificação do campo de atuação do 
profissional farmacêutico, levaram-no distanciar da área de medicamentos 
descaracterizando a farmácia. 
A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar – SBRAFH foi criada em 
1995 e tem contribuído muito para a dinamização da profissão e para o 
desenvolvimento da produção técnico-científica nas áreas de assistência 
farmacêutica hospitalar. 
 
3. Conceito e definição 
Com a amplitude da Farmácia Hospitalar de hoje, o envolvimento e 
necessidade de conhecimento de outras áreas, conceitua-se como sendo uma 
“unidade de assistência técnica, administrativa e contábil, dirigida por profissionais 
farmacêuticos, tecnicamente habilitados, que visa assistir toda a comunidade 
hospitalar, no âmbito do medicamento e demaisprodutos da área da saúde”. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar, o conceito de 
farmácia hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por 
farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada 
funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao 
paciente. 
A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-
científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, 
armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos 
às unidades hospitalares. A execução de suas atividades é ligada aos resultados 
para o paciente e não apenas aos correlacionados aos produtos e serviços. 
É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e 
ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, além da redução dos 
custos, voltando-se também para o ensino e pesquisa, propiciando assim um vasto 
campo de aprimoramento profissional. 
Um serviço de farmácia em um hospital é o apoio clínico integrado, funcional 
e hierarquicamente, em um grupo de serviços que dependem diretamente da 
Direção Central e estão em constante e estreita relação com sua administração. 
A principal razão de ser da Farmácia é servir ao paciente, objetivando 
dispensar medicações seguras e oportunas. Sua missão compreende tudo o que se 
refere ao medicamento, desde sua seleção até sua dispensação, velando a todo o 
momento por sua adequada utilização no plano assistencial, econômico, 
investigativo e docente. O farmacêutico tem, portanto, uma importante função 
clínica, administrativa e de consulta. 
A Assistência Farmacêutica desenvolve-se em sua plenitude, destacando-se 
uma preocupação na prática da Atenção Farmacêutica, que deve ser realizada 
conforme as condições do hospital, levando ao paciente as informações necessárias 
para avaliações futuras de suas qualidades de vida. 
A questão referente ao gerenciamento dos medicamentos e as formas como 
são distribuídos entre seus vários setores como, a farmácia central, farmácias 
satélites, centro de tratamento intensivo, centro cirúrgico, esclarece muito em 
relação à qualidade da prestação deste serviço pela farmácia. Planejar e controlar a 
distribuição de medicamentos dentro de um hospital é uma das formas que podem 
garantir que a instituição hospitalar sobreviva financeiramente. A importância do 
gerenciamento dos estoques implicará em lucros para o hospital, pois um bom 
controle evitará perdas e desperdícios de medicamentos. Estes serviços de controle 
e distribuição serão de inteira responsabilidade da farmácia. Quanto melhor for a 
organização da farmácia hospitalar em administração de medicamentos 
proporcionará uma melhor qualidade e baixo custo para os serviços prestados aos 
seus clientes. O sistema de distribuição de medicamentos pela farmácia é um dos 
pontos mais importantes para garantir uma boa qualidade do serviço prestado pela 
mesma. Dependendo do método de distribuição utilizado, podemos garantir que o 
paciente estará recebendo os seus medicamentos dentro de critérios que possam 
assegurar a sua qualidade, segurança e eficácia. 
 
4. Objetivos 
Há muitos propósitos na Farmácia Hospitalar, porém deve-se atentar-se 
para o alcance dos mesmos, conscientemente e apropriadamente. Só alcançá-los 
não é suficiente, mas o modo como é feito e a seriedade. 
Segue alguns dos objetivos, destacados pela sua importância e 
abrangência. A estes estão envolvidos a Farmácia propriamente dita e o 
farmacêutico hospitalar em si. São eles: 
 Planejamento, aquisição, análise, armazenamento, distribuição e 
controle de medicamentos; 
 Desenvolvimento e manipulação de fórmulas magistrais e/ou oficinais; 
 Produção de medicamentos e correlatos; 
 Pesquisas e trabalhos próprios ou com a colaboração de profissionais 
de outras áreas; 
 Atividades didáticas; 
 Adequar-se aos problemas políticos, sociais, econômicos, financeiros 
e culturais do hospital; 
 Estimular a implantação e desenvolvimento da farmácia clínica. 
 
