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Direito civil-Obrigações Direito civil (Universidade Paulista) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Direito civil-Obrigações Direito civil (Universidade Paulista) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes https://www.studocu.com/pt/document/universidade-paulista/direito-civil/direito-civil-obrigacoes/12005099?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes https://www.studocu.com/pt/course/universidade-paulista/direito-civil/4494558?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes https://www.studocu.com/pt/document/universidade-paulista/direito-civil/direito-civil-obrigacoes/12005099?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes https://www.studocu.com/pt/course/universidade-paulista/direito-civil/4494558?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes Aula 01- Conceito de Obrigações Aula 01 Conceito de obrigações: É o vínculo jurídico que une credor e devedor, sendo que o devedor deve realizar uma prestação em face do credor. Princípio da responsabilidade patrimonial A RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL É UMA FORMA DE PUNIR/ SANÇÃO AO DEVEDOR PARA QUE O CREDOR TENHA SATISFEITO O SEU DIREITO ADIMPLEMENTO COM QUE PODE CONTAR O CREDOR. Esse princípio se apoia nos artigos 391° do Código Civil e 789° do Código de Processo Civil; Art. 391°, CC: Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor. Art.789°, CPC: O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei. Obs. o descumprimento da obrigação gera a responsabilização patrimonial do devedor, entretanto essa regra não é absoluta, uma vez que não afeta todo e qualquer patrimônio do devedor, mas tão somente o patrimônio penhorável. A CF impõe limites em nome da dignidade humana, dessa forma necessário que seja observado o mínimo existencial a proibir que o inadimplemento seja ferido na sua dignidade. Nesse sentido o Art.833°, do CPC/ Lei n° 8009/90,tratará dos bens impenhoráveis. Súmula 364/STJ:O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas. Atenção: Sumula Vinculante 25=É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito. 1.1 OBJETO DAS OBRIGAÇÕES: "cumprimento de uma prestação" 1.2 SUJEITOS DAS OBRIGAÇÕES: "credor e devedor" 1.3 DURAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES: " transitórias/ só dura quanto o negócio jurídico/relação jurídica durar; Art.1228°,CC:= O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. G OZAR = Desfrutar; possuir; R EAVER = Recuperar. U SAR = Fazer uso de. D ISPOR = Fazer o que quiser. Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos Gmail: sararayanne58@gmail.com/Instagram: sararayanne58 Página 1 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos Aula 2 Apesar de serem relações jurídicas diversas o direito das coisas em alguns momentos se cruzam com o direito das obrigações, são chamadas as obrigações propter rem. – Essas obrigações acoplam a coisa, acompanhando onde quer que for, ou seja, quem for o dono da coisa também é o sujeito da obrigação. – também chamada de obrigações in rem, ob rem, reais ou mistas. – Ex: Art. 1315° e 1277°;CC.– Zona de confluência entre direito das obrigações e direito das coisas: Lei: fonte primária ou imediata de todas as obrigações, pois, como pudemos apontar em páginas anteriores, os vínculos obrigacionais são relações jurídicas. Alguns autores entretanto não concordam em estabelecer que a lei é fonte das obrigações. Entretanto, em diversos momentos a lei impõe determinadas obrigações, sujeitando o cumprimento obrigatório sob pena de sanção. Negócios jurídicos unilaterais e bilaterais: é uma fonte mediata, considerada uma das fontes negociais mais relevante para as obrigações. Atos ilícitos: comportamento humano voluntário, contrário ao direito, e causador de prejuízo de ordem material ou moral.. Obs. O abuso de direito também é uma fonte, mas de acordo com o professor, configura ato ilícito. Fontes das obrigações: Art.187°,CC: “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa fé ou pelos bons costumes”. Elementos da relação jurídica obrigacional: Não conseguimos ver a obrigação sem as suas partes constituintes. Sujeito ativo: é o beneficiário da obrigação(podendo ser pessoa natural ou jurídica. É denominado credor, sendo aquele que tem o direito de exigir o cumprimento da obrigação. a) Sujeito passivo: é aquele que assume um dever, de cumprir o conteúdo da obrigação, sob pena de responder com o seu patrimônio. É denominado devedor. b) Elemento subjetivo( ativo e passivo): Elemento objetivo: trata-se do conteúdo da obrigação, é a prestação que pode ser positiva ou negativa. Sendo a obrigação positiva, ela terá como conteúdo o dever de entregar coisa certa ou incerta(obrigação de dar) ou dever de cumprir determinada tarefa(obrigação de fazer).sendo a obrigação negativa, o conteúdo e uma abstenção(obrigação de não fazer). Dar: transferir coisa e restituir coisa. Fazer: praticar uma ação. Não fazer: abster, praticar uma ação que poderia livremente praticar se não tivesse se obrigado Elemento espiritual; virtual ;imaterial( vinculo). O vinculo jurídico existente na relação obrigacional, ou seja, o elo que une as partes. Aula 02- Obrigações: fontes e elementos. Ao contrário das relação jurídicas obrigacionais em geral, que se referem pessoalmente ao indivíduo que as contraiu, as obrigações propter rem se transmitem automaticamente para o novo titular da coisa a que se relacionam. SHULD= débito Haftung= responsabilidade (Art.932;CC) Continuação Página 2 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 Dois conceitos alemães o schuld (débito em si), a dívida e o haftung que consiste na responsabilização, ou seja, e a responsabilidade e a consequência pelo não cumprimento do schuld. Dessa forma entendemos o que causa temos no devedor não é o schuld, mas sim o haftung. - Portanto o haftung é o que na pática vai diferenciar uma obrigação jurídica das demais, quando o juíz manda penhorar a casa, o carro, uma obra de arte do devedor, estará aplicando o haftung responsabilizando o devedor pelo débito( aquele que deve responder). - Conceitos de Schuld e Haftung: Continuação Página 3 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoesAula 03- Elementos e obrigações de dar, fazer e não fazer. Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos DIREITO CIVIL Aula 03 sujeitos da obrigação, pode ser pessoa natural ou jurídica. - Os sujeitos devem ser pessoas determinadas ou ao menos determináveis. - Pessoa natural: é portanto, o ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres. Para qualquer pessoa ser assim designada, basta nascer com vida e desse modo adquirir a sua individualidade. - Pessoa jurídica: é a unidade de pessoas naturais ou de patrimônio, que visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações; são 3 os seus requisitos: organização de pessoas ou de bens; licitude de seus propósitos ou fins; capacidade jurídica reconhecida por norma. - Todo e qualquer pessoa pode ser sujeito de direito e obrigações e figurar no polo ativo e passivo de uma relação obrigacional l? - Obs.: Sim, entretanto as pessoas naturais incapazes serão representados ou assistidos. Conflito entre os artigos 1, 3 e 4 do Código Civil.- De acordo com o Art. 1°; CC= " toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil". - Já o Art.3°;CC= "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos" - E por fim o Art.4;CC= são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer". - Elemento subjetivo: Capacidade de direito ou gozo X Capacidade de fato ou capacidade de exercício = Capacidade de fato É o objeto da obrigação, ou seja, é a prestação que deve ser: objeto lícito, objeto determinado/determinável e economicamente apreciável. - O elemento objetivo é o objeto da obrigação, que pode ser imediato e mediato. - Objeto imediato: é a prestação( dar, fazer e não fazer). Ex: na compra e venda o vendedor se obriga a entregar( o entregar é o objeto imediato). - Objeto mediato: também chamado objeto da prestação,- é a coisa a ser transferida, obra ou serviço a ser realizada ou ainda a conduta a não ser praticada. - Elemento objetivo: Objeto: Imediato: dar, fazer e não fazer. 1- Mediato: o objeto em si/da prestação. 2- É o vinculo entre os elementos subjetivos e objetivos.- Elemento espiritual, virtual ou abstrato: Continuação Página 4 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 Transferir e restituir coisa.