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Vidros - Seminário Materiais de Construção

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Disciplina: Arquitetura e Urbanismo
Professora: Denise Botelho
Turma: NR02
VIDROS
2
Historiadores julgam que o primeiro vidro produzido pelo homem veio da Síria por volta de 3000 AC.
Neste período descobriam que com auxílio de um tubo e com sopro poderia moldar frascos e recipientes com o vidro.
Já na Idade Média os vidros eram muito utilizados na confecção dos vitrais das igrejas e castelos. 
HISTÓRICO
CONCEITUAÇÃO
 É uma substância inorgânica, amorfa, obtida por resfriamento de um composto em fusão, que endurece por aumento contínuo de sua viscosidade sem sofrer a cristalização.
 Tem aparência de um sólido, mas sua estrutura interna não tem o mesmo ordenamento regular dos átomos encontrado em outros sólidos, assim ele é considerado em estado líquido resfriado abaixo do seu do seu ponto de congelamento.
CONCEITUAÇÃO
COMPOSIÇÃO
COMPONENTES
PERCENTUAL
FUNÇÃO
Sílica
74
Vitrificante
Óxido de Sódio
12
Baixar o ponto fusão da sílica
Óxido de Cálcio
9
Estabilidade
Óxido de Magnésio
2
Resistência mecânica
Óxido de Alumínio
2
Resistência
Potássio
1
Estabilidade
PROPRIEDADES FÍSICAS
 Tem alto índice de transparência
 É inerte
 Muito prático 
 Reutilizável
 Impermeável
 Reciclável
ATRATIVOS PARA USO
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
No começo do século XX, a fabricação do vidro para vidraças era feita pelo processo do cilindro, era lento, descontínuo e resultava um produto de baixa qualidade.
 Processo Fourcault (1914): lâmina estirada verticalmente através de uma barra de refratário com uma ranhura, onde o vidro sobe por uma torre e é resfriado e recozido.
A – debiteuse
B – resfriadores da lâmina de vidro
C – máquina de estirar e recozimento vertical
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
 Processo Libby-Owens (1920)
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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
 Processo Pittsburgh (1925)
A – draw-bar submersa 
B – resfriador do vidro
C – máquina vertical de estiramento e recozimento
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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
 Processo Float (década de 50): 
 Gera um vidro plano, transparente, com faces polidas, sem distorção de visão.
 Inicialmente o processo era empregado somente para espelhos e automobilística. Hoje o processo é empregado em todos os setores.
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DIFERENÇAS ENTRE VIDRO COMUM E CRISTAL (FLOAT)
 O vidro comum e o float possuem praticamente a mesma composição química e resistência mecânica, a diferença está nas propriedades óticas.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO TIPO
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO TIPO
ESPECIAIS:
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO TIPO
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO TIPO
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO FORMA
CHAPA PLANA: É um vidro plano transparente, incolor ou colorido, com espessura uniforme e massa homogênea. É o vidro ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade, pois não apresenta distorção óptica, e possui alta transmissão de luz.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO FORMA
CHAPA CURVA: O processo de curvatura consiste em colocar o vidro sobre um molde de aço comum ou inoxidável dentro de um carrinho. Em seguida, esse veículo entra embaixo do forno suspenso. Após o encaixe da máquina ao carrinho, o vidro é curvado a uma temperatura média de 650°C, adquirindo a curvatura definida pelo molde por meio de gravidade. Em seguida, o vidro é resfriado lentamente para evitar tensões internas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS
QUANTO AO FORMA
CHAPA ONDULADA: São conformadas por prensagem para adquirir o formato ondulado característico, e depois são unidas por aquecimento e fusão da junta. 
CHAPA PERFILADA: É um vidro perfilado autoportante com formato em U. A seção resistente de suas barras é a sua principal prerrogativa. Vinculadas às estruturas perimetrais, ela permite envidraçar amplos vãos. 
 Refere-se essencialmente ao vidro sob a forma de:
 chapa plana ou curva, de espessura variável, utilizado em divisórias, portas, janelas;
 elementos decorativos (espelhos, vidros impressos);
 e como parte de um sistema construtivo (fachadas cortina, fachadas pele de vidro).
