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Geologia do Brasil Prof. Dr. Maurizio Silveira Quadro Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Engenharia Sanitária e Ambiental Geologia e Solos I Tempo Geológico Escala de tempo geológico Baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Brasil Bacias Sedimentares Brasileiras O que é Estratigrafia ? Estudo da gênese, da sucessão, no tempo e no espaço, e da representatividade areal e vertical das camadas e sequências de rochas de uma região, buscando-se determinar os eventos, processos e ambientes geológicos associados, o que inclui, entre outros, a determinação de fases de erosão ou de ausências de deposição Princípio da horizontalidade dos estratos Os estratos sedimentares formam-se horizontalmente, isto é, os sedimentos depositam-se horizontalmente à medida que vão chegando à bacia de sedimentação, por efeito gravítico. Princípio da sobreposição • Numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo, o que significa que os estratos serão tanto mais antigos, quanto mais profundos se encontrarem e tanto mais recentes quanto mais superiormente se encontrarem na sequência estratigráfica. Princípio do sincronismo • Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo fóssil de idade. Princípio da intersecção • Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente. • São exemplos as fraturas, as falhas e as intrusões magmáticas Princípio da inclusão • O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído. Segundo, o princípio da inclusão fragmentos de rocha incorporados ou incluídos numa rocha são mais antigos do que a rocha que os engloba. • São exemplos: Fragmentos de rochas antigas em rochas sedimentares mais recentes; Porções de rochas mais antigas no seio de intrusões ou extrusões magmáticas Estratigrafia da Bacias do Paraná Estratigrafia da Bacias do Paraná Rio Ivaí: 1o Formação Alto Garças: constituída principalmente por arenitos quartzosos finos a grossos, pouco feldspáticos e possui espessura máxima da ordem de 300 m. 2o Formação Iapó: depósitos relacionados à glaciação formada basicamente por fragmentos de rochas pré-existentes com uma grande gama de tamanhos e com abundante matriz lamítica, síltico- argilosa (diamictitos) 3o Formação Vila Maria, uma espessa camada argilosa com conteúdo fóssil abundante. Estratigrafia da Bacias do Paraná Paraná: 1o - Formação Furnas: constituida por arenitos quartzosos brancos, caulínicos, de granulometria média a grossa, 2o Formação Ponta Grossa: uma seção predominantemente argilosa e que além de ser rica em macrofósseis é uma das potenciais geradoras de petróleo da bacia. Estratigrafia da Bacias do Paraná Gondwana I 1o - Grupo Ibaré: arenitos, diamictitos, conglomerados e rochas argilosas. 2o Formação Rio Bonito: arenitos, siltitos e folhelhos sendo portadora de extensos depósitos de carvão mineral. 3o Formação Irati: É formado por siltitos, argilitos e folhelhos sílticos de cor cinza clara a escura, folhelhos betuminosos, conhecida pela presença de fosseis. Estratigrafia da Bacias do Paraná Gondwana II - ocorrência é restrita ao estado do Rio Grande do Sul e à porção norte do Uruguai. 1o – Formação Sanga do Cabral : arenito fino a síltico, ocorrendo, também, lentes de arenito grosso/conglomerático. 2o Formação Santa Maria : Composta argilito/siltitos avermelha 3o Formação Caturrita : Estratigrafia da Bacias do Paraná Estratigrafia da Bacias do Paraná Gondwana III - marca a ocorrência de dois eventos de grande importância. 1o mostra uma grande desertificação do continente Gondwana, o "deserto Botucatu", semelhante ao deserto do Saara que foi recoberto por um evento ígneo. Este evento resultou na formação de espessa sucessão vulcânica. Estratigrafia da Bacias do Paraná Gondwana III 1o – Formação Botucatu : constituída por arenitos quartzosos de granulação fina a média, de coloração vermelha, rósea ou amarelo-clara. 