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RESUMO FISIOLOGIA 2º bimestre

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Função do sistema cardiovascular
• Transporte do sangue: – nutrientes essenciais a célula (metabolismo) – remoção dos produtos do metabolismo;
 Transporte de hormônios, Termorregulação
Transporte de Oxigênio pelo Sangue Formas de O2 no sangue:
A) O2 dissolvido: Única forma de O2 que produz uma pressão parcial
 Concentração insuficiente para atender a demanda dos tecidos
B) Oxiemoglobina– Ligação reversível com a hemoglobina
 Oxiemoglobina: hemoglobina oxigenada
 Desoxiemoglobina: hemoglobina desoxigenada
Transporte do Dióxido de Carbono
 Formas de CO2 no sangue:
1. CO2 dissolvido
2. CO2 ligado a Hemoglobina (carbaminoemoglobina-Hb- CO2)
 Combina-se com grupos amino dos aminoácidos e proteínas presentes no sangue para formar
compostos carbamino
1. Bicarbonato (HCO3 -)
• Cerca de 70% do CO2 é transportada no plasma na forma de íons bicarbonato (HCO3-)
Hemodinâmica
 Fluxo sanguíneo: Volume de sangue que flui pelo tecido em determinado período de tempo
Fatores que afetam a circulação
1. Velocidade do fluxo sanguíneo
2. Volume do fluxo sanguíneo
 Débito Cardíaco:
• Quantidade de sangue bombeado pela aorta a cada minuto pelo coração.
• Quantidade de sangue que flui pela circulação
Fatores que influenciam o Débito Cardíaco
1.Pressão sanguínea (PS)- Pressão hidrostática exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos sanguíneos
2.Resistência-Atrito entre sangue e parede vascular
Pericárdio– Membrana que reveste e protege o coração,permite movimentação para as contrações vigorosas e rápidas.
Camadas da parede do coração
• Observamos 3 camadas:
1) Epicárdio (mais externa
2) Miocárdio (camada média)
3) Endocárdio (camada interna)
Ciclo Cardíaco- Conjunto de eventos cardíacos 
Fases do Ciclo Cardíaco
 DIÁSTOLE – Período de relaxamento o qual o coração enche de sangue
 SÍSTOLE – Período de contração
Volume sistólico final (VSF)- Volume de sangue que fica no interior do ventrículo ao fim da sístole 
Volume diastólico final (VDF)- Volume de sangue contido em cada ventrículo ao final de cada diástole 
Bulhas Cardíacas
• Som do batimento cardíaco 
Primeira Bulha (S1)- TUM mais alto e longo que o segundo
Segunda Bulha (S2)-Mais breve e não tão alto
 S3: turbulência do sangue na fase de enchimento ventricular rápido
 S4: turbulência do sangue na contração atrial
DÉBITO CARDÍACO (DC): Volume de sangue ejetado pelos ventrículos a cada minuto
 DS= débito sistólico – volume de sangue ejetado pelo ventrículo a cada contração
 FC= freqüência cardíaca
Retorno Venoso: Taxa na qual o sangue retorna aos átrios pelas veias
Fatores que regulam o Débito: Contratilidade Miocárdica- Força de contração para qualquer pré-carga
Nervos Parassimpáticos:
Distribuição: nodos AS e AV
Lentidão da transmissão do impulso cardíaco para os ventrículos
Estimulação: Reduz ou bloqueia o ritmo e a condução (reduz a FC até 1/2 do valor normal)
Nervos Simpáticos
• Distribuição em todas as porções do coração
Sistema de Condução Elétrica do Coração: Batimentos contínuos do coração:
Células Auto rítmicas: Atuam como Marcapasso (define ritmo para todo o coração), Formam o sistema de condução (propagação dos potenciais de ação para todo o mm cardíaco)
Componentes do Sistema de Condução
Nodo Sinusal (Sinoatrial ou AS): Local onde é gerado o impulso ritmico normal
Sistema Condutor Atrial: para que o impulso cardíaco não se propague dos átrios para os ventrículos muito rapidamente.
Nodo Átrio Ventricular– Impede a reentrada de impulsos cardíacos permitindo apenas a condução
Anterógrada.
