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AULA MEDIEVAL_20130329235807

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FILOSOFIA MEDIEVAL
FILOSOFIA MEDIEVAL
Cinthya Cardozo da Silva Sposito
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FILOSOFIA MEDIEVAL
INTRODUZIU:
IDÉIA DE CRIAÇÃO DO MUNDO
IDÉIA DE PECADO ORIGINAL
IDÉIA DE TRINDADE
DÉIA DE JUIZO FINAL
IDÉIA DE RESSUREIÇÃO DOS MORTOS
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FILOSOFIA MEDIEVAL 	
COMO O MAL PODE EXISTIR NO MUNDO QUE FOI
CRIADO
PERFEITO
CAUSA DO MAL ( AVERSIO) – Aversão do Bem (mal moral = pecado) CULPA do Homem – afasta-se do bem (Mal físico = doenças, sofrimento, tormentos...)
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FILOSOFIA MEDIEVAL
DISPUTAS
Os que julgavam que a fé era superior à razão. (Creio porque absurdo)
 
Os que julgavam fé e razão conciliáveis mas subordinavam a razão à fé. (Creio para compreender) 
Os que julgavam a fé e a razão irreconciliáveis – cada uma tem seu próprio conhecimento....não devem misturar-se.
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PATRÍSTICA
 Teoria do conhecimento agostiniana 
AGOSTINHO DE HIPONA – 354 a 430 d. Visão platônica
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Teoria do conhecimento agostiniana
 O conhecimento sensível é obtido pelos sentidos ou raciocínio indutivo, que possui como objeto de estudo a qualidade dos corpos (cores, sons, cheiro, tato e paladar). Este conhecimento é acessível a todos os homens salutares, pois se encontra no plano material. 
Definição das formas de conhecimento:
 O conhecimento divino (essências, matemática e lógica) é obtido pela razão inferior/comum ou intelecto humano - raciocínio dedutivo -, que possui como objeto de estudo as Verdades Eternas. Esta conhecimento é acessível a todos os homens salutares, embora seja encontrado somente no plano imaterial. 
Continuação...
Para Agostinho a razão tenta explicar o que a fé antecipou. Logo, a razão conhece, mas é a fé – Iluminação Divina – que permite dizer se tal conhecimento é verdadeiro ou correto. Neste sentido, a Iluminação é uma Luz especial e incorpórea que permite aos predestinados chegarem até Deus. 
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Teoria do conhecimento agostiniana
A Teoria da Iluminação Divina, em Santo Agostinho, possui duas interpretações possíveis, são elas: 
1ª) Na teoria do conhecimento que é o modo como os homens alcançam conhecimento divino ou idéias da mente de Deus, que é a única verdade eterna; e,
 2ª) Na ética que é o modo como os homens decidem suas ações, ora pela vontade humana (pecado) ora pela vontade divina (salvação). 
Vale ressaltar que Agostinho, assim como Platão, acredita que as verdades não podem vir da experiência sensível. Todavia, Agostinho ao contrário de Platão, não admite a pré-existência das almas, negando pois, a teoria da reminiscência platônica que defende a metempsicose como processo de evolução das almas [na reminiscência agostiniana a recordação não é pela metempsicose, mas sim pela iluminação]. Neste sentido não há reencarnação, mas somente a ressurreição dos corpos, pois o homem é salvo pela Luz divina, que o cria o conduz e o espera no juízo final. 
Continuação...
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LIBERDADE É UM BEM?
sim – condição de moralidade
Mas a verdadeira liberdade está na harmonia das ações humanas com a vontade de Deus. Ser livre é servir a Deus, pois o prazer de pecar é a escravidão.
E A CULPA ?
mal original ------ necessita da graça para fazer o bem
O homem pecador, entretanto, utilizando-se do livre-arbítrio, costuma inverter esse relação, fazendo o corpo assumir o governo da alma. Provoca, com isso, a submissão do espírito à meteria, equivalente à subordinação do eterno ao transitório, da essência à aparência.
Teoria do conhecimento agostiniana
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Caminho intelectual de Agostinho
Agostinho utilizou, principalmente, as teorias de Platão para fundar as bases intelectuais do cristianismo no ocidente. Veja:
Mundo das Idéias Cidade de Deus.
Mundo das Sombras Cidade dos Homens.
Idéias O pensamento de Deus.
Cópias ou Sombras Criações de Deus.
Alma Sopro divino.
Deus Luz.
Homem Imagem e semelhança de Deus.
Pensamento de Platão:
Pensamento de Agostinho:
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ESCOLÁTICA
Influência Aristotélica
Manutenção da discussão permanente entre Fé e Razão
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A escolástica
É um movimento preocupado em demonstrar e ensinar as concordâncias da razão com a fé pelo método da análise lógica. 
Visava desenvolver a crença num sistema lógico. A forma científica valorizada era a lógica dedutiva.
Seu objetivo era combater os hereges. 
Uma educação rígida e austera.
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TOMÁS DE AQUINO (1225 -1274)
1 – FÉ E RAZÃO
PROBLEMA; RELAÇÃO ENTRE FÉ E RAZÃO
FÉ E RAZÃO SÃO MODOS DIFERENTES DE CONHECER
RAZÃO: ACEITA A VERDADE POR CAUSA DE SUA EVIDÊNCIA INTRÍNSECA.
FÉ: ACEITA A VERDADE POR CAUSA DA AUTORIDADE DE DEUS REVELANTE
CONSEQUÊNCIA: A FILOSOFIA E TEOLOGIA SÃO DIFERENTES 
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São Tomás de Aquino – 1224 – 1274
Caracterização da época. Alta escolástica
Surgimento de núcleos urbanos importantes: Florença, Bolonha, Milão (berços da Renascença). Um novo tipo de convívio social, maior liberdade
2. Surgimento das universidades (conjunto de mestres e estudantes aprendendo o trivium e quadrivium) e criação de ordens religiosas: franciscanos e dominicanos. 
3. Cresce a demanda por educação, principalmente no sentido eclesiástico para combater os hereges.
4. As ordens religiosas (franciscanas e dominicanas) têm como função importante a pregação e conversão dos hereges e pagãos. 
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7. A filosofia não é a busca da verdade, simplesmente porque a verdade já foi encontrada, nos foi trazida pela própria palavra de Deus
8. A verdade está contida na Sagrada Escritura e nas interpretações autorizadas dos textos sacros. 
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5. As universidades assumem um lugar importante no desenvolvimento da filosofia e da teologia escolástica, destacando-se aí o pensamento de São Tomás de Aquino .
 6. Surgimento da Inquisição. 
Dois monges dominicanos, Jacobus Sprenger e Heinrick Kramer, redigem, em 1486, o que se tornará a bíblia dos Inquisidores, sob o título "Malleus Maleficarum" ("Martelo das Bruxas"), responsável pela morte de milhares de pessoas acusadas de feitiçaria.
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CAIXINHA para as MÃOS - A caixinha para as mãos que aparece na foto foi adquirida há pouco tempo, em um castelo da provença, Itália. Era usada como punição aos furtos leves praticados por domésticos. Também foi empregada como meio de punição pelos tribunais do século XVIII, para penalizar pequenos furtos. Prendendo geralmente a mão direita, esta era ferida com pregos. Além das dores do momento, o condenado ficava com a mão inutilizada.
SERROTE - Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reação. 
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FOGO nos PÉS – Uma prática muito comum durante interrogatórios inquisitórios. Imobilizava-se a vítima deixando os pés expostos e azeitados. Mantinha-se o fogo aceso até obter-se a confissão. 
CAVALO ESPANHOL Colocava-se a vítima sentada sobre essa peça com grandes pesos amarrados nas pernas e os braços suspensos para manter o equilíbrio.
PÊRA - O nome é dado pelo formato da peça. É uma peça que expandia progressivamente as aberturas onde era introduzida. Esse instrumento forçava a boca, o ânus ou a vagina da vítima, geralmente mulheres. Era usada para punir os condenados por adultério, incesto ou união sexual com Satã, e também para blasfêmias ou “hereges”.
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A modernidade tem início na passagem da era medieval, feudal, para o capitalismo.
A criação de Adão – Michelângelo / Capela Sistina
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O Fausto de Goethe
UM PRENÚNCIO DE MUDANÇA PARADIGMÁTICA – VISLUMBRE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
NOVAS DEMANDAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS
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Fausto | Friedrich W. Murnau | 1926 
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O arcanjo Miguel
aposta com o demônio que este não consegue destruir o Divino existente em Fausto.
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“A tomada de consciência por Goethe das mudanças no plano da consciência, ocasionadas pela rápida expansão do mercado capitalista em princípios do século XIX, encontraram o seu reflexo no Fausto. 
Enquanto em sua primeira parte o drama se desenrola indisfarçavelmente no “pequeno mundo” da relação trágica entre Fausto e Gretchen, na segunda há uma troca radical de cenário. O “grande mundo” do Fausto II representa um alargamento da esfera dramática, mais objetiva e menos sentimental (...)” (1996: 36) 
 