5. O Profissional (Perfil e atribuições) 
Em 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento 
denominado “The role of the pharmacist in the health care system” (O papel do 
farmacêutico no sistema de atenção à saúde), em que se destacaram sete 
qualidades que o farmacêutico deve apresentar. Foi, então, chamado de 
farmacêuticos sete estrelas. 
Estes profissionais sete estrelas devem ser: 
 Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde; 
 Capaz de tomar decisões; 
 Comunicador; 
 Líder; 
 Gerente; 
 Atualizado permanentemente e 
 Educador. 
O farmacêutico que deseja atuar em instituições hospitalares e de saúde 
deve possuir conhecimentos básicos de administração, habilidade para coordenação 
e liderança, e uso das ferramentas da qualidade total, incluindo competências para 
implantação da Farmácia Clínica, bem como para a atuação em programas de 
assistência e atenção farmacêutica. Estes pré-requisitos podem se estender a outras 
instituições de serviços de saúde, como atendimento pré-hospitalar, postos de 
saúde, ambulatórios, centros de diagnóstico e/ou medicina nuclear, equipes de visita 
domiciliar (home care) e congêneres. 
O farmacêutico hospitalar é o profissional responsável pela orientação de 
pacientes internados e ambulatoriais, visando sempre à eficácia terapêutica, 
racionalização dos custos e uso racional dos medicamentos, promovendo o ensino e 
a pesquisa, além de propiciar um vasto campo de aprimoramento profissional. 
Também atua na gestão dos estoques e logística farmacêutica, tendo o 
medicamento como insumo mais importante. Representa a Farmácia nas mais 
variadas comissões hospitalares, sendo uma referência em tudo o que cerca o 
medicamento. 
De acordo com Portaria do Ministério da Saúde 3.916/1998 - Política 
Nacional de Medicamentos, a gestão da Farmácia Hospitalar, de responsabilidade 
exclusiva de Farmacêutico e deve estar focada em prestar assistência farmacêutica. 
O Farmacêutico Hospitalar responsabiliza-se por todo o ciclo do da assistência 
farmacêutica, desde sua seleção (ativos e fornecedores), armazenamento, controles, 
até o último momento, a dispensação e o uso pelo paciente. A atuação do 
farmacêutico hospitalar é muito abrangente e com isso através de conhecimentos 
especializados, ele tem habilidade para assumir inúmeras responsabilidades, tanto 
na administração pública quanto na fabricação e no abastecimento de 
medicamentos; atuando em várias áreas como: na direção e administração da 
assistência farmacêutica; na regulamentação e no controle dos medicamentos; na 
formulação e no controle de qualidade dos produtos farmacêuticos; na inspeção e 
avaliação das instalações para fabricação de medicamentos; na garantia da 
qualidade dos produtos ao longo da cadeia de distribuição; nas agências de 
aquisição de medicamentos; e nos comitês nacionais e institucionais de seleção de 
medicamentos. 
As atribuições do farmacêutico hospitalar no Brasil são definidas pela 
Resolução CFF nº 568/12, que regulamenta o exercício profissional nos serviços de 
atendimento pré- hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, 
de natureza pública ou privada no Brasil. Para fins didáticos, as principais atribuições 
do farmacêutico foram agrupadas em cinco grandes áreas. 
 Atividades logísticas; 
 Atividades de manipulação/produção; 
 Atividades focadas no paciente; 
 Controle de qualidade; 
 Atividades intersetoriais. 
Dentre estas, serão destacadas algumas áreas neste estudo, a seguir: 
 
5.1 Atividades Logísticas 
O farmacêutico é o responsável legal por todo o fluxo do medicamento 
dentro da unidade hospitalar. As atividades de logística hospitalar englobam o 
planejamento, implementação e controle eficiente, ao correto custo, do fluxo e 
armazenagem de materiais médico-hospitalares, medicamentose outros materiais. 
Além disso, inclui também a elaboração de normas e controles que garantam a 
sistemática da distribuição e a qualificação de fornecedores. A logística farmacêutica 
é essencial para o perfeito funcionamento da unidade hospitalar, de modo a poder 
preservar a vida e/ou restaurar a saúde dos pacientes com ótima qualidade, custo 
baixo e retorno satisfatório para a instituição. 
 
