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Teorias Organizacionais de acordo com Richard Hall

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Teorias Organizacionais
Profa. Dra. Fátima Matos
Organizações – estruturas, processos e resultados
Richard Hall
Maely Barreto
Thiago Braga
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
VICE-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas – Mestrado
Biografia Richard Hall
Professor titular da Universidade de Albany, Ohio, EE.UU 
Cofundador do Doutorado em Estudos Organizacionais
Diretor do Doutorado em Estudos Organizacionais
Vice-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Chefe do Departamento de Sociologia
Decano da Faculdade de Ciências Sociais e do Comportamento
Reitor interino
Estudioso reconhecido internacionalmente no campo da teoria organizacional, seu livro Organizações – estruturas, processos e resultados é um clássico na área.
Hall acredita que os alunos aprendem através da participação mental
ativa no processo de aprendizagem. É conhecido por estar sempre
disponível para os alunos, por ser um conselheiro de alto nível e orientar
15 alunos de graduação e 15 alunos de pós-graduação por ano.
Outros livros publicados:
Organizations: structure and process | The formal organization
Sociology of work: perspectives, analyses, and issues | Organizations
Occupants and the social structure second edition | Dimensions of work
Estrutura organizacional
Definições
“Combinação das partes organizacionais” (Hall, 2004, p. 44)
“Distribuição, em várias linhas, de pessoas entre posições sociais que influenciam os relacionamentos entre os papéis dessas pessoas” (Blau, 1974 apud Hall, 2004, p. 47)
+ Divisão do trabalho + Níveis/hierarquias + Regras/regulamentos
“Meio complexo de controle continuamente produzido e recriado na interação” (Greenwood; Hinings; Ranson, 1980 apud Hall, 2004, p. 47)
Estrutura formal vs. Estrutura informal
Estrutura organizacional
Funções
Produzir resultados e atingir metas (eficácia)
Limitar influências das variações individuais
Gerenciar o poder (posições, decisões, atividades)
Formas estruturais – Burocracia
Tipo ideal de Weber (1947 apud Hall, 2004)
Hierarquia, autoridade, divisão do trabalho, competência técnica, métodos de trabalho, regras e remunerações distintas
Forma mecânica vs. Forma orgânica (Burns; Stalker, 1961 apud Hall, 2004)
Estrutura organizacional
Características estruturais
Complexidade
Abrangência, profundidade e distribuição do trabalho na organização
Formalização
Grau em que regras/procedimentos
são detalhados pela empresa
Centralização
Deliberação sobre quem toma
as decisões na organização
Sunkensediment,
de Jen Stark
Definição
“Complexidade é um contexto de opções” (Luhmann apud Neves, 2004)
 
Teoria da complexidade na gestão
Mudanças rápidas e inesperadas,
variáveis incontroláveis, futuro
incerto, novos participantes
e novos protagonismos
(Gökçe; McGrath, 2011)
Complexidade
Complexidade
Complexidade segundo Hall (2004)
Divisão do trabalho, títulos dos cargos e níveis hierárquicos 
Necessidade de coordenação e controle
Influência sobre comportamento dos membros,
relações com o ambiente e comunicação
Complexidade
Diferenciação horizontal
Divisão das tarefas
Especialistas treinados para muitas atividades (tarefas não-rotineiras)
Não especialistas com uma ou poucas atividades repetitivas (tarefas rotineiras)
Complexidade
Quanto maior o nível de especialidade e mais treinamento/educação, maior a complexidade
Contradição? Afinal, quanto mais qualificados, mais poderão realizar tarefas distintas, reduzindo a divisão do trabalho
e, consequentemente, a complexidade
Outra [aparente] contradição
Novas empresas tendem a possuir mais cargos ou menos cargos? (Possíveis razões: contextos diferentes (1978, 1990); estudos sobre objetos diferentes)
Complexidade
Diferenciação vertical
Enumeração dos cargos entre principal executivo
e empregados da produção
Dispersão geográfica
Pulverização dos centros de poder ou das tarefas
Evidências gerais da complexidade
A maioria das organizações é complexa em suas configurações
Organizações se tornam mais complexas quando suas atividades e seu macroambiente se tornam mais complexos
Decisões sobre o futuro das organizações tornam-se
decisões sobre a sociedade
Formalização
Definição
Regras e procedimentos
para lidar com
as contingências enfrentadas, de modo a exercer controle organizacional
sobre o indivíduo
(HALL, 2004, p. 61)
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Formalização
Formalização máxima vs. Formalização mínima
Normas e padrões não especificados por escrito
podem ser tão obrigatórios quanto os primeiros
Uma equipe capacitada teria menor necessidade
de regras e políticas detalhadas
Formalização
Funções rotineiras estão associadas a alta formalização – p. ex.: linha de montagem
de produtos eletrônicos
Disfunção: organizações buropáticas ou buróticas
Quando regras são mais importantes que metas, organização encontra dificuldades para lidar com clientes e outras variáveis
Formalização
Dilema
Caso se conceda pouca liberdade, membros podem se sentir oprimidos, alienados e burocratizados, seguindo regras só porque elas existem. Caso se conceda muita liberdade, comportamento pode se tornar errático e irrelevante
Centralização
Definição
Distribuição do poder na organização
Constitutiva (gera ações) e constituída (sujeita a mudanças)
Indicador: nível de participação nas decisões estratégicas
Centralização
“Quem realmente toma as grandes decisões na empresa?” (Frisch, 2012)
Em tese, oficialmente: comitê executivo + presidente
Na prática, extraoficialmente: gabinete informal encabeçado pelo presidente (kitchen cabinet)
Relação com algumas características organizacionais
Tamanho
Tecnologia
Ambiente (mercado)
Centralização
Macropolítica/micropolítica e centralização
Diferentes graus de liberdade e participação entre países
Gerenciamento participativo vs. Equalização do poder
Impacto da centralização
Indicador de confiança
da organização para
como seus membros
Para refletir
“Pela própria essência e natureza da existência, as contradições não podem existir. Ao se deparar com uma aparente contradição, verifique suas premissas. Uma delas há de estar errada”
Ayn Rand (2010)
Referências
FRISCH, Robert. Quem realmente toma as grandes decisões em sua empresa? In: Harvard Business Review Brasil. Fevereiro, 2012.
GÖKÇE, Sargut; McGRATH, Rita G. Aprenda a viver com a complexidade – como entender o imprevisível e o indefinível no mercado hiperconectado de hoje. In: Harvard Business Review Brasil. Setembro, 2011.
HALL, R. H. Organizações – estruturas, processos e resultados. 8. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. (p. 44-101).
NEVES, Marcelo. A teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann.
In: Revista Plural. Sociologia. Universidade de São Paulo, 11: 121-133,
2º sem. 2004. Disponível em: <www.fflch.usp.br/ds/plural/edicoes/11/entrevista_2_Plural_11.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2013.
RAND, Ayn. A revolta de Atlas. v. 1. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.
UNIVERSITY AT ALBANY. The University at Albany 2002 Excellence Awards. UAlbany Update. Disponível em: <www.albany.edu/pr/updates/may9/tabledtbk.htm>. Acesso em:
11 mar. 2013.

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