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Alterações do Juizo

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Alterações dos Juízos
A lógica estuda o juízo em seu aspecto normativo, interessando-se particularmente por sua concordância com as leis formais do pensamento, sem levar em conta a função que o determina, seus aspectos dialéticos e seu conteúdo. O juízo consiste no ponto de vista da lógica formal, afirmação ou negação em relação aos conceitos. 
Ex.: A relação que se estabelece entre a criança e fragilidade, então nós formamos nossa consciência, o juízo, e afirmamos que: a criança é frágil.
O juízo são atos noéticos em que se exprimem os vínculos e as relações existentes entre os objetos e fenômenos da natureza. A existência de diversas formas de juízo está condicionada pelo desenvolvimento histórico do conhecimento à base da prática. O juízo pode expressar a verdade ou o erro, conforme suas afirmações correspondam ou não à realidade.
PATOLOGIA
Dentre as especialidades são estudadas as alterações do conteúdo do pensamento, onde se incluem os delírios e outras perturbações. Delírio são alterações do conteúdo do pensamento. A perseguição, por exemplo, existe como um fato real. Exemplo: Um homem normal pode encontrar-se na situação de perseguido, ser vigiado por um inimigo, ser perseguido pela polícia, ser vítima de injustiça, e reage para livrar-se dessas situações desagradáveis.
No esquizofrênico, o delírio de perseguição tem a mesma estrutura, o mesmo conteúdo, na sucessão das fases: descompasso, descoberta da base concreta para essa desconfiança, reação.
Conceito de delírio: Delírio é um erro mórbido e incorrigível (autores antigos) por Kraepelin defini como “ideias morbidamente falseadas, que não são acessíveis à correção por meio de argumento.
O termo delírio tem, em português, duas acepções diferentes. Significa alterações globais e profundas da consciência, tais como são observadas nas psicoses sintomáticas. Servem de exemplo as expressões Delirium tremens, delírio febril ou delírio oniroide, utilizadas em linguagem psiquiátrica para designar as psicoses delirantes agudas. Significa ainda um conjunto de juízos falsos, que se desenvolvem em consequência de condições patológicas preexistentes e que não se corrigem por meios racionais.
Os enfermos delirantes são capazes de discorrer com uma lógica impecável, porem, consequentes, com a falsidade que lhe serve de ponto de partida. Alguns autores atribuem a origem do delírio à perda do juízo de realidade. Que significa isto? “É a capacidade humana de discernir o real do irreal. Em virtude dessa capacidade, podemos separar o que é a verdadeira realidade daquilo que é fruto da nossa imaginação” (Goás). A alucinação consiste numa alteração da consciência imaginante. 
Delírio e deliróide- Delírio é uma consequência de elaboração defeituosa das percepções e perturbações na associação das imagens mentais, da falta de reconhecimento do mundo externo, segundo Gruhle (1925).
As ideias deliróides são as que surgem compreensivelmente para nós de outros processos psíquicos, que podemos sugerir psicologicamente nas emoções, nos instintos, nos desejos, nos temores, para cujo explicação não necessitamos de nenhuma transformação da personalidade.
MODALIDADES DE DELÍRIO
Delírio de perseguição: Possui as mais variadas formas de inicio. Em muitos casos, surge de maneira súbita, como inspiração, pensamentos que aparece na mente enferma o incomparável sentimento de certeza subjetiva que lhe é característico. 
Ex: Um dos enfermos, antes de iniciar as suas ocupações , percebeu que um companheiro de oficina aproximou-se e colocou três parafusos em sua banca de trabalho. “ Imediatamente pensei que aquilo era um golpe que estavam tramando contra mim”. 
Delírio de Relação: Os objetos e acontecimentos adquirem um significado particular. Tudo aquilo que acontece, no meio exterior, está de maneira especial relacionando com o enfermo se trata da percepção modificada pela vivência delirante.
Ex: O enfermo relatou que começou a perceber que “certas mulheres passavam na rua de cabeça erguida para inferiorizá-lo”.
