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O QUE É ECONOMIA

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UNID I
OBJETIVO - Conceituar economia e seus problemas fundamentais e mostrar sua importância no processo de tomada de decisão econômica por parte dos consumidores, empresários e setor público;
Esclarecer em que consiste o problema da escassez e as alternativas econômicas para minimizá-lo.
O QUE É ECONOMIA? É uma ciência que se preocupa com a alocação dos recursos escassos para a satisfação das necessidades humanas, que são ilimitadas.
RECURSOS É o que utilizamos para produzir. Podem ser limitados em quantidade, combináveis ou não. Classificam-se em: Recursos Livres: são os recursos abundantes. Ex: ar, sol. Recursos Econômicos: são os recursos escassos. Ex: água, terra agrícola. Recursos Produtivos: são aqueles utilizados como fatores de produção. Ex: Terra, trabalho, capital, capacidade empresarial, tecnologia. Eles se dividem em humanos e não-humanos.
NECESSIDADES HUMANAS São diversificadas e insaciáveis. Sensação da falta de alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la.
RECURSOS ESCASSOS São aqueles que não existem em abundância e que pagamos pela sua utilização.
BENS E SERVIÇOS Bens: O que satisfaz nossas necessidades, podem ser livres ou econômicos. Serviços: Não se destina a produzir um bem, mas a satisfação da sociedade, através de uma atividade. Podemos diferenciar bem como algo tangível e serviço como algo não tangível.
Livres são ilimitados existem em abundância; Econômicos são os limitados podem ser: materiais ou serviços. Os bens materiais se dividem em de consumo e de capital. Bens de consumo: são os bens materiais duráveis e não-duráveis. Bens de capital: são o que utilizamos para produzir outros bens. Os bens podem ser classificados também como intermediários e finais. Intermediários: não estão pronto para o consumo, vão sofrer um processo de transformação. Finais: já se encontram pronto para o consumo.
SETORES ECONÔMICOS Primário: Onde o produto se encontra da forma natural e não sofreu nenhum processo de transformação. Pesca, agricultura. Secundário: Onde o produto extraído do setor primário vai passar por um processo de transformação. Indústria, construção. Terciário: Setor onde ocorre a prestação de serviços. Bancos, comércio.
PROBLEMAS ECONÔMICOS BÁSICOS O que produzir? Quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?
TEORIA MICROECONOMICA E MACROECONOMICA 
Microeconomia: Ramo da ciência econômica que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades individuais) em relação ao mercado consumidores, empresas, donos dos recursos de produção. Chamada também por teoria dos preços. Exemplo: como as pessoas e as empresas se comportam quando ocorrem oscilações nos preços.
Macroeconomia: Estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e governo. Exemplo: quais seriam as causas de um desemprego em massa.
ATIVIDADE 
1) Quais são os setores econômicos? Explique. 2) Defina bens e serviços. 3) Explique o que é recurso e cite os tipos existentes. 4) Qual a divisão existente em bens materiais? 5) A economia é uma ciência que se dedica ao estudo do que? 6) Quais as situações problemáticas da economia considerada básicas existente no mundo? 7) O que é recursos escassos? 8) O que a Teoria Macroeconômica estuda? 9) O que a Teoria Microeconômica estuda?
AGENTES ECONÔMICOS
Tendo em vista não ser possível efetuar uma produção que realmente supra todas as necessidades e desejos das pessoas, torna-se fundamental a eleição de quais serão as prioridades, enfatizando-se a produção de determinados bens e serviços em detrimento de outros. Mas é preciso ter um responsável por essa escolha de prioridades. E, nesse cenário, tais decisões são realizadas pelos Agentes Econômicos, sendo que os principais são:
•	Empresas
•	Famílias
•	Mercado
•	Estado
•	Mundo
O mundo é apontado como um agente econômico porque, diante da globalização, os países precisam se relacionar com outras economias, influenciando de forma generalizada, a todas, com suas decisões.
•	As Empresas
Consideradas polos econômicos importantes, as empresas são agentes econômicos responsáveis por grande parte das decisões da sociedade, visando à solução de suas questões econômicas. Os responsáveis pela direção das empresas são os empresários que detém as máquinas e equipamentos e, sairá de suas organizações a maior parte das mercadorias, bens e serviços que abastecerão a sociedade, tendo por finalidade saciar as suas necessidades.
