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UNISEB Centro Universitário Português Instrumental 13/3/2013 Profa. Me. Ivi Furloni Módulo UNISEB Centro Universitário Produção Textual E a Comunicação Oral Unidades 5 e 6 2.1 Produção Textual • Escrita: técnicas e treino. • Fórmula mágica? Não existe. • No entanto, “tornando-nos leitores atentos de bons textos, assumindo uma postura crítica ante os vários textos que se apresentam em nosso cotidiano, dominando alguns recursos linguísticos básicos, refletindo sobre a realidade, é possível, ao longo do tempo, aprimorar a qualidade de nossos textos”. Práticas de Linguagem: Leitura e Produção de Textos. Ernani e Nicola. São Paulo: Scipione, 2001, p. 13) 3 h t t p : / / a - m a i s . b l o g s p o t . c o m • Para nos tornarmos bons redatores, é fundamental sermos leitores atentos e atuantes. 4 h t t p : / / c i b e l l e . a r t e b l o g . c o m . b r • Um bom texto não é um obra literária, é aquele que atende aos fins a que se destina; no nosso caso, o profissional. 5 http://youtu.be/azW3uCAgm2o A Arte de Escrever, de Gabriel Perissé 6 min 6 Reflexão Quais fatores foram decisivos no aprendizado da escrita, e que desafios você ainda enfrenta com relação a isso? 7 Crendices e mitos sobre redação • A escrita é uma transcrição da fala. • Só se escreve utilizando a norma-padrão. • Todo bom leitor é um bom escritor. • Na escola, escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos. 8 h t t p : / / s e m n o m e . n e t Concepções ou princípios sobre redação • O princípio do talento; • O princípio da habilidade; • O princípio da técnica; • O princípio da boa leitura; • O princípio da imitação; • O princípio da repetição; • O priníipio dos macetes; • O princípio da reescritura. (CHOCIAY, 2004) 9 w w w . e s s a s e o u t r a s . c o m . b r Tipos de textos • Descrição; • Narração; • Dissertação. 10 h t t p : / / e s p a c i o l i b r o s . c o m / t e x t o - n a r r a t i v o / Descrição Descrever é: I. fazer viver os pormenores, as situações ou as pessoas; II. evocar o que se vê, o que se sente; III. criar o que não se vê, mas se percebe ou imagina; IV. não copiar friamente, mas deixar rica uma imagem; V. não enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensações fortes. Na descrição, o ser e o ambiente são importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com ênfase uma impressão. 11 w w w . v i l a . o r g . b r Como descrever? A descrição objetiva deixa de lado o aspecto artístico da frase, preocupando-se com a eficácia e a exatidão da comunicação; o seu vocabulário é preciso, os pormenores são exatos e a linguagem é sóbria; tem como objetivo esclarecer, informar, comunicar. Mais que isso: deve convencer pelos fatos que apresenta. Exemplo: folhetos ou manuais que acompanham aparelhos e artigos eletrônicos, indicando como funcionam. (MEDEIROS, 2000) 12 A descrição no contexto empresarial • Em relatórios, memorandos, atas, e-mails informativos, etc. 13 w w w . g e r a s i s t . c o m . b r Narração A narração está vinculada à nossa vida, pois sempre temos algo a contar. Narrar é relatar fatos e acontecimentos, reais ou fictícios, vividos por indivíduos, envolvendo ação e movimento. A narrativa impõe certas normas: a) o fato: que deve ter sequência ordenada; a sucessão de tais sequências recebe o nome de enredo, trama ou ação; 14 w w w . b r a s i l e s c o l a . c o m Narração b) a personagem; c) o ambiente: o lugar onde ocorreu o fato; d) o momento: o tempo da ação. O relato de um episódio implica interferência dos seguintes elementos: - fato – o quê? - personagem – quem? - ambiente – onde? - momento – quando? Em qualquer narrativa, estarão sempre presentes o fato e a personagem, sem os quais não há narração. Na composição narrativa, o enredo gira em torno de um fato acontecido. Toda história tem um cenário onde se desenvolve. Dessa forma, ao enfocarmos a trama, o enredo, teremos, obrigatoriamente, de fazer descrições para caracterizar tal cenário. Assim, acrescentamos: narração também envolve descrição. 16 h t t p : / / u l t r a d o w n l o a d s . c o m . b r Dissertação/ Argumentação A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que essa pessoa tenha a opinião ou o comportamento alterado. Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais. Eles serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que ela é a correta. 