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Contabilidade e Orçamento Publico - Etapa 2

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ETAPA - 2
Orçamento Público
Peça de Planejamento Definição Prazo de Apresentação Conteúdo
PPA – Plano Plurianual É um plano de médio prazo, através do qual se procura ordenar as ações do governo que levem ao atingi mento dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos, ao nível do governo federal, e também de quatro anos ao nível dos governos estaduais e municipais. Vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa. De forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias Orientarem a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social, de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. 30 de abril Compreenderão as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
LOA – Lei Orçamentária Anual Orçamento é um ato de previsão de receita e fixação da despesa para um determinado período de tempo, geralmente, um ano, e constitui o documento fundamental das finanças do Estado, bem como da Contabilidade Pública. 31 de agosto Para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual e, obviamente, transformá-las em realidade, obedecida a lei de diretrizes orçamentárias,
elabora-se o Orçamento Anual, onde são programadas as ações a serem executadas, visando alcançar os objetivos determinados.
Classificação e Estágios da Receita Pública
Na Classificação existe outra particularidade no conceito da receita pública, praticado pelas entidades públicas, que diz respeito ao fato de se considerar como receita pública todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos, incluindo aqueles cuja arrecadação lhes pertença ou caso figurem como depositários dos valores que não lhe pertencem, identificando a existência de uma ambivalência. Apenas no sentido de informar que
esta identificação é outra das diferenças existentes nos procedimentos adotados pelas entidades públicas em comparação com as entidades privadas.
Ao observarmos a aspectos legais ou normativos, fatalmente chegaremos à conclusão de que existem dispositivos em que essa ambivalência se ampara, ou se origina. Encontramos na Lei n° 4.320/64 o seguinte. “A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.” E o texto do seu parágrafo único diz: “Não se consideram para os fins deste artigo as operações de créditos por antecipação de receita, as emissões de papel moeda e outras entradas compensatórias no
ativo de passivo financeiro”.
Observa-se pela leitura do texto desse artigo que a Lei de Orçamento, atendendo ao princípio da universalidade, deverá compreender todas as receitas incluindo-se, também, as operações de créditos autorizadas em lei.
E, pelo descrito no seu parágrafo, as exceções de entradas que, pela sua natureza, se
constituirão em simples compensação no ativo e passivo financeiros. Existem dois tipos de receitas, as que devem estar compreendidas na Lei de Orçamento e dela fazer parte e as que, ao serem recolhidas, verificamos não pertencerem a poder público, que as arrecada para atender a normas, regulamentos ou contratos, sendo simplesmente depositário do valor, constituindo-se em simples entradas compensatórias financeiras e que não devem ser consideradas na Lei de Orçamento. Portanto, a Receita Pública classifica-se em dois grupos:
Receita Orçamentária é a consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária, cuja especificação deverá obedecer à discriminação constante do Anexo n° 3, da Lei Federal n° 4.320/64.
Receita extra-orçamentária segunda a receita pública, compreende os recolhimentos feitos que constituam compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa.
Os estágios da Receita Pública são as etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e repartições encarregados de executá-las. Nos tempos atuais em face das técnicas utilizadas, a receita deverá percorrer três estágios, que são:
Previsão corresponde aos valores que a lei do orçamento consignar, pois são estimativas de receitas que se originam de estudos de previsões, antes de comporem o projeto de lei orçamentária.
Lançamento é o ato administrativo que o Poder Executivo utiliza, visando identificar e individualizar o contribuinte ou o devedor e os respectivos valores, espécies e vencimentos.
Arrecadação e recolhimento, arrecadação é ato em que são pagos os tributos ou as diversas receitas ao agente arrecadador, o recolhimento é o ato que se relaciona com a entrega dos valores arrecadados pelos agentes arrecadadores ao Tesouro Público.
Classificação, Classificação Econômica e Funcional programática da Despesa Pública:
A Despesa Pública classifica-se em dois grandes grupos, a saber:
Despesa Orçamentária é aquela cuja realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito orçamentário correspondente, em outras palavras, é a que integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento público.
Despesa Extra-orçamentária é aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independente de autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas extra-orçamentárias, correspondendo à restituição ou entregam de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e outros.
No que se refere às categorias econômicas, deverá, de conformidade com a Portaria Interministerial n° 163/2001, ser classificada em: Despesas correntes são todas as despesas que não contribuem diretamente para formação ou aquisição de um bem de capital, ou seja, são gastos de natureza operacional, realizados pelas instituições públicas, para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos.
Despesas de capital são despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital, ou seja, são os gastos realizados pelas instituições públicas, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital já em uso, como é o caso de investimentos e inversões financeiras,respectivamente, e que constituirão em última análise incorporações ao patrimônio público
de forma efetiva ou através de mutação patrimonial.
A discriminação ordena na classificação funcional programática visa conjugar as funções do Governo com os programas a serem desenvolvidos. A classificação parte do entendimento amplo do conceito de Função, isto é, de uma classificação convencional através da qual se procura identificar os objetivos da intervenção governamental no desenvolvimento social e econômico da comunidade.
Receitas Correntes:
Receitas orçamentárias realizadas 	R$ 1.876.729,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Tributárias 	R$ 677.548,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Patrimonial 		 R$ 62.788,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Outras Receitas Correntes R$ 80.669,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Contribuição 	R$ 69.202,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Correntes 	R$ 1.803.805 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial - IPTU R$ 232.784,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Dívida Ativa 	R$ 29.629,00 mil reais 
Receitas orçamentárias realizadas - Imposto Sobre Serviços - ISS 	R$ 279.865, 00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Imposto sobre Transmissão-Intervivos - ITBI R$ 87.061,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Outras Receitas Correntes R$ 80.669,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Taxas 	R$	39.422,00 mil reais
Total Receitas Correntes : R$ 5.320.171,00
Receitas de Capital
Receitas orçamentárias realizadas - Transferências Correntes 	R$ 911.376,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Transferência de Capital Não informado mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Transferência Intergorvenamental da União R$ 470.812,00 mil reais
Receitas orçamentárias realizadas - Transferência Intergorvenamental do Estado R$ 351.062,00 mil reais
Total de Receitas de Capital : R$ 1.733.250,00
Despesas Correntes
Despesas orçamentárias empenhadas - 	R$	1.737.497, 00 mil reais
Despesas orçamentárias empenhadas - Correntes R$	1.604.550, 00 mil reais
Despesas orçamentárias empenhadas - Outras Despesas Correntes R$ 921.780,00 mil reais
Despesas orçamentárias empenhadas - Pessoal e Encargos Sociais R$ 666.511,00 mil reais
Total de Despesas Correntes: R$ 4.930.338,00
Despesas de Capital
Despesas orçamentárias empenhadas - Investimentos R$ 111.593,00 mil reais
Despesas orçamentárias empenhadas - Capital R$ 132.946,00 mil reais
Despesas orçamentárias empenhadas - Obras e Instalações R$ 90.485, 00 mil reais
Total de Despesas de Capital: R$ 335.024,00
MINISTÉRIO DA FAZENDA. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Plano de Contas Aplicado ao Setor Público. Disponível em: Acesso em: 22/10/2014
http://www.orcamento.org/>. Acesso em: 22/10/ 2014.
http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=330330&idtema=144&search=rio-de-janeiro|niteroi|financas-publicas-2014

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