 
Feixe Átrio Ventricular: Única conexão elétrica entre átrios e ventrículos
Ramos do Feixe Direito e Esquerdo: O potencial atinge estes ramos e seguem pelo septo interventricular em direção ao ápice cardíaco
Fibras de Purkinje- Permite a transmissão instantânea do impulso cardíaco por todo o restante do músculo ventricular, Permeabilidade muito alta das junções GAP 
O Nodo Sinusal controla o batimento cardíaco porque a sua frequência de descargas ritmicas é mais alta do que qualquer outra porção do coração --- marcapasso normal
Marcapasso Ectópico: Outro local (não o nodo SA) passa a ser o marcapasso por ter auto excitabilidade anormal.
Potencial de repouso da membrana- Diferença de potencial que existe através da membrana das células excitáveis 
Contração do Músculo Cardíaco
 Potencial de ação – Processo que torna o potencial de membrana menos negativo –consiste em rápida despolarização seguida por repolarização do potencial de membrana. Mecanismos de transmissão da informação.
Contração do Músculo Cardíaco
Despolarização – Processo que torna o potencial de membrana menos negativo. Este processo é orientado com o interior da célula negativo.
Repolarização– Restabelecimento do potencial de repouso.
Período Refratário do Miocárdio: Intervalo de tempo durante o qual o impulso cardíaco normal não pode reexcitar uma área já excitada do miocárdio 
PLAQUETAS
Manutenção da integridade vascular (cicatrização vascular)
Início da cascata de coagulação (formação da fibrina)
Papel fundamental na inflamação (liberação de substs vasoativas) -- modulando também os neutrófilos.
Hemostasia - Processo no qual há uma série de interações e fatores responsáveis pela manutenção do sangue no interior do espaço vascular. Para que se realize perfeitamente é necessário o funcionamento perfeito de 3 fatores interligados:
 Fatores vasculares
 Plaquetas (número e estado funcional)
 Mecanismo de Coagulação do sangue
Fatores Vasculares- Manutenção da integridade do endotélio
 Vasoconstrição
Agregação plaquetária
Cessa a perda de sangue
Tampão plaquetário
Cascata de coagulação
Fibrina
Coágulo de Plaquetas e Fibrina
Rede fibrosa tridimensional que aprisiona eritrócitos, leucócitos, plaquetas
Coagulação Sanguínea- Série complexa de interações nas quais o sangue perde suas características de fluido sendo
convertido em massa semi-sólida.
 Formação da fibrina – resulta de um processo complexo que envolve o tecido e fatores sanguíneos
 Fatores de coagulação – são Proteínas possuem ação enzimática e circulam no sangue na forma inativa. No processo de coagulação um fator é ativado funcionando como ativador do fator seguinte.
Coagulação Sanguínea- Mecanismo em cadeia onde o produto formado por uma reação desencadeia a ativa a reação
seguinte
Sistema Intrínseco- Proporciona formação de substância ativadora da protrombina devido aos danos no endotélio.
 Sistema Extrínseco-Começa com a ativação do fator VII (em contato com a tromboplastina liberada devido lesão das céls endoteliais)
Sistema Comum- Forma-se substância ativadora da protrombina.
Sangue- Transporte de gases, Transporte de nutrientes, metabólitos, hormônios, Termorregulação.
Plasma-Solução aquosa: água, 10% (proteínas plasmáticas, sais inorgânicos, compostos orgânicos (aminoácidos, vitaminas, hormônios, lipoproteínas, glicose)
HEMATOPOIESE -Processo de desenvolvimento dos elementos figurados do sangue.
Células-tronco Mielóides- Células Precursoras, Conhecidas com terminação blasto.