- A obrigação de dar coisa pode ser coisa certa ou incerta.- Coisa certa: é aquela perfeitamente individualizada em gênero, quantidade e qualidade( qualificar/individualizar) - Coisa incerta: é aquela identificada ao menos pelo gênero e pela quantidade. - REGRAS BÁSICAS: Obrigação de dar: Como diferenciar credor de devedor:1. Credor: é aquele que pode exigir o cumprimento da prestação? Ele pode exigir? Devedor: é aquele que deve cumprir a prestação para satisfazer o credor. Se a coisa a ser entregue tiver acessório segue a coisa principal, exceto se as partes convencionarem de forma diferente. 2. Art. 92.°;CC= "Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.". Art. 93°;CC=. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. O credor não é obrigado a receber outra coisa ainda que mais valiosa 3. Art. 313°;CC=. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. Sempre que houver culpa haverá perdas e danos.4. RES PERIT DOMINO: A coisa sempre perece para o dono.5. Perecimento: total= perda / parcial (deterioração).6. Transferência de domínio(móvel):7. Tradição: Art. 1.226°;CC= "Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição". Registro: Art. 1.227°;CC=." Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (art.. 1.245° a 1.247°;CC), salvo os casos expressos neste Código.' Resolve: significa desfazer o negócio, devolver os valores já pagos. 8. Continuação Página 5 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes Aula 04 Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos Aula 04 - Obrigação de dar, fazer ou não fazer. Art. 234°;CC=(PRIMEIRA PARTE) "Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes ... Dar coisa certa.- Coisa se PERDEU ( TOTAL). - Sem CULPA do devedor.- Antes da tradição.- RESULTADO: Resolve-se a obrigação para ambas as partes - Art.234°;CC= (SEGUNDA PARTE) " se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos." Dar coisa certa.- Coisa de perder(TOTAL).- Com CULPA do devedor.- Antes da tradição.- RESULTADO: "Pode o credor exigir o valor equivalente + perdas e danos". Obs.: a culpa tem um sentido meio diferente no direito civil; sentido de RESPONSABILIDADE E INOBSERVÂNCIA de um dever objetivo(de todos) de cuidado, e a culpa em stricto senso se manifesta na NEGLIGÊNCIA,IMPRUDÊNCIA E IMPÉRICIA. Obs.:(PERDAS E DANOS/Art.402°;CC)= Art. 402°;CC= "Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar" São calculadas no caso em concreto;- Art.235°;CC=(TODO) "Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu". Dar coisa certa.- Coisa se DETERIOROU(PARCIAL).- Devedor sem CULPA.- Antes da tradição.- RESULTADO: Pode o credor resolver a obrigação;- Aceitar a coisa com o abatimento- Art.236;CC= (TODO) "Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos". Dar coisa certa.- Coisa se deteriora.- Devedor com CULPA.- Antes da tradição.- RESULTADO: Pode o credor exigir o equivalente.- Aceitar a coisa com abatimento do preço.- + perdas e danos(NOS DOIS CASO).- Continuação Página 6 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 Aula 05 Aula 05- Obrigação de dar coisa certa; incerta e obrigação de fazer. Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos Art.237°; CC= Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. - CÔMODOS- MELHORIAS/ACRESCIDOS.- Devedor pode exigir aumento no preço.- Credor se não concordar pode desfazer o negócio jurídico.- Enquanto não houvera tradição qualquer melhoramento ou acrescido que vier sobre a coisa, autoriza o devedor a exigir do credor um aumento de preço, além do que já foi acordado. Entretanto o credor pode não concordar com esse aumento, e o devedor pode desfazer o negócio. - Obs.: enquanto não houver a tradição, todas as vantagens produzidas pela coisa pertence ao devedor. - Art.238°;CC= Obrigação de restituir coisa certa.- Condição sine qua non.- RES PERIT DOMINO.- Antes da tradição.- A perda ou deterioração.- Na obrigação de restituir coisa certa, se antes da tradição a coisa se perde, sem culpa do devedor, a obrigação se resolve para ambas as partes e o credor suporta o prejuízo. - Finalzinho do art.238°;cc,(Obs.:ocorrendo a perda sem culpa do devedor o credor pode cobrar o valor devido até o dia da perda. EX: Paulo aluga um carro com previsão de 10 dias, de uma locadora de Los Angeles, entretanto no 4° dia o veiculo é furtado ( sem culpa do devedor/ Paulo),nesse caso o mesmo não deve se responsabilizar, e o credor deve se responsabilizar pelo prejuízo(locadora), conforme determina o Art. 238°, entretanto o credor pode cobrar pelos 4 dias utilizados. - Art.239°;CC= Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. - Obs.: se o devedor estiver em MORA/ATRASO, e a coisa se perder ou deteriorar, mesmo sem culpa o devedor deve suportar a perda. - Art. 395°;CC= Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art.240°; CC= (primeira parte e segunda parte): Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar se á o disposto no Art. 239°. Obrigação de dar coisa incerta:(Arts. 243° ao 246°;CC)= REGRA: toda coisa incerta, será coisa certa após a escolha. 1- -REGRA: momento da escolha se chama CONCENTRAÇÃO.2- REGRA: genus nunquam perit; (gênero nunca perece)3- CONCEITO: denominada obrigação genérica, a expressão de dar coisa incerta, indica que a obrigação tem por objeto uma coisa indeterminada, pelo menos inicialmente, sendo ela indicada pelo gênero e quantidade. Continuação Página 7 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes Art.243°;CC=- A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. Assim coisa incerta não quer dizer qualquer coisa, mas coisa indeterminada, porém suscetível de determinação futura. - Art.244°;CC=- Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA DAS PRESTAÇÕES:- Escolha intermediária.- Art.245°;CC=- Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. Após a escolha feita pelo devedor, e tendo sido certificado o credor, a obrigação genérica é convertida em obrigação específica. Com essa conversão, aplicam se as regras previstas para a obrigação de dar coisa certa. - Art.246°;CC=- Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. O GENERO NUNCA PERECE/genus nunquam perit.- Obrigação de fazer:(Arts.247° ao 249°;CC): OBRIGATIO AD FACIENDUM.- Pode ser conceituada como uma obrigação positiva cuja prestação consiste no cumprimento de uma tarefa ou atribuição por parte do devedor. - Espécie fungível e infungível. a) Continuação Página 8 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 Aula 06- obrigação de fazer; modalidades da obrigação. Aula 06 Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos OBRIGAÇÃO DE FAZER INFUNGÍVEL:(Art. 247° E 248°;CC) Analisar: se foi com culpa ou sem culpa.- Fungível ou infungível.- Art. 247°;CC= Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. Inadimplemento da obrigação: tratando-se de obrigação infungível, ocorrendo o inadimplemento por culpa do devedor, a obrigação se resolve em perdas e danos. - Art. 248°;CC= Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver se á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. Se o inadimplemento ocorrer sem culpa do devedor, a obrigação se resolve. - OBS.: essa regra não vale se o contrato contiver uma cláusula de responsabilidade,mesmo ocorrendo o caso fortuito ou força maior. - OBRIGAÇÃO DE FAZER FUNGÍVEL: Tratando-se de obrigação de fazer fungível, ocorrendo inadimplemento sem culpa do devedor a obrigação se resolve. - Se o descumprimento for por culpa do devedor, credor deverá agir da seguinte forma: - Notificar o devedor para cumprir a obrigação.a) Se o devedor se recusar, credor deverá mandar que outra pessoa cumpra obrigação e cobra do devedor as despesas. b) OBS.: Esse procedimento só pode ocorrer com autorização judicial, exceto nos casos de urgência em que a lei autoriza que o credor mande executar a obrigação para depois ser ressarcido. Art. 249°;CC= Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. Obrigação de não fazer: (Art.250 e 251°;CC). Art. 250°;CC= Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster se do ato, que se obrigou a não praticar. Art. 251;CC= Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. Continuação Página 9 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes Quantidade de prestações:- OBRIGAÇÃO SIMPLES:1- Aquela que se apresenta com somente uma prestação, não havendo complexidade objetiva. Como exemplo, cite-se a hipótese de um contrato de compra e venda de um bem determinado. OBRIGAÇÃO COMPOSTA:2 Há uma pluralidade de objetos ou prestações, cabendo a seguinte subclassificação: CUMULATIVA: ▪ Na obrigação composta objetiva cumulativa ou conjuntiva (ou tão somente obrigação cumulativa) o sujeito passivo deve cumprir todas as prestações previstas, sob pena de inadimplemento total ou parcial. Desse modo, a inexecução de somente uma das prestações já caracteriza o descumprimento obrigacional. Geralmente, essa forma de obrigação é identificada pela conjunção e, de natureza aditiva. A obrigação composta cumulativa ou conjuntiva não está tratada pelo Código Civil, sendo comum o seu estudo pela doutrina e jurisprudência. Exemplificando, em um contrato de locação de imóvel urbano, tanto o locador como o locatário assumem obrigação cumulativa. Isso pode ser evidenciado porque os arts. 22 e 23 da Lei 8.245/1991trazem, respectivamente, vários deveres obrigacionais, prestações de natureza diversa, para o locador e para o locatário. Pela estrutura obrigacional desse contrato, o locador é obrigado a entregar o imóvel, a garantir o seu uso pacífico e a responder pelos vícios da coisa locada, dentre outros deveres. O locatário é obrigado a pagar o aluguel e os encargos, a usar o imóvel conforme convencionado e a não modificar a forma externa do mesmo. Pode-se perceber uma série de prestações de naturezas diversas (dar, fazer e não fazer), de forma cumulada. O descumprimento de um desses deveres pode gerar o inadimplemento obrigacional. FACULTATIVA: ACORDADO ANTERIORMENTE.▪ A escolha do devedor.(faculdade do devedor). - O credor não pode rejeitar, pois ele dispôs do art.313°;CC(anuiu antes). - Modalidades das obrigações: Art. 313°;CC= O credornão é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. Se o principal se tornar inexequível.- Acertado no contrato.- O credor não pode ser surpreendido.- Também chamada de faculdade alternativa ou faculdade substituível é aquela que tendo um único objeto, o devedor tem a faculdade de substituir o objeto principal por outro de natureza diversa, prevista subsidiariamente. - Ex.: o devedor obrigado a entregar um carro, porém no instrumento prevê que o devedor caso o objeto principal torna se inexequível, poderá entregar uma moto em caráter facultativo. - OBS.: NA OBRIGAÇÃO FACULTATIVA O CREDOR NÃO PODE EXIGIR PRESTAÇÃO. Continuação Página 10 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 Aula 07 Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos Aula 07- Modalidades da obrigação e quanto a exigibilidade. Modalidades das obrigações: OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA:▪ "São aquelas que tem por objeto duas ou mais prestações sendo que o devedor se exonera do cumprimento apenas uma delas. - Essa obrigação está prevista no código civil dos arts. 252° a 256° - OBRIGAÇÃO FACULTATIVA NÃO PREVISÃO LEGAL.- ESCOLHA DA PRESTAÇÃO A SER CUMPRIDA: NESSA MODALIDADES DE DEOBRIGAÇÃO A ESCOLHA PERTENCE AO "DEVEDOR"EXCETO SE DE OUTRA FOR ESTIPULADO DE OUTRA FORMA. Art.252°;CC. - OBS.: prazo para se exercer o direito de escolha: No silêncio do contrato e não omissão do devedor, o direito de escolha deverá ser exercido no prazo de 20 dias e na forma do art.800° do CPC. Civil;- Natural e- Moral.- OBRIGAÇÃO CIVIL: Quanto a exigibilidade da prestação: É AQUELA QUE REUNE TODOS OS SEUS ELEMENTO, O CREDOR TEM A EXIGIBILIDADE,OU SEJA, PODE DEMANDAR O DEVEDOR PARA QUE CUMPRA A OBRIGAÇÃO. O DEVEDOR POR SUA VEZ ALÉM DE TER CONTRAÍDO O DÉBITO TEM A RESPONSABILIDADE OBRIGAÇÃO NATURAL: As obrigações classificam se, tradicionalmente, em civis e naturais, na medida em que sejam exigíveis ou apenas pagáveis (desprovidas de exigibilidade jurídica). A obrigação natural é, portanto, um debitum em que não se pode exigir, judicialmente, a responsabilização patrimonial (obligatio) do devedor, mas que, sendo cumprido, não caracterizará pagamento indevido. Sendo dívida, a ela se aplicam, a priori, todos os elementos estruturais de uma obrigação, com a peculiaridade, porém, de não poder ser exigida a prestação, embora haja a irrepet ibilidade do pagamento. Em essência e na estrutura, a obrigação natural não difere da obrigação civil: trata se de uma relação de débito e crédito que vincula objeto e sujeitos determinados. Todavia, distingue-se da obrigação civil por não ser dotada de exigibilidade. Tal inexigibilidade é derivada de algum óbice legal com finalidade de preservação da segurança e estabilidade jurídica, como ocorre, por exemplo, na prescrição de uma pretensão decorrente de uma dívida (em que o direito não se satisfaz com obrigações perpétuas) ou na impossibilidade de cobrança judicial de dívida de jogo (pelo reconhecimento social do caráter pernicioso de tal conduta). O fundamento primeiro, portanto, para o reconhecimento da justiça da retenção do pagamento de uma obrigação natural é de ordem moral. Por um determinado motivo, A contraiu uma dívida em face de B, mas, por um obstáculo jurídico, não a pode exigir judicialmente, embora o objeto da relação obrigacional não deixe de existir. Trata se, portanto, de um dever de consciência, em que cada um deve honrar a palavra empenhada, cumprindo a prestação a que se obrigou.(Pablo Stolze). ATENÇÃO: a obrigação natural não pode ser exigida(força jurídica) pelo credor, porém se o devedor voluntariamente pagar não pode pedir o reembolso. EX.: Art.882°;CC;divida prescrita,gorjeta,obrigação de pagar dívida de jogo. OBRIGAÇÃO MORAL: É aquela marcada por um não dever jurídico. Continuação Página 11 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoes Aula 08 - Obrigações quanto a finalidade de meio e resultado. Aula 08 Art./Súmulas Observações Títulos Atenção Subtítulos Meio;- Resultado.- Obrigações de meio: A obrigação de meio é aquela em que o devedor se obriga a empreender sua atividade e em envidar esforços em empregar seus conhecimentos e técnicas, utilizando os instrumentos adequados para atingir determinados resultados, porém sem garantir, - todavia, o resultado esperado( em atingi lo efetivamente). As obrigações do médico, em geral, assim como as do advogado, são, fundamentalmente, de meio, uma vez que esses profissionais, a despeito de deverem atuar segundo as mais adequadas regras técnicas e científicas disponíveis naquele momento, não podem garantir o resultado de sua atuação (a cura do paciente, o êxito no processo),( Pablo Stolze). Obrigações de resultado: Nessa modalidade obrigacional, o devedor se obriga não apenas a empreender a sua atividade, mas, - principalmente, a produzir o resultado esperado pelo credor. É o que ocorre na obrigação decorrente de um contrato de transporte, em que o devedor se obriga a levar o passageiro, com segurança, até o seu destino. Se não cumprir a obrigação, ressalvadas as hipóteses de quebra do nexo causal por eventos fortuitos (um terremoto), será considerado inadimplente, devendo indenizar o outro contratante. A respeito desse tema, interessante questão diz respeito à obrigação do cirurgião plástico. Em se tratando de cirurgia plástica estética, haverá, segundo a melhor doutrina, obrigação de resultado. Entretanto, se se tratar de cirurgia plástica reparadora (decorrente de queimaduras, por exemplo), a obrigação do médico será reputada de meio, e a sua responsabilidade excluída, se não conseguir - recompor integralmente o corpo do paciente, a despeito de haver utilizado as melhores técnicas disponíveis.(Pablo Stolze). Obrigações quanto a finalidade, pode ser: Nesse sentido, cumpre-nos invocar trecho do pensamento de NERI CAMARA SOUZA: “A cura não pode ser o objetivo maior devido à característica de imprevisibilidade do organismo humano — mormente em estado de doença, o que se reflete em limitações no exercício da medicina. Já não se pode dizer o mesmo quando estivermos frente a um atendimento médico por ocasião de uma cirurgia plástica estética (para os casos de cirurgia plástica reparadora cabe a afirmação de caracterizar se como uma obrigação de meios). A doutrina e a jurisprudência brasileira são unânimes, pelo menos até o presente momento, em considerar os casos de cirurgia plástica estética como um contrato cujo objeto é uma obrigação de resultado. Assim, há presunção de culpa, se o médico cirurgião plástico não adimplir integralmente a sua obrigação (o adimplemento parcial é considerado uma não execução da obrigação pela qual se comprometeu com o paciente contratante)”.(Pablo Stolze). Continuação Página 12 de Gmail- sararayanne58@gmail.com sararayanne58@ gmail.com Baixado por Luanda Marcela (marcelaluanda3@gmail.com) lOMoARcPSD|43959956