A fase de transição do sistema feudal para o capitalista, assim como as implicações que tal mudança acarreta para a sociedade, não escapou à observação perspicaz de Goethe. Tomando as palavras de Montez: 
 
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 Fausto conhece a inocente Gretchen e a seduz. 
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 Fausto conhece a inocente Gretchen e a seduz. 
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Um dos efeitos peculiares do mundo capitalista diz respeito à relação entre os seres humanos. O individualismo e a indiferença para com a vida alheia isolam os homens em grupos fechados, alienados por não conceberem a totalidade em que estão imersos os seres e as coisas. Em toda parte surgem indícios da fragmentação da sociedade, os quais parecem legitimar as idéias de isolamento, de descompromisso com o outro, de auto-suficiência, de competitividade levada aos extremos. 
“Claro, vizinho amigo, assim também me apraz, 
Quebrem eles cabeças, usando o seu estilo, 
Que lá fora haja guerra e nunca exista paz, 
Contanto que em meu lar tudo esteja tranqüilo!” (F I, 1983: 50)
Embora o sistema capitalista se encontrasse ainda em um estágio inicial, Goethe já percebia os reflexos nocivos e os conflitos que começavam a ganhar dimensões consideráveis. 
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É no Fausto II, no entanto, que as transformações no campo sócio-político-econômico ganham um enfoque central. Os sintomas da nova situação que se estabelecia, e que já vinham sendo apontados no Fausto I, agora ganham maior destaque e chegam até nós através das palavras do Tesoureiro-mor, do Imperador e do próprio Mefisto, respectivamente: 
 
 “Hoje em dia nem sequer podemos confiar nos partidos; tanto faz se eles criticam ou aplaudem; amor e ódio, agora, dão no mesmo. (...) quem é que procura ajudar o vizinho? Cada um só pensa em seu próprio bem.” (F II : 238) 
 
“Preservar-se a si mesmo é o lema do egoísta; gratidão e afeto, dever e honra não contam. Quando seus negócios vão bem, esquece que o incêndio na casa do vizinho pode destruir a sua!” (FII: 404) 
 
“Na guerra ou na paz, sábio é quem age em seu próprio proveito! Espreita-se, espia-se cada momento propício.” (F II: 399) 
 
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O brilho falso que o “maroto” nos apresenta encobre a sua essência. 
Entretanto, o decorrer da história mostra que o trabalho passou de meio de libertação para o seu oposto: o trabalhador, ao invés de libertar-se, tornou-se escravo do trabalho e alienou-se nele. Ele se vê agora obrigado a submeter-se ao capitalista, que é quem domina os meios de produção. O que produz não lhe pertence, nem ele mesmo se pertence. 
A multidão, cega pelas aparências, precipita-se em direção às ilusões que se lhe apresentam. O sistema de produção capitalista, nas suas origens, trazia como emblema a liberdade e a realização humana através do seu trabalho (cf Mészáros, 1993). 
A escravidão não se restringe somente ao trabalhador: este é escravo do capitalista, o qual, por seu turno, é escravo do capital, do dinheiro e de sua própria ganância doentia, alienada e alienante. A produção de bens materiais deixa de ter como alvo o bem-estar do ser humano, passando a ser um fim em si mesma: objetiva-se o lucro constante e a crescente acumulação de capital. 
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Sobre o poder do dinheiro e de quem o possui, é interessante citar Marx: 
 
