Buscar

As ladras de dentais - História de Lince

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Novo grupo: designação “as ladras de dentais”. Encontrada entre os índios Thompson as formas mais típicas. 
Na montanhas, longe de qualquer habitação humana, sem família, viviam antigamente um homem e suas duas irmãs. Era um grande caçador, que trazia carne gorda e peles em abundância. Todos os dias ele se banhava num riacho próximo e esfregava o corpo com ramos de abeto. As agulhas se transformavam em conchas do gênero Dentalium. Ele levava as conchas para as irmãs, mas as proibia de visitar o local em que se banhava. Curiosa, a mais nova arrastou a irmã até lá e as duas pegaram punhados de conchas que jaziam no fundo da água. O irmão ficou irritado e resolveu separar-se delas. Levantou a laje da lareira, que encobria uma abertura, e desceu para o mundo inferior (outra versão situa os acontecimentos no mundo superior, e é para o nosso mundo que o herói desce.) Intrigadas com o comportamento do cão caçador, as mulheres se debruçaram sobre o buraco, de onde soprava um vento forte. Avistaram o irmão que jogava bola com as pessoas de baixo. A irmão mais velha repreendeu duramente a caçula e as duas choraram lágrimas grossas, que caíram pelo buraco e molharam o irmão. Isso o surpreendeu, pois, nos tempos míticos, a chuva ainda não existia (p. 23). Ele subiu para consolar as moças, que pediram para ir junto com ele. Ele concordou, mas por três vezes seguidas elas não conseguiram manter os olhos fechados durante a descida, o que provocou sua reascensão. O homem, desanimado, aconselhou-as a ir ter com sua tia Corça (o inglês elk designa na América do Norte o Cervo wapiti, Cervus canadenses). E recomendou que não parassem no caminho.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais