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REFLEXÃO SOBRE O LIVRO PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA
RENAN DE GUSMÃO GUIMARÃES - 247461
REFLEXÃO SOBRE O LIVRO “PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS”.
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2015
Histórias desde tempos antigos têm sido usadas para levar até novas gerações algum valor cultural, quando falamos em cultura devemos lembrar que a palavra cultura significa um conjunto das estruturas politicas, religiosas, manifestações intelectuais, artísticas e outros aspectos de expressão de uma sociedade, logo ao apresentarmos esse pensamento podemos comparar como apresentado por Chimamanda Adichie em seu dialogo a ideia de uma história única, sendo a ideia que ao consolidarmos as experiências individuais criamos uma cultura ou um pré-conceito que vai determinar a exclusão de alguma estrutura dessa sociedade, cada pessoa tem sua própria visão de mundo a partir da sua percepção da realidade e da sua experiência, ao olhar um objeto é impossível se obter todos os pontos de vista de uma única vez, sendo assim a realidade daquele objeto que não foi alcançada é construída com a percepção de mundo que varia de cada ser observador, criando assim varias ideologias ou seja pontos de vistas diferentes daquele mesmo objeto, cada ser vai buscar que as outras ideologias compreendam sua posição de visão sobre o objeto por motivos de relação social, porém sempre existirá afinidade entre pontos mais próximos e sempre vai haver uma oposição extrema aquela visão, contudo existe um dialogo entre os observadores que permite uma nova experiência mudando a visão sobre o objeto, porem criando novos excluídos, Chimamanda Adichie ao contar sua história cita que foi estudar na américa e se deparou com situações onde implicavam que os africanos eram dignos de pena, eram pobres e esperavam um salvador branco, porem essa atitude em minha visão parte de um processo racista pessoal, pois até então é nítido que a divisão que torna um pré-conceito quanto a ela esta mais ligada a divisão de classes sociais econômicas do que de fato um processo racista pois a historia evidencia, sim pela mídia “branca”, que os países baixos são dignos de pena, sejam eles latinos americanos ou africanos, podemos perceber um aspecto cultural marcante como ela cita em seu dialogo “África era um lugar de paisagens bonitas, animais, bonitos e pessoas incompreensíveis, disputando guerras insensatas, morrendo de pobreza e AIDS” e “mexicanos enchendo o sistema de saúde, passando escondidos pelas fronteiras” que sim pode ser tratado como racismo, entretanto é inegável que estes mesmos são problemas sociais administrativos que são adotados pelos países que buscam referencias nas potencias mundiais, isso se da ao perderem sua originalidade como sociedade e cultura ao permitir que a história evidenciada ou “única” tome por si mais força que as tradições daquela sociedade, todavia essa luta social não é criada de um processo racial e nem cultural, mas sim de um processo econômico ideológico intencional para ofuscar em diversos níveis a identidade humana como individuo pensante e torna-lo incapaz de ter a experiência por si próprio da história, criando uma massa motivada a buscar uma referencia econômica brutal que impede o coletivo global e as escolhas dos objetivos próprios do ser, essa ideologia econômica intencional é lucrativa para quem esta no topo dessa estrutura social e é por isso que é necessário que eles mantenham essa estrutura, para isso usam o recurso das mídias controlando assim a população, uma possível solução para atingir essa estrutura seria a destruição da cultura bancária, porem é intocável a possibilidade de atravessar o sistema criado por essa classe de intelectuais econômicos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FANON, Frantz. PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS; tradução de Renato da
Silveira . Salvador : EDUFBA, 2008.

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