“O dinheiro é a capacidade alienada da humanidade. O que não posso como homem, o que não podem minhas forças individuais, posso através do dinheiro. O dinheiro converte assim todas essas forças essenciais naquilo que em si não são, isto é, em seu contrário.” (1987: 197) 
Mefisto sabe o que diz ao dirigir a Fausto as palavras “Larga os humanos sentidos”. É possível ler nas entrelinhas: deixa de lado a tua essência, deixa de ser humano! É o que precisas para entrar nesse mundo capitalista. 
A ganância, que envolve as relações entre os seres na sociedade em que a acumulação de riquezas é a palavra de ordem, aparece na obra como fator desencadeador de angústias e insatisfações: quanto mais se tem, mais se quer ter. É este o lema fundamental da sociedade capitalista. O acúmulo de capital é a base de sua existência. 
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A crise da razão moderna
A crise da modernidade, é também a crise do racionalismo. No início da modernidade, principalmente na época dos iluministas, a religião era considerada superstição. Os camponeses da Idade Média regavam seus campos com água benta, agradeciam aos padres (que cobravam pela água benta), e depois louvavam a Deus pela colheita. Até o dia em que apareceu um senhor oferecendo-lhes um pozinho preto, o adubo, que também custava dinheiro, mas não dependia da ira ou do agrado divino. Bastava aplicá-lo à terra e aquilo facilitava a colheita. O adubo funcionou melhor que a água benta! (Muitos camponeses perderam a fé, porque a concepção de Deus que predominava na Idade Média era a de um Deus necessário. (Por isso costumamos dizer, em teologia, que Deus não é nem supérfluo nem necessário; é gratuito, como todo amor.) Frei Beto – O Desafio Ético
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O Nome da Rosa - Idade Média 
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   Os beneditinos, formados principalmente na tradição da filosofia agostiniana, de forte influencia neo-platonica (Platão e Plotino), e na tradição tomista, de forte influencia aristotélica, acreditavam na existência real das essências. Conseqüências: a existência dos universais significava que há uma verdade maior a que ninguém pode fugir. Você pode ser capaz ou não de identificar a essência do cão, mas ele não deixará de ser um cão. Existe a verdade! e a falha estaria (ou não) em você. Logo, cabe aos homens adequar-se à verdade, pois ela existe.  
Haviam 2 blocos principais: os beneditinos e os franciscanos. 
Se existe uma verdade já dada, então como fica a onipotência de Deus? Deus também tem que se submeter a essa verdade? Logo: não existem os universais (eles não são reais, não existe nada real fora da alma). "Cão" é somente uma forma verbal, um sinal para coisas semelhantes. Não existem leis universais.     
Com isso, praticamente, o bem e o mal não existiriam mais. Algo se tornará bom ou mal quando Deus disser que será bom ou mal. Tudo fica relativizado. A verdade passará a ser definida pela vontade de Deus, e a questão se torna: como descobrir a vontade de Deus? 
Franciscanos. 
Beneditinos
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De ambos os lados Aristóteles era reconhecido como o maior filosofo existente - assim como Agostinho era reconhecido como o maior teólogo.
Assim uma vez que a razão foi dada por Deus ao homem, e Aristóteles era tão exímio no uso dela, será que a vontade de Deus não estaria sendo também descoberta por Aristóteles? Isso incomodaria os dois lados.   
 O dialogo fé e razão era central na Idade Média. 
E por que a questão do riso? Na regra beneditina, o riso estava associado com orgia (só era permitido sorrir com moderação).   
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Doutrina Cristã - Biblioteca
Neste tratado, Santo Agostinho estabelece precisamente que os cristãos podem e devem tomar da filosofia grega pagã tudo aquilo que for importante e útil para o desenvolvimento da doutrina cristã, desde que seja compatível com a fé (Livro II, B, Cap. 41). Isto vai constituir o critério para a relação entre o cristianismo (teologia e doutrina cristã) e a filosofia e a ciência dos antigos. Por isso é que a biblioteca tem que ser secreta, porque ela inclui obras que não estão devidamente interpretadas no contexto do cristianismo medieval. O acesso à biblioteca é restrito, porque há ali um saber que é ainda estritamente pagão (especialmente os textos
de Aristóteles), e que pode ameaçar a doutrina cristã. Como diz ao final Jorge de Burgos, o velho bibliotecário, acerca do texto de Aristóteles – a comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz desmoronar todo esse mundo. 
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preciso responder as seguintes questões: 1 - Discuta a partir do filme (O nome da Rosa)se é possível considerarmos que durante a Idade Média Ocidental Cristão havia uma visão única orientando os princípios da Igreja Católica(cite exemplos no filme) 
2- Debata como a película permite ponderar que o pensamento católico possuía uma postura dúbia em relação aos pensadores considerados pagãos (Aristóteles e Platão entre outros) e por que era necessário a tradução de alguns desses filósofos. 
3- Escreva como o filme permite apreender aspectos da noção de tempo e historia predominante no pensamento católico de então. 
4- Debata por que o riso, o prazer e o livre arbítrio eram combatidos pelo pensamento hegemônico no período e como através do tribunal da "Santa Inquisição" podemos chegar à historia dos que eram julgados. 
 
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Vou dar início as questões. Você pode desenvolvê-las a partir de onde comecei, o seguir por outros caminhos. 1-Havia uma ideologia (uma visão institucional da Igreja) e uma visão pessoal de cada. 2- Os textos de Aristóteles e Platão foram "cristianizados" por Agostinho e Tomás de Aquino. Foram estes ultimos que prevaleceram nesse período (Alta Idade Média) e não os textos gregos originais 3- Nesse período sugiram as primeiras faculdades. Elas eram exclusivas para os monges... 4-Qual a importância da fé cega? R: obediência Qual a importância da privação (proibição) do prazer? R: culpa, fé cega e obediência Qual a importância da obediência? facilitar para exercer dominação, controle, poder
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