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Resumo P2 Geologia do Brasil 2

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~ Resumo de Geologia do Brasil 2 – Vitória Azevedo ~
P2
· Começo da exploração do petróleo no Brasil foi na bacia do Recôncavo.
· Intenso magmatismo nas Bacias foi a LIP do Paraná-Etendeka.
· Discordância de Break Up é a quebra da crosta continental e nasce uma crosta oceânica.
· Folhelho é gerador ou selante.
– Quando avermelhado, é depositado de forma rasa, com a luz solar tem oxidação e com isso seca a matéria orgânica, por isso fica vermelho. Marca o início da continentalização. Não é importante em termos de rocha geradora. O folhelho preto é importante devido conter muita matéria orgânica.
· SFE = Sistema flúvio eólico.
· Sal sela, não deixa o óleo migrar. É uma trapa mista. 
· Crosta arqueada, tem mudança isostática. 
· Rifte na margem/marginal leste é continental. 
· Borda flexural quando há contínua deposição de sedimento.
· Rifte sedimentação de rocha silicilástica, continental (não marinha).
· Drifte rocha silicilástica, carbonática e marinha.
· Bacias que indicam que rifte acabou: Recôncavo, Tucano e Jatobá.
· Evolução tectono-sedimentar das bacias marginais brasileiras
Gênese, Preenchimento, Idade, Ambiente
Bacia rifte
· Bacias rifte
– Ambiente distensional = calhas delimitadas por falhas.
– Margens Passivas: Margens Atlânticas
– Riftes Intercontinentais
– Mares marginais
– Mares Epicontinentais
– Bacias Oceânicas
– Calhas limitadas por falha.
– Rifte resultado do processo de estiramento de uma crosta (no caso continental), gera uma depressão (bacia) preenchida por sedimentos.
– Unidade estrutural básica das bacias rifte sistema de meio-graben. 
– Rifte onde se romper, gerando uma bacia de margem passiva.
– Pode abortar preservando sua estruturação rifte aulacógeno.
– Pré-rifte todos os depósitos anteriores ao rifte.
– Pós-rifte todos os depósitos posteriores ao rifte.
– Sin-rifte todos os depósitos associados ao rifte.
– Arranjo vertical dos sistemas deposicionais depende diretamente criação/destruição de espaços de acomodação.
– Natureza mecânica controle principal é estrutural.
– Sedimentação regida pela Tectônica Tratos de Sistemas Tectônicos.
– Eventos deposicionais correlatos a discordâncias rotação de blocos do meio graben.
· Característica das bacias rifte
– Tamanho, forma: longo, estreito, linear; dezenas de quilômetros de largura, até alguns Estrato Pós Rifte
milhares de extensão 
– Limites: Falhas normais (Falha ou Sistema de Falhas de Borda Flexural
– Embasamento: Rochas ígneas/metamórficas Arqueanas e Proterozoicas. Rochas sedimentares Paleozoicas.Estrato Sin Rifte
– Margens passivas são caracterizadas por blocos rifteados e rotacionados contendo espessas sequências sedimentares.
– A estratigrafia consiste de sucessões pré-rifte, sin-rifte e pós-rifte.
– Os estratos Pré-Rifte e Sin-Rifte são separados pela discordância Sin-Rifte.Estrato Pré Rifte
– Já os estratos Sin-Rifte e Pós-Rifte são separados pela discordância Pós-Rifte/Ruptura/Breakup.
Seções Pré-Rifte
– A seção pré-rifte é totalmente independente e não está relacionada com a fase rifte subsequente e pode ser composta por qualquer litologia (contexto tectônico distinto).
– Falhada durante o rifteamento e teoricamente, tem uma melhor chance de preservação, pois a Bacia Rifte se inicia como um afundamento (sag).
– O topo da seção pré-rifte é geralmente marcado por uma discordância angular (discordância sin-rifte) que marca o início do rifteamento e é claramente visível nas seções sísmicas.
Sedimentos Pré-rifte
– Formam estratos plano paralelos inclinados.
– A inclinação é dada pela estruturação da tectônica sin-rifte após a sua deposição.
Seções Sin-Rifte
– Os sedimentos mais comuns acumulados durante o rifteamento são clásticos grosseiros proximais, incluindo conglomerados e camadas vermelhas alimentadas pela erosão dos blocos de falha soerguidos (Footwall), e clásticos de granulação mais fina de fácies distais, incluindo litologias lacustres (siltitos e folhelhos) tudo em ambiente continental.
– Os sedimentos Sin-Rifte são facilmente identificáveis nos refletores sísmicos. Têm geometria distinta em forma de cunha, mostrando crescimento nas falhas ativas do rifte.
– Diversas bacias rifte têm rochas geradoras e reservatório inteiramente de origem continental, sem conter depósitos marinhos. Exemplo: Brasil, China, Sudão, etc.
Estratos Sin-rifte
– Apresentam geometria divergente, reflexo de sua deposição sin-tectônica. 
(espessamento nas falhas ativas, discordâncias internas, truncamentos).
Seções Pós-Rifte
– A Base da seção pós-rifte é caracterizada por reflexões de mergulhos suaves que representam o estabelecimento final de uma transgressão marinha.
– A porção mais superior é frequentemente marcada por ciclos sigmoidais, indicando progradação dos sedimentos em direção ao mar.
– Espessa acumulação de sal, produto da evaporação contínua de água do mar, periodicamente reposta, é uma consequência normal da quebra continental e expansão do fundo oceânico. 
– A fase pós-rifte (ou fase de deriva, ou fase drifte) é tipicamente dominada por deformação controlada pela gravidade (tectônica do sal, diapirismo de lama, escorregamentos, falhas de crescimento).
Estratos Pós-rifte
– São plano paralelos, horizontais, refletindo o contexto deposicional pós intensa atividade tectônica do rifte.
A discordância pós-rifte é uma paraconformidade ou discordância erosiva.
· Footwall região que sofre soerguimento e Hanging Wall região que sofre subsidência. São falhas normais. Falhamentos conforme regime compressional ou distensional.
· Horsts e Grabens se formam quando os “estresses” tensionais produzem falhas normais
· Classificado por Sengör e Burke (1978) as bacias rifte quanto ao comportamento de ascensão da astenosfera. 
– A geometria da sedimentação pré-rifte caracteriza um lento e progressivo processo de afundamento da região, característico de rifteamento passivo.
– No segmento sul-sudeste da margem continental brasileira, a presença de grande vulcanismo basáltico refletem a forte influência mantélica na área de desenvolvimento do Rifte Sul-Atlântico, sendo exemplo do modelo de rifte ativo.
– Vulcanismo, pluma mantélica, Tristão da Cunha.
– Província Basáltica do Paraná, arcos de Ponta Grossa, Rio Grande e o Platô de São Paulo.
– Largura do rifte: Santos – Campos, máximo (~500 km). Recôncavo - Tucano – Jatobá, mínimo (~70 km). Regiões Sul e Nordeste, médio.(200 km).
– Sendo bacias formadas sob regime divergente:
1. Ativos/Passivos 
2. Abortados (Aulacógenos)
Riftes Ativos 
– No Sudeste.
– Iniciam com um soerguimento em escala regional.
– Tem magmatismo/vulcanismo durante a fase rifte. Parando na fase drifte. O braço do aulacógeno chega até a fase marinha.
– Mecanismo formador: extensão relacionada a plumas vulcânicas e fusão do manto por descompressão.
– É ativo de Mucuri até Pelotas.
– Chega na fase marinha.
– Pode não ter Fase Pré Rifte.
– Manto ativado
Riftes Passivos
– No Norte/Nordeste
– Se originam de esforços distensivos no interior da placa.
– Bacias geradas sob tensões horizontais.
– Geram uma fase de subsidência inicial formando uma bacia do tipo “SAG”, via adelgaçamento/afinamento litosférico e ascensão do material da astenosfera.
– Apresentam pouca ou nenhuma atividade vulcânica associada.
– É passivo do Potiguar até Cumuruxatiba.
– Não chega na fase marinha.
– Fase Pré Rifte é bem marcada.
– Pode evoluir para rifte ativo.
– Litosfera ativada
Riftes
– No segmento sul-sudeste da margem continental brasileira, a presença de grande vulcanismo basáltico reflete a forte influência mantélica na área de desenvolvimento do Rifte Sul-Atlântico, sendo exemplo do modelo de rifte ativo.
Margem Leste Brasileira, no Cretáceo Inferior:
– Passivo, Trecho NE da Bacia Potiguar a Cumuruxatiba no Sul da Bahia.
– Ativo, Trecho S-SE da Bacia de Mucuri até Pelotas.
África atual:
– Passivo, Ramo Oeste (lagos profundos: Malawi, Tanganica, Kivu, Edward, Albert, etc.)
– Ativo, Ramo Leste (Áreas do Quênia e Etiópia – cobertas por rochasvulcânicas).
· Bacias formadas sob regime divergente – riftes
Origem e evolução sugeridos pela isostasia – alteração do estado de tensão na litosfera
Riftes passivos: litosfera ativada
– Desequilíbrio da distribuição de massa na litosfera.
– Produzidos pelo fraturamento da litosfera, resultantes dos esforços do movimento das placas.
– Transmissão de energia mecânica lateralmente, a distâncias pequenas/grandes.
– Eventos: falhamento (soerguimento) vulcanismo. Domo não precede rifte.
– A proporção de clásticas é sempre superior à de vulcânicas, que podem não acontecer.
– Magmatismo raro. 
– Forte tendência alcalina. 
– Vulcanismo bimodal, localmente
Riftes ativos: manto ativado
– Mudança da espessura crustal; alteração térmica.
– Produzidos em resposta à subida de plumas do manto.
– Transmissão de energia termal verticalmente, do manto para a litosfera. 
– Eventos: domeamento falhamento (rifte) vulcanismo fase drifte.
– A proporção de clásticas/vulcânicas varia. 
– Pode haver predomínio de vulcânicas.
– Magmatismo raramente ausente; e quase sempre importante. 
– Toleítico e alcalino (secundário)
· Estágio Pré-Rifte / Sin-Rifte I / Sag
– Ascensão de uma pluma mantélica
– Interação com a base da litosfera
– Fusão da base da crosta
– Aquecimento, afinamento crustal, soerguimento e arqueamento da crosta.
– Domo Continental
– Ausência de manifestações vulcânicas prevalecendo as plutônicas anarogênicas
– Enxame de diques radiais M-UM
– Sedimentação ocorre nas regiões adjacentes ao – Domo (Bacias Flexurais) tende a ser continental flúvio-eólica.
· A gênese das bacias marginais brasileiras
Origem: 
– Separação entre a América do Sul e a África.
– Nascimento da Bacias Marginais Brasileiras e Africanas.
– Rift atual no leste africano: está sendo formado hoje um rifte, separando o leste da África do resto do continente. O Mar Vermelho e o Golfo de Aden representam um estágio mais avançado de rifteamento, onde já se está formando crosta oceânica.
· Principais marcadores estratigráficos
– Ostracodes não marinhos.
– Palinoflora.
· Andares internacionais e brasileiros
Todos do Cretáceo.
Jurássico = Titoniano.
– Albiano corresponde um pouco a Alagoas.
– Aptiano corresponde a Alagoas e um pouco do Jiquiá.
– Barremiano corresponde a Jiquiá, Buracica e topo do Aratu.
– Hauteriviano corresponde a Aratu, Rio da Serra.
– Valanginiano corresponde ao Rio da Serra.
– Berriasino corresponde ao Rio da Serra.
– Tithoniano corresponde a Dom João. Palinomorfos e ostracodes.
– Idade local errada devido estar trabalhado numa seção continental, onde as datações são feitas pelas biozonas de microfósseis. 
· Fase Sinéclise Paleozoica
– O desenvolvimento da Depressão Afro – Brasileira que corresponde a fase pré-rifte ocorre sobre a Fase Sinéclise Paleozoica.
– Bacias
Sergipe – Alagoas (Carb-Perm)
Recôncavo (Perm)
Tucano – Jatobá (Silu-Perm)
Camamu (Perm)
Araripe (Ordo sup-Dev inf.)
· Fases riftes, com mapa paleogeográfico bacias marginais Brasil x África
Mega sequências são continentais.
1. Fase Pré-Rifte/Sin-Rifte I/Sag Intracratônico é a fase inicial das bacias rifte.
2. Fase Rifte/Sin-Rifte II
3. Fase Rifte/Sin-Rifte III
4. Fase Transicional/Evaporítica ou Quiescência/Pós-Rifte/SAG
5. Drifte ou Pós-Rifte Termal
Resumo das mega sequências: 
1. Rifte I, II e III nessa fase as coquinas são reservatórios.
2. Quiescência ou Sag sem Recôncavo, Tucano e Jatobá
3. Drifte ou pós rifte terminal
· Quiescência peso do sedimento gera espaço.
1. Fase Pré-Rifte/Sin-Rifte I/Sag Intracratônico/Continental
– Andar = Dom João (Tithoniano).
– Jurássico Superior? 145 M.a. Sem nenhuma prova confirmando isso.
– Depressão Afro-Brasileira, são as bacias com fase Pré-Rifte: Sergipe/Alagoas, Recôncavo, Tucano, Jatobá, Camamu, Almada, Cumuruxatiba e Araripe. 
– Bacias De Campos, Santos e Pelotas: Não apresentam depósitos da fase Pré-Rifte.
– Ambientes deposicionais: Lacustre/Flúvio-deltáico/Eólico.
– Litologia predominante: Arenitos eólico/fluvial: grossos, mal selecionados, caolínicos. Folhelhos/Lamitos: vermelhos.
– Mecanismo catalizador na Fase Pré-Rifte/Rifte I = extensão litosférica.
– Mega sequência continental.
– Fator de controle = grau de extensão. 
– Microfósseis: Ostracodes não marinhos e palinomorfos.
– Pouco falhamento.
Reativação Wealdeniana – Sequência “ε/Epsilon”
– Fase Pré-Rifte/Sin-Rifte I/Sag Intracratônico
– (Dom João = ?Jurássico Superior = Tithoniano)
– Sag: (subsidência termal)
– Sag: bacia extensa e pouco profunda.
– Bacia/Fase Sag: caracterizada por uma relativa quiescência tectônica, onde predomina a flexura termal da crosta.
– Litologias predominantes: Arenitos: grossos, mal selecionados, caolínicos. Folhelhos/Lamitos: vermelhos.
2. Fase Rifte/Sin-Rifte II
– Andares = Rio da Serra/Aratu (~Berriasiano – Barremiano basal).
– Ambientes deposicionais: Flúvio-deltáico/Lacustre profundo (lacustre é lago).
– Litologia predominante: borda com conglomerado, areia distal e no profundo folhelho (rico em matéria orgânica, funciona como gerador e selo).
– Rochas geradoras.
– Mecanismo catalizador na Fase Rifte II = extensão litosférica.
– Mega sequência continental.
– Fator de controle = grau de extensão. 
– Tectônica intensa
– Ligado ao Paraná-Etendeka (Campos, Santos, Espirito Santo).
– Microfósseis: Ostracodes não marinhos e palinomorfos.
– Cretáceo inferior.
– Magmatismo ativo – basalto, vulcanoclásticos e rochas sedimentares.
– Vulcanismo subaquoso.
– Depósito de leques aluviais e eólicos.
– Geração de meio-graben com subsidência.
– Rochas lacustres com clásticos vulcano, lagos salinos e alcalinos.
3. Fase Rifte/Sin-Rifte III
– Andares = Buracica/Jiquiá (~ Barremiano – Aptiano Basal).
– Ambientes deposicionais: Deltaico/Lacustre raso.
– Litologia predominante: areia (reservatório), folhelhos não anóxicos são mais verdes alguns geradores, porém boa parte atua como selo.
– Mecanismo catalizador na Fase Rifte III = extensão litosférica.
– Mega sequência continental.
– Fator de controle = grau de extensão. 
– Microfósseis: Ostracodes não marinhos e palinomorfos.
– Bacias de Sergipe, Alagoas, Tucano e Recôncavo.
– Depois da fase Rifte III não existe mais as bacias Recôncavo, Jatobá e Tucano.
– Coquina de grande extensão.
– Calcarenito e calcirudito
– Ambiente tipo Playa Lake com clima árido.
– Leques aluviais.
4. Fase Transicional/Evaporítica ou Quiescência/Pós-Rifte/SAG
– Andar = Alagoas (~ Aptiano médio/superior?).
– Mecanismo catalisador: Resfriamento termal
– Mega sequência: Transicional Evaporítica 
– Fator de controle: Clima (árido)
– Litoestratigrafia: camada de sal.
– Microfósseis: polens, esporos, ostracodes, dinoflagelados.
– Ambiente deposicional: Lago raso com invasão do mar.
– Bacias todas menos Recôncavo, Jatobá e Tucano.
5. Drifte ou Pós-Rifte Termal tem 3 mega sequências
1ª Mega Sequência = Marinha – Regressivo. Coquina.
2ª Mega Sequência = Marinha – Transgressivo. Sag – Pré Sal.
3ª Mega Sequência = Marinha – Plataforma Carbonática Rasa. Reservatório Carbonático.
3ª Mega Sequência = Marinha – Plataforma Carbonática Rasa
– Nasce o oceano Atlântico
– Andar = Albiano.
– Mecanismo catalisador: Resfriamento termal.
– Mega sequência: Marinha – Plataforma Carbonática Rasa.
– Fator de controle: Nível do mar
– Litoestratigrafia: carbonato, areia e folhelho.
– Microfósseis: nanofosséis, foraminíferos e palinomorfos.
– Ambiente deposicional: Marinho raso.
– Bacias todas, exceto Recôncavo, Jatobá e Tucano.
– Reservatório carbonático
– Abertura gradual da estreita passagem marinha.
– Calcários de água rasa, oncólitos, pelotas, oólitos e bioclastos.
– Intercalação com o sistema fan delta
– Rampa carbonática típica formada por halocinese
2ª Mega Sequência = Marinha – Transgressivo. Sag – Pré Sal
– Andar = Turoniano e Cenomaniano.
– Mecanismo catalisador: Resfriamento termal.
– Mega sequência: Marinha – Transgressivo
– Fator de controle: Nível do mar
– Litoestratigrafia:folhelho, areia e carbonato.
– Microfósseis: nanofosséis calcários, foraminíferos plantônicos e palinomorfos.
– Ambiente deposicional: Marinho profundo.
– Bacias todas, exceto Recôncavo, Jatobá, Tucano e Tacutu.
– Carbonatos marinhos hipersalinos.
– Calcilutitos, margas e folhelhos.
– Ambiente se torna mais profundo.
– Vento anóxico importante.
– Sedimentação turbidíticas profunda.
– Pré Sal é transicional e do Aptiano. 
1ª Mega sequência = Marinha – Regressivo
– Andar = sem nada.
– Mecanismo catalisador: Resfriamento termal.
– Mega sequência: Marinha – Regressivo (recuo do nível do mar).
– Fator de controle: Nível do mar.
– Litoestratigrafia: areia, carbonato e folhelho.
– Microfósseis: nanofosséis, foraminíferos e palinomorfos.
– Ambiente deposicional: Variável. 
– Coquina no norte da Bacia de Campos e Espírito Santo, que produz mais que o Pré Sal.
– Bacias todas, exceto Recôncavo, Jatobá, Tucano e Tacutu.
– Mudança de regime transgressivo-regressivo de idade variada (dominantemente pós Turoniano).
– Sistemas deposicionais sincrônicos.
– Fan delta, flúvio-deltáico, plataforma terrígena e carbonática, talude e bacia.
– Bacias do Sul sistemas siliciclásticos.
– Abaixamento do nível do mar;
– Leques turbidíticos rasos.
· Fase regressiva dura até atualmente.
· Rochas Reservatório do Pré-Sal compostos por diferentes tipos de depósitos de rochas carbonáticas. Pré Sal é transicional e do Aptiano. 
– Exemplo de estromatólitos recenes, Lagoa Salgada, RJ.
1ª Mega Sequência = Marinha – Regressivo. Coquina no norte da Bacia de Campos e Espírito Santo, que produz mais que o Pré Sal.
2ª Mega Sequência = Marinha – Transgressivo. Sag – Pré Sal. Carbonatos marinhos hipersalinos.
3ª Mega Sequência = Marinha – Plataforma Carbonática Rasa. Reservatório Carbonático.
· Ao redor do domo continental pode ter bacia flexural, de forma que a sedimentação ocorre radialmente. Uma bacia Paleozoica pode ocorrer dessa forma.
· Estratos
– Fase Pré-Rifte estrato plano paralelo, rotaciona e fica inclinado.
– Fase Sin Rifte estrato começa fino e se alarga.
Fase Pós-rifte discordância sendo uma paraconformidade ou discordância erosiva. Denominada por deformação controlada pela gravidade (tectônica do sal, diapirismo de lama, escorregamento ou falha de crescimento)
– Fim da Fase Pós Rifte, tem oceano formado e discordância de Break Up.
– Braço do rifte vai para o mar, na fase Break Up.
– Aulacógeno não tem Break Up.
– Estratos Pré-Rifte e Sin-Rifte são separados pela discordância sin-rifte.
– Estratos Sin-Rifte e Pós-Rifte são separados pela discordância pós rifte/ruptura/break up.
· Fase Sin Rifte
– Reativação Wealdeniana – Sequência “ε/Epsilon”
– Fase Rifte / Sin-Rifte / Sin-Rifte II-III
– (Cretáceo Inferior ~ Neocomiano)
Litologias predominantes
1. Bordas do Rifte: Conglomerados e arenitos, nos quais os clásticos vulcânicos estão comumente presentes.
2. Depocentros Lacustres: Folhelhos pretos ricos em matéria orgânica, calcários, depositados em condições de extrema anoxia (água doce, salobra, (hiper)salina).
3. Flancos/Cristas de altos internos do rifte: nas bacias de Campos, Santos e Sergipe – Alagoas desenvolvimento de calcários com pelecípodes (coquinas).
4. Embasamento econômico: nas bacias de Campos, Santos e Pelotas desenvolvimento de intenso magmatismo (sin-rifte II), que está presente nas bacias de Mucuri e Espirito Santo intercalados com os sedimentos das fases sin-rifte II e II.
· Embasamento econômico não é geológico, é uma área onde é economicamente viável de furar.
Bacia de Sergipe – Alagoas 
– Alongada.
– Terra e Mar.
– Contém a mais extensa sucessão de rochas do Cretáceo.
– Bacia mais completa.
– Depósito em cunha.
– Bacia escola.
– Dividia em duas sub bacias: Bacia de Sergipe e Bacia de Alagoas.
– Única bacia do Brasil com dois depósitos de sal. Aptiano superior sal no Nordeste. Aptiano inferior evaporito.
Ordem da bacia Sergipe-Alagoas
7. Embasamento – Proterozoico
6. Sinéclise Paleozoica – Carbonífero / Permiano
Formação Acararé tem deserto. Eopermiano.
Formação Batinga com glacial subaquoso diamictitos glaciais com sedimentos fluviais. Neocarbonífero.
5. Pré-Rifte Jurássico Sup. – Dom João. 
Formação Bananeiras tem folhelho vermelho.
4. Rifte Berriasiano – Aptiano basal (Rio da Serra a Jiquiá)
3. Evaporítica /Transicional – Aptiano (Pós-Rifte)
Formação Muribeca no topo folhelho, calcilutitos e conglomerado. Base: inclui 2 importantes 
sucessões evaporíticas que são Evaporitos Paripuera (Andar = Alagoas Inferior) e Evaporitos Muribeca (Andar = Alagoas Superior).
2. Drifte Transgressiva (Albiano – Coniaciano) rampa carbonática de águas rasas. Rochas carbonáticas e silicilásticas.
1. Drifte Regressiva (Santoniano – Recente) folhelhos e arenitos turbidíticos. Carbonatos.
· Junção tríplice são três braços que se forma numa ruptura. Evento se rompe em três parte, quando aumenta a distensão nas porções inferiores da crosta. Forma uma depressão alongada. Tafrogênese, sendo a individualização de blocos através da extensão. A sedimentação ocorre fora da bacia. 
– Um Aulacógeno é um rifte abortado que tem somente um braço, sendo um rifte mal sucedido. Os outros dois braços viraram um oceano. Divergente.
Riftes se formam em uma junção tríplice.
– Quando o rifte encontra estrutura transversal ao esforço aplicado, ele aborta, cessando a fragmentação, não atingindo a fase drifte.
– Quando a tectônica avança, as falhas vão se conectando formando um rifte maior.
· Rampa e falha de transferência geram acumulo na bacia.
· Sequência Epsilon/ε
– Sin Rifte II, com tectônica. Rochas geradoras. A principal é o folhelho negro rico em matéria orgânica. De lago profundo/lacustre, Cretáceo Inferior (na base Valanginiano a Barremiano).
– Sin Rifte III, quase sem tectônica. Pode ter rocha geradora. Reservatório são as coquinas. Ao longo da bacia. Carbonato/coquina de água rasa e profunda. Turbiditos formado por areias turbidíticas ou areia deltaica, é siliciclástico. 
– A rocha geradora não pode ocorrer na borda da bacia. Na borda da bacia tem siliciclásticos provenientes do continente.
· Rochas geradoras das bacias
– Sergipe/Alagoas = Barra de Itiúba
– Camamu/Almada = Morro do Barro 
– Espírito Santo = Cricaré
– Santos = Itapema ou Piçaras
– Campos = Coqueiros 
– Recôncavo = Candeias
– Potiguar = Pendência
· Bacia do Tucano
– Quase sem óleo. 
· Fase Transicional/Evaporítica ou Quiescência/Pós-Rifte/SAG
– Andar = Alagoas (~ Aptiano médio/superior?).
– Aptiano não tem rocha geradora. É sag raso, baixa taxa de sedimentação. Depósito ligado ao clima, sal e carbonato.
– Corresponde ao andar local Alagoas. 
– O sal é na margem leste e rifte na margem equatorial.
– Mecanismo catalisador: Resfriamento termal
– Mega sequência: Transicional Evaporítica 
– Fator de controle: Clima (árido)
– Litoestratigrafia: camada de sal.
– Microfósseis: polens, esporos, ostracodes, dinoflagelados.
– Ambiente deposicional: Lago raso com invasão do mar.
– Bacias todas menos Recôncavo, Jatobá e Tucano.
– Na margem Atlântica marca a passagem entre os estágios Rifte-Drifte.
– Denominação que expressa principalmente mudança do tipo de sedimentação (siliciclásticas de ambiente continental – carbonáticas + siliciclásticas de ambiente marinho).
– Denominação que tem gerado discussões sobre seu contexto tectônico relações mais estreitas com a fase Rifte ou Drifte.
– Importante questionamento contemporânea ou precede a criação do assoalho oceânico no Atlântico Sul.
– Discordância de Final do Rifte “breakup unconformity” SDRs = seaward-dipping reflectors.
– Deposição sobre discordância pós rifte.
– Conglomerado e arenito mal selecionado.
– Forma mar evaporítico ao Norte da Bacia de Pelotas
– Silvinita e halita.
– Depósitos carbonáticos (microbialitos) do Pré Sal.
– Sedimento transicional continental-marinho.
· Clima: 
Fator controlador no preenchimento desta fase.
Age diretamente sobre: 
– Litologias, e estilos de sedimentação.
– Controle das taxas de transporte e acumulação.
– Taxas de intemperismo e erosão.
– Composição clástica, produção de carbonatos,precipitação de evaporitos
– Variação do nível do lago.
· Origem:
– Sin ou pós rifte deposição dos evaporitos tema controverso.
– As extensas bacias de sal no Atlântico Sul são de idade Aptiana a deposição do sal (evaporitos) deu-se em áreas de crosta continental até proto-oceânica – pré-ruptura (continental breakup).
– Os evaporitos foram depositados numa fase tardia do sin-rifte.
– Capeando a fase final de uma megassequência regional regressiva.
– Num pacote denominado de “pre-salt sag basin”.
– Mesmo nome para as mesmas coisas: Discordância Pós-Rifte, Discordância de Breakup, Discordância Pré-Alagoas e Discordância Pré-Evaporítica.
· Reativação Wealdeniana – Sequência “ε/Epsilon”
– Fase Transicional (“sag basins”) (“Sequência do Golfo”)
– Andar Alagoas ~Aptiano-Albiano Basal
– Implantação de extensa plataforma evaporítica: (Bacia de Santos – Bacia de Sergipe-Alagoas)
– Engloba os depósitos da Seção “Pré-Sal” e do Sal.
– Litologias predominantes: em bacias sem sal e com sal.
Bacias sem Sal com depósitos dominantemente continentais. Sem depósitos salinos.
Ambientes: Lacustre, Aluvial, Fluvial, Deltaico (raros indícios marinhos).
Base: 
Arenitos: grossos, conglomeráticos, caolínicos
Folhelhos: negros, ricos em matéria orgânica.
Topo: Calcários/Gipsita/Anidrita
Bacias com Sal
Base: Calcários: carbonatos microbiais (microbialitos)
Topo: Evaporitos: sais de gipsita, anidrita e halita (taquidrita, carnalita, silvinita)
· Bacias com sal
– Margem Leste
Principais: Santos, Campos, Espirito Santo e Sergipe/Alagoas.
Secundárias: Mucuri, Cumuruxatiba, Jequitinhonha, Camamu/Almada.
Margem Equatorial
– Praticamente Inexistente
– Única ocorrência: 2 poços na Bacia do Ceará (Sub-Bacia de Mundaú)
Bacias Interiores: Bacia do Araripe – Gipsita
· Principais modelos deposicionais tectono-sedimentares para evaporitos em bacias interiores e margens continentais
A. Playa lake em bacias interiores: depressões intracratônica dominadas por água meteórica longe da influência marinha.
B. Mar epicontinental ou interior raso: localiza-se junto a um golfo ou a uma entrada de mar raso, em que o influxo de água salgada é determinante para a formação dos depósitos evaporíticos.
C. Mar epicontinental ou interior profundo: caracteriza-se por uma barreira em uma de suas entradas.
D. Margem continental terrígena: dominada por um delta siliciclástico, em que a subida do nível do mar invadem áreas deprimidas havendo assim a evaporação e deposição dos evaporitos na descida do nível do mar.
E. Margem continental carbonática: dominada por bancos de carbonatos e recifes na borda da plataforma.
F. Bacia marinha profunda oceânica, como o Mediterrâneo, cujos evaporitos estão intercalados com sedimentos marinhos bacinais.
· Implantação do sal
– O mar hipersalino se formou durante a formação do Atlântico Sul.
– Porção sul mais larga, afinando-se em direção ao Norte.
– Se estende desde o Lineamento de Florianópolis, limite sul da Bacia de Santos, por cerca de 550 km por sobre o Platô de São Paulo.
– Na área da Bacia de Santos, o rompimento da crosta continental se deu assimetricamente em relação ao novo oceano.
– O rompimento entre a América do Sul e a África se deu mais próximo à crosta africana.
– Os depósitos evaporíticos ficaram anexados ao continente sul-americano, naquela latitude.
– O resultado desse rompimento assimétrico é a presença do platô de São Paulo, adjacente à Bacia de Santos, o qual comporta grandes volumes de sal.
· Origem do sal
– Bacias evaporíticas do Proterozóico ao Recente.
– Maiores ocorrências de evaporitos na Terra passado geológico. 
– Não temos exemplos atuais de deposição de evaporitos formando amplas e espessas acumulações de sal em ambientes continentais ou marinho.
– Último evento – Mioceno Superior – Mar Morto, Vermelho, Mediterrâneo.
– A acumulação de uma camada de sal com apenas 100 m de espessura necessita de um coluna de água de 6.000 m.
– Deposição de Sal: aridez climática, ausência ou diminuição do aporte de água, isolamento do oceano, redução de precipitação meteórica (chuva) e ausência de drenagem (rios).
· Ambientes atuais para acumulação de evaporitos
· Evaporitos 
– O sal atua como rocha selante de forma efetiva, devido não porosidade ou permeabilidade.
– Importante na evolução do sistema petrolífero.
– Devido a fluência pode atuar como conduto de migração. A fluência do sal gera estruturas que atuam na formação de trapas de HC. Quando submetido a determinados níveis de tensões, devido ao efeito da flutuação os corpos evaporíticos se comportam como fluídos, escoando e produzindo uma enorme quantidade de estruturas como diápiros, domos, almofadas de sal, milhares e línguas de sal.
– Evaporito vem da palavra latina “evaporare” (tornar vapor) e sufixo grego “litho”, (pedra)
– Minerais evaporíticos se formam via evaporação e precipitação de minerais.
– Partindo de uma solução salina concentrada, de água marinha, fluvial, meteórica ou 
subterrânea.
– Maioria dos evaporitos teve origem em bacias restritas alimentadas por água marinha.
– Apresentam propriedades que a diferem de outras rochas.
– Em curtos intervalos de tempo (milhões/dezenas de milhões de anos), pode mudar de 
forma.
– Transforma-se de camadas para domos estreitos e altos, ou mesmo se dissolvem 
completamente.
– Pode dizer que os evaporitos apresentam as características de rochas e líquido.
– Dentre os tipos de estruturas geradas pela fluência do sal, destacam-se as mini bacias 
de sal 
– Depocentros ou baixos, desenvolvidos devido ao processo de deflação do sal. 
– São comuns na região distal das bacias de Santos e Campos na margem sudeste da 
plataforma marginal brasileira Golfo do México - Oeste Africano.
– Evaporitos apresentam propriedades de condutividade térmica superior aos demais materiais geológicos.
– Corpos evaporíticos atuam como camadas através das quais o fluxo geotérmico é transferido para regiões superiores da sucessão sedimentar com maior rapidez.
– A tectônica salífera ou halocinese é a movimentação e ascensão de rochas evaporíticas por ação de forças gravitacionais, originados da deformação de depósitos evaporíticos inicialmente tabulares.
– Ao movimentarem-se, estes corpos intrudem e deformam as camadas adjacentes e 
sobrepostas.
· Tipos de evaporitos
– Sal autóctone: São estruturas de sal que se localizam sobre o estrato original, isto é, sobre 
a superfície onde se acumulou por evaporação; 
– Sal alóctone: Estruturas salinas que se assemelham a lençóis, situados em posição estratigráfica diferente de sua posição deposicional de origem. Normalmente se sobrepõe a camadas mais jovens, mas pode cobrir estratos mais velhos; 
– Lençol de sal: ou língua de sal, é uma estrutura alóctone cuja largura é muitas vezes superior à sua espessura máxima. Em geral, chegam a atingir cerca de 80 km de extensão por 7 km de largura e possuem uma forma de cunha; 
– Sal coalescente: Estrutura diapírica composta; resulta da aglutinação total ou parcial de bulbos diapíricos ou lençóis de sal vizinhos e distintos. Aglutinam – se ao longo de suturas e podem ou não estar conectado à camada fonte por caules alimentadores. 
– Sutura de sal ou zona de colisão: Ocorre quando há a junção entre duas estruturas de sal individuais lateralmente em contato, formando uma única estrutura aglutinada;
– Geleira de sal: Lees (1927), pelo fato desta estrutura lembrar o movimento do gelo glacial. extrusão de sal que parte de um diápiro exposto se espalhando ao ar livre ou sob o mar; 
– Estruturas glacio – halocinéticas: estruturas diversas dentro de uma geleira de sal ou de um 
diápiro – dômico que registram o aspecto incomparável da deformação progressiva dentro do sal; 
– Cicatrizes de sal: feições que marcam os locais onde existia a camada de sal original ou passagens de sal alóctone. Normalmente são marcadas por um refletor fino, de alta amplitude e de fácil identificação, tanto na horizontal quanto na vertical, em seções sísmicas de reflexão. No primeiro caso, são formadas pela completa evacuação da camadafonte de sal proporcionando rotação dos estratos pré–cinemáticos depositados sobre a camada salina que toca a superfície relativa à sua antiga base;
– Antiforma de sal: É um levantamento alongado de sal com a sobrecarga concordante; 
– Grabens de crista: São grabens formados sobre os diápiros de sal, a partir de falhas normais, como consequência da acomodação dos sedimentos em resposta ao soerguimento do diápiro; 
– Cascos de tartaruga: É um estrato acumulado entre diápiros de sal, tendo uma base planar e crista arredondada sobre uma cobertura espessa.
· Mobilidade do sal
– Características de mobilidade do sal: pressão de uma coluna de sedimentos sobreposta (pós-sal). Movimentos no interior da crosta terrestre (tremores, vulcanismo, etc).
– Camadas de sal tendem a se movimentar ascende e lateralmente (alóctones) intrudindo camadas de rochas sedimentares mais novas e tomando as mais diversas formas.
· Idade do sal
· Precipitação de evaporitos
· Modelo esquemático de ciclo ideal de deposição de uma sequência evaporítica
· Estruturas do sal no registro sísmico
– Almofadas (A): Feição positiva geralmente de forma subcircular, associada à subida do sal e a camadas sedimentares concordantes.
– Cicatriz de sal (B): Passagens de sal alóctone. Estrutura resultante da expulsão praticamente completa do sal da camada original.
– Diápiros: Estrutura positiva perfurante.
– Anticlinais com núcleo de sal: É basicamente um anticlinal com núcleo de sal. Diferencia-se da estrutura casco de tartaruga já que neste o anticlinal não é formado de sal.
– Estruturas em Jangada: Os pacotes evaporíticos movimentam-se por ação gravitacional/sobrecarga dos sedimentos sobrepostos provocando movimentação dos pacotes gerando cada vez mais espaços de acomodação.
– Mini bacias: Estrutura formada por conta da subsidência no sal devido a deposição de sedimentos de maior densidade sobre o sal, gerando o próprio espaço de acomodação.
– Muralha de sal: Definida como um diápiro de sal bastante alongado em uma direção, também apresenta contato discordante entre as camadas sobrejacentes.
– Estruturas em casco de tartaruga: A ocorrência de eventual sobrecarga sedimentar faz com que o sal se movimente lateralmente gerando uma mini bacia com almofadas marginais. Ao passo que estas almofadas se movimentam em direção a camadas superiores mais espaço de acomodação é gerado dando a aparência de casco de tartarugas aos sedimentos acomodados.
– Expulsion rollovers: Pacotes sedimentares vão sendo depositados uns sobre os outros fazendo uma espécie de empilhamento que aumenta cada vez mais os esforços gerados sobre os corpos salinos que tendem a ir se deslocando para o lado contrário. 
– Sal alóctone: gerando camadas sub-sal e inversão estratigráfica. Corpos salíferos fluem para porções superiores via forças compressivas se deslocam de forma lateral sobre camadas mais jovens em resposta a sobrecargas diferenciais. Estes corpos de sal perdem contato com o sal original. Pode ocorrer inversão estratigráfica, uma vez que o sal alóctone (mais velho) estaria agora acima das camadas de sedimentos mais novos (camadas sub-sal)
– Sal maciço (A): apresenta textura caótica.
– Sal estratificado (B): comportamento estratificado.
· Ordem de deposição dos principais minerais evaporíticos 
– Gipsita, anidrita, halita, taquidrita, carnalita e silvita.
· Fase Drifte I 
Plataforma carbonática rasa + Marinho transgressivo
– Começa a fase marinha.
– Elevação do nível do mar permite criação de depósito (sedimentação marinha).
– Fase Marinha I (“Drifte”)
– Plataforma Carbonática Rasa (Albiano) + Marinho Transgressivo (Albiano – Turoniano)
– Fatores controladores: subsidência térmica, mudanças globais do NM, aporte de sedimentos e paleoclima.
– Litologias predominantes:
1. Plataforma Rasa
– Calcarenitos e dolomitos de água rasa.
– Sedimentos siliciclásticos e carbonáticos depositados numa extensa rampa 
– Ambiente nerítico raso
– Fundo oxigenado e fauna restrita
2. Marinho Transgressivo
– Calcarenitos, folhelhos, margas e dolomitos de águas rasas a profundas.
– Ambiente nerítico médio a batial superior.
– Condições menos estressantes “marinho normal”.
· Evolução tectono sedimentar 
– Fase A soerguimento termal astenosférico, com afinamento regional da crosta continental e manto superior, chamada fase dúctil, e formação de falhas na crosta superior; 
– Fase B corresponde a fase rúptil, com um aumento do estiramento litosférico e a ocorrência de grandes falhas afetando a crosta continental, extrusões basálticas e formação de semi-grábens; 
– Fase C intensa extensão litosférica, com geração de grandes falhas e rotação de blocos do rifte. Alguns autores admitem que ao final desta fase se deu a ruptura com início da formação do assoalho oceânico. 
– Fase D início da deriva continental. Formação da Cadeia Meso-Atlântica. Extravasamento de crosta oceânica. (SDRs) nas bacias do sul/sudeste. Reativação de falhas regionais.
– Fase E separação das Bacias conjugadas. Contração termal da litosfera e aprofundamento da batimetria no final do Albiano.
· Albiano
– Clima quente (sem gelo nos polos).
– Rápida dispersão da cadeia meso – oceânica.
– Elevação Global do nível do mar.
– Temperaturas próximas entre o Equador e os Polos.
– Diminuição na circulação global dos oceanos.
– Ocorrência de condições de estagnação e anoxia.
– Formação de eventos anóxicos oceânicos globais.
– Depósitos Marinhos.
– Datações com: foraminíferos, nanofosséis e palinomorfos marinhos.
– Idades Internacionais.
– Carbonato.
· Bacia de Campos
– Sal da bacia de Campos é da Formação Retiro.
– Plataforma carbonática é melhor estabelecida na bacia de Campos.
– Área de 115.800 Km² até a lâmina d’água de 3000m.
– Espessura máxima estimada entre 6.000 e 8.000 metros.
– Limites: Alto Florianópolis (Pelotas) e Alto Cabo Frio (Campos).
– Embasamento cristalino: Gnaisses Pré-Cambrianos (Província Proterozoica da Faixa Ribeira).
– Embasamento econômico: Basaltos Cabiúnas.
– Rifte (Rio da Serra/Aratu/Buracica/Jiquiá = Berriasiano-Aptiano Inferior): Grupo Lagoa Feia (Inferior)
Base: basaltos, diabásios e arenitos intratrapianos.
Meio: arenitos, siltitos, folhelhos. Seção com minerais de talco/estevensita (Formação Atafona).
Topo: coquinas e folhelhos lacustres geradores (Formação Coqueiros).
– Pós-Rifte (Transicional) (Alagoas Superior = Aptiano Médio/Superior): Grupo Lagoa Feia (Superior)
Proximal: conglomerados e arenitos de borda.
Transicional: Laminitos microbiais. (SDR).
Distal: base dos evaporitos (pré-sal) + Evaporitos (Formação Retiro).
– Microbialitos: Formação Macabu
– Drifte (Marinho Transgressivo) (Albiano a Maastrichtiano): Intensa movimentação Halocinética falhas de crescimento. Formação de “mini bacias” e corpos arenosos turbidíticos: Grupos Macaé/Campos (Inferior) com fase de plataforma rasa e mar profundo.
Fase Plataforma Rasa: Carbonatos/folhelhos distais.
Fase Mar Profundo: 
Proximal: conglomerados e arenitos de borda (leques aluviais, deltaicos).
Transicional: carbonatos, margas, folhelhos.
Distal: margas e folhelhos – pelágicos (afogamento da plataforma rasa).
– Drifte (Marinho Regressivo) Terciário – Recente: Grupo Campos (Médio/Superior) de Fase Mar Profundo: 
Proximal: arenitos de borda.
Transicional: arenitos, carbonatos, folhelhos
Distal: margas e folhelhos
– Sistema petrolífero: Folhelhos e margas lacustres da Formação Coqueiros (Barremiano ≈ Jiquiá). Folhelhos marinhos do Turoniano/Cenomaniano.
– Rochas reservatório: Arenitos turbidíticos da Formação Carapebus (Neocretáceo a Oligo-Mioceno) (Campos de Marlim, Albacora, Roncador, Barracuda e Marimbá)
Rochas selantes: Folhelhos da Formação Coqueiros (Jiquiá/Aptiano). Sal da Formação Retiro 
(Aptiano). Carbonatos de baixa energia das Formações Outeiro e Imbetiba (Albiano – Cenomaniano).Folhelhos de baixa energia da Formação Ubatuba (Turoniano – Recente).
– Turbiditos no Oligoceno.
– Possui dois estilos estruturais principais:
1. Falhas normais de alto ângulo envolvendo a crosta continental, basaltos e sedimentos do Pré-sal da fase rifte.
2. Falhas lístricas normais e as estruturas formadas por halocinese em sedimentos Pós-sal.
· Bacia de Santos
– Embasamento cristalino: Granitos e Gnaisses pré-Cambrianos (Complexo Costeiro). Granitos, Gnaisses e metassedimentos (Província Proterozoica da Faixa Ribeira).
– Embasamento econômico: Basaltos Camboriú (Rio da Serra superior – Aratu inferior = Hauteriviano).
– Rifte (Rio da Serra/Aratu/Buracica/Jiquiá = Berriasiano-Aptiano Inferior): Grupo Guaratiba (Inferior)
Base: basaltos, diabásios.
Meio: arenitos, siltitos, folhelhos. Seção com minerais de talco/estevensita (Formação Piçarras).
Topo: coquinas e folhelhos lacustres geradores (Formação Itapema)
– Pós-Rifte (Transicional) (Alagoas Superior = Aptiano Médio/Superior): Grupo Guaratiba (Superior)
Base: calcários, fragmentos de bioclastos, derrames basalto.
Transição: folhelhos com intercalações de calcários microbiais. 
Topo: base dos evaporitos (pré-sal) + Evaporitos (Fm. Ariri).
– Microbialitos: Formação Barra Velha.
– Drifte (Marinho Transgressivo) (Albiano a Maastrichtiano): Intensa movimentação Halocinética falhas de crescimento. Formação de “mini bacias” e corpos arenosos turbidíticos: Grupos Camburi/Frade com fase de plataforma rasa e mar profundo.
Fase Plataforma Rasa: folhelhos/carbonatos/margas.
Fase Mar Profundo:
Proximal: conglomerados e arenitos de borda.
Transicional: carbonatos, margas, folhelhos
Distal: margas e folhelhos
– Drifte (Marinho Regressivo) Terciário– Recente: Grupo Itamambuca com fase de plataforma rasa e mar profundo.
Fase Plataforma Rasa: folhelhos/carbonatos/marga.
Fase Mar Profundo
Proximal: arenitos de borda.
Transicional: arenitos/carbonatos/folhelhos
Distal: margas e folhelhos
– Sistema petrolífero: Folhelhos lacustres das Formações Piçarras e Itapema - (Barremiano = Aratu – Buracica).
– Rochas reservatório secundário: Carbonatos e Turbiditos Albianos da Formação Quissamã (Arenito Namorado). Coquinas, carbonatos e arenitos da Formação Coqueiros (Aptiano 
basal – Campos de Pampo /Trilha), eventuais basaltos fraturados da Formação Cabiúnas (Campos de Badejo e Linguado).
– Bacia de Santos tem maior espessura de sal.
– Sedimentos depositados sem atividade das falhas mestras raras reativações e toda a bacia.
– Início da subsidência térmica.
– Geometria das reflexões tendendo a plano-paralela.
– Pouca variação nas isópacas.
Evaporitos da Formação Ariri é onde tem o sal da bacia de Santos.
– Andar = Neoaptiano – Alagoas superior.
– Composição: halita e anidrita, taquidrita, carnalita e silvinita.
Carbonatos Microbiais do topo da Formação Barra Velha.
– Andar = Aptiano – Alagoas 
– Composição: Calcários estromatolíticos. Laminitos microbiais. Microbialitos ricos em talco. Argilas magnesianas. Folhelhos carbonáticos.
Basaltos datados em 118 M.a.
· Carbonática rasa, bacias do Sudeste, como Campos e Santos.
· Ambiente nerítico é um ambiente raso.
 Diápiro de sal.
 Representa um cânion ou rebaixamento local do mar.
 Turbidito
· Estevensita mostra a alteração hidrotermal.
· Reservatório de sal é o Pré Sal e microbialitos.
· Rampa carbonática tem oncólito.
· Coquina é formada em lagoas, como a Lagoa de Araruama e a Lagoa Salgada.
· Bacias de Santos, Campos e Recôncavo tem em comum dois vulcanismo, no Cretáceo e no Cenozoico. 
· Rochas com boa qualidade de reservatório de hidrocarbonetos líquidos ocorrem no Albiano na bacia de Campos são grainstones oolíticos, porosidade secundária e fraturados.
· Foraminíferos são microrganismos úteis na análise bioestratigráfica e paleoecológica, sendo de marinho raso e profundo, tem presença em paleoambientes marinhos acima do CCD (zona de carbonato) podendo formar vasas. Foraminífero para longas distâncias é o foraminífero plantônico, que vive nas correntes de água.
· Organismo bentônico no ocorre no fundo, dá a profundidade, nunca abissal.
· Rochas devonianas de origem marinha são encontradas nas bacias intracontinentais do Amazonas, Parnaíba e Paraná. 
· Emanações de gás foram detectadas nas rochas Pré-Cambrianas do grupo Bambuí, que é formado por carbonatos. 
· Mesozoico das bacias Amazonas/Solimões não registra ocasionais registros marinhos intercalados com pacotes continentais.
· Fase Drifte II Marinho Regressivo
– Reativação Wealdeniana – Sequência “Ζ” 
– Fase Marinha II (“Drifte”)
– Marinho Regressivo (avanço do continente sobre o oceano).
– Pulsos provocam discordância. 
– Cretáceo Superior (Turoniano) ao recente.
– Final das fortes tensões distensionais.
– Separa Brasil e África.
– Bacias sofreram, variadamente, episódios de:
1. Magmatismo: toleíticos, alcalinos, basáltico-alcalinos e graníticos (Santoniano – Eoceno). Forte magmatismo. Feição de cone vulcânico. Vulcanismo ao longo de toda a crosta.
2. Soerguimento e erosão (com desenvolvimento de superfícies de peneplanização)
3. Retomada de subsidência flexural (levanta os Andes e separa o Brasil e África) com sedimentação continental nas bacias paleozóicas (sedimentação na Bacia do Paraná, depósito do grupo Bambuí, com gás detectado na rocha Pré-Cambriana).
4. Deformação estrutural de intensidade e natureza variadas.
– Litologias predominantes: Fácies Carbonáticas e Siliciclásticas.
– Conjunto deposicional: Arenitos de leques deltaicos. Carbonatos de plataforma
Arenitos e folhelhos de talude. Fluxos gravitacionais. Turbiditos de água profunda. Presença de vulcânicas. 
– Depósitos Marinhos.
– Datações com: foraminíferos, nanofosséis e palinomorfos marinhos.
– Idades Internacionais.
Importância da fase marinha regressiva
– Ocorrência: Neocretáceo-Terciário. Santoniano.
– Mais importante evento tectono-magmático pós-rifte – margem sudeste.
– Implicações importantes para a geração de recursos energéticos (petróleo e gás).
– Intrusões ígneas e extrusões de vulcânicas geraram instabilidade tectônica.
– Progradação de siliclásticos propiciaram à tectônica de sal.
– Ambas originaram a desestabilização dos depósitos de areias da plataforma continental.
– Esses detritos arenosos carreados por correntes de turbidez para as regiões profundas. – Depósito turbidítico. 
– Formando reservatórios sob forma de lençóis turbidíticos e também como corpos arenosos amalgamados em canais.
– Principais reservatórios dos campos gigantes de petróleo descobertos na Bacia de Campos.
– Vulcânicas fornecem a idade absoluta.
Abrolhos
– É uma província basáltica, implantado sobre crosta continental.
– Paleoceno ao Mesoeoceno (Ar-Ar) – 56-42 M.a.
– Tipo básico, intraplaca.
– Caráter toleítico a alcalino.
– Bacias do Espírito Santo, Cumuruxatiba, Jequitinhonha e Mucuri.
· Sinéclises Paleozóicas
· Riftes abortados
– Rara sedimentação 
– Maior parte restrita ao Terciário
– Basicamente fluvial/lacustre/eólico
· Margem Equatorial
– Desenvolvimento em regimes tectônicos ligados a falhas transformantes.
– Apresentam segmentos submetidos a transtensão, transpressão e cisalhamento. 
– Cretáceo Superior e Terciário, com grandes variações na espessura dos sedimentos.
– Discordâncias de portes variados ao longo das diferentes sub-bacias.
– Foz do Amazonas.
– Pará – Maranhão.
– Barreirinhas.
– Ceará, fase regressiva com magmatismo.
– Potiguar.
– Todas essas bacias tem magmatismo, Ceará e Potiguar o magmatismo é mais intenso. Cones vulcânicos. Bacias pull-apart.
– Sem vulcanismo durante o Cretáceo – Terciário há predomínio do regime transtencional.
– Magmatismo Neocretáceo a Terciário – magmatismo alcalino – últimas do Mioceno.
· Margem Leste – Segmento Setentrional
– Eventos distensivos, vinculados ao sistema de tensões da Placa Sul-Americana.
– Sistemas fluviais.
– Sistemas transicionais.
– Sistemas marinhos rasos e profundos.
– Pernambuco – Par 
– Sergipe –Alagoas
– Jacuípe
– Pouco vulcanismo.
– Turbidito do Terciário.
· Margem Leste – Segmento Central
– Fácies calcilutíticas 
– Importantes discordâncias
– Recortadas por cânions profundos
– Sistemas marinhos rasos e profundos
– Sistemas fluviais
– Sistemas transicionais
– Camamu
– Almada
– Jequitinhonha
– Cumuruxatiba
– Mucuri
– Turbidito
· Margem Leste – Segmento Meridional
– Aporte sedimentar, soerguimento das Serras do Mar e Mantiqueira.
– Progradação de siliciclásticos.
– Grandes cunhas sedimentares na direção da quebra de plataforma forçando uma regressão marinha.
– Espírito Santo.
– Campos, influência na Serra do Mar e Mantiqueira.
– Santos, influência na Serra do Mar e Mantiqueira.
– Pelotas 
· Eventos tectono magmáticos das bacias sedimentares do Sudeste
– Serra do Mar ancestral formada no Santoniano (84-80 Ma)
Cretáceo Superior - proximal da B. Campos mostra sedimentos de águas profundas (batiais). B. Santos - grandes volumes de sedimentos - soerguimento e erosão da Serra do Mar e da Mantiqueira desenvolveram cunhas clásticas progradantes.
· Bacia do Recôncavo
Pré – Rifte/Sin-Rifte I/Sag Intracratônico.
Possui as sequências de Fase Pré-Rifte, Sin-Rifte II e Sin-Rifte III.
– Morre na Fase Rifte III. Para na Quiescência/Evaporítica/Transicional.
Litologia: areia como depósito, turbidito lacustre. Areia e folhelho.
– Sem carbonato.
– Ostracodes não marinho.
– Pré – Rifte: Andar Dom João, Grupo Brotas: 
Formação. Sergi = arenitos fluviais e eólicos. Reservatório.
Formação. Aliança = folhelhos avermelhados e arenitos.
– Sin – Rifte II: Rio da Serra – Base do Aratu:
Formação Candeias = folhelho preto rico em M.O é o gerador principal da bacia.
– Área - 11.500 km2.
– Limites
Sul: sistema de Falhas da Barra – Bacia de Camamu
Leste: sistema de Falhas de Salvador
Oeste: pela Falha de Maragogipe
Norte: pelo Alto de Aporá e Falha de Inhambupe - Bacia de Tucano.
– Sistema de Falhas: NE/SW e NW/SE.
– Forma losangular
– Eixo mais Extenso NE-SW.
– Semi graben: Borda de Falha a Leste. Borda Flexural a Oeste.
– Embasamento pré-cambriano: rochas Arqueanas a Paleoproterozóicas (gnaisses granulíticos), do Bloco Serrinha e dos cinturões Itabuna-Salvador/Curaçá. Rochas metassedimentares Neoproterozoicas do Grupo Estância. 
· Semi graben
Basculamento de blocos 
Mergulho das camadas para Sudeste
· Carta Estratigráfica da Bacia do Recôncavo 1994 e 2007
· Mapa geológico de superfície dos sedimentos Pré, Sin e Pós- Rifte (Magnavita, 1992)
· Localização do Rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá
– Bacia Mesozoica 
– Rifte Abortado 
– Centro-leste do Estado da Bahia
– Espessura Sedimentar ~ 6.900 m
· Evolução tectono-sedimentar padrão das bacias marginais brasileiras 
– Mega sequências relacionadas a evolução do Oceano Atlântico 
1. Continental
2. Evaporítica/ Transicional
3. Plataforma carbonática rasa
4. Transgressiva marinha
5. Regressiva marinha
· Cartas cronoestratigráficas
– Cartas cronoestratigráficas das bacias com seção Pré-Rifte (Dom João).
– O posicionamento do topo da unidade Dom João no Jurássico Superior/Cretáceo Inferior é ainda discutível, pela ausência de fósseis diagnósticos.
· Ruptura inicial
– Diferentes modelos tentam explicar o processo de abertura do Atlântico Sul.
– Três abordagens clássicas quanto à sua evolução
1. Formada a partir do domeamento térmico ou intumescência do manto como causa do afinamento crustal (Asmus & Baisch; 1983);
2. Formada devido a processos de estiramento litosférico como precursores da abertura, tendo as anomalias termais papel secundário (Chang et al. , 1992);
3. Formada devido a processos mistos com diferentes taxas de estiramento ao longo da proto-margem (Davison, 1998).
Fase A início da extensão. Pequeno soerguimento termal astenosférico. Afinamento regional da crosta continental e manto superior. 
Formação de falhas incipientes na crosta superior. Deposição ampla e pouco espessa.
Fase B corresponde a fase rúptil, com um aumento do estiramento litosférico e a ocorrência de grandes falhas afetando a crosta continental, extrusões basálticas e formação de semi-grábens.
· Coral vive em água rasa.
· Bacias da Margem Equatorial Brasileira 
– Margem equatorial desenvolveu-se como uma margem do tipo transformante
– Evolução geológica dominada por distensão oblíqua (transtensão) e movimentos transcorrentes.
– Ruptura continental em direção Leste-Oeste, criando margens continentais alongadas.
Margem Atlântica Equatorial formação a partir de três frentes distensiva: Neocretáceo, Eocretáceo (Albiano): 
– 1º formou a bacia da Foz do Amazonas no Neotriássico – Jurássico. Pré-rifte apenas na Foz do Amazonas, com magmatismo, abre a bacia, rifte passivo (sem vulcanismo).
– 2º formou a bacia de Marajó no Berriasiano. Depois essa bacia se liga a Foz Amazonas.
Nova fase rifte na bacia da Foz do Amazonas no Valanginiano.
Formou as bacias Bragança-Viseu, São Luís, Ilha Nova e Barreirinhas no Aptiano.
– 3º envolve as bacias Barreirinhas, Pará-Maranhão, onde o braço da bacia Foz do Amazonas forma essas bacias. Continua a transcorrência e forma Ceará e Potiguar.
Forma novo rifteamento na bacia Foz do Amazonas entre o Aptiano e Albiano.
Evoluí para fragmentação continental.
Basalto e arenito flúvio-lacustre e eólico.
– Pré-Fragmentação – rifteamento NE-SW.
– Pós-Fragmentação – rifteamento E-W.
– Foz do Amazonas (muito gás), Barreirinhas, Pará-Maranhão, Ceara (as quatro são bacias marinhas) e Potiguar (bacia mais exótica).
– Sem rocha selante muito visível na margem equatorial.
– Margem transformante e alongada.
– Bacias pull-apart.
– Atlântico equatorial tem 3 falhas transformantes: Chain, Romanche e Saint Paul. Ao longo destas falhas a cadeia meso-atlântica sofre deslocamentos de centenas de quilômetros. 
– Cadeia meso atlântica se desloca por kms.
– Anomalia gravimétrica positiva do Cone Amazonas, encontra-se indicada em frente ao do Amapá.
– Zonas de Fraturas Oceânicas (ZFO's) que dominam o Atlântico Equatorial (A) Chain, (B) Romanche e (C) Saint Paul. 
– A margem equatorial apresenta alternância regular de trechos E-W e NW-SE, os quais refletem, respectivamente, ambientes fortemente transcorrentes/transpressivos e predominantemente distensivos/transtensivos.
– Os trechos E-W estão diretamente relacionadas as zonas de fraturas oceânicas (ZFO's) 
– Os trechos NW-SE refletem ruptura oblíqua de antigos e resistentes crátons pré-cambrianos. Algumas bacias possuem os dois. Exemplo Potiguar.
– Rifte da bacia do Potiguar = rifte do Recôncavo, sendo graben bem marcada e com mito óleo.
– Quase sem Pré-Rifte, começa tarde, apenas na bacia do Foz Amazonas, depósitos siliciclásticos continentais.
– Geradora da Foz do Amazonas e Potiguar na fase Sin-rifte I e II.
– Sin-rifte III e transicional = nas outras bacias da margem equatorial é onde poderia estar as possíveis geradoras.
– Fase Sin-rifte II: Foz do Amazonas, Marajó e Potiguar.
–Rifte Albiano nas bacias marginais/margem leste, é mais velho, fase Sin-rifte III. Na margem equatorial o rifte é mais novo que o rifte das bacias da margem leste.
– Rifte continental e marinho na margem equatorial.
– Fase Sin-rifte III: Lago raso, bacia do Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão, Foz do Amazonas. Não entra Bragança-Viseu, Ilha Nova e São Luiz.
– Play exploratório na bacia margem equatorial não é significativo os depósitos de sal na bacia.
– Rio da Serra/Jiquiá = Rifte na margem leste.
– Alagoas no Pós-rifte tem sal na margem leste. Alagoas na margem equatorial é rifte.
– Não se sabe a profundidade da bacia Barreirinhas, devido ser muito profunda.
· Neotriássico – Eojurássico
– Dom João.
– Fase Sin-rifte II.
– Na margem leste é Pré-rifte.
– Foz do Amazonas com graben Calçoene, falha normal de direção NW-SE, alongado.
– Bacia Foz do Amazonas registros de derrames basálticos intercalados a arenitos desérticos neotriássicos/eojurássicos.
– Bacia do Parnaíba derrames e intrusões magmáticas das Formações Mosquito e Sardinha.
– Interior doscontinentes: paisagem desértica, pouca ou nenhuma drenagem desenvolvida, raro registro sedimentar.
– Importantes mudanças na tectônica global.
– Existência de um único e enorme continente (Pangeia).
– Ocupava quase um hemisfério, e banhado pelo mega oceano Pantalassa.
– Estabilidade foi interrompida no final do Triássico (+/- 200 M), com o Evento CAMP: Central Atlantic Magmatic Province.	 
– Foz do Amazonas, sudeste do Pará, sudoeste do Maranhão, norte de Roraima e áreas adjacentes dos países vizinhos.
– Sofreram soerguimento ligado a anomalias térmicas do manto: magmatismo e rifteamento.
– Separação da América do Norte da América do Sul e África ~ 195 M.a.
· Eocretáceo
Fase Sin-rifte II. Andar = Pré Barremiano – Rio da Serra/Aratu. Eocretáceo.
– Forma várias bacias.
– Separação do Brasil e África.
Região da Ilha de Marajó
– Regime distensivo de baixa intensidade
– Abre mais o rifte da Foz do Amazonas e forma a bacia de Marajó.
– Falhas normais - NW-SE e NNW-SSE
– Formação das sub-bacias de Cametá e Mexiana. 
– Desenvolvimento do Arco de Gurupá.
Fase Sin-rifte II. Andar = Buracica/Jiquiá. Eocretáceo.
– Rifte da margem leste.
– Novo rifte com vulcanismo associado.
– Junto da bacia da Foz Amazonas e Marajó.
– Reativação das estruturas da Bacia da Foz do Amazonas e na deposição da Formação Cassiporé. Correspondendo à segunda fase rifte nesta bacia.
– Houve a conexão das falhas das bacias da Foz do Amazonas e Marajó.
– Os dois sistemas de rifte passaram a atuar de forma conjunta.
Aptiano = Alagoas. Eocretáceo.
– Alagoas nas bacias da margem leste tem fase transicional/evaporítica.
– Espessura de sedimento depositado nas bacias Foz Amazonas e Marajó.
– Início da sedimentação e forma as bacias São Luís, Ilha Nova, Bragança-Viseu (as três são bacias internas) e Ceará.
– Marajó ligada a Foz do Amazonas.
– Foz do Amazonas sem registro marinho mais antigo que o final do Albiano.
– A única conexão possível seria com o “Mar Codó” na Bacia de Grajaú.
– No final do Aptiano, houve subsidência regional na região do Arco Ferrer-Urbano Santos.
– Deposição da Formação Codó nessas bacias.
– Geradora principal pode ser a Formação Codó, do Aptiano, fase transicional, porém é muito profundo para ter certeza.
Albiano. Eocretáceo. 
– Drifte na margem leste.
Estágio mais importante da evolução do Gondwana na região
– Bacia do Foz Amazonas se divide.
– Rifte origina bacias Pará-Maranhão e Barreirinhas.
geração de novo sistema de falhas na Bacia da Foz do Amazonas
– Último ciclo das bacias São Luís e Bragança-Viseu, no fim do Albiano.
Neocretáceo 
– Movimento extensional no interior do continente Sul-Americano é parado.
– Gera o fim da fase rifte nas bacias equatoriais, de Marajó, Ilha Nova, São Luís e Bragança-Viseu.
– Começa transcorrência.
· Rifte continental na margem leste. 
· Discordância de Breakup na margem equatorial, é uma discordância erosional e angular que caracteriza o topo da sequência Sin-rifte III. É correlativa em tempo a inserção da primeira crosta oceânica na região, com nascimento do Oceano Atlântico Equatorial e também ligação definitiva entre todos os oceanos atlânticos.
· Bacia típica de onde o rifte acabou: Recôncavo, Tucano e Jatobá.
· Principais diferenças 
	
	Margem Leste
	Margem Equatorial
	Tectônica Formadora
	Essencialmente Distensiva
	Domínio Distensivo
Forte ação Transcorrente
	Estágio Pré-Rifte
	Bacias da depressão Afro-Brasileira
	Bacia da Foz do Amazonas
	Estágio Rifte
	Mais velhos
Longa Duração – Neocomiano ao Barremiano
Rifte Continental
	Mais novos
Curta Duração – Aptiano/Albiano
Rifte Continental/Marinho
	Estágio Transicional
	Presença de Evaporitos (Sal)
Presença de Reservatórios Pré-Sal (microbialitos + coquinas)
	Ausência de Evaporitos (Sal)
Ausência de Reservatórios Pré-Sal (microbialitos + coquinas)
	Estruturas Submarinas
	Ausência de “seamounts” e “guyots”
	Presença de “seamounts” e “guyots”
– Final do Albiano ocorre a ligação definitiva entre as águas do Atlântico Sul Central e do Atlântico Sul Meridional.
– Abatimento do Alto de Florianópolis/Dorsal de São Paulo, estabelecendo-se, assim, a ligação definitiva que viria a se chamar de Oceano Atlântico Sul.
· Guyots
– Topo plano, sugere erosão por ação de ondas quando eles tão próximos ao nível do mar.
– Pode ser sido alto o bastante para penetrar na superfície.
– Geralmente confinado ao Pacífico.
· Seamounts/montes submarinos
– Projeções vulcânicas ao longo do fundo do mar que não romperam a superfície.
– Circular ou Elíptico.
– 1 km (0,6 milhas) de altura.
– Encostas íngremes 20° - 25°.
– Encontrado sozinho ou em grupos 10 – 100.
– Pode se formar em pontos quentes. Afastado do local, torna-se vulcão extinto.
– No Pacífico, acredita-se que existam pelo menos 10.000 montes submarinos.
· A entrada do mar/oceano na abertura se deu de Sul para Norte. Forma sal (por evaporação e deposição).
· Quebra do Pangeia ocorre no Triássico, separando Brasil e África. 
– Vulcanismo/magmatismo CAMP ligado a quebra do Pangeia. Corresponde ao magmatismo Sardinha das bacias Paleozoicas.
– O que para uma separação continental é um vulcanismo.
· Poços da margem equatorial tem indícios de petróleo e gás (maior destaque).
· Petrobrás pretende furar 8 poços até 2026.
· Microfósseis 
– O estudo dos microfósseis, do ponto de vista aplicado objetiva fornecer uma idade e um contexto ambiental para a deposição dos sedimentos (rocha sedimentar) onde são encontrados.
· Foraminíferos 
– Ambiente marinho: Distribuem-se desde as zonas estuarinas até as planícies abissais/hadais e estão presentes de polo a polo.
– Planctônicos = Bioestratigrafia
– Bentônicos = Interpretação Paleobatimétrica (Também fornecem informações sobre salinidade, oxigenação, temperatura, tipo de substrato, entre outras).
– Ocorrência 
1. Bentônicos: Cambriano - Recente 
2. Planctônicos: Jurássico - Recente 
3. Fusulinídeos: Carbonífero - Permiano.
– Fusulinídeos: Empregados nas Investigações Bioestratigráficas das Formações Itaituba e Nova Olinda (Pensilvaniano) da Bacia do Amazonas. Formação Carauari da Bacia do Solimões.
– Planctônicos + bentônicos: empregados nas investigações bioestratigráficas nas bacias marginais brasileiras do Albiano ao recente.
· Ostracodes
– Ambientes: marinhos e não marinhos.
– Podem ser bentônicos e necto-bentônicos.
– Ocorrência: Cambriano – Recente
– Utilização nas bacias brasileiras: Empregados nas investigações bioestratigráficas nas bacias marginais brasileiras do jurássico superior ao Alagoas (= Aptiano). Método mais empregado na bacia do Recôncavo.
– Os andares locais foram definidos com base em eventos biológicos de ostracodes.
· Nanofosséis/Cocolitoforídeos/Cocolitos
– Ambiente marinho: Distribuem-se desde as zonas neríticas (plataformais) até as áreas batiais (talude) e estão presentes de polo a polo.
– Ocorrência: Triássico Superior – Recente.
– Utilização nas bacias brasileiras: empregados nas investigações bioestratigráficas nas bacias marginais brasileiras do Albiano ao recente.
· Palinomorfos 
	Esporos
Grãos de pólen
	São continentais
São carreados para ambientes marinhos
	Fungos
	
	Acritarcos
Quitinozoários
Dinoflagelados
	
São marinhos
	Escolecodontes
	Algas verdes/azuis
	Palinoforaminíferos
	“Resíduo orgânico”
Continentais
– Esporos: Ocorrem do Ordoviciano ao Recente = utilizado em todas as bacias brasileiras (Paleoz/Meso/Cen).
– Grãos de pólen:
Angiospermas = Distribuem-se da Parte Superior do Cretáceo Inferior (Barremiano)
ao Recente. (Formações do Paleozoico Superior ao Cenozoico).
Gimnospermas = Distribuem-se do Topo do Carbonífero Inferior ao Recente. 
– Importante = são formas continentais que são carreadas para o meio marinho. Portanto, são alóctones à bacia, mas podem estar presentes junto com formas marinhas.
Marinho 
– Acritarcos: Distribuem-se do Pré-Cambriano ao Recente. Importantes = do Cambriano ao Devoniano. Utilizados nos zoneamentos das Bacias Paleozoicas nos estratos do Paleozoico Inferior.
– Quitinozoários: Distribuem-se do Ordoviciano ao – Devoniano. (zona fótica/rarosnas regiões profundas). Utilizados nos zoneamentos das Bacias Paleozoicas nos estratos do Paleozoico Inferior.
– Dinoflagelados: Distribuem-se do Triássico ao Recente. Utilizados nos zoneamentos das Bacias Meso-Cenozoicas nos estratos do Albiano ao Recente.
· Zona de linhagem: Define o intervalo entre as sucessivas e mais baixas ocorrências dentro de uma linha evolutiva.
· Zona de Intervalo (amplitude diferencial superior): Inclui o intervalo limitado pelas sucessivas e mais altas ocorrências de taxa relacionados ou não entre si. 
Tipo de biozona utilizada na indústria do petróleo.
· Magmatismo
Tipos fundamentais de magmatismo na litosfera:
– Magmatismo fissural, associado à distensão crustal / deriva continental formador de 
rochas ígneas, em geral de natureza basáltica e alcalina
– Magmatismo de subducção, associado à orogênese, e formador de rochas ígneas, mais 
comumente félsicas a mesocráticas.
Estágio de Plataforma Estável – Fase Geocrática
– Neo-Ordoviciano ao Mesotriássico o território brasileiro foi pouco afetado magmatismo.
– Basalto Três Lagoas, Supersequência Rio Ivaí Neo-Ordoviciano Bacia do Paraná.
– Final do Permiano ao Triássico Médio (250-210 M.a.) instalação dos mega desertos.
Três intensas fases de magmatismo:
– Magmatismo Permo-Triássico predominantemente básico e ocorrência mais restrita na 
região amazônica, com raros eventos de tendência alcalina;
– Magmatismo Juro-Cretáceo de caráter básico a alcalino e ocorrência generalizada no Brasil, clímax no Cretáceo Inferior, com a fragmentação continental;
– Magmatismo Neocretáceo a Terciário incluindo a maioria das manifestações magmáticas 
alcalinas do Brasil e tendo como ocorrências mais novas aquelas datadas do Mioceno.
– O magmatismo, preferencialmente básico, que afetou as bacias do Parnaíba, Amazonas, 
Solimões, Foz do Amazonas, e Tacutu de caráter intrusivo (diques e soleiras de diabásio) e 
extrusivo (derrames de basalto) teve início no Triássico Superior (há cerca de 235-215 M.a) 
(quando do início da abertura do Oceano Atlântico Central)
– Magmatismo com as mesmas características ocorreu no Neocomiano (há cerca de 130 M.a), 
marcando o processo de rifteamento que deu origem às bacias marginais brasileiras e africanas, pois se extravasou para as bacias paleozóicas do Paraná e do Parnaíba e no continente Africano (Província Ígnea de Etendeka, na Namíbia) (quando do início da separação da América do Sul e África).
– O grande episódio magmático do Triássico e do Jurássico estão muito bem representados nas bacias paleozóicas do Solimões e do Amazonas. (Magmatismo Penatecaua)
– Os eventos do Triássico e do Neocomiano estão presentes na Bacia do Parnaíba. (Magmatismo Penatecaua = Mosquito. Sardinha = Serra Geral).
– Este evento do Neocomiano ocorreu de forma muito intensa na Bacia do Paraná, 
vindo a constituir os imensos derrames de basalto da Formação Serra Geral.
– O evento do Santoniano/Turoniano (há cerca de 90 M.a) Thomaz-Filho et al. (2000) associaram à separação definitiva entre os continentes Sul-Americano e Africano, até então ligados apenas na margem leste brasileira.
– Os dois últimos eventos resultam de magmatismos pontuais resultantes da ação de “hot spots”, quando o continente Sul-Americano passou a deriva para oeste e afastou-se do continente Africano.
– O pico do Eoceno (há cerca de 50 M.a) resultou do grande magmatismo ocorrido, na margem sudeste brasileira, nas regiões de Cabo Frio (RJ), Bacia de Campos e Arquipélago de Abrolhos (ES).
