Buscar

AULA 01_ Estruturas Cristalinas_Estrutura Geológica do Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Domínios Morfoclimáticos do Brasil 
Dra. Neliane de Sousa Alves 
Estruturas Cristalinas e Sedimentares do 
continente Sul-Americano 
Estrutura Geológica do Brasil 
Plataforma Sul-Americana 
 A formação desta plataforma processou-se complexa e 
dramaticamente, durante todo o Pré-cambriano, consolidando-
se no fim deste Éon, e até hoje ela evolui, porém de modo 
mais calmo. 
 O conceito de Plataforma Sul-Americana corresponde à fração 
continental da placa homônima que permaneceu estável e 
funcionou como antepais (bacia de frente de cadeias) durante 
a evolução das faixas móveis do Caribe (norte) e Andina (a 
oeste), ao mesmo tempo em que se processavam a abertura e 
o desenvolvimento do Atlântico Sul, no Meso-Cenozoico. 
 Esta foi parcela, ao longo do Paleozoico, do supercontinente 
Gondwana Ocidental, de consolidação entre o final do 
neoproterozoico e o eo-ordoviciano 
 
Plataforma Sul-Americana 
 Atualmente entende-se 
por Plataforma Sul-
Americana a vasta fração 
continental da placa 
tectônica homônima que 
permaneceu estável 
constituída pelo mosaico 
de núcleos cratônicos de 
idade paleoarqueozóica e 
antigos fragmentos 
crustais envoltos por 
cinturões móveis do 
Proterozóico. 
 
Plataforma Sul-Americana 
 A Plataforma Sul-Americana tem sua configuração advinda da 
intrincada história policíclica de seu embasamento que vai do 
Paleoarqueano (ao redor de 3,5 Ga) ao Eo-Ordoviciano (0,50 
a 0,48 Ga). 
 A evolução e a cratonização do embasamento dobrado da 
Plataforma Sul-Americana completou-se ao encerrar-se o Pré-
cambriano e ao alvorecer do Paleozoico, e seus afloramentos 
ocorrem em extensas regiões estáveis chamados de Escudo 
Brasileiro e Escudo das Guianas. 
 Durante o Paleozoico a Plataforma Sul-Americana era um 
vasto componente de uma massa continental por sua vez 
extensíssima, o supercontinente Gondwana Ocidental. 
Plataforma Sul-Americana 
 O Gondwana Ocidental se consolidou entre o final do 
Neoproterozóico e o início do Ordoviciano, sendo, por 
conseguinte, formalmente epi-Brasiliana, em relação à sua 
estruturação básica e ao último ciclo orogenético importante 
do embasamento, e sinandina, no tocante ao conceito de 
estabilidade relativa. 
 A aglutinação de massas continentais, a partir do Triássico 
Médio, originou o supercontinente Pangea. 
 Lentamente iniciaram-se o processo de sua separação e 
abertura, que geraram o Mar do Caribe, assim como, o 
Atlântico Central, o Meridional e o Equatorial. 
 Estes se expandiram, emendaram-se completamente ao final 
do Cretáceo, surgindo a conspícua e longa feição denominada 
de margem continental passiva ou Atlântica. 
Plataforma Sul-Americana 
 Mais de 75% do Brasil se encontram nessa plataforma 
fanerozoica, partilhando-a ao norte com a Colômbia, Guiana, 
Suriname e Guiana Francesa e em parte com a Venezuela. 
 A Plataforma Sul-Americana, no seu setor ocidental, inclui 
também regiões do território boliviano, e ao sul, parte do 
Paraguai e todo o Uruguai. 
 A Plataforma abarca ainda o centro e parte do norte da 
Argentina. 
 As zonas lindeiras da Plataforma Sul-Americana, com os 
cinturões móveis do Fanerozoico são parcialmente inferidas, 
por estarem, em geral, ocultas sob depósitos modernos. 
 Foram geradas as bacias subandinas de antepaís, durante o 
Neocenozoico, que se expandem da Venezuela até o sul da 
Argentina. 
Plataforma Sul-Americana 
 A Cordilheira dos Andes, em 
toda a sua extensão é a parte 
de grande mobilidade do 
continente envolvendo a 
Plataforma Sul-Americana. 
 Nela inclui-se o Bloco da 
Patagônia, uma microplaca 
litosférica aglutinada à 
Cordilheira dos Andes, por 
colisão e falhas 
transformantes; este bloco 
teve sempre alta instabilidade 
com repetidas reativações 
tectônicas. 
Plataforma Sul-Americana 
 São conhecidos afloramentos do embasamento da Plataforma 
Sul-Americana nos chamados escudos (shields). 
 Na sua parte centro-ocidental, no Brasil e áreas adjacentes da 
Bolívia tem-se o Escudo Brasil Central. 
 Na parte setentrional da plataforma o Escudo das Guianas. 
 E perlongando toda a área costeira brasileira, tem-se o 
Escudo Atlântico, cujos afloramentos se devem a processos 
termotectônicos, soerguimentos e reativações erosivas que se 
instalaram durante e após a deriva continental pós- Triássica. 
 O Escudo Atlântico se estende do noroeste do Ceará ao Rio 
Grande do Sul (onde já recebeu o nome de Escudo 
Sulriograndense) e estuário do Rio de La Plata, já no Uruguai e 
Argentina. 
Escudos Pré-cambrianos 
Arcabouço Geológico do Brasil 
 Ausência de dobramentos modernos e eventos vulcânicos no 
Cenozoico 
 Atual: 
 Depósitos quaternários fluviais e marinhos 
 Atividades neotectônicas a partir do Mioceno Médio interferindo no 
regime erosivo e sedimentar 
 Por conta da complexidade de geologia de um país de 
dimensões continentais, Almeida (1967) e Pires (2001) 
aplicaram para o Brasil o conceito de províncias estruturais 
 