Os empresários ampliam sua capacidade produtiva por meio de investimentos produtivos, dos quais eles também conseguem contratar e treinar seus trabalhadores. Mas nenhuma organização sobrevive sozinha, sendo assim, ela não pode tomar decisões isoladamente. Nesse sentido, geralmente as decisões são tomadas tendo com principal foco as famílias, que identificam os consumidores dos produtos fabricados nas referidas organizações.
•	As Famílias
Diante do papel que exercem, enquanto consumidores, as famílias adquirem um papel fundamental. Isso porque no momento em que elas obtêm uma mercadoria, seja ela produto ou serviço, cada integrante da família, conhecido como consumidor, estará referenciando a escolha do empresário acerca de sua produção. O ato de compra, de maneira geral, representa um voto a favor de determinada mercadoria, cuja produção é dependente do empresário. 
Isso quer dizer que se o consumidor reduzir a quantidade de compras ou cessar essa atividade, o empresário deverá interpretar esse fato como sendo a representação do descontentamento de seu cliente. Nesse momento é preciso desenvolver modificações no produto para que se ajuste às novas necessidades dos consumidores. 
Antes de lançar novos produtos ou antigos produtos com modificações, faz-se urgente conhecer os desejos do público-alvo, assim como a realização de um teste de aceitação do produto pelo mercado. Geralmente esse é um comportamento adotado pela maioria das empresas promissoras.
UNID II 
ECONOMIA I - Analisar o comportamento de consumidores e empresários no mercado de bens e serviços e mostrar como os preços dos bens e serviços são determinados em uma economia demercado;Sintetizar como funciona a estrutura de custo e produção de uma empresa.
MICROECONOMIA
 Unidade 3: OFERTA E DEMANDA Introdução Os termos oferta e demanda referem-se ao comportamento das pessoas enquanto interagem umas com as outras nos mercados. Um mercado é um grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviços. Os compradores, como grupo, determinam a demanda de produto. Os vendedores, como grupo, determinam a oferta de produtos.
MICROECONOMIA Unidade 3: OFERTA E DEMANDA Introdução Um mercado competitivo é um mercado com muitos compradores e muitos vendedores, de modo que cada um deles, de forme individual, tem impacto insignificante sobre o preço de mercado.
MICROECONOMIA 
Unidade 3: OFERTA E DEMANDA 
3.1 Definição das Leis de Demanda
 Quantidade Demandada: é a quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar. O preço é o determinante central que influencia na quantidade demanda de um bem. Sabe-se que: a quantidade demandada diminui quanto o preço aumenta, a quantidade demandada aumenta quanto o preço diminui, logo: A quantidade demandada é negativamente relacionada com o preço.
Isto é válido para quase todos os bens existentes na economia e os economistas a chamam de lei da demanda: com tudo o mais mantido constante, quando o peço de um bem aumenta, sua demanda diminui, quando o peço diminui a quantidade demandada aumenta.
Escala de Demanda: uma tabela que mostra a relação entre o preço de um bem e a quantidade demandada. Veja tabela no próximo slide.
Curva de Demanda: linha inclinada para baixo que relaciona peço e quantidade demandada, conforme gráfico no slide anterior.
Individual X Demanda de Mercado
Demanda A curva de demanda fica estável ao longo do tempo? Não. Se acontecer algo que altere a quantidade demandada a cada preço, a curva de demanda se deslocará. Veja
gráfico abaixo:
A curva de oferta fica estável ao longo do tempo? Não, ela pode deslocar. Veja abaixo:
São muitas as variáveis que podem deslocar a curva de demanda: As mais importantes são: Renda: Bem Normal, Bem Inferior. Preço dos Bens Relacionados: Bens substitutos, Bens complementares. Gastos, Expectativas, Número de Compradores E os Preços? Representam um movimento ao longo da curva de demanda.
Demanda Exemplo de Redução na Quantidade Demandada.
