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FUNDAÇÕES Aula 4 – FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS - SAPATAS Prof.: Pedro Henrique de A. Moura Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES A ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÕES: • Primeira opção a ser considerada: SAPATAS MOTIVO PRINCIPAL: Economia Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES CONDICIONANTES PARA A ESCOLHA: • É necessário que se tenha uma espessa camada superficial suficientemente compacta e resistente; • Viável economicamente quando a área ocupada pela fundação abranger entre 50 e 70% da área disponível; • Alguns tipos de solos não são adequados para a utilização de sapatas; Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES CASOS NÃO ADEQUADOS PARA USO DE SAPATAS: • Aterro não compactado; • Argila mole; • Areia fofa e muito fofa; • Solos colapsíveis; • Existência de água onde o rebaixamento do lençol freático não se justifica economicamente. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS SAPATAS: • 1- Quanto à rigidez: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES SAPATAS FLEXÍVEIS: • Uso mais raro e utilizados em fundações sujeitas a pequenas cargas; • (ANDRADE) sugere a utilização para solos com tensão admissível abaixo de 1,5 kgf/cm²; • Dimensionadas como lajes maciças; • Devem ser verificadas à punção. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES SAPATAS RÍGIDAS: • Utilizada em terrenos com boa resistência e em camadas próximas à superfície; • Dimensionamento pelo método das bielas e tirantes; • As tensões de cisalhamento devem ser verificadas, em particular a ruptura por compressão diagonal do concreto na ligação sapata-pilar; Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- QUANTO À FORMA: • Sapatas isoladas Transmitem ações de um único pilar centrado; Tipo mais utilizado; Quadradas, retangulares ou circulares. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- QUANTO À FORMA: • Sapatas corridas Recebem esforços distribuídos linearmente; Dimensionamento idêntico ao de uma laje armada em uma direção Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- QUANTO À FORMA: • Sapatas associadas Utilizadas para dois ou mais pilares que estão muito próximos; Vigas de rigidez Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- QUANTO À FORMA: • Sapatas com vigas de equilíbrio: Utilizadas em pilares posicionados junto à divisa. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- QUANTO AO CARREGAMENTO: • SAPATAS SOB CARGA CENTRADA Carga Vertical passa pelo Centro de gravidade da sapata; Distribuição uniforme e constante das tensões do solo na base da sapata; Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES CARGA CENTRADA: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- QUANTO AO CARREGAMENTO: • SAPATAS SOB CARGA EXCÊNTRICA Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES CARGA EXCÊNTRICA: • Valor da Tensão Máxima: expressões clássicas da Resistência dos Materiais para a flexão composta; • A distribuição de tensões depende do ponto de aplicação da força vertical em relação a uma região específica da seção, denominada núcleo Central. • Forças verticais aplicadas dentro do núcleo central, irão gerar somente tensões de compressão. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES EXCENTRICIDADE EM UMA DIREÇÃO: Flexão Normal Composta Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES EXCENTRICIDADE EM UMA DIREÇÃO: Flexão Normal Composta – FORA DO NÚCLEO CENTRAL 𝜎𝑚á𝑥 = 4 3 . 𝐹 b (a−2𝑒𝑥) Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES EXCENTRICIDADE EM DUAS DIREÇÕES: Flexão Oblíqua Composta Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2- DIMENSIONAMENTO: 2.1 – Determinação das dimensões em Planta Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.1 – Determinação das dimensões em Planta Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.1 – Determinação das dimensões em Planta Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.1 – Determinação das dimensões em Planta Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.2 – Determinação da ALTURA DA SAPATA 3 CONDICIONANTES DEFINEM A ALTURA DA SAPATA: RIGIDEZ DA SAPATA COMPRIMENTO DE ANCORAGEM CISALHAMENTO POR FORÇA CORTANTE Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.2 – Determinação da ALTURA DA SAPATA RIGIDEZ DA SAPATA: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.2 – Determinação da ALTURA DA SAPATA COMPRIMENTO DE ANCORAGEM: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.2 – Determinação da ALTURA DA SAPATA CISALHAMENTO POR FORÇA CORTANTE: Evitar usar armadura transversal em sapatas; Para garantir esta não utilização, iniciar a verificação da dispensa de armadura transversal. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – ARMADURA LONGITUDINAL Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – ARMADURA LONGITUDINAL Os Momentos Solicitantes nos engastes (Msda e Msdb) fornecem os momentos para o cálculo das armaduras da sapata. Aula 4Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – ARMADURA LONGITUDINAL De posse dos momentos solicitantes (Msda e Msdb) as armaduras longitudinais podem ser calculadas pelas expressões a seguir: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – ARMADURA LONGITUDINAL Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.1 - VERIFICAÇÃO DA RUPTURA POR COMPRESSÃO DA DIAGONAL: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.1 - VERIFICAÇÃO DA RUPTURA POR COMPRESSÃO DA DIAGONAL: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.1 - VERIFICAÇÃO DA RUPTURA POR COMPRESSÃO DA DIAGONAL: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.2 – DISPENSA DAS ARMADURAS TRANSVERSAIS: Usualmente a verificação da força cortante é feita numa seção de referência S2: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.2 – DISPENSA DAS ARMADURAS TRANSVERSAIS: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.2 – VERIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA: Um dos possíveis tipos de ruínas de sapatas está relacionado com o deslizamento excessivo das armaduras longitudinais. Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.2 – VERIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA – SAPATAS FLEXÍVEIS Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.2 – VERIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA – SAPATAS RÍGIDAS Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES 2.3 – DIMENSIONAMENTO AO CISALHAMENTO 2.3.2 – VERIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO CASO DE FLEXÃO NORMAL COMPOSTA Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 1 – DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES EM PLANTA: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 2 – VERIFICAÇÃO DAS DIMENSÕES Excentricidade: Tensões Máximas Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO Caso as tensões estiverem adequadas, pular para o passo 4, se não seguir o passo 3: 3 – REDIMENSIONAMENTO Adotar um valor para b e encontrar a.: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 4 – 2ª VERIFICAÇÃO DAS DIMENSÕES Excentricidade: Tensões Máximas Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 5 – DETERMINAÇÃO DAALTURA Classe de Rigidez: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 5 – DETERMINAÇÃO DAALTURA Ancoragem do pilar: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO X Momentos fletores na seção de referência: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO X Momentos fletores na seção de referência: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO X Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO X Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO Y Momentos fletores na seção de referência: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO X Momentos fletores na seção de referência: Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO Y Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO Y Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 6 –ARMADURA LONGITUDINAL - DIREÇÃO Y VERIFICAR O ESPAÇAMENTO DAS BARRAS S = 𝑎 −(2.𝑐+2.∅) 𝑛 −1 Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.1- Compressão das diagonais Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.1- Compressão das diagonais Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.2- Amadura transversal – Paralela à MAIOR dimensão – CALCULAR ds2 Aula 4 Prof.Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.2- Amadura transversal – Paralela à MAIOR dimensão (a) 𝑉𝑠𝑑 = 𝑝𝑎,𝑠2+𝑝𝑎,𝑚𝑎𝑥 . 𝐿2 2 Vsd < VRd1 Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.2- Amadura transversal – Paralela à MAIOR dimensão (a) Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.2- Amadura transversal – Paralela à MENOR dimensão – CALCULAR ds2 Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.2- Amadura transversal – Paralela à MAIOR dimensão (a) 𝑉𝑠𝑑 = 𝑝𝑎,𝑠2+𝑝𝑎,𝑚𝑎𝑥 . 𝐿2 2 Vsd < VRd1 Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 7 – CISALHAMENTO 7.2- Amadura transversal – Paralela à MAIOR dimensão (a) Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 8 – VERIFICAÇÃO DAADERÊNCIA Calcular a Solicitação: Comparar com a Resistência Aula 4 Prof. Pedro Henrique de A. Moura FUNDAÇÕES ROTEIRO DE DIMENSIONAMENTO 8 – VERIFICAÇÃO DAADERÊNCIA Resistência à aderência:
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