5.1.1 Dispensação 
A dispensação é a principal atividade logística da farmácia hospitalar, é o ato 
profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente, 
geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um 
profissional autorizado. A dispensação deve ser realizada nas quantidades e 
especificações solicitadas, de forma segura e no prazo requerido, promovendo o uso 
adequado e correto de medicamentos e correlatos. Os procedimentos devem ser 
realizados em fluxos organizacionais racionais, buscando minimizar a ocorrência de 
erros. Desta forma, quanto maior a eficiência e a eficácia do sistema de distribuição 
de medicamentos, maiores as chances de sucesso dos tratamentos e profilaxias 
instaurados. Em outras palavras, a dispensação deve garantir o “3C”: fazer com que 
o medicamento certo chegue ao paciente certo, no momento certo. Os principais 
sistemas de dispensação de medicamentos são: 
 Dose coletiva 
 A farmácia repassa os medicamentos em suas embalagens originais 
mediante requisição, que é feita em nome da unidade solicitante. Nesse sistema, 
quem mais executa as atividades de dispensação farmacêutica é o pessoal de 
enfermagem, que acaba gastando grande parte do seu tempo nesta atividade, em 
detrimento das atividades de cuidado com o paciente. Dentre as vantagens deste 
sistema, podem-se destacar a rápida disponibilidade de medicamentos na unidade 
assistencial, mínima taxa de devolução à farmácia, baixa necessidade de recursos 
humanos e reduzido investimento inicial, além de mínima espera na execução das 
prescrições. Por outro lado, ocorre um alto custo de estocagem, grande perda, 
devido a problemas com o controle de estoque, aumento da incidência de erros e 
contaminações, maior facilidade para desvios, além de dificuldade no 
acompanhamento da farmacoterapia pelo farmacêutico. 
 Dose individualizada 
 Pode ser realizado de maneira indireta, pela qual a farmácia recebe a 
transcrição da prescrição realizada pela enfermagem; ou de maneira direta, por 
cópia da prescrição médica realizada pela farmácia. Os medicamentos são 
fornecidos em nome do paciente, em doses individualizadas. Este tipo de sistema 
possibilita uma maior integração do farmacêutico com a equipe de saúde, um 
controle mais efetivo sobre os medicamentos, redução do tempo do pessoal da 
enfermagem com atividades relacionadas a medicamentos, possibilidade de redução 
de erros de medicação e diminuição dos subestoques. Com relação às 
desvantagens, o sistema leva a um aumento das necessidades de recursos 
humanos e estruturais da farmácia hospitalar, além de um incremento das atividades 
da farmácia, com consequente necessidade de plantão. Š 
 Dose unitária 
A prescrição ou cópia é enviada à farmácia e os medicamentos são 
dispensados prontos para a administração, em embalagens unitárias, organizados 
de acordo com o horário de administração e identificados para cada paciente. Este 
sistema leva a um aumento das necessidades de recursos humanos e estruturais da 
farmácia hospitalar, incremento das atividades da farmácia e exige a aquisição de 
materiais e equipamentos especializados. O sistema de dose unitária permite que o 
farmacêutico prepare a folha de dispensação e o perfil farmacoterapêutico do 
paciente, o que possibilita um maior controle da terapia e minimiza drasticamente 
problemas relacionados a medicamentos e erros de medicação. Além disso, os 
estoques das unidades assistenciais são reduzidos ao mínimo, há uma otimização 
das devoluções à farmácia, aumento do tempo pessoal da enfermagem para 
realização de outras atividades, aumento da segurança do médico e possibilidade de 
integração efetiva do farmacêutico com a equipe de saúde, aprimorando a qualidade 
assistencial. 
O melhor sistema de dispensação dependerá das necessidades do hospital, 
bem como dos recursos disponíveis. Vale destacar que, na prática, muitos hospitais 
adotam sistemas mistos de dispensação. Ou seja, dependendo da situação, pode 
ser mais vantajoso adotar um ou outro sistema. Por exemplo: soluções parenterais 
de grande volume podem ser fornecidas pelo sistema coletivo por uma questão 
logística (facilidade de transporte e armazenamento), enquanto os medicamentos 
orais são fornecidos em dose unitária (prontos para uso) e os medicamentos 
injetáveis são entregues em dose individualizada, pela inexistência de uma sala 
limpa que garanta condições assépticas de fracionamento das doses. 
 