Delírio de influência: Os enfermos se sentem vítimas de influências telepáticas, de radiações, de choques elétricos, que lhes são aplicados à distância através de aparelhos especiais. O doente se referem a máquinas especialmente inventadas com a ajuda dos inimigos os quais agem sobre sua pessoa causando-lhe pensamentos estranhos.
Delírio de ciúmes: Manifesta-se em esquizofrênicos paranoide, nestes enfermos e delírio de ciúmes tem grande significado do ponto de vista médico- legal na forma de que adquire a forma de delírio de infidelidade conjugal, o doente ta convencido de ser enganado ou de que tentam enganá-lo.
Delírio de grandeza: Varia de acordo com a época, com o meio em que vive o paciente, com a grande instrução e com as concepções do enfermo, pode assumir aspectos variados como: determinados doentes observa-se delírios ambiciosos, de riqueza ou grandeza propriamente dita, de invenção de reforma social, erótico em outros. 
Delírio de invenção: Reveste ao delírio de descoberta de novos aparelhos, descobertas cientificas, acreditam ter descoberto maquinas especiais.
Delírio erótico: É uma variedade do delírio ambicioso. Manifesta-se em geral por cantoras, artistas o enfermo se encontra perdidamente apaixonado mantendo uma atitude platônica .
Em relação ao sexo feminino o delírio pode se manifestar com o médico. 
ALTERAÇÕES DE RACIOCÍNIO
Conceito de Raciocínio: É a operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos através da prática social, combiná-los logicamente, para alcançar uma forma superior de conhecimento. O raciocínio humano é uma cadeia infinita de representações, conceitos e juízos. 
PATOLOGIAS: 
1- Inibição do pensamento: É um sintoma que se manifesta a lentidão de todos os processos psíquicos, diminuição do numero de representação evocáveis na unidade de tempo e pela lentidão do curso do pensamento. Associa-se a dificuldade na percepção dos estímulos sensoriais, limitação da representação e lentidão da evocação das lembranças. 
2- Fuga de Idéias: É uma perturbação da expressão do pensamento,caracterizada por uma variação incessante do tema e uma incapacidade absoluta de levar o raciocínio a uma conclusão. Associa-se a uma tendência irresistível a falar, chegando à logorréia (profusão de palavras associadas por assonância e sem ligações lógicas estabelecidas) e dificuldade em concentrar a atenção, dispersando-se em múltiplos estímulos.
3- Pensamento Vago: No pensamento vago há alteração dos sistemas de relações conceituais, dando origem a um pensamento ambíguo, equívoco e obscuro, típico da esquizofrenia. Tem sido ainda descrito como “pensamento desagregado” (Bleuler), pensamento dissociado” (Ziehen). 
4- Intercepção do Pensamento: Na esquizofrenia observa o aparecimento inesperado de interceptação das representações e das ideias,esta alteração é expressa de modo imediato na linguagem,o doente começa a expor um assunto qualquer, e subitamente se detém. Esse fenômeno é determinado pela inibição, que se processa de modo súbito sobre a influência de uma excitação, quer externa ou interna. 
5- Compulsão a Pensar: Bleuler designa como distúrbio do pensamento que consiste no enfermo sentir forçado a pensar, essa alteração caracteriza-se principalmente pelo fato de surgirem na consciência, ao lado daquilo que é desejado. Relativamente frequente na esquizofrenia: O paciente sente-se forçado à pensar de forma excessiva.
6- Pensamentos feitos, inspirados e subtraídos: A primeira perturbação é mais de natureza compulsiva, isto é obedece a uma coação interna, enquanto a segunda se assemelha a uma imposição que procede do mundo exterior. 
7- Pensamento Derreísta: Segundo Bleuler, relaciona-se com o quadro geral do autismo. Pensamento caracterizado pelo completo desligamento do mundo externo (versão patológica do devaneio em normais), predominando os desejos, tendências individuais e temores.