 
Províncias Estruturais 
 Províncias estruturais: largas regiões geológicas naturais que 
mostram/apresentam feições estratigráficas, tectônicas, magmáticas e 
metamórficas próprias e diferentes das apresentadas pelas 
províncias confinantes 
 Os limites escolhidos para estas províncias foram de caráter 
geologicamente bem definido (falhas e zonas de falhas, frontes 
metamórficos, zonas de antepaís, limites erosionais de áreas 
sedimentares) e limites arbitrários/convencionais (limites mal 
definidos geologicamente, falta de conhecimento adequado no 
estágio de conhecimento, etc.) 
Províncias Estruturais 
 Almeida et al. (1977) e Almeida et al. (1981), reconheceram 
dez províncias estruturais: 
 Província Amazônica 
 Província Tapajós 
 Província Rio Branco 
 Província Parnaíba 
 Província São Francisco 
 Província Borborema 
 Província Tocantins 
 Província Mantiqueira 
 Província Paraná 
 Província Costeira e Margem Continental 
 
Províncias Estruturais 
 O Serviço Geológico do Brasil divide o país em 16 províncias: 
 
 
Cráton Amazônico, com as províncias: 
1. Transamazonas. 2. Carajás. 3. Amazônia Central. 4. Tapajós – Parima. 5. 
Rondônia – Juruena. 6. Rio Negro. 7. Sunsás. 
8. Cráton São Francisco. 
9. Província Borborema: Domínio Setentrional, Domínio Central (Zona 
transversal), Domínio Meridional (Perifranciscano). 
10.Tocantins (Brasil Central). 
11. Mantiqueira: Sistema Araçuaí; Sistema Mantiqueira Norte. Sistema 
Mantiqueira Central (Ribeira). Cráton Luís Alves - Sistema Dom 
Feliciano. 
12. Amazonas (Acre, Solimões, Médio e Baixo Amazonas, Marajó). 
13. Parnaíba: Araticum –Tianguá e Tianguá – Gilbués; 
14. Parecis. 
15. Paraná: N. Paraná, S. Paraná, Chaco. 
16. Planície Costeira e Margem Continental: Atlântico Equatorial, Atlântico 
Central, Atlântico Austral. 
Escudos cristalinos 
 A dinâmica crustal intercala, ao longo do tempo geológico, 
processos de amalgamação e fragmentação continental – épocas de 
continente único e épocas de continente fragmentário 
 Megacontinentes – após a consolidação da crosta no Arqueano 
 Estes antecederam Pangea 
 Atlântica, Colúmbia e Rodínia 
 Unidos e separados por ciclos de fusões e fissões: 
 Primeira fusão: colagem paleoproterozoica 
 Primeira fissão: mesoproterozoico 
 Segunda fusão: colagem do mesoproterozoico superior 
 Segunda fissão: tafrogênese toniana 
 Terceira fusão: colagem brasiliano pan-africana 
 Terceira fissão: tafrogênese eopaleozoica 