5.1.2 Gases Medicinais 
O farmacêutico deve garantir a segurança e a eficácia dos gases e misturas 
de uso terapêutico e para fins diagnósticos, prezando pelo transporte, 
armazenamento e uso dos gases, inclusive orientando cuidadores e pacientes sobre 
o uso dos mesmos. 
 
5.1.3 Gerenciamento de Resíduos 
 O principal objetivo é minimizar a produção de resíduos e proporcionar seu 
encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores e à preservação da 
saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Segundo a Resolução 
RDC ANVISA nº 306/2004, o gerenciamento de resíduos deve abranger todas as 
etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da 
capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo dos resíduos. O hospital 
deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde 
(PGRSS), com base nas características dos resíduos gerados e na classificação dos 
mesmos, estabelecendo as diretrizes de manejo dos resíduos. Além disso, o PGRSS 
deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição 
final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais 
responsáveis por tais etapas. 
 
5.1.4 Farmacoeconomia 
Análise e comparação de custos e consequências das terapias 
medicamentosas aos pacientes, sistemas de saúde e sociedade, com o objetivo de 
identificar produtos e serviços farmacêuticos cujas características possam conciliar 
as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio. Propõe o trabalho 
integrado nas áreas clínica e administrativa. 
 
5.2 Atividades de Manipulação/Produção 
 O objetivo da manipulação de fórmulas magistrais, oficinais e parenterais é 
proporcionar medicamentos com segurança e qualidade, adaptados à necessidade 
da população atendida, além de desenvolver fórmulas de medicamentos e produtos 
de interesse estratégico ou mesmo econômico. Possibilita o fracionamento e diluição 
dos medicamentos elaborados pela indústria farmacêutica, a fim de racionalizar sua 
utilização e distribuição, e ainda preparar ou diluir germicidas necessários para 
realização de antissepsia, limpeza, desinfecção e esterilização. A manipulação de 
fármacos, por exigência ética e jurídica, deve seguir os princípios das Boas Práticas 
de Manipulação em Farmácia, conforme a RDC Anvisa nº 67/2007. Segundo esta 
resolução, para realizar atividades de manipulação, a farmácia deve dispor de áreas 
para as atividades administrativas, de armazenamento, controle de qualidade e 
dispensação e salas exclusivas para a pesagem e para a manipulação propriamente 
dita. Muitas vezes, para hospitais de pequeno porte, não é viável manter um serviço 
de manipulação, sendo permitida a contratação de terceiros (neste caso, a empresa 
contratada deverá atender aos requisitos da resolução). No caso da manipulação de 
produtos com maior toxicidade e consequente risco ocupacional e ambiental 
elevado, faz-se necessária a observação de aspectos específicos, observados a 
seguir:5.2.1 Antibióticos, Hormônios e Citostáticos 
A RDC ANVISA nº 67/07 determina que, para a manipulação destas classes 
terapêuticas, as farmácias devem possuir salas exclusivas para cada classe, 
contendo uma antecâmara, com sistemas de ar independentes e de eficiência 
comprovada. Estas salas devem possuir pressão negativa em relação às áreas 
adjacentes, para evitar contaminação cruzada e proteger o manipulador e o meio 
ambiente. Em adição a estes parâmetros, a manipulação de medicamentos 
citostáticos para terapia antineoplásica (TA), deve seguir os requisitos mínimos 
determinados pela RDC ANVISA nº 220/04. Dentre esses requisitos, destacam-se: 
 Necessidade de área destinada à paramentação; 
 Cabine de segurança biológica da Classe II B2, conforme a RDC 
ANVISA nº 50/02; 
 Sala exclusiva para a preparação de medicamentos para TA com 
área mínima de 5 m2 por cabine de segurança biológica; 
 Área de armazenamento exclusiva para medicamentos da TA. 
 