 MICROECONOMIA 
Unidade 3: OFERTA E DEMANDA 
3.2 Definição das Leis de Oferta A quantidade ofertada de qualquer bem ou serviço é a quantidade que os vendedores querem e podem vender. Há muitos determinantes da quantidade ofertada mas novamente o preço representa um papel central em nossa análise. LEI DA OFERTA: com tudo mais mantido constante, quando o preço de um bem aumenta, a quantidade ofertada desse bem também aumenta e, quando o preço de um bem cai, a quantidade ofertada desse bem também cai. Conclui-se que a oferta está positivamente relacionada com o preço.
Oferta Escala de Oferta e Curva de Oferta
Ofertas de mercado como a soma das ofertas individuais
São muitas as variáveis que podem deslocar a curva de Oferta. Veja abaixo: Tecnologia, Expectativas, Número de Vendedores, E os Preços dos Insumos? Representam um movimentos ao longo da curva de oferta.
MICROECONOMIA
 Unidade 3: OFERTA E DEMANDA 
3.3 Equilíbrio de Mercado Depois de analisar, separadamente, a demanda e a oferta, vamos agora combiná-las para ver como determinam a quantidade de um bem vendido no mercado e o seu preço. O ponto de equilíbrio de mercado é o ponto em que as curvas se cruzam. O preço nesta ponto é chamado de preço de equilíbrio ou preço de ajustamento de mercado, e a quantidade é chamada de quantidade de equilíbrio. Veja gráfico no próximo slide.
As ações de compradores e vendedores tendem a levar o mercado em direção ao equilíbrio. Pode ocorrer do mercado entrar em desequilíbrio mas no longo prazo este tende ao equilíbrio. Veja duas situações de desequilíbrio. Excesso de Oferta: situação em que a quantidade ofertada é maior que a quantidade demandada. Excesso de Demanda: situação em que a quantidade demandada é maior que a ofertada.
Com o tempo o mercado volta ao equilíbrio, explicando assim a LEI DA OFERTA E DA DEMANDA. Situação de excesso de oferta(a): Quando há excesso de oferta (preço acima do equilíbrio) os vendedores não conseguem vender o tanto que gostariam então eles começam a abaixar o preço, com isso a demanda aumenta chegando assim ao ponto de equilíbrio. Situação de excesso de demanda (b): quando há excesso de demanda (preço abaixo do equilíbrio) há escassez do bem. Como existe pouco produto no mercado os vendedores poderão aumentar seus preços, sem perder vendas. A medida que o preço aumenta a demanda diminui chegando assim ao ponto de equilíbrio.
Introdução à Microeconomia
Microeconomia é o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo ( indivíduos e famílias ); ao estudo das empresas e ao estudo da produção de preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos.
Teoria elementar do funcionamento do mercado
Costuma-se definir a procura, ou demanda individual, como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor estaria disposta a consumir em determinado período de tempo. É importante notar, nesse ponto, que a demanda é um desejo de consumir, e não sua realização. Demanda é o desejo de comprar.
A Teoria da Demanda é derivada da hipótese sobre a escolha do consumidor entre diversos bens que seu orçamento permite adquirir. Essa procura individual seria determinada pelo preço do bem; o preço de outros bens; a renda do consumidor e seu gosto ou preferência.
A Demanda é uma relação que demonstra a quantidade de um bem ou serviço que os compradores estariam dispostos a adquirir a diferentes preços de mercado. Assim, a Função Procura representa a relação entre o preço de um bem e a quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes.
Quase todas as mercadorias obedecem à lei da procura decrescente, segundo a qual a quantidade procurada diminui quando o preço aumenta. Isto se deve ao fato de os indivíduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preços estão mais baixos.
Relação de demanda para maçãs:
Consumidores	Preço ( $ por unidade )	Quantidade demandada (milhões/semana)
A	10,00	50
B	08,00	100
C	06,00	200
D	04,00	400
Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são inversas.
Enquanto a relação da demanda descreve o comportamento dos compradores, a relação da oferta descreve o comportamento dos vendedores, evidenciando o quanto estariam dispostos a vender, a um determinado preço.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos. Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada.
A Função Oferta nos dá a relação entre a quantidade de um bem que os produtores desejam vender e o preço desse bem, mantendo-se o restante constante.
Relação de oferta de maçãs:
Fornecedor	Preço ( $ por unidade )	Quantidade ofertada (milhões por semana)
A	10,00	260
B	08,00	240
C	06,00	200
D	04,00	150
Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida que os preços aumentam. São diretas as relações preço - quantidade.