 Quarta fusão: colagem permo-triássica 
 Quarta-fissão: fragmentação da Pangea 
Fusão do supercontinenteAtlântica – Paleoproterozoico 
Grande parte da atual Plataforma Sul-Americana partilhava da 
porção ocidental do Supercontinente Atlântica 
No final do Paleoproterozoico e 
início do Mesoproterozoico – 
fusão do Supercontinente 
Colúmbia 
No final do Mesoproterozoico – fusão do 
Supercontinente Rodínia 
Escudos Cristalinos 
 O Cráton do São Francisco: 
 Estava associado ao cráton do Congo no 
supercontinente Rodínia (1 Ga), sendo que a 
conformação da maior parte dessa área 
ocorreu há 2,6 G.a, acrescida de porções há 
1,9 Ga (constituição rochosa anterior a 1,8 
Ga) 
 Pode ser segmentado em Plataforma 
Paleoproterozoica, Cinturão Mineiro 
(quadrilátero ferrífero) e Cinturão 
Paleoproterozoico do Leste da Bahia 
 O limite cratônico com o oceano ocorre por 
meio do Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá, 
conformado no Cretáceo Inferior 
 
Escudos Cristalinos 
 O cráton Amazônico 
 Origem no Paleoproterozoico (2,2 Ga) 
 Uma das principais unidades tectônica 
da América do Sul (5.600.000 km2) 
 Separado da faixa orogênica Andina por 
extensiva cobertura cenozoica: Llanos 
colombianos, Llanos venezuelanos, 
Chaco paraguaioboliviano, etc 
 Escudo das Guianas e Brasil Central 
 Coberto por bacias fanerozoicas: NE – 
Maranhão, S – Xingu e Alto Tapajós, SW 
– Parecis, W – Solimões, N – Tacutu e 
centro - Amazonas 
Escudos Cristalinos 
 O cráton de São Luiz 
 Conformado há 2,08 Ga 
 Apresenta semelhanças litoestratigráficas, estruturais, geocronológicas e 
geofísicas com o Cráton Oeste Africano, sobretudo com as unidades 
geológicas encontradas em Gana e Costa do Marfim 
 Cráton São Luiz representa um fragmento do Cráton Oeste Africano na 
América do Sul, quando da ruptura de Gondwana. 
Escudos Cristalinos 
 O cráton do Rio de la Plata: 
 Origem neoproterozoica, constituído por sequências 
metamórficas de baixo grau, granitos e migmatitos, cobertas 
por sequências sedimentares. 
 Forma junto como o cinturão Dom Feliciano o escudo Sul 
Riograndense. 
Bacias sedimentares 
 As grandes bacias 
sedimentares ligadas à 
Plataforma Sul-Americana 
no Brasil tiveram seu 
preenchimento no 
Paleozoico-Mesozoico: 
 Paleozoico: sedimentações 
marinas e continentais 
 Mesozoico: sedimentações 
terrígenas com ingressões 
marinhas episódicas 
 Cenozoico: Bacia do 
Amazonas – significativo 
aporte de sedimentos no 
Quaternário 
 