5.2.2 Radiofarmácia 
 A radiofarmácia é o ramo da ciência farmacêutica que se ocupa da pesquisa 
e desenvolvimento, produção, controle de qualidade, garantia da qualidade e demais 
aspectos relacionados aos radiofármacos. Visando à proteção da saúde dos 
pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral, os Serviços de 
Medicina Nuclear devem atender aos requisitos e parâmetros de instalação e 
funcionamento estabelecidos pela RDC ANVISA nº 38/08. A Resolução CFF nº 
486/08 dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na área de radiofarmácia. O 
farmacêutico é responsável pela aquisição e controle de insumos, preparação e 
fracionamento de doses, marcação com radioisótopos de gerador ou precursores, 
marcação de células sanguíneas e controle de qualidade em ambiente hospitalar. As 
áreas onde são manipulados materiais radioativos devem ser projetadas levando em 
consideração os aspectos relacionados à radioproteção, condições de limpeza e 
esterilidade. Os requisitos mínimos para a manipulação de radiofármacos são 
estabelecidos pela RDC ANVISA nº 63/09 
 
5.2.3 Nutrição Parenteral 
 Apesar de não apresentar riscos ocupacionais e ambientais, a manipulação 
de nutrição parenteral exige condições específicas e controladas, principalmente 
pela necessidade de esterilidade, apirogenicidade e ausência de partículas. Para 
isso, devem ser observados os aspectos destacados pela Portaria MS/SNVS nº 
272/98, que determina o Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição 
Parenteral. 
 
5.3 Atividades focadas no paciente 
A farmácia clinica propõe a prestação do serviço farmacêutico voltado 
diretamente ao paciente, realizando a intervenção farmacoterapêutica e com isso 
melhorando a qualidade de vida do mesmo. Também estabelece relação entre o 
farmacêutico e o paciente, permitindo um trabalho com o objetivo de buscar, 
identificar, prevenir e resolver problemas que poderão surgir durante o tratamento 
farmacológico. 
Em vários ambientes hospitalares tem facilitado o desenvolvimento de 
equipes interdisciplinares promovendo o mais apropriado cuidado ao paciente e os 
farmacêuticos representam um papel integral nessa equipe. A intervenção 
farmacêutica pode ser definida como ações que possam prevenir problemas com 
medicamentos e aperfeiçoar a terapia medicamentosa para cada paciente, em 
cooperação com outros profissionais de saúde. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS), o farmacêutico é um promotor da 
saúde, tem responsabilidade de identificar sinais e sintomas menores de agravos à 
saúde e a tomada de decisão, no que se refere ao encaminhamento do paciente a 
outro membro da equipe, principalmente quando for identificado situações de risco a 
saúde. A farmácia clinica compreende em uma série de atividades voltadas para 
maximizar os efeitos da terapêutica, minimizando os riscos e os custos do 
tratamento do paciente. O Farmacêutico clínico trabalha para obtenção de 
resultados positivos, otimizando a qualidade de vida dos pacientes, sem perder de 
vista a questão econômica da terapia. 
A Atenção farmacêutica é elaborada a partir da farmácia clínica, em que o 
farmacêutico assume a responsabilidade em relação ao paciente e junto com outros 
profissionais, programa e monitora a conduta terapêutica estabelecida, deve ocorrer 
de forma a assegurar confiança, comunicação e cooperação para a decisão conjunta 
seja mantida. 
 
6. Ambiente de Trabalho 
O farmacêutico deve estar preparado para trabalhar muitas horas de pé. Os 
laboratórios são geralmente ambientes limpos, climatizados e bem iluminados. A 
atividade pode exigir o uso de luvas ou máscaras e de aparelhos de precisão, como 
microscópios e balanças. Nas farmácias hospitalares, a jornada de trabalho pode ser 
longa, com plantões noturnos e nos fins de semana. Lidam com materiais tóxicos, 
fazendo jus a acréscimos salariais por conta da insalubridade. 
 
7. Características Pessoais: 
• Atenção a detalhes; 
• Boa visão; 
• Bom olfato; 
• Capacidade de concentração; 
• Capacidade de observação; 
• Curiosidade; 
• Espírito de investigação; 
• Facilidade para matemática; 
• Gosto pela pesquisa e pelos estudos; 
• Habilidade manual; 
• Interesse pelas ciências; 
• Método; 
• Senso de responsabilidade. 
 
8. Mercado de trabalho 
Na contramão da crise, o profissional farmacêutico conta atualmente 
com uma das maiores taxas de ocupação do mercado, ou seja, quem se forma 
tem vaga praticamente garantida ao se formar. 
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a 
taxa de empregabilidade chega a mais de 90%, e está em crescimento, em 
parte por causa da lei dos medicamentos genéricos, e em parte devido às 
políticas de saúde pública que levou a assistência farmacêutica até o SUS 
(Sistema Único de Saúde). 
O profissional pode atuar em laboratórios de análises clínicas, farmácias 
hospitalares, farmácias de manipulação homeopática e alopática, indústrias 
farmacêuticas, indústria cosmética, na área de toxicologia forense, fiscalização, 
vigilância sanitária e perícia criminal, na indústria alimentícia e ainda como 
professor em docência superior. 
Segundo os especialistas, os profissionais farmacêuticos têm novas 
possibilidades de carreira na biotecnologia ligada à farmácia e pesquisas para a 
interpretação do DNA. Uma tendência que favorece este caminho é o crescente 
uso de fármacos relacionados à qualidade de vida, e a demanda por remédios 
que satisfaçam esta busca. 
A carreira farmacêutica especializada em farmácia hospitalar é bastante 
valorizada no mercado e permite ao profissional atuar em hospitais filantrópicos, 
públicos e privados. 
Os profissionais que atuam em grandes centros urbanos são 
financeiramente mais valorizados devido ao porte dos hospitais privados 
existentes nessas localidades. No Sudeste, a capital paulista detém um 
tradicional polo hospitalar. Já no Nordeste, Recife (PE) se destaca como centro 
hospitalar da região. 
O profissional que pretende exercer essa carreira em instituições 
públicas muitas das vezes depara com estruturas precárias que impedem o 
pleno exercício da profissão. Vale ressaltar a necessidade de aprovação em 
concursos para exercícios da profissão nesses hospitais. 
Ser especialista em farmácia hospitalar exige que o profissional tenha 
um perfil multidisciplinar, unindo, muitas vezes, habilidades da carreira de 
farmacêutico gestor e farmacêutico clínico, com conhecimentos básicos de 
administração, habilidade para coordenação e liderança, além de conhecer as 
ferramentas de gestão da qualidade. É necessário também possuir competência 
para implantação da farmácia clínica, bem como capacidade de atuar em 
programas de atenção farmacêutica. 
 
9. Média Salarial 
Um farmacêutico concursado para trabalhar na rede municipal tem Plano 
de Carreira e salário inicial de R$ 6.760,00. Já o piso da categoria, no estado, é 
de R$ 2.945,00 para quem trabalha em farmácias e drogarias.O farmacêutico hospitalar, empiricamente, atua em farmácia clínica e 
realiza atividades voltadas à segurança de pacientes, zelando pelo uso racional de 
medicamentos, dentro de princípios éticos profissionais; coordena a farmácia 
hospitalar e demais serviços da área da saúde e supervisionar ciclo de 
medicamentos e processos de assistência farmacêutica. Tem uma média salarial 
demonstrada na tabela a seguir: 
 
 
 
 
Nível Profissional 
Requisitos Trainee Júnior Pleno Sênior Master 
Experiência (em anos) 
 
Até 2 
 
2 a 4 
 
4 a 6 
 
6 a 8 
 
+ de 8 
 
 
Porte Empresarial 
Critérios Pequeno Média Grande 
 
 
Receita Bruta Anual 
(R$) 
Até 10,5 mil 10,5 - 300 mil + 300 mil 
Número de Funcionários Até 99 100 - 499 + de 499 
 