Regulação da proliferação e/ou diferenciação
 Fatores hemopoiéticos de crescimento– Regulam proliferação e diferenciação de céls progenitoras particulares
 Eritropoietina (EPO): – Hormônio produzido pelos rins, Aumenta o número dos precursores dos glóbulos vermelhos no sangue
Eritrócitos-Hemácias ou Glóbulos vermelhos, Especializados no Transporte de Oxigênio
Membrana Plasmática:bicamada lipídica, glicolipídios: antígenos grupos ABO e Rh
Citossol: rico em hemoglobina dissolvida, sintetizadas antes da perda do núcleo
Hemoglobina-Não contém núcleo—espaço para transporte de oxigênio
ERITROPOESE- maturação dos eritrócitos, Início: medula óssea
REGULAÇÃO DA ERITROPOESE E DA DESTRUIÇÃO– Prosseguem com a mesma velocidade, Diminuição da capacidade de transporte de oxigênio
Hipóxia (deficiência de oxigênio no sangue): Altas altitudes, Anemia, Problemas circulatórios
Grupos
e tipos sanguíneos
 ISOANTÍGENOS ou AGLUTINÓGENOS– Variedade de Glicoproteínas e glicolipídeos na superfície dos eritrócitos que podem atuar como antígenos
Grupos sanguíneos ABO- Plasma sanguíneo contém isoanticorpos ou aglutininas reagindo com o antígeno A ou B
Leucócitos-Glóbulos Brancos-Participam das defesas do organismo
Monócitos-Grânulos específicos envoltos por membrana
Eosinófilo:Liberam histaminase, mediadores da inflamação nas reações alérgicas
Eosinofilia: indica condições alérgicas e infestação parasitária
Basófilos-heparina, histamina e serotonina, fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos.
Citoplasma: grânulos específicos (finos) e azurófilos Função: Fagocitose
Tipos de Linfócitos
1. Linfócitos B : diferencia em plasmócitos/ B memória (resposta rápida)
2. Linfócitos T citotóxico: reconhecimento de antígenos, atacam os vírus, fungos bactérias. 
3. Linfócitos T helper: estimula atividade células T e B
1.Linfócitos T supressor: diminui atividade células T e B
2.Linfócito T memória: célula T resposta rápida e com maior intensidade
3.Linfócito NK : não tem receptores de superfície. Ataca células infectadas sem estimulação prévia
Granulocitopoese: Maturação dos granulócitos
SISTEMA RESPIRATORIO
Tem como função:Suprir os tecidos com oxigênio e remover o gás carbônico,Ventilação Pulmonar, Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue nos líquidos corporais para o interior e exterior das células
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Movimentação do diafragma
 Movimentação dos músculos intercostais
INSPIRAÇÃO - O diafragma desce e os músculos torácicos se contraem aumentando o volume de ar dentro dos pulmões, portanto diminuindo a pressão para que ocorra as trocas gasosas.
EXPIRAÇÃO - O diafragma sobe e os músculos torácicos relaxam diminuindo o volume de ar dentro dos pulmões, portanto aumentando a pressão para que cesse as trocas gasosas e o sangue venoso retorne ao coração.
HEMATOSE-Difusão, transporte de Oxigênio (difusão, transporte de O2) 
Volumes Pulmonares
Volume corrente - vol. de ar que entra e sai do pulmão durante a inspiração e expiração normal 
Volume de reserva inspiratório – vol. extra de ar que pode ser inspirado além do volume corrente 
Volume de reserva expiratório – vol. de ar que ainda pode ser expirado de maneira forçada após expiração normal 
Volume de residual – vol. de ar que ainda permanece nos pulmões após expiração forçada. Representa o ar que não pode ser removido dos pulmões 
Controle Neural da Ventilação 
Sistema de controle automático - tronco cerebral, centros respiratórios do bulbo e da ponte
Controle voluntário -córtex motor somático e nas estruturas límbicas do telencéfalo. 
CENTRO PNEUMOTÁXICO
Regula a transição entre inspiração e expiração
Constituído por neurônios do núcleo Parabraquial. 
Sinal pneumotáxico 
intenso - inspiração pode durar apenas 0,5 seg 
fraco - inspiração pode continuar durante mais de 5 seg, preenchendo os pulmões com grandes quantidades de ar.
 Inativação do centro pneumotáxico 
sinal pneumotáxico intenso pode aumentar a frequência respiratória para 30-40 ciclos/minuto (a limitação da inspiração também encurta a expiração e, portanto, todo o ciclo respiratório), 
sinal pneumotáxico fraco pode reduzir a frequência para apenas alguns ciclos por minuto.