O equilíbrio da oferta e da procura num mercado concorrencial é atingido com um preço que faz igualar as forças da oferta e procura. O preço de equilíbrio é aquele com o qual a quantidade procurada é precisamente igual à quantidade oferecida.
Como se disse , a quantidade de um produto que os compradores desejam adquirir depende do preço. Porém a quantidade que as pessoas desejam comprar depende também de outros fatores.
Relação entre as quantidades demandadas e o preço dos bens: levando-se em conta apenas o preço do bem observa-se quando a demanda aumenta ocorreu uma diminuição no preço; quando ele diminui é um resultado de um aumento do preço.
Relação entre a procura de um bem e o preço de outros bens:
A ) aumento no preço do bem Y acarreta em aumento na demanda do bem X: isso significa que os bens X e Y são substitutos ou concorrentes. Um exemplo é a relação entre o chá e o café.
B ) aumento do bem Y ocasiona a queda da demanda do bem X: os bens em questão, nesse caso, são complementares. São bens consumidos conjuntamente, como o café e o açúcar.
Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor:
A ) Bem Normal: são aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando aumenta-se
a renda.
B ) Bem de luxo: ao se aumentar a renda a quantidade demandada aumenta em maior Proporção.
C ) Bem de primeira necessidade: ao se aumentar a renda a quantidade demanda se Mantém inalterada pois, ao se tratar de algo de primeira necessidade já fazia parte das antigas aquisições do indivíduo.
D ) Bem inferior: são aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda aumenta. Geralmente são vens para os quais há alternativas de melhor qualidade.
Até agora se viu como os deslocamentos da demanda e oferta afetam os preços. O conceito de elasticidade - preço nos permite uma maior compreensão do sistema de preços e das reações observadas no mercado.
A elasticidade é a relação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias em função das alterações verificadas em seus respectivos preços.
Seguindo-se esse conceito as mercadorias podem ser classificadas em bens de demanda elástica ou inelástica.
Os bens de demanda inelástica são os de primeira necessidade, indispensáveis à subsistência do consumidor.
Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo.
Alguns fatores que influenciam a elasticidade da demanda da demanda seriam a existência de substitutos ao bem, a variedade de usos desse vem, o seu preço em relação ao uso global dos consumidores
e o preço do bem em relação à renda dos consumidores.
Para um vendedor faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda com a qual ele se defronta. Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais receita. Por outro lado se a demanda for inelástica e ele reduzir o preço obterá menos receita.
UNID III
Introdução à Macroeconomia
 A Macroeconomia estuda o comportamento do sistema econômico por um reduzido número de fatores, como a produção ou produto total de uma economia, o nível de emprego e poupança, o investimento, o consumo, o nível geral dos preços. Seus principais objetivos estão no rápido crescimento do produto e do consumo, no aumento da oferta de empregos, na inflação reduzida e no comércio internacional vantajoso. 
A contabilidade nacional:
Contabilidade nacional é a técnica que tem como objetivo principal representar e quantificar a atividade econômica de um país, durante determinado período de tempo.
Os principais agregados econômicos são, a saber:
A ) Valor Bruto de Produção ( VBP ) : expressão monetária da soma de todos os bens e serviços produzidos em determinado território econômico, num dado período de tempo. Incorre no chamado erro de "dupla contagem", pois soma os produtos finais com os insumos usados em sua elaboração.
B ) Valor Agregado Bruto ( VAB ): é o valor da "produção sem duplicações". Obtém-se descontando-se do VBP o valor dos insumos utilizados no processo de produtivo.
C ) Produto Bruto (PB ): produção de bens e serviços finais realizados pela economia, durante um período de tempo.
D ) Renda Bruta ( RB ): somatório das remunerações brutas dos fatores de produção empregados na economia, durante uma período de tempo.
E ) Produto Interno Bruto ( PIB ): expressão monetária dos bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção.
F ) Produto Nacional Bruto ( PNB ): expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacionais, independentemente do território econômico.
G ) Renda Nacional ( RN ): é a renda líquida gerada no período, e que se dirige aos proprietários nacionais de fatores de produção.
2. Modelo Keynesiano Básico
Os economistas dos séculos XVIII e XIX acreditavam que o nível de produtos não sofreria grandes alterações, e todos os fatores de produção estariam ocupados na produção de bens e serviços que formam a renda. Isto formaria o chamado estado de "pleno emprego" dos fatores de produção. Assim, acreditavam que toda renda distribuída no ato da produção se dirigiria ao mercado para adquirir bens e serviços. Apoiando-se na Lei de Say: "toda oferta cria sua própria demanda".
Keynes desenvolve sua teoria baseado no pressuposto de que é necessária a intervenção do estado na economia, pois o mercado, devido a vazamentos como a formação de estoques e redução de produção, não seria capaz de coordená-la.
Sua primeira suposição foi a existência de desemprego. Os antigos economistas acreditavam apenas no desemprego voluntário. Keynes, ao contrário, acreditava que a economia estaria funcionando abaixo de seu potencial, deixando assim uma capacidade ociosa.
Assim, considera a Oferta Agregada ( OA ) como o somatório da renda disponível na economia, enquanto chama de Oferta Potencial a máxima produção da economia com pleno-emprego dos fatores de produção. A Oferta Agregada Efetiva é aquela efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem a plena utilização dos fatores de produção.
A Demanda Agregada seria o somatório do consumo total da economia com os investimentos, os gastos governamentais e as exportações, subtraindo-se as importações.
O que se vê é que o produto ou renda de equilíbrio ( onde a oferta agregada é igual à demanda agregada ) não é o mesmo que o produto ou renda de pleno emprego.
Macroeconomia O Setor Externo (Explicar as relações econômicas do Brasil com o exterior e como se dá as crises econômicas e suas repercussões.)
1. Administração com Ênfase em Gestão Ambiental
2. Mundo interligado Fluxos Fluxoscomerciais financeiros
3.  O que leva os países comercializarem entre si? Diversidade de condições de produção. Possibilidade de redução de custos.
4. Princípio das vantagens comparativas: Cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente.
5.  Desse modo explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, com base no qual se concretiza o processo de trocas entre eles.
6.  Em 1987 foi formulada por David Ricardo a Teoria das Vantagens Comparativas. No exemplo construído por ele temos dois países (Inglaterra e Portugal), dois produtos ( tecido e vinho) e apenas um fator de produção (mão de obra).
7. Teoria das Vantagens ComparativasQuantidade de homens/hora para aprodução de uma unidade de Tecido Vinhomercadoria.Inglaterra 100 120Portugal 90 80
8.  Os benefícios da especialização e do comercio podem ser observados ao se comparar a situação com e sem comercio internacional: Na Inglaterra são necessárias 100hs de trabalho para produzir 1 unidade de tecido e 120 para 1 vinho, 1 unidade de vinho custa (120/100) 1,2 de tecido, com o comercio a Inglaterra poderá importar de Portugal 1 unidade de vinho por um preço inferior a 1,2 unidade de tecido.
9.  Conclui-se que dada certa quantidade de recursos um país poderá obter ganhos por meio do comercio internacional produzindo aqueles bens que gerarem comparativamente mais vantagens relativas.
10.  Obs: deve-se destacar que essa teoria apresenta limitação de ser relativamente estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e da demanda, bem como das relações de preços entre os produtos negociados no mercado, a medida que as economias se desenvolvem e seu nível de renda cresce.
11.  Taxa de câmbio:É o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos da moeda nacional: Cotação preço do dólar: 2,40 reais. (o que cada dólar vale em real)
12. Preço de compra Preço de venda (R$) (R$) Dólar 1,8478 1,8486 Euro 2,4580 2,4601 Libra 2,8789 2,8808 Pesos Argentinos 0,4311 0,4317 Franco Suíço 2,0084 2,0093 Dólar Australiano 1,8485 1,8502Taxa de Câmbio – FONTE: Economia.uol.com.br Data: 29/11/2011
13.  A oferta das divisa depende do volume de exportação e da entrada de turistas e capitais externos. A demanda das divisas depende do volume das importações e da saída de turistas e capitais externos.
14.  Valorização cambial ou apreciação cambial: Aumento do poder de compra da moeda nacional, perante outras moedas.
15.  Desvalorização Cambial: Representa uma perda do poder de compra da moeda nacional, o que corresponde a um aumento na taxa de câmbio.