– O magmatismo do Oligoceno (há cerca de 10 M.a) mostra que a ação de “hot spots” tem sido contínua durante a deriva continental e provavelmente continua até os dias atuais.
	Episódios tectônicos
	Principal região afetada
	Principais tipos de rochas
	Exemplos principais
	Magmatismo Eoceno-Miocênico
	Nordeste
	Rochas máficas alcalinas
	Magmatismos Mecejana/Macau
	Magmatismo Neocretáceo-Eocênico
	Sul-Sudeste
	Magmatismo alcalino
	Serra do Cuó
Basaltos na Bacia de Santos
	Atenuação Ígnea
Aptiano-Albiana
	Nordeste
	Magmatismo granítico
	Cabo de Santo Agostinho
	Magmatismo Neojurássico/
Eocretáceo Pré-Aptiano
	Sinéclises Paleozoicas
	Basaltos toleíticos
Formação Serra Geral e basaltos Cabiúnas e Camboriú no assoalho das bacias de Campos e Santos; Formação Sardinha
	Rio Ceará-Mirim
	Atividade Ígnea Mesotriássico-Eojurássica
	Região Amazônica,
Bacia Parnaíba
	Basaltos toleíticos
Fm. Mosquito Penatecaua e Cassiporé relacionados à abertura do Atlântico Central no Neotriássico
	Magmatismo Taiano
· Estágio de Plataforma Reativada – Fase de Rifteamentos
Atividade Ígnea Mesotriássica-Eojurássica
Fase Rifteamento I - (230-170 M.a.)
– Está registrada em áreas de embasamento pré-cambriano, bacias intracratônicas e costeiras, – Representa um dos precursores da abertura do Atlântico Equatorial.
– Magmatismo básico toleítico, terrestre.
– Raras lavas basálticas na parte Oeste da bacia do Acre 220-208 M.a.
– Bacias do Solimões e Amazonas Diabásio Penatecaua 206,0 M.a.
– Bacia do Parnaíba, Formação Mosquito.
– Bacia do Tacutu, Magmatismo Taiano (dolerito), ~203 M.a.
– Bacia da Foz do Amazonas, vulcanismo básico, Formação Calçoene (235-194 M.a).
Magmatismo Neojurássico/Eocretáceo Pré-Aptiano 
Fase Rifteamento II - (170-125 M.a.)
– Representa a ruptura do Gondwana e a abertura do Oceano Atlântico Sul.
– Está registrado principalmente em áreas das bacias intracratônicas e marginais.
– Magmatismo básico toleítico terrestre / marinho Fases Pré-Rifte / Rifte.
– Bacia do Parnaíba Formação Sardinha.
– Bacias do Paraná e Pelotas Formação Serra Geral.
– Importante na evolução tectônica e na compartimentação fisiográfica do continente sul-
americano. Definiu a Província Ígnea Paraná – Etendeka (PIPE). Representa uma das grandes províncias magmáticas (Large Igneous Provinces – LIPs) do mundo.
– Bacias do Tacutu e Cassiporé Magmatismo Apoteri 150 M.a.
– Bacia do Marajó, Formação Breves ~133 M.a.
– Bacia Potiguar Magmatismo Rio Ceará-Mirim 132 M.a.
– Bacias de Mucuri, Espirito Santo e Campos Vulcanismo Cabiúnas (136 – 118 M.a).
– Bacia de Santos, Formação Camboriú ~127 – 138 M.a.
Atenuação Ígnea Aptiano-Albiana
Fase Rifteamento III - (125-98 M.a)
– Representa a Fase Transicional das bacias marginais brasileiras (Rifte/Pós-Rifte).
– Poucos representantes rochas ígneas aptianas e albianas dispersos.
– Bacia de Pernambuco-Paraíba Basalto/Granito da Fm. Ipojuca ~103 M.a.
– Bacias de Campos e Santos Magmatismo Alagoas (~112 – 118 M.a.)
– Bacia de Pelotas Magmatismo Imbituba (~113 – 138 M.a.)
· Estágio de Plataforma Reativada – Fase de Deriva Continental
Magmatismo Alcalino Neocretáceo-Eocênico - (98-34 M.a.)
Representa a Fase Drifte – Magmatismo Marítimo Básico e Alcalino
– Bacia da Foz do Amazonas, Formação Limoeiro, vulcanismo básico (90 M.a.)
– Bacia do Marajó, Formação Limoeiro.
– Bacias do Pará-Maranhão, Barreirinhas, Eoceno vulcanismo básico (~40-45 M.a.)
– Bacia do Ceará, Magmatismo Mecejana, Eoceno.
– Bacia Potiguar: Magmatismo Alcalino Serra do Cuó, 85-95 M.a. Magmatismo Alcalino/Granítico Macau, 45 a 15 M.a.
– Bacia de Pernambuco-Paraíba, corpos vulcânicos Alcalino/Granítico Cabo, 114-90 M.a.
– Bacia de Sergipe/Alagoas, Magmatismo Cretáceo Sup. ~80 M.a. Eoceno ~45-55 M.a.
– Bacias de Jacuípe e Camamu, Magmatismo Eoceno ~45-55Ma.
– Bacias de Jequitinhonha/Cumuruxatiba, Magmatismo/Paleoceno ~65 M.a. Eoceno ~45-55 M.a.
– Bacias de Mucuri/Espírito Santo, Magmatismo Abrolhos, Paleoceno/ Eoceno 35-65Ma.
– Bacia de Campos, Magmatismo Cretáceo Sup. 82 M.a. Paleoceno/Eoceno ~35-65 M.a.
– Bacia de Santos, Magmatismo Cretáceo Sup. ~80Ma. Eoceno ~50 M.a.
– Bacia de Pelotas, Magmatismo Eoceno ~45 M.a.
Magmatismo Eoceno-Miocênico
Representa a Fase Drifte – Magmatismo Marítimo Básico e Alcalino
– Bacia do Pará-Maranhão Mioceno vulcanismo básico (~15 M.a.)
– O magmatismo no Nordeste do Brasil entre o Eoceno e o Mioceno, vinculado à Formação 
– Macau e aos vulcanismos Mecejana, Mundaú, do Alto Atlântico e do Alto do Ceará, teve 
distribuiçãoexpressiva.
– Bacia Potiguar Magmatismo Macau - Mioceno ~15 a 8 M.a.
– Bacia de Pernambuco-Paraíba, Corpos Mag. Platô de Pernambuco ~15 M.a.
· Ápice dos principais eventos magmáticos
1. Ao redor de 215 M.a (Triássico)
2. Ao redor de 180 M.a (Jurássico): diques e derrames de composição toleítica.
3. Ao redor 130 M.a (Neocomiano): derrames e diques de composição toleítica e intermediária.
4. Maior incidência entre 80 a 90 M.a (Santoniano/Turoniano), predominam intrusões de composição básica a intermediária.
5. Maior incidência entre 40 a 60 M.a (Eoceno).
6. Idades inferiores a 50 M.a (Eoceno ao Recente): normalmente sob a forma de cones vulcânicos de composição intermediária a alcalina.
– Estes eventos magmáticos presentes nas bacias sedimentares brasileiras foram de grande importância para a exploração de hidrocarbonetos. Influenciando na: Geração (aquecimento), Migração (alterações estruturais e petrográficas), Acumulação (basaltos fraturados) e Selos/Dutos (diques e soleiras) dos hidrocarbonetos, tanto nas bacias sedimentares marginais como nas intracontinentais.
· Posição relativa da América do Sul e África durante a abertura do Atlântico Sul e o Magmatismo associado
· Mesozoico generalidades
– Pangeia
– Todos os eventos a partir desta fase resultado direto da: Quebra do Pangeia. Ruptura do Gondwana. Separação África/América do Sul.
– A ruptura do Pangea se inicia com eventos distensionais que atuam durante o Neotriássico ao Eojurássico (parte central do Atlântico Norte). 
– Crosta Oceânica + velha ~180M.a.
– Continentes América do Sul e África ainda unidos.
– Esta fase de Ortoplataforma, máximo da Geocrática, a consolidação do Pangeia.
– Geotectônica continuação do Paleozóico, sedimentação restrita às bacias intracratônicas.
– Tendência de Continentalidade Continua e se acentua cada vez mais.
– Culmina com emersão generalizada de todo o Território Brasileiro.
– Início do Mesozóico Triássico Pobreza no registro sedimentar.
– Território Brasileiro Sofre significativas modificações geotectônicas. (alto grau de estabilidade tectônica).
– Depósitos continentais (fluviais/eólicos).
– Mar foi embora.
· Triássico
– Subsequência Delta-A: Não representa um ciclo epirogênico típico. Tem correspondente no cráton Norte-americano e na Plataforma Russa.
– Registro sedimentar restrito às Bacias Intracratônicas.
– Depósitos: Arenitos e Argilitos avermelhados (fluviais e eólicos), grau crescente de maturidade textural. Forte homogeneidade lateral. Pequena espessura. Nenhuma ocorrência marinha.
– Rara ocorrência de fósseis (restos de vertebrados, troncos petrificados, impressões de 
plantas, moldes de ostracodes).
– Clima árido a semiárido.
· Jurássico
– Subsequência Delta-A
– Registro sedimentar maior que no Triássico (ultrapassa às Bacias Intracratônicas Jurássico Superior)
– Datações Bioestratigráficas precárias.
– Depósitos/litologia: arenitos, argilitos avermelhados, evaporitos. 
– Forte magmatismo. 
– Fósseis: conchostráceos, ostracodes (não marinhos, esporos e raros pólens). 
– Ambiente deposicional: fluvial, flúvio-deltáico, eólico, sabkhas. 
Clima: desértico – árido a semiárido.
– Jurássico Superior (~Neo Tithoniano ≈ Dom João): Fase Pré-Rifte/Sin-Rifte I/Sag.
– Datação na Bacia do Recôncavo por Ostracodes é duvidosa.
· Supersequência Gondwana II na bacia do Paraná
Ortoplaforma / Estabilização 
Geocrática/ Sequência δa (Delta A)
Bacia intracratônica.
Triássico 235-215 M.a.
Formação Santa Maria
Litologia: Base = pelitos lacustres. Arenitos fluviais progradacionais.
Fósseis: Fragmentos de vertebrados, plantas e insetos.
Pirambóia, litologia = arenitos sílticos-argilosos. Estruturas = estratificação cruzada acanaladas e plano paralelas. Ao Norte se confunde com o Botucatu. Fósseis: conchostráceos, ostracodes e troncos silicificados. Ambiente deposicional: canais fluviais, depósitos de transbordamento.
· Bacias Paleozóicas
· Bacias Marginais/Margem Equatorial (Transformante)
· Bacias Marginais/Riftes Abortados
· Bacias Marginais/Margem Leste (Distensiva) 
Segmento Setentrional
· Bacias Marginais/Margem Leste (Distensiva)
Segmento Central
· Bacias Marginais/Margem Leste (Distensiva)
Segmento Meridional

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