Atuam na ventilação pulmonar, gerando o padrão inspiratório
CENTRO APNÊUSTICO
envia impulsos elétricos para o núcleo respiratório dorsal
Previne ou retarda o ponto limitante do Sinal Inspiratório
Quimioreceptores
Modificam o ritmo respiratório básico 
Centrais 
monitoram o pH associado com os níveis de CO2 no líquor 
 Fazem sinapses diretamente com o centro respiratório
Periféricos
monitoram PCO2, pH e PO2 no sangue arterial
 A informação vai ao centro respiratório via nervos vagos e glossofaríngeos
Efeito da pCO2 nos quimioreceptores centrais
CO2 difunde facilmente do sangue para o líquor 
CO2 combina com água e forma ácido carbônico, que se dissocia em hidrogênio e bicarbonato
Desequilíbrio ácido-base 
alteração na concentração de hidrogênio ionte no LEC.
Alterações concentração de bicarbonato são chamados de distúrbios metabólicos e resultam de anormalidades no conteúdo de bases ou ácidos não voláteis no LEC
Diminuição do pH do sangue ACIDEMIA, Distúrbio que a causou ACIDOSE.
Aumento do pH do sangue ALCALEMIA, Distúrbio que a causou ALCALOSE.
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Transformar os alimentos em moléculas menores, entrada destes alimentos nas células. 
Digestão -conjunto de transformações físico-químicas alimentos orgânicos sofrem 
Nutrição-Incorporação de novos materiais estruturais e energéticos ao patrimônio celular e orgânico do indivíduo.
Sistema Digestório Humano 
Tubo digestório 
Boca.Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino delgado, Intestino grosso
Órgãos anexos
Dentes, Língua, Glândulas salivares, Pâncreas, Fígado, Vesícula biliar
Etapas da Nutrição
Alimentação, Digestão, Assimilação, Dejeção ou defecação, Ingestão do alimento, Mastigação, Lubrificação, Deglutição, 1ª etapa da digestão química.
Língua
Gustação
Doce – Salgado – Azedo – Amargo
Mastigação
Insalivação
Deglutição
GLÂNDULAS SALIVARES - saliva
 Neutralização de substâncias ácidas – enzima amilase (ptialina) , umedecer, lubrificar e digerir parcialmente o alimento, Ação antibacteriana
Peristaltismo-Contrações musculares rítmicas que fazem com que o bolo alimentar tenha um único sentido dentro do trato digestivo.
Absorção-Passagem dos nutrientes do trato digestivo para a corrente sanguínea.
ESTÔMAGO-Bolsa de parede musculosa, Armazenamento de alimentos
SECREÇÃO GÁSTRICA – suco gástrico
Enzima - pepsina
 Renina - enzima que age sobre a caseína, proteína do leite, é produzida durante os primeiros meses de vida. 
INTESTINO DELGADO 
Dividido em duodeno, jejuno e íleo.
Ocorre a 3ª etapa da digestão química.
Responsável pela absorção dos nutrientes.
INTESTINO GROSSO 
Absorção de alguns eletrólitos, água (<1,5L/dia) e algumas vitaminas (K e alguns do complexo B).
Síntese das vitaminas k e B2 por ação microbiana.
MOTILIDADE -Contrações lentas, fracas e alta amplitude 
Defecação -É controlada pelo núcleo de Barrington (formação reticular pontina), o mesmo que controla a micção. 
Funções do Fígado-Produção da Bile, Remove o excesso de glicose do sangue, 
PANCREAS – glândula mista (≈ 15cm comprimento) 
Pâncreas exócrino: enzimas digestivas lançadas no duodeno (ácinos) 
Pâncreas endócrino: insulina e glucagon lançados no sangue
Ilhotas de Langerhans: secreção endócrina da insulina e do glucagon.
Sistema Porta hepático 
Circulação sistêmica - supre os órgãos do sistema digestivo
O sangue é drenado por veias que se unem a outras no abdome, de modo a formar um grande vaso, chamado de veia porta.
O sangue rico em nutrientes é carregado para o fígado pela veia porta.