16.  Regimes Cambiais: Taxas fixas de câmbio: o BC fixa antecipadamente a taxa de câmbio, e compromete-se a comprar as divisas a taxa fixada. O que se ajusta é a oferta e a demanda das divisas ao valor fixado. Taxas de câmbio flutuantes: varia de acordo com a demanda e oferta de divisas, o que se ajusta é a taxa de câmbio, e o BC não tem compromisso de comprar divisas de mercado.
17.  Flutuação suja: é adotado o câmbio flutuante com o mercado determinando a taxa, mas com intervenções do BC. Bandas cambiais: se admite flutuação dentro dos limites fixados pelo BC, enquadra-se na regra de câmbio fixo, permanecendo a obrigação do BC. Currency Board: além do câmbio fixado, a quantidade de moeda varia em função a entrada e saída de divisas.
18. Câmbio Fixo Câmbio Flutuante  Banco Central fixa a taxa  O mercado (oferta eCaracterísticas de câmbio. demanda de divisas)  Banco Central é determina a taxa de câmbio obrigado a disponibilizar  Banco Central não é as reservas cambiais. obrigado s disponibilizar as reservas cambiais.Vantagens  Maior controle de  Política monetária mais inflação. (custo de independente do câmbio. importação)  Reservas cambiais mais protegidas de ataques especulativos.Desvantagens  Reservas cambiais  Taxa de câmbio fica muito vulneráveis a
ataques dependente da especulativos. volatibilidade do mercado  A política monetária financeiro nacional e (taxa de juros) fica internacional. dependendo do volume  Maior dificuldade de de reservas cambiais. controle das pressões inflacionárias, desvalorizações cambiais.
19.  Desvalorização cambial tende a desestimular importação e estimular e exportação. Os estrangeiros com a mesma quantidade de dólar compram mais produtos brasileiros. Já a valorização cambial torna a moeda nacional mais forte o que estimulara a compra de produtos importados.
20.  Âncora cambial: Valorização da taxa de cambio e abertura comercial, com o objetivo de aumenta as importações, que, ao concorrer com os produtos nacionais, permitem estabilizar os preços internos.
21.  Ela tem impactos negativos, tanto para o setor exportador que perde mercado pelo maior valor relativo de seu produto, quanto para os setores que eram mais protegidos e passaram a sofrer a concorrência dos importados. Tende a aumentar a dependência do país de financiamentos externos, o que representa restrição externa ao crescimento, constituindo uma verdadeira armadilha cambial
22.  O efeito da desvalorização cambial sobre as taxas de inflação é chamado de pass-through. O nível da taxa de câmbio deve ser relativamente alto para estimular as exportações e relativamente baixo para não encarecer demasiado as importações e impressionar a inflação.
23.  Variação Nominal e Variação Real do Câmbio. Uma desvalorização cambial de 10%, se a taxa da inflação for também 10%, na verdade não ocorreu uma desvalorização em termos reais. Ou seja, a desvalorização nominal foi de 10% e a real nula.
24.  Desvalorização ou valorização em termos reais é muito utilizado para verificar a competitividade dos produtos nacionais em face dos estrangeiros. Se a desvalorização nominal superar a variação da inflação, sinal que a competitividade de nossos produtos aumentou.
25.  A variação real da taxa de câmbio depende de 3 variaveis:I. Taxa de câmbio nominal.II. Inflação interna (preços domesticos)III. Inflação externa (preços internacionais)
26.  Outra medida comumente utilizada para avaliar o grau de competitividade é a relação câmbio-salários, compara a variação cambial com a variação dos salários.
27.  Uma valorização cambial diminui o valor da divida em reais de imediato, mais pode aumentar no futuro, ao estimular as importações, relativamente as exportações, e levando a desvalorização cambial, elevando a divida em reais.
28.  Uma desvalorização cambial, aumenta o estoque da divida externa em reais, não afetando seu saldo em dólares. Estimula exportação, desestimula importação, aumenta a oferta de dólares, e leva a uma queda de divida externa.
29.  Quando as taxas de juros internas aumentam, há uma tendência um aumento no fluxo de capitais financeiros internacionais para o país. Quando diminuem tem uma queda na oferta e um aumento da demanda de divisas provocando desvalorização da moeda nacional.
30.  Variáveis que afetam as exportações e as importações.
31.  Exportações: Preços externos em dólares. Preços internos em reais. Taxa de câmbio.
32.  Renda mundial. Subsídios e incentivos a exportações.
33.  Importações: Preços externos em dólares. Preços internos em reais. Taxa de câmbio.
34.  Renda e produto nacional. Tarifas e barreiras as importações.
35.  Políticas Externas: Atuação da economia no setor externo pode se dar por:1) Regime de taxas fixas de câmbio: BCfixa antecipadamente a taxa de câmbio,com a qual o mercado deve operar.
36. 2) Regime de taxas flutuantes ou flexíveisde câmbio: a taxa de câmbio édeterminado pelo mercado, pela oferta epela demanda de moeda estrangeira.3) Regime de bandas cambiais: BC fixa oslimites superior e inferior (uma banda)dentro dos quais a taxa de cambio podeflutuar.
37.  Políticas comerciais externas:1) Tarifas sobre importações: se a politicaadotada visar proteger a produçãointerna, elevando o Imposto deImportação e de outros tributos e taxassobre os produtos importados.
38. 2) Regulamentação do comercio exterior:entraves burocráticos, dificultando astransações com o exterior, bem como oestabelecimento de cotas ou proibiçõesás importações de determinados produtosrepresentam barreiras qualitativas asimportações.3) Subsídios fiscais e/ou monetários: paraexportações.
39. Organização Mundial do Comercio: órgãoque tenta coibir politicas protecionistas epraticas de dumping, ou seja, que um paísvenda a preços de mercado inferiores aseus custos de produção, que é umaforma de aumentar a participação nosmercados mundiais.
40.  Dumping social: praticado principalmente por países do Sudeste Asiático, onde o custo de mão-de-obra é extremamente baixo, dando-lhes vantagem competitiva no mercado internacional.
41.  Balanço de Pagamentos: É o registro cambial de todas as transações de um país com o resto do mundo. Envolve tanto transações com bens e serviços como transações com capitais físicos e financeiros.
42.  O registro é o mesmo da contabilidade privada, quando há ingresso de dinheiro na empresa, debitamos na conta Caixa. Na contabilização do Balanço de Pagamentos, quando isso acontece, debitamos na conta “Haveres e Obrigações no Exterior” (HOE). Quando há saída de dinheiro creditamos no HOE.
43.  As transações contabilizadas na HOE são as seguintes: Divisas (moedas estrangeiras); Ouro monetário; Direitos especiais de saque: moeda escritural; Posição de reservas junto ao FMI.
44.  Quando HOE aparece no balanço com sinal positivo, é com saldo credor diminuição dos haveres monetários do país, o sinal negativo é o inverso. As contas do balanço referem-se apenas ao fluxo de um período, não incluindo o total do endividamento externo, que é um estoque.
45.  O Balanço de Pagamentos esta dividido em quatro grupos de contas: Balança Comercial; Balanço de Serviços; Transferências Unilaterais; Balanço de Transações Correntes;
46.  Movimento de Capitais ou Balanço de Capitais; Na Conta de Capital, aparecem as transações que produzem variações no ativo e no passivo externos do país, e que, portanto, modificam sua posição devedora ou credora, perante o resto do mundo. São registradas: contrapartidas financeiras de importação e exportação de bens e serviços, e das transações financeiras puras.
47.  A conta de capitais se subdivide-se em duas:1) Movimentos autônomos de capital: naforma de investimentos diretos de empresasmultinacionais, de empréstimos, efinanciamentos para projetos dedesenvolvimento do país e de capitaisfinanceiro de curto prazo, aplicados nomercado financeiro nacional.
48. 2) Movimentos induzidos de capital: parafinanciar o saldo do balanço depagamentos. Inclui as contas deHOE, Atrasados Comerciais e Empréstimosde Regularização do FMI. São as formaspelas quais é financiado o saldo dobalanço. Este item é denominadofinanciamento doresultado, correspondente ao saldo doBalanço de Pagamentos, com o sinaltrocado.
49.  Erros e omissões: É a diferença entre o saldo do balanço de pagamentos e financiamento do resultado, que surge quando se tenta compatibilizar transações físicas financeiras, e as varias fontes de informações.

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