População: 42580 salários 
Amostragem: 42088 salário(s) 3 contribuições. 
Metodologia utilizada: salários pretendidos e contribuições salariais 
Fonte: SINE 
Porte da 
Empresa 
Trainee Júnior Pleno Sênior Master 
Pequena R$ 1958.86 R$ 2448.58 R$ 3060.73 R$ 3825.91 R$ 4782.39 
Média R$ 2546.53 R$ 3183.16 R$ 3978.95 R$ 4973.69 R$ 6217.11 
Grande R$ 3310.49 R$ 4138.11 R$ 5172.64 R$ 6465.8 R$ 8082.25 
 
10. Como se preparar? 
O curso de graduação em Farmácia é imprescindível para profissionais que 
desejam seguir carreira em farmácia hospitalar. Uma boa dica para alunos que ainda 
não terminaram a graduação é a realização de estágios extracurriculares na área, 
que pode ser intermediado pela própria faculdade. 
Especialização em farmácia hospitalar ou assistência farmacêutica é 
obrigatória. Existe também a opção de cursar uma pós-graduação em farmácia 
clínica para os profissionais que atuam especificamente nessa área. 
O ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado 
Farmacêutico é pioneiro no curso de especialização intitulado Assistência 
Farmacêutica nos Serviços Públicos de Saúde e no curso Farmácia Hospitalar e 
Oncologia, Este curso, exclusivo do ICTQ, desenvolve conhecimentos técnicos e 
científicos aplicados na gestão hospitalar, além de ser o único que possui em seu 
quadro professores renomados. 
 
11. Conclusão 
Atuar na Farmácia Hospitalar requer muita responsabilidade e organização, 
além de depender de uma equipe multiprofissional. Deve priorizar o contato com o 
paciente, a atenção farmacêutica, atuar em vários níveis disciplinares e saber 
trabalhar em equipe. 
É uma carreira promissora, pois quanto maior o nível e tempo de 
experiência, maior o salário e reconhecimento. Mas impõe ao atuante grande 
conhecimento e engajamento, afinal ele será o profissional responsável por todo o 
fluxo do medicamento na unidade de saúde e pela orientação e ensino aos 
pacientes internos e ambulatoriais, atua conjuntamente na eficácia do tratamento, 
coopera para a redução dos custos. Busca o ensino, a pesquisa e o aprimoramento 
profissional. 
 
12. Referências Bibliográficas 
GOMES, Maria José Vasconcelos de Magalhães. REIS, Adriano Max Moreira. 
Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: 
Atheneu, 2006. 
MAIA NETO, Julio Fernandes. Farmácia hospitalar e suas interfaces com a 
saúde. São Paulo: RX, 2005. 
BEZERRA DE ANDRADE, Luciano. O papel do farmacêutico no âmbito 
hospitalar. Monografia de Pós-Graduação apresentada ao Centro de 
Capacitação Educacional, como exigência do Curso de Pós-Graduação Lato 
Sensu e Farmácia Hospitalar e Clinica. Recife, 2015. 
ICTQ. A carreira do farmacêutico hospitalar. Disponível em 
http://www.ictq.com.br/guia-de-carreiras/295-a-carreira-do-farmaceutico-
hospitalar. Acesso em 23 de Junho de 2017. 
FARMÁCIA HOSPITALAR. Farmácia Hospitalar. Disponível em 
www.farmaciahospitalar.com.br. Acesso em 23 de Junho de 2017. 
SINE – SITE NACIONAL DE EMPREGOS. Função: Farmacêutico Hospitalar e 
Clínico. Disponível em https://www.sine.com.br/media-salarial-para-
farmaceutico-hospitalar-e-clinico. Acesso em 23 de Junho de 2017. 
http://www.ictq.com.br/guia-de-carreiras/295-a-carreira-do-farmaceutico-hospitalar
http://www.ictq.com.br/guia-de-carreiras/295-a-carreira-do-farmaceutico-hospitalar
http://www.farmaciahospitalar.com.br/
https://www.sine.com.br/media-salarial-para-farmaceutico-hospitalar-e-clinico
https://www.sine.com.br/media-salarial-para-farmaceutico-hospitalar-e-clinico

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