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MARX e o direito

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Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça.
Karl Marx
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Marx
Infra estrutura econômica
= ECONOMIA
SUPERESTRUTURA
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Síntese das ideias
Defensor da bandeira do comunismo e ataque ao sistema capitalista 
o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana 
defendia que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar a característica abusiva do capitalismo
Capitalismo = maior responsável pelas grandes diferenças sociais.  
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Filosofia de Marx
MATERIALISMO DIALÉTICO 
mostra como as contradições podem ser concretamente (isto é, vir-a-ser) idênticas, como passam uma na outra, mostrando também porque a razão não deve tomar essas contradições como coisas mortas, petrificadas, mas como coisas vivas, móveis, lutando uma contra a outra em e através de sua luta 
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Materialismo histórico 
 Luta de classes
Mais-valia 
Socialismo científico
Comunismo 
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		Para Marx, a chave para a compreensão dos estágios do desenvolvimento é a relação entre as diferentes classes de indivíduos na produção de bens. Afirmava que o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder econômico e político para impor sua vontade ao povo. Para ele, a luta de classes é o meio pelo qual a história progride. Marx achava que a classe dirigente jamais iria abrir mão do poder por livre e espontânea vontade e que, assim, a luta e a violência eram inevitáveis. 
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Marx não escreveu especificamente sobre o direito
contribuiu grandiosamente para a sociologia jurídica com sua teoria do conflito, que estabelece relações entre direito, estado, economia e sociedade
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no modo de produção capitalista, a classe dominante (detentora dos meios de produção) impõe seus interesses econômicos à classe proletária
diante desta infra-estrutura social conflituosa, ergue-se uma superestrutura jurídica e estatal a fim de manter a dominação de classes
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dependentes da estrutura econômica e da relação de dominação, o Direito e o Estado aparecem como instrumento de coerção da classe dominante, servindo à imposição de sua ideologia
Marx= o Direito é antes de tudo o produto de forças econômicas, uma superestrutura fundamentada nas condições econômicas
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A lei é um instrumento da classe dominante para manter-se no poder e conservar submissas as classes oprimidas
Para Marx, o Direito não leva ao bem comum da sociedade como um todo e sim daqueles que estão no poder
Marx e Engels não vêem o direito como o solucionador dos conflitos sociais, e sim como forma de garantir a dominação dos mais pobres pelos mais ricos. 
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Marx = havia uma interferência forte do poder econômico sobre o Direito, atingindo também a cultura, a história e as relações sociais
Revolução Francesa de 1789= detentores do poder econômico conquistam também o poder político do Estado, rompendo com o "ancien regime" que tanto lhes comprimia a expansão mercantil
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A dominação econômica de poucos sobre tantos se legitima por intermédio de um Estado de Direito, cujo princípio basilar é a lei.
Revolução Francesa + revolução industrial
necessidade de regulação das relações sociais 
direito comercial
o direito do trabalho
autêntico direito de classes
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Marx
processo de dominação encontra suas raízes na origem da humanidade
feudal 
burguês ou capitalista 
acompanhando o desenvolvimento das forças produtivas = história
Inicialmente por força do direito escravagista
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	Marx = as forças econômicas = principais responsáveis pelas modificações na sociedade e, consequentemente, pelos rumos do curso da história
Críticos = Direito é causa ou efeito das relações sociais, dos fenômenos sociais, do poder econômico, da classe dominante? 
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Marx = uma dissonância entre o fato social e o Direito, uma vez que o primeiro é dinâmico e multifacetado e o segundo, conservador, consegue abrigar em sua "proteção" somente parte das relações sociais
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Urge um aperfeiçoamento do Direito frente à evolução da sociedade, se não pela via legislativa, ao menos jurisprudencial, cujas bases devem pautar-se na democracia, na solidariedade e no respeito à dignidade das pessoas.
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Marx = a evolução econômica é ponto de partida para as evoluções política, jurídica, filosófica, religiosa, literária 
mas também afirmou que a base econômica não é causa única do complexo processo de mudança social
todas as evoluções encontram-se umbilicalmente jungidas, reagindo umas sobre as outras
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Atividades
Elabore um quadro comparativo dos pensadores vistos
	Aborde os seguintes itens:
Nacionalidade
Influência 
Contribuições para a Sociologia
Contribuições para a Sociologia do Direito
Posicione-se, qual das teorias faz mais sentido? Justifique.
