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Aula 5 - pesquisa-ação

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Prévia do material em texto

“Metodologia da pesquisa-ação”, Cap. III e Conclusão 
São Paulo: Cortez, 2008, p. 79-109.
 
Michel Thiollent
Ao capítulo indicado, segue uma conclusão.
É nessa conclusão que ficamos conhecendo melhor o conceito ou a noção de pesquisa-ação do autor
Antes disso, na p. 79, já somos informados do essencial da pesquisa-ação: ela é aquela que está voltada antes de tudo para uma orientação prática. 
Dada sua orientação prática, a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social que tem mais afinidades com certas áreas das ciências humanas.
Essas áreas são as da ciências humanas aplicadas.
Nosso capítulo trata de algumas áreas de aplicação da pesquisa-ação.
Educação, comunicação social, serviço social, organização, tecnologia e práticas políticas e sindicais
Na educação…
- p. 80
Nesta seção, o autor faz uma distinção entre pesquisa-ação e pesquisa participante
Esta última, ele afirma, é muito utilizada nas pesquisa educacional
A diferença está em que a pesquisa participante não envolve necessariamente uma orientação prática, vale dizer, uma preocupação com a resolução de problemas reais do “objeto” estudado” 
Segundo Thiollent, a pesquisa-ação em educação tem promovido principalmente a participação dos usuários do sistema escolar na busca de identificação e solução dos problemas
Ou seja: a pesquisa é feita coletivamente 
isso aliás é uma característica da pesquisa-ação
Mas toda essa orientação prática da pesquisa- ação não exclui dela os objetivos teóricos
Thiollent faz, aqui, uma distinção entre raciocínio projetivo e raciocínio explicativo: 
O explicativo é o típico das ciências em geral; o projetivo seria aquele em que o pesquisador já traz um conhecimento prévio do objeto, para a realização da pesquisa-ação (p. 81) 
Ainda na seção sobre educação, Thiollent assinala três outras características da aplicação da pesquisa-ação, que valem igualmente, de certo modo, para as outras áreas:
O método de injeção de informação no campo estudado
A ideia de que a pesquisa-ação deve promover uma certa tomada de consciência sobre a situação do campo
E por fim a ideia de que uma ética da transformação, presente em toda pesquisa-ação, deve ser pautada pela ideia da decisão coletiva
Essas três características, por sua vez, têm como base uma noção de troca de conhecimentos: 
O conhecimento formal do pesquisador e o informal, dos pesquisados, devem se colocar no mesmo pé de igualdade, na relação de troca, o que aliás nem sempre é possível 
Comunicação
Aqui, Thiollent enfatiza algumas utilidades práticas e teóricas da pesquisa-ação:
Possibilitar a crítica à comunicação de massa, particularmente daquele meio mais massificador de todos, a televisão
p. 84, ler trecho
Organizar a resistência dos receptores da informação
Criar alternativas concretas de comunicação 
Serviço social
Sobre a área, o autor assinala alguns obstáculos, ambiguidades, limitações, mas também os avanços práticos e teóricos das últimas décadas (ver p. 86-87)
Ao mesmo tempo, e com razão, o autor enfatiza o fato de que o serviço social constitui-se num “excelente campo de aplicação e de possível desenvolvimento da pesquisa-ação”
É interessante as dificuldades da área, apontadas pelo autor, tomando-se como exemplo o caso da Suíça. 
Organização e sistemas
Aqui o maior obstáculo é a estrutura de poder
Ronda sempre, aí, o fantasma do conhecimento coletivo
E não é de espantar que a pesquisa-ação tenha surgido muito cedo, neste campo (lá pelos anos 40)
Contudo, há muito tempo que o maior problema, aí, tem sido o da psicologização dos problemas e do uso da pesquisa-ação como forma de aceitação da situação dada e a ser transformada numa certa direção, determinada justamente pelos dirigentes…
Desenvolvimento rural e difusão de tecnologia
É outra área interessante de aplicação da pesquisa-ação
Aqui, o autor assinala um problema que certamente deve aparecer na aplicação desse tipo de pesquisa em outras áreas:
É o dilema da crítica e o financiamento da crítica
Práticas políticas
Embora o autor não o diga, aqui o problema daquele dilema dever ser, muitas vezes, ainda maior.
O vínculo entre pesquisador e pesquisado, assim como entre objetivos práticos-teóricos e prática política é explícito 
Conclusão do Capítulo III
Nesta pequena conclusão, vale destacar a ideia importante de que a pesquisa-ação não deve se limitar às demandas explícitas do campo
Neste caso, ela seria apenas uma técnica; seria uma pesquisa tecnicizante, o que aliás é uma das críticas que se fez à pesquisa-ação
A ideia é antes conhecer para agir e agir para transformar (p. 102).