 
Bacias Sedimentares 
 Paleozoico e Mesozoico 
 Bacia do Paraná 
 Bacia Amazônica 
 Bacia do Parnaíba 
 Bacias Sergipe-Alagoas, Recôncavo-Tucano, Campos, Santos, 
Marajó, Araripe, Barreirinha, São Luiz, Tacutu, Taubaté, Rezende 
e Volta Redonda 
 Terciário: 
 São Paulo e Curitiba 
 
Bacia do Paraná 
 Possui formato alongado na 
direção NNE-SSO em 1750km 
de comprimento e 900km de 
largura 
 2/3 de sua porção brasileira 
estão cobertos por lavas 
basálticas que atingem até 
1700m de espessura 
 Deposição em 3 ambientes 
tectônicos vinculados à 
dinâmica geotectônica vigente 
na evolução de Gondwana, 
mediante 5 sequências 
deposicionais (Siluriana, 
Devoniana, Permocarbonífera, 
Triássica e Jurocretácea) 
Bacia do Paraná 
 Suas extremidades são cercadas por uma auréola de 
cuestas basálticas posicionadas entre as depressões 
periféricas interplanálticas 
 Estado de São Paulo: os relevos cuestiformes apresentam 
front voltado para o Planalto Atlântico precedido pela 
Depressão Periférica Paulista – extremidade oriental 
 Extremidade oeste limita-se com a Bacia do Paraguai pela 
cuesta de Maracaju (MS) 
 Norte: contato com o Planalto Central pela cuesta do 
Caiapó (GO) 
Bacia do Paraná 
 Paleozoico: 
 Predomínio de sedimentação marinha: 
 Formação Furnas (Siluriano): depósitos regressivos 
 Formação Ponta Grossa: arenitos transgressivos 
 Formação Irati (SP): folhelhos – transgressiva - Permiano 
 Formação Corumbataí (regressiva): conglomerados – Permiano 
 Formações Itararé e Aquidauana: depósitos de geleiras em fácies variáveis 
de arenitos a diamictitos 
 Mesozoico: 
 Predomínio de sedimentação desértica em clima seco -Formações 
Piramboia/Botucatu: paleodunas 
 Formação Serra Geral: derrame basáltico – Cretáceo 
 Grupo Bauru: sedimentos 
 Cenozoico: 
 Formação Rio Claro – faixas restritas 
 