2o Formação Serra Geral: constituída dominantemente por basaltos e basalto-andesitos, os quais contrastam com riolitos na região dos Aparados da Serra Estratigrafia da Bacias do Paraná Bauru - ocorre na porção centro-norte da bacia, composta por arenitos, siltitos e conglomerados do Grupo Bauru. Estratigrafia do Rio Grande do Sul • Grupos de 5 alunos • Avaliar a Estratigrafia de 7 municípios do estado, dando a seqüência litológica, principais rochas, minerais que compõe estas rochas, ambiente de formação e riscos ambientais .... Cidades: Pelotas, Porto Alegre, Caxias, Uruguaiana, Caçapava, Livramento e Passo fundo; Aceitamos sugestões .... Geologia do Rio Grande Do Sul Províncias Geomorfologicas RS Planície Costeira Planalto Depressão Central Escudo Sul-Rio-Grandense Escudo Sul Rio Grandense Representa o embasamento cristalino, (rochas mais antigas, com idades que vão desde o cambriano até provavelmente o arqueano); Relevos ondulados a forte ondulados desde aproximadamente 100m até 400m de altitude; Escudo Sul Rio Grandense * Suites de rochas ígneas plutônicas, de composição principalmente granítica, associadas a rochas metamórficas de alto grau como gnaisses e algumas faixas de rochas metamórficas diversas (xistos, filitos, quartzitos, mármores, anfibolitos, gnaisses, etc), recobertas seqüências de rochas sedimentares (conglomerados, arenitos e siltitos) e vulcânicas (riolitos, andesitos e tufos vulcânicos) do final do Paleozóico. Províncias Geomorfologicas RS Planície Costeira Planalto Depressão Central Escudo Sul-Rio- Grandense Depressão Periférica * Rochas sedimentares que se apresenta circundando o Escudo Sulriograndense. * Relevos ondulados a suave ondulados (coxilhas) e altitudes médias entre 40 e 100m. * Faz parte de uma grande bacia sedimentar conhecida como bacia do Paraná, que se estende até o norte do estado de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul. * Sedimentação, denominada de gondwânica; Depressão Periférica Começou no início do Permiano, em um ambiente continental com evidências de deposição glacial :* Grupo Itararé: conglomerados do tipo arenitos e siltitos Passando a um ambiente costeiro: * Formação Rio Bonito: arenitos, siltitos e carvão e * Formação Palermo: siltitos; Seguido por um ambiente marinho: * Formações Irati: folhelhos com lentes calcárias; Estrada Nova: folhelhos e arenitos muito finos. Depressão Periférica Retornando a sedimentação em ambiente costeiro: Formação Rio do Rasto: siltitos e arenitos; Passando a fluvial: Formação Rosário do Sul: arenitos, siltitos e argilitos Após a desértico: Formação Botucatu: arenitos eólicos, no período Jurássico. Províncias Geomorfologicas RS Planície Costeira Planalto Depressão Central Escudo Sul-Rio- Grandense Planalto •Sucessão de derrames vulcânicas; •Altitudes variam de 1000 m a 100m; •Derrame no Cretáceo, interrompeu a sedimentação da Bacia do Paraná, Planalto • Os1o primeiros derrames apresentam composição basáltica e os últimos composição riolítica; • Porção nordeste do estado se encontram os derrames basálticos nas cotas mais baixas, formando as bases e encostas dos morros, e os derrames riolíticos nas cotas mais altas, geralmente acima de 700-800m. • Por outro lado, na parte oeste do estado predominam as rochas basálticas Planice Costeira * Cotas baixas (menos de 40m de altitude), * Formada por sedimentos inconsolidados (areias, silte e argilas) do período Quaternário. * Compõem a parte emersa de uma bacia sedimentar bem maior, chamada Bacia de Pelotas, originada com a separação do Gondwana e formação do Oceano Atlântico. * Seus sedimentos atingem a espessura de 8000m na parte mais espessa Planice Costeira - Sistema Laguna Barreira Planice Costeira - Sistema Laguna Barreira
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