Isso, contudo, não pode ser feito sem que se leve em conta as limitações impostas à pesquisa pelo próprio campo pesquisado 
Conclusão geral
Aqui o leitor tem uma ideia melhor do conceito de pesquisa-ação, a partir de algumas de suas propriedades essenciais:
Ela deve ser uma investigação coletiva (envolve, portanto, os pesquisados)
Não dispensa dados quantitativos, mas trabalha sobretudo com “amostras intencionais” (sujeitos ou dados representativos do campo estudado)
A objetividade da pesquisa encontra-se na ação: só é possível agir bem (conforme os fins propostos) se o conhecimento produzido corresponde de fato à realidade estudada. 
4. É marcada por uma “relatividade observacional” – o objeto não apenas está em transformação mas deve ser transformado
Tudo isso não exclui, segundo o autor, o aspecto científico da pesquisa
E para que este seja preservado, requer-se que a pesquisa seja controlada metodológica e epistemologicamente (p. 104)
O próprio caráter científico, no entanto, é como que negociado no campo, isto é, ele não é imposto pelo pesquisador ao campo estudado, como algo definitivo, dogmático (p. 105)
A pesquisa-ação é antes de tudo um método que articula o conhecer ao agir
Tecnologia do social?
Trata-se de um método apropriado a uma ciência social?
Pois ela não pode trabalhar com generalizações… (ver p. 107)
Ela trabalha com a ideia de produção de “conhecimento intermediário”, ou seja, um conhecimento que, sendo teórico, tem contudo uma finalidade prática
Intermediário, pois situa-se entre conhecimento teórico e o conhecimento espontâneo das práticas humanas 
Regras de referências bibliográficas e citação
7.1.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação.
Exemplo: 
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998.
7.1.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
Exemplos: 
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8.
7.3 Parte de monografia
Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprios.
7.3.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada.
Exemplos:
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do Amapá, 1o grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3.
7.3.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
Exemplos:
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. H istória do Amapá, 1o grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3, p. 15-24.
7.5.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletimetc.
Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.
7.5.3.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).
Exemplos: 
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.
MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro; v. 7, 1983. Suplemento.
COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.
7.5.3.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
Exemplo: 
COSTA, V. R. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Em Pauta: revista da Faculdade de Serviço Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.
No texto:
Para Gramsci (1978) uma concepção de mundo crítica e coerente pressupõe a plena
consciência de nossa historicidade, da fase de desenvolvimento por ela representada
[...]
Nesse universo, o poder decisório está centralizado nas mãos dos detentores do poder
econômico e na dos tecnocratas dos organismos internacionais (DREIFUSS, 1996).
Os empresários industriais, mais até que os educadores, são, precisamente, aqueles
que hoje identificam tendências na relação entre as transformações pelas quais vêm
passando o processo de trabalho, o nível de escolaridade e a qualificação real exigida
pelo processo produtivo (CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA, 1993).
Na lista de referências:
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (Brasil). Educação
básica e formação profissional. Salvador, 1993.
DREIFUSS, René. A era das perplexidades: mundialização,
globalização e planetarização. Petrópolis: Vozes, 1996.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da História. 2. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
Exemplos: 
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família
brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J.
Olympio, 1943. 2 v.
______ . Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no
Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936.
9.1.2 Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira (conforme 9.1.1).
Exemplos: FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do
patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.
______.______. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

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