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Melissa Possa Nunes – 61LA – Saúde Coletiva Produção Agrícola e de Alimentos. Os aspectos da produção e da distribuição de alimentos no Brasil se dá pela produção agrícola, pela agroindústria, a comercialização e o consumo de seus produtos sendo evidente a dominação das indústrias e do comercio em geral sobre os produtores rurais e consumidores finais; além do papel do Estado no centro da contradição entre o sistema produtivo e a saúde pública. Pois ao contrário de outros países do mundo o Brasil sempre foi um grande produtor de alimentos e mesmo assim a população passava fome. O problema não era a disponibilidade de alimentos e sim o acesso aos alimentos e à renda. Diante disto fica claro dois aspectos do abastecimento: a produção e a questão nutricional da população. Sendo esta última associada a desnutrição, a fome, a distribuição de renda, alteração dos hábitos alimentares, ao desenvolvimento do setor agroindustrial, educação alimentar, aos ‘tempos modernos’ e suas consequências. As relações entre a produção e o consumo não são apenas determinadas por fatores de ordem econômica indo mais além, como: os fatores sociais, culturais, política e nutricional, assim como a interação entre eles. Ao observar estas relações fica claro as mudanças no padrão alimentar e consequentemente o surgimento de novos desequilíbrios nutricionais (Obesidade), além das formas já conhecidas de desnutrição, impactando na saúde pública em diferentes camadas da população. Diante do exposto se faz necessário ações pontuais que venham a favorecer as mudanças de comportamento para a redução de riscos, aumento da qualidade de vida através de campanhas e programas educativos, programas sociais, comunicação social, acesso facilitado a alimentos saudáveis. No relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015", divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicado em maio deste ano (2015) sobre a queda da fome mundial do período entre 2002-2014 demonstrou que o Brasil conseguiu uma redução de 82,1%. Ações de transferência de renda (com a criação do Bolsa Família em 2003) e de segurança alimentar são citadas como como cruciais para o crescimento inclusivo. Mas foi no ano de 2012 que a redução foi mais significativa e o Brasil atingiu duas metas da ONU: redução em 50% das pessoas passando fome e de reduzir esse número para menos de 5 da população. Entre os mais populosos, o País também é aquele que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas. O projeto de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que está em processo de formatação, tem como objetivo reduzir em até menos de 5% até 2030.
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