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Direito civil-Obrigações
Direito civil (Universidade Paulista)
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Direito civil-Obrigações
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Aula 01- Conceito de Obrigações
Aula 01
Conceito de obrigações:
É o vínculo jurídico que une credor e devedor, sendo que o 
devedor deve realizar uma prestação em face do credor. 
Princípio da responsabilidade patrimonial
A RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL É UMA FORMA DE PUNIR/ 
SANÇÃO AO DEVEDOR PARA QUE O CREDOR TENHA SATISFEITO 
O SEU DIREITO ADIMPLEMENTO COM QUE PODE CONTAR O 
CREDOR. 
Esse princípio se apoia nos artigos 391° do Código Civil e 789° do 
Código de Processo Civil;
Art. 391°, CC: Pelo inadimplemento das obrigações respondem 
todos os bens do devedor.
Art.789°, CPC: O devedor responde com todos os seus bens 
presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, 
salvo as restrições estabelecidas em lei.
Obs. o descumprimento da obrigação gera a responsabilização 
patrimonial do devedor, entretanto essa regra não é absoluta, 
uma vez que não afeta todo e qualquer patrimônio do devedor, 
mas tão somente o patrimônio penhorável. A CF impõe limites em 
nome da dignidade humana, dessa forma necessário que seja 
observado o mínimo existencial a proibir que o inadimplemento seja 
ferido na sua dignidade. 
Nesse sentido o Art.833°, do CPC/ Lei n° 8009/90,tratará dos 
bens impenhoráveis.
Súmula 364/STJ:O conceito de impenhorabilidade de bem de 
família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, 
separadas e viúvas.
Atenção: Sumula Vinculante 25=É ilícita a prisão civil de 
depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de 
depósito.
1.1 OBJETO DAS OBRIGAÇÕES:
"cumprimento de uma prestação"
1.2 SUJEITOS DAS OBRIGAÇÕES:
"credor e devedor"
1.3 DURAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES:
" transitórias/ só dura quanto o 
negócio jurídico/relação jurídica durar;
Art.1228°,CC:=
O proprietário tem a faculdade 
de usar, gozar e dispor da coisa, 
e o direito de reavê la do poder 
de quem quer que injustamente a 
possua ou detenha.
G OZAR = Desfrutar; possuir;
R EAVER = Recuperar. 
U SAR = Fazer uso de.
D ISPOR = Fazer o que quiser.
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
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Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
 Aula 2
Apesar de serem relações jurídicas diversas o direito das 
coisas em alguns momentos se cruzam com o direito das 
obrigações, são chamadas as obrigações propter rem.
–
Essas obrigações acoplam a coisa, acompanhando onde 
quer que for, ou seja, quem for o dono da coisa também 
é o sujeito da obrigação.
–
também chamada de obrigações in rem, ob rem, reais ou 
mistas.
–
Ex: Art. 1315° e 1277°;CC.–
Zona de confluência entre direito das obrigações e 
direito das coisas:
Lei: fonte primária ou imediata de todas as obrigações, 
pois, como pudemos apontar em páginas anteriores, os 
vínculos obrigacionais são relações jurídicas. Alguns autores 
entretanto não concordam em estabelecer que a lei é 
fonte das obrigações.

Entretanto, em diversos momentos a lei impõe 
determinadas obrigações, sujeitando o cumprimento 
obrigatório sob pena de sanção.
Negócios jurídicos unilaterais e bilaterais: é uma fonte 
mediata, considerada uma das fontes negociais mais 
relevante para as obrigações.

Atos ilícitos: comportamento humano voluntário, contrário 
ao direito, e causador de prejuízo de ordem material ou 
moral..

Obs. O abuso de direito também é uma fonte, mas de 
acordo com o professor, configura ato ilícito.
Fontes das obrigações: 
Art.187°,CC: “Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa fé ou 
pelos bons costumes”.
Elementos da relação jurídica obrigacional:
Não conseguimos ver a obrigação sem as suas partes 
constituintes. 
Sujeito ativo: é o beneficiário da obrigação(podendo 
ser pessoa natural ou jurídica. É denominado credor,
sendo aquele que tem o direito de exigir o 
cumprimento da obrigação.
a)
Sujeito passivo: é aquele que assume um dever, de 
cumprir o conteúdo da obrigação, sob pena de 
responder com o seu patrimônio. É denominado 
devedor.
b)
Elemento subjetivo( ativo e passivo):
Elemento objetivo: trata-se do conteúdo da obrigação, é a 
prestação que pode ser positiva ou negativa.

Sendo a obrigação positiva, ela terá como conteúdo o dever 
de entregar coisa certa ou incerta(obrigação de dar) ou 
dever de cumprir determinada tarefa(obrigação de 
fazer).sendo a obrigação negativa, o conteúdo e uma 
abstenção(obrigação de não fazer).
Dar: transferir coisa e restituir coisa.
Fazer: praticar uma ação.
Não fazer: abster, praticar uma ação que poderia 
livremente praticar se não tivesse se obrigado
Elemento espiritual; virtual ;imaterial( vinculo). O vinculo 
jurídico existente na relação obrigacional, ou seja, o elo que 
une as partes.

Aula 02- Obrigações: fontes e elementos.
Ao contrário das relação jurídicas 
obrigacionais em geral, que se referem 
pessoalmente ao indivíduo
que as contraiu, as obrigações propter 
rem se transmitem automaticamente 
para o novo titular da coisa a
que se relacionam.
SHULD= débito 
Haftung= responsabilidade
(Art.932;CC)
Continuação
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Dois conceitos alemães o schuld (débito em si), a dívida e o 
haftung que consiste na responsabilização, ou seja, e a 
responsabilidade e a consequência pelo não cumprimento do 
schuld. Dessa forma entendemos o que causa temos no 
devedor não é o schuld, mas sim o haftung.
-
Portanto o haftung é o que na pática vai diferenciar uma 
obrigação jurídica das demais, quando o juíz manda penhorar a 
casa, o carro, uma obra de arte do devedor, estará aplicando 
o haftung responsabilizando o devedor pelo débito( aquele que 
deve responder).
-
Conceitos de Schuld e Haftung:
Continuação
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https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=direito-civil-obrigacoesAula 03- Elementos e obrigações de dar, fazer e não fazer.
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
DIREITO CIVIL
Aula 03
sujeitos da obrigação, pode ser pessoa natural ou 
jurídica. 
-
Os sujeitos devem ser pessoas determinadas ou ao 
menos determináveis.
-
Pessoa natural: é portanto, o ser humano considerado 
como sujeito de direitos e deveres. Para qualquer pessoa 
ser assim designada, basta nascer com vida e desse 
modo adquirir a sua individualidade.
-
Pessoa jurídica: é a unidade de pessoas naturais ou de 
patrimônio, que visa à consecução de certos fins, 
reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e 
obrigações; são 3 os seus requisitos: organização de 
pessoas ou de bens; licitude de seus propósitos ou fins; 
capacidade jurídica reconhecida por norma.
-
Todo e qualquer pessoa pode ser sujeito de direito e 
obrigações e figurar no polo ativo e passivo de uma 
relação obrigacional l?
-
Obs.: Sim, entretanto as pessoas naturais incapazes 
serão representados ou assistidos.
Conflito entre os artigos 1, 3 e 4 do Código Civil.-
De acordo com o Art. 1°; CC= " toda pessoa é capaz de 
direitos e deveres na ordem civil".
-
Já o Art.3°;CC= "são absolutamente incapazes de exercer 
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 
anos"
-
E por fim o Art.4;CC= são incapazes relativamente a 
certos atos ou à maneira