17 w w w . m u n d o d a s t r i b o s . c o m Para a construção de um bom texto argumentativo, para que ele seja realizado com sucesso, é necessário conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação. 18 Referência Bibliográfica http://www.brasilescola.com/redacao/a- argumentacao.htm ERNANI e NICOLA. Práticas de Linguagem: Leitura e Produção de Textos. São Paulo: Scipione, 2001. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto. 12. ed. São Paulo: Ática, 1996. ____. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001. MEDEIROS, J. B. Português instrumental. São Paulo: Atlas, 2000. 19 A Comunicação Oral Comunicação Escrita ≠ Comunicação Oral Comunicação oral: gestos, expressões fisionômicas, variação de tonalidade e timbre da voz, recursos visuais, etc. 20 h t t p : / / w w w . b l o g f l a v i o p e r e i r a . c o m . b r Comunicação Oral • Escrever é um ato solitário. • Entrevista, apresentação, palestra, dinâmica geram vergonha, medo de errar, insegurança, nervosismo, ansiedade. 21 h t t p : / / w a g n e r e l i a s . c o m O que nos leva a ter medo de falar em público? 22 h t t p : / / t e c n o e n s m a t e m a t i c a . b l o g s p o t . c o m Aspectos da Comunicação Oral O aspecto fisiológico: 1. o uso da nossa voz: variações de altura e intensidade dos sons, 2. postura que adotamos, 3. nos gestos que manifestamos, 4. com as condições de recepção ou audição daquele que ouve nossa mensagem. 23 w w w . a c a c i o g a r c i a . c o m . b r Aspectos da Comunicação Oral • O aspecto psicológico: 1. emoções e aos sentimentos que experimentamos ao falar; 2. interesse, a disposição e a atenção de nosso ouvinte. 3. a personalidade de quem fala e de quem ouve também é evidenciada na comunicação oral. 24 h t t p : / / j u i z d e f o r a . o l x . c o m . b r Comunicação Oral • A linguagem corporal faz o estilo de um comunicador. • elegante, • confiante, • entusiasmado, • expressivo, • arismático , • rude, • desleixado, • frio, • chato, • inexpressivo. 25 w w w . b l o g f l a v i o p e r e i r a . c o m . b r Comunicação Oral • A linguagem corporal auxilia a comunicação oral com relaçãoà atenção dos ouvintes e completa as informações. 26 w w w . e f i c i e n c i a r h . c o m Comunicação Oral Recursos 1. corporais, vestuário e etiqueta: 50 % de impacto; 2. voz: 40 % de impacto; 3. conteúdo: 10% de impacto. Conclusão: Se você apresentar um ótimo visual, boas maneiras e falar com boa entonação de voz, acompanhada de entusiasmo e gesticular adequadamente, poderá impressionar uma plateia mesmo se o conteúdo da palestra não for excelente. 27 h t t p : / / e v a l d o l i m a . w o r d p r e s s . c o m Recursos corporais: o que fazer Atitudes básicas: 1. plantas dos pés firmes no chão, 2. pés ligeiramente afastados, peso do corpo igualmente distribuído entre eles, 3. cabeça ereta, queixo paralelo ao chão. 4. postura elegante; ficar em pé da forma correta dá maior clareza à sua voz e você ganha autoconfiança; 28 h t t p : / / c a n t i n h o d a s a r o m a t i c a s . b l o g s p o t . c o m Recursos corporais: o que fazer 5. fique bem posicionado para todos enxergá-lo; 6. mantenha o contato visual com a plateia; 7. gesticule para prender a atenção dos ouvintes. 8. Movimente-se com confiança e serenidade. 29 h t t p : / / p r o f j e s s i c a s o m b r a . w o r d p r e s s . c o m Recursos corporais: o que fazer 9. Dê objetivo aos gestos e use-os para completar a informação oral. 10. Ensaie os gestos para ficarem espontâneos. 30 . Vídeo: http://youtu.be/gbc37Ut42yg ERROS COMUNS NA ORATÓRIA 5 minutos 31 Recursos corporais: o que não fazer 1. Expressar-se com cacoetes ou tiques usando mãos, braços, pernas, pés, olhos, cabeça e sobrancelhas. 2. Colocar as mãos nos bolsos, nas costas ou na frente do corpo. 3. Segurar o pulso. 4. Abrir muito as pernas quando parado. 5. Tocar o nariz, pescoço e orelha várias vezes. 32 h t t p : / / e n t r e t e n i m e n t o . b r . m s n . c o m Recursos corporais: o que não fazer 6. Falar e ficar se movimentando nervosamente de um lado para o outro. 7. Não olhar para a plateia. 8. Ficar se movimentando e falando ao mesmo tempo. 9. Apoiar-se sobre uma das pernas (postura deselegante). 10.Passar imagem de arrogante (cabeça e tórax muito erguidos) ou imagem de excesso de humildade (cabeça baixa e ombros caídos). 33 h t t p : / / p o r i s s o f a l e i . b l o g s p o t . c o m Recursos corporais: o que não fazer 11. Falar com fisionomia rígida ou desanimada. 12. Dar as costas para a audiência enquanto fala. 13. Ficar parado num ponto por muito tempo. 