8- Concretismo: trata-se de uma alteração do pensamento, que consiste na incapacidade do individuo para fazer a distinção entre o simbólico e o concreto.9- Idéias Prevalentes: Conjunto de idéias que em virtude de sua tonalidade afetiva adquirem predominância sobre todos os demais pensamentos e se conservam por um longo tempo ou indefinitamente. Em torno dessas idéias existe um conjunto de recordações, convicções, temores que mantém essas idéias estáveis e adquirem grande força de convicção na formação do proselitismo que é o empenho de converter o próximo a mesma crença ou idéia. 
10- Pensamento Obsessivo: Segundo Brumke conceituou o pensamento obsessivo como representações dominantes, cuja inamovibilidade não pode ser suficientemente explicada pela ação de suas causas patológicas que normalmente determinam a persistência das representações na consciência, cujo conteúdo o próprio enfermo chega a julgar como logicamente falso quando o examina em condições de tranqüilidades.
11- Perseverarão: Revela-se através da linguagem pela dificuldade que o enfermo apresenta para abandonar o tema que inutilmente procura desenvolver e também, pela dificuldade de encontrar as palavras necessárias para expressar os pensamentos.
12- Prolixidade: Consiste na capacidade que o doente revela para selecionar as representações essenciais das acessórias, assim o enfermo não desenvolve o tema principal, ao contrario perde-se a todo instante. Quando se interrompe o paciente em sua narrativa ele retorna no mesmo ponto em que foi interrompido ou começa tudo de novo.
13- Pensamento Oligofrênico: Apresenta uma deficiência intelectual, de maior ou menor intensidade, os diferentes graus de deficiência mental, infudem características especiais ao pensamento. Nos graus profundos de oligofrenia devem exibir rudimentos de pensamentos como encontrados em alguns animais, nos graus médios, pobreza de conceito, dificuldade para compreender o simbólico e o abstrato.
14- Pensamento demencial: Os pensamentos se mostram empobrecidos, rendimento irregular, esses enfermos permanecem limitados a um circulo restrito de interesses devido à limitação dos conteúdos, a diminuição dos elementos representativos e a dificuldade de encontrar palavras.
15- Incoerência: È um sintoma de perturbação do pensamento que acompanha as enfermidades onde se observam alterações da consciência. O pensamento incoerente e confuso, contraditório e ilógico. Distingui-se da incoerência da fuga de idéias porque nesta há uma ligação compreensível entre um e outro termo. 
Esquizofrenia: Verificar com freqüência a compulsão a pensar e interceptação do pensamento. Alguns se queixam referindo-se de que alguém os esta obrigando a pensar desta maneira. Essa perturbação é seguida de uma sensação de esgotamento.
Neuroses: O sintoma fundamental da neurose e o pensamento obsessivo, os neuróticos percebem e julgam a realidade como todo mundo, mas reagem a ela de forma diferente.
Epilepsia: Encontram-se em sua forma característica a prolixidade e a perseverarão que e o sintomas mais importante no psiquismo epilético, sendo a repetição automática e freqüente de representações, predominantemente verbais e motoras, atenua de modo considerável em doentes demenciados e quase não e percebida nos epiléticos com deficiência mental.
Deficiência mental: A atividade intelectual depende do grau da deficiência, sendo nos graus leves e intermediários, (debilidade e imbecilidade) os conceitos são pobres e ligados ao concreto, o juízo e o raciocínio limitados e imprecisos ou ao contrario disso, tanto a compreensão como a explicação por mais simples que seja são vagas.
Psicoses Orgânicas: As manifestações psiquiátricas mais representativas deste grupo são as situações de caráter demência, nos casos de demências adquiridas o pensamento e improdutivo, em algumas situações e em certos aspectos o pensamento demência pode revelar elaborações superiores, conceitos abstratos, juízes bem diferenciados, raciocínios complicados e demonstrativos.
Psicoses Sintomáticas: No delírio oniroide (respeito ao sono, ao dormir), na amencia (Desordem mental) e nos estados crepusculares (Estreitamento transitório do campo da consciência) observa-se incoerência do pensamento.

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