 
Bacia do Amazonas 
 A história deposicional da Bacia 
do Amazonas inicia-se no Neo-
Ordoviciano com a sedimentação 
glacial a marinho raso do Grupo 
Trombetas, cujas ingressões 
ocorrem de leste para oeste, tendo 
o Arco de Purus a função de 
barreira junto às bacias Solimões e 
Alto Tapajós. 
Reúne as formações Autás-Mirim 
(arenitos e folhelhos neríticos), 
Nhamundá (arenitos neríticos e 
depósitos glaciogênicos), Pitinga 
(folhelhos e diamictitos marinhos) e 
Manacapuru (arenitos e pelitos 
neríticos e litorâneos) 
Bacia do Amazonas 
 Um novo ciclo transgressivo-regressivo ao longo do 
Devoniano-Carbonífero Inferior efetivou a deposição 
dos grupos Urupadi e Curuá, cujo estágio também levou 
ao desenvolvimento de sedimentação marinha e 
incursões glaciais. 
 O Grupo Urupadi reúne as formações Maecuru (arenitos 
e pelitos neríticos e deltaicos) e Ererê (siltitos, folhelhos e 
arenitos neríticos e deltaicos). 
 O Grupo Curuá agrega as formações Barreirinha 
(folhelho marinho), Curiri (diamictitos, folhelhos e siltitos 
glaciais), Oriximiná (arenitos e pelitos fluviais regressivos) e 
Faro (arenitos fluvio-deltáicos com influência de tempestades). 
Bacia do Amazonas 
 Novo ciclo deposicional transgressivo-regressivo ocorreu 
na sinéclise Amazonas, entre o Neo-Carbonífero e Neo-
Permiano, compreendendo a sedimentação continental e 
marinha do Grupo Tapajós associada a drásticas 
mudanças climáticas de frio para quente e árido. 
 O grupo compreende as formações Monte Alegre (arenitos 
eólicos e wadis intercalados com siltitos e folhelhos de 
interdunas e lagos), Itaituba, Nova Olinda (calcários de 
inframaré e evaporitos de planície de sabkha) e Andirá 
(arenitos e folhelhos continentais e final do ciclo transgressivo-
regressivo paleozóico). 
Bacia do Amazonas 
 No Jurássico um evento distensional de direção E-W afetou a bacia, 
permitindo a intrusão de soleiras de diabásio e enxame de diques de 
variada direção. 
 A Sequência Cretácea-Paleógena resulta do relaxamento dos esforços 
compressionais, propiciando sítios deposicionais à sedimentação de 
clásticos continentais do Grupo Javari. 
 Formaram-se sistemas fluviais fluindo em direção ao Oceano Pacífico, com deposição 
de grande volume de sedimentos arenosos da Formação Alter do Chão. 
 No Paleógeno, o início do soerguimento andino causou o isolamento da bacia Alter 
do Chão, cujos rios cederam lugar a extensos lagos alimentados por um sistema 
fluvial meandrante de baixa energia. 
 A partir do Mioceno e paroxismo andino, foram depositados em ambiente flúvio-
lacustre, sedimentos argilosos, sílticos e arenosos com níveis delgados de linhito e 
conchas de moluscos e cordatos da Formação Solimões 
Bacia do Parnaíba 
 Siluro-Devoniano: 
 Formação Serra Grande: arenitos 
 Devoniano: 
 Formações Pimenteiras (arenitos), Cabeças (folhelhos) e 
Monguá (siltitos) 
 Permiano: 
 Formações Poti (arenitos) e Piauí (folhelhos) 
Bacias sedimentares 
 A reativação do escudo Atlântico durante a separação de 
Gondwana e a tectônica trafogênica associada, com 
profundos falhamentos na costa brasileira de orientação 
geral NE-SW, deram margem à sedimentação das bacias 
costeiras e interiores: 
 Bacias Sergipe-Alagoas, Recôncavo-Tucano, Campos,Santos, 
Marajó, Araripe, Barreirinha, São Luiz, Tacutu, Taubaté, Rezende 
e Volta Redonda 
 Bacias de São Paulo e Curitiba (Terciário) 
 Mioceno: sedimentação da Formação Barreiras 
 
Coberturas Quaternárias 
 Áreas de maiores expressões (CPRM, 2006): 
 Amazônia Ocidental (AM) 
 Ilha de Marajó (PA) 
 Pantanal (MT/MS) 
 Ilha do Bananal (MT/GO/TO) 
 Regiões costeiras e planícies de inundação 
Referências 
 TORRES, F. T. P.; NETO, R. M.; MENEZES, S. O. Introdução 
à Geomorfologia. Coleção textos básicos de Geografia. 
São Paulo: Cengage Learning, 2012 
 CAPUTO, M. V.; RODRIGUES, R.; VASCONCELOS, D. N. 
Litoestratigrafia da Bacia do Amazonas. Brasil: 
PETROBRAS/RENOR, 92p, 1971. 
 CPRM. Geologia e Recursos minerais do Estado do 
Amazonas. Rio de Janeiro, 2008. CD-ROM.

Outros materiais