14. Ficar com uma ou as duas mãos na cintura. 15. Apoiar-se em mesas, cadeiras, tribuna e parede. 16. Olhar fixo para um ponto: pessoa, chão, teto. 34 Recursos corporais: o que não fazer 17. Balançar-se para os lados ou para frente. 18. Coçar-se. 19. Assoar o nariz. 20. Ficar pendendo para um lado. 21. Fazer uma dramatização teatral (gestos muito largos ou sentimentais). 22. Ficar arrumando o cabelo. 23. Cruzar os braços e/ou as pernas em pé. 35 w w w . 1 3 a n o s d e p o i s . c o m Recursos corporais: o que não fazer 24. Tentar esconder a folha de apoio para leitura. 25. Pigarrear para melhorar a voz (lubrifique as cordas vocais bebendo água). 26. Arrumar a roupa. Exemplos: colocar a camisa para dentro da calça, afrouxar ou ajustar a gravata. 36 Recursos corporais: o que não fazer 28. Apresentar manias / vícios. Exemplos: tirar e colocar os óculos várias vezes; manipular objetos como canetas, anel, gravata, pulseiras; colocar a haste dos óculos ou da caneta na boca. 37 h t t p : / / s u c k e r f o r v a m p i r e s . w o r d p r e s s . c o m Para derrubar o nervosismo 1. Use o medo ou nervosismo a seu favor, preparando-se melhor para sua apresentação, além de ficar atento às circunstâncias que envolvem sua fala. 2. Desenvolva sua autoconfiança e se predisponha para uma boa apresentação. 3. Não fique pensando nos erros que pode cometer, concentre-se apenas no momento de preparação. 38 h t t p : / / t o d a o f e r t a . u o l . c o m . b r Para derrubar o nervosismo 4. Tenha confiança no que você vai falar - esteja seguro sobre seu assunto. 5. Prepare cuidadosamente o que você vai falar. 6. Não tente falar sobre aquilo que você não domina ou desconhece. 39 Para derrubar o nervosismo 7. Evite decorar seu discurso ponto por ponto, pois isso pode representar um risco desnecessário. Além disso, uma fala “decorada” talvez soe mecânica e artificial. 8. Concentre-se nas principais ideias de ua apresentação. Procure tê-las anotadas e organizadas, pois isso pode ajudá-lo a manter uma visão geral do que vai falar. 40 O tom de voz 1. Nem baixo, nem alto, nem forte, nem fraco. 2. É preciso expressividade, espontaneidade e dinamicidade na nossa fala. 3. O tom é um tipo de jogo de altura e força na emissão dos sons. 4. Quando falamos em público, a nossa voz deve servir para dar ênfase a um determinado ponto, manifestar certa emoção, expressar alguma reação e acompanhar a dinâmica de nossa mensagem ou exposição. Assim, o tom da voz precisa variar adequadamente. 41 h t t p : / / a l i n i n h a s a t l e r . b l o g s p o t . c o m Articulação • Processo pelo qual os órgãos da fala moldam o som vocal em sons reconhecíveis da fala. • O primeiro passo para uma boa interpretação é o domínio de uma boa articulação. Tanto no canto, quanto na fala (a muitas pessoas), os movimentos articulares devem ser mais acentuados do que na conversação usual. 42 h t t p : / / f o n o i n g r i d v i e i r a . b l o g s p o t . c o m • Por quê? • Para evitar que determinadas palavras não sejam bem pronunciadas, causando falta de entendimento por parte do leitor. 43 Os gestos e a expressão facial • Os gestos e os movimentos usados durante a fala são também muito importantes para a expressividade das palavras (linguagem não verbal). 44 h t t p : / / f a m i l i a . s a p o . p t • Primeiro, temos o jogo fisionômico, constituído pelo movimento dos olhos, da elevação ou contração das sobrancelhas, do movimento dos lábios e da boca. • A maneira como olhamos as pessoas enquanto falamos, por exemplo, pode ajudar a criar empatia e interesse por aquilo que abordamos. Alguns especialistas no assunto sugerem, inclusive, que olhemos atentamente para cada pessoa que nos ouve. 45 h t t p : / / c h r i s a m a g . b l o g s p o t . c o m Referências Bibliográficas http://www.blogflaviopereira.com.br/oratoria-e-comunicacao/oratoria-recursos-corporais. http://www.gramaticaonline.com.br/texto/976/Crase#comentario BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência: linguagem & comunicação. São Paulo: Atlas, 1998. BRASIL. Tribunal de Contas do Distrito Federal. Manual de redação oficial. Brasília: DIPLAN, 2003. BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República. Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. 2. ed. Brasília: 2002. GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002. MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2008 MEDEIROS,João Bosco. Português instrumental. 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