Sistema Renal e Urinário
Excreção- processo pelo qual os animais eliminam produtos nitrogenados do metabolismo celular
Produtos Nitrogenados: Resultado do metabolismo protéico. amônia, uréia e ácido úrico
RINS - eliminação de água, sais, produtos nitrogenados e outras substâncias de natureza tóxica 
NÉFRONS- unidades funcionais do rim – onde ocorre a filtração, Regulação do volume e da pressão sanguíneos:
sistema renina-angiotensina-aldosterona: Regulação do pH sanguíneo, conservam no sangue os íons bicarbonato (HCO3)(tampão de H+ )
Excreção de resíduos
amônia e uréia - degradação de aminoácidos
bilirrubina - degradação da hemoglobina
creatinina - degradação do fosfato de creatinina muscular
ácido úrico - degradação de ácidos nucléicos
PORÇÃO TUBULAR
cápsula de Bowman 
 túbulos contornado proximal 
 alça de Henle 
 túbulo contornado distal
 tubo coletor
 reabsorção de água, sais, nutrientes, hormônios.
Reabsorção ativa (gasto de energia): glicose, aminoácidos, sais, Reabsorção passiva (difusão): água
BEXIGA URINÁRIA-Acumular a urina produzida nos rins
urina é eliminada através
da uretra
ADH – vasopressina / hormônio antidiurético
Função: Reabsorção de H2O
aumenta concentração urinária
Álcool e Cafeína inibe 
Problemas relacionados ao consumo de glúten 
· Intolerância alimentar: o glúten é uma cola que adere as paredes intestinais e vai bloqueando o funcionamento do intestino. Os primeiros sintomas são intolerância alimentar, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos.
· Obesidade: Com o metabolismo lento não se processa devidamente os alimentos tendo como conseqüência o acúmulo de gordura abdominal. 
· Baixa imunidade: afeta o sistema imunológico favorecendo doenças auto-imunes. 
· Intoxicação e enxaqueca: o metabolismo estagnado dificulta a eliminação das toxinas elevando o risco de doenças como dores de cabeça e enxaquecas. 
· Açúcar: Como o glúten é aliado do açúcar, seqüestrador do cálcio, aumentam os riscos de osteoporose, cáries, ranger de dentes, insônia, hipertensão e colesterol alto. 
Bebida alcolica e xixi
Mas como o álcool faz isso?
A formação de urina ocorre nos rins e lá o volume e a composição da urina são divinamente regulados por vários mecanismos: hormônios, osmose, transportadores, etc. Um hormônio muito importante é a vasopressina, também conhecido como ADH e hormônio antidiurético. A vasopressina é produzida na glândula pituitária que fica no sistema nervoso central. Nos rins ela abre poros (como se fossem canais de água) por onde a água pode sair da urina em formação e voltar para o nossa circulação. Esse mecanismo poupa água e diminui a quantidade de urina.
O danado do álcool (etanol) inibe a produção de vasopressina, com isso não se formam os canais de água nos túbulos renais e assim a água que não conseguiu voltar para o sangue é eliminada na urina. Isso faz com que o volume de urina aumente.
Sei que parece um pouco complexo, o desenho abaixo ajuda a entender melhor.
 
Na figura A vemos o que ocorre normalmente no nosso corpo: a vasopressina (AHD) abre canais por onde uma parte da água retorna para a corrente sanguínea. Na figura B vemos que a presença do álcool na circulação inibiu a produção de vasopressina (ADH) e por isso mais água ficou na urina porque não conseguiu retornar a circulação, resultando em um maior volume de urina.  
Por isso o álcool desidrata, porque perdemos muita água e sais minerais quando bebemos. Você já acordou com a boca seca no dia seguinte de ter bebido? Aposto que sim! Além do gosto de “guarda-chuva” na boca, causado por um intermediário na metabolização do etanol,  é comum sentir muita sede e a boca seca após uma bebedeira. A desidratação produzida pela álcool também contribui para a dor de cabeça e o enjôo presentes na ressaca.
Uma dica legal é intercalar a bebida alcoólica com água. Beba um copo de água entre cada copo de chope ou taça de espumante e no outro dia tenha outra vida. Claro que o mais fácil é sempre beber em quantidade moderada, mas quando a ocasião não permitir vá se hidratando durante a noite.
Era isso então! Lembrem da vasopressina na sexta a noite e tenham uma manhã de sábado mais hidratada!

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