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Augusto Comte (1798-1857)
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Filósofo e matemático francês,
nascido em Montpellier em 1798
começou sua carreira ensinando matemática, depois tornou-se secretário de Saint-Simon.
entre 1830 e 1842 lançou sua obra Curso de filosofia Positiva, composto de 6 volumes.
a partir daí sua doutrina passou a ser conhecida como positivismo
fundador da Sociologia
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Lei dos Três estados 
caracteriza períodos da história humana
 Os três estados, de acordo com a história humana, são: 
TEOLÓGICO, 
METAFÍSICO E 
POSITIVO (CIENTÍFICO) 
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Teológico
estado onde Deus está presente em tudo, 
as coisas acontecem por causa da vontade dele. 
as coisas sem explicação são explicadas pura e simplesmente por Deus. 
Esse estado tem outras três divisões: 
Animismo: as coisas da natureza tem sua própria “animação”, acontecem porque desejam isto, não por fatores externos, têm vida própria.
- Politeísmo: os desejos dos deuses são colocados em objetos, animais ou coisas.
- Moneísmo: os desejos do Deus (único), são expostos em coisas, acontecimentos. 
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Metafísico
a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, como exemplo. 
o pensamento abstrato é substituído pela vontade pessoal.
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Positivo
a humanidade busca respostas científicas todas as coisas
este estado ficou conhecido como Positivismo 
a busca pelo conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos. 
o resultado da soma dos dois estágios anteriores.
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Positivismo
corrente filosófica onde as idéias de percepção humana são baseadas na observação, exatidão
Surgiu a partir das relações capitalistas
deixa de lado teorias e especulações da Teologia e Metafísica. 
Positivistas: acreditam que a ciência é cumulativa, transcultural (não interessa em qual cultura surgiu, serve para toda a humanidade). 
novas idéias podem surgir sem ser continuação de conceitos velhos, como “entidades de um tipo podem ser redutíveis a entidades de outro”, 
Ele dizia “amor como princípio e ordem como base; progresso como objetivo” 
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Avanços capitalistas 
Destruições 
série de problemas sociais 
exploração da mão-de-obra humana 
revoltas e movimentos
verdadeiro caos social.
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	Para ordenar o caos = sociologia
	 sociologia positiva
	 contrária às manifestações sociais que prejudicavam a ordem estabelecida = caráter ideológico burguês na formação de uma sociedade harmônica.
	
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	novo pensamento (o positivismo) = ordem para atingir o progresso
	todos os indivíduos se ajustem ao modelo, evitando questionamento e posteriores conflitos.
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Comte e o direito
Analisando a influência sobre o direito, mais especificamente na Constituição Federal brasileira, percebe-se a importância de Augusto Comte; como exemplo no art. 226 §3º o qual
especifica "para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a Lei facilitar sua conversão em casamento"
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características do ideário positivista = o fato de considerar o direto positivo como sendo aquele vigente, pois estabelece condutas através das leis.
	Outra característica positivista pode ser identificada pelo fato de o homem e a mulher serem considerados uma entidade familiar e, como tal, subordinadas às Leis estabelecidas pelo Estado, ou seja, ''Ubi societas, ibi ius" (onde está a sociedade, está o direito).
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Novos paradigmas
Movimento do Direito Livre = formação do paradigma da criação livre do direito, caracterizado pela introdução de uma concepção sociológica das fontes formais de produção do direito
pela desvalorização científica da dogmática jurídica e sua substituição pela sociologia do direito
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pelo reconhecimento da existência de lacunas em qualquer sistema jurídico e da função judiciária como função criadora do direito
Precursor, Ehrlich, afirmava a existência de um direito vivo, real ou livre, que regula a vida social de modo espontâneo, sem ser apreendido pela dogmática jurídica, devendo ser considerado pelo juiz em suas decisões tanto quanto a lei estatal
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Segundo paradigma influenciado pelo referido movimento é conhecido como o pluralismo jurídico
Partindo da idéia da existência de diferentes sistemas jurídicos coexistentes e independentes em relação ao direito estatal
Ela foi reformulada por G. Gurvitch, filósofo do direito, defensor da sociologia do direito como disciplina autônoma, além de crítico tanto do sociologismo quanto do positivismo jurídico
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Gurvitch afirmou a pluralidade de fontes de criação do direito 
e a existência de um direito social, de natureza extra-estatal
baseado em fatos normativos apoiados em valores, fins e objetivos de cada grupo social, geradores e fontes de validade de direitos na sociedade
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