APLICAÇÃO DO VIDRO NA ARQUITETURA
APLICAÇÃO DO VIDRO NA ARQUITETURA
 Os tijolos de vidro podem ser transparentes ou translúcidos, com ou sem inserção de fibras de vidro, texturizados com diversos padrões e desenhos, coloridos ou esmaltados.
TIJOLO DE VIDRO
Recomendações: As paredes de tijolos de vidro não podem estar sujeitas às cargas de construção, exceto ao seu peso próprio. Não se recomenda a instalação de tijolos de vidro em locais sujeitos a impactos.
TIPOS DE TIJOLOS
Ondulado
KG 
(bastões cruzados finos)
Spray
Metálico
BKG
(bastões cruzados grossos)
PG
(bastões paralelos finos)
BPG
(bastões paralelos grossos)
PERLMUTT
(ondulado com linhas oblíquas)
KLARSHICHT
(liso)
ARCTIC
(satinado)
TELHA DE VIDRO
TIPOS DE TELHAS
 A fibra de vidro é um material incombustível, não absorvente e quimicamente estável. É resistente ao ataque de insetos, roedores e fungos. 
 As fibras de vidro na construção civil são utilizadas para isolamento térmico e acústico, são produzidas a partir de vidros de baixa alcalinidade.
FIBRA DE VIDRO
PROCESSO DE CORROSÃO
Nos últimos 100 anos o vidro se destacou entre os materiais de maior duração entre os usados na construção e nas indústrias.
A rejeição de vidros causada por corrosão e manchas atinge milhares de metros quadrados todos os anos.
PROCESSO DE CORROSÃO
 ATAQUE QUÍMICO
PROCESSO DE CORROSÃO
Se a reação continuar, o ataque ficará mais aparente e o vidro poderá irisar ou apresentar corrosão mais acentuada. Sua qualidade ótica será destruída.
De acordo com o uso, poderão ou não ser aceitas pequenas manchas causadas por corrosão.
No caso de espelhação, gravação a ácido, etc., o vidro estará condenado.
PROCESSO DE CORROSÃO
 Condições para corrosão
É pouco provável que haja corrosão em vidros instalados em edifícios e automóveis...
Ph < 9
Já no armazenamento...
ARMAZENAMENTO DO VIDRO
 As chapas de vidro devem ser armazenadas conforme a tabela, em pilhas apoiadas em material que não lhes danifique as bordas (madeira, borracha, feltro etc.), com uma inclinação de 6 a 8% em relação a vertical;
 As pilhas devem ser cobertas de forma não estanque, permitindo ventilação, evitando, porém, infiltração de poeira entre as chapas.
ARMAZENAMENTO DO VIDRO
 As pilhas devem ser cobertas de forma não estanque, permitindo ventilação, evitando, porém, infiltração de poeira entre as chapas.
AKERMAN, Mauro. Apostila: A elaboração do vidro, 1990.
BARROS, Carolina. Apostilha de vidros, outubro de 2010.
BAUER, L. A Falção. Materiais de Construção vol 2, quinta edição, Editora LTC, 2010.
SITES:
https://edificaacoes.files.wordpress.com/2011/04/apo-vidros-completa-publicac3a7c3a3o.pdf.
http://www.destaquevidros.com.br/dicas/tudo_vidros.pdf
http://lqes.iqm.unicamp.br/images/pontos_vista_artigo_divulgacao_vidros.pdf
http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~guilherme/Vidros%20e%20Fibras%20de%20Vidro%20[Modo%20de%20Compatibilidade].pdf
http://www.sa.pt.sunguardglass.com/cs/groups/sunguardsouthamerica/documents/web_assets/gi_002781.pdf
http://www.ecologia.icb.ufmg.br/~rpcoelho/Livro_Reciclagem/Projeto_Cezar/cap%206%20vidro.pdf
http://www.vtn.com.br/vidros/telhas-de-vidro/
http://www.npc.ufsc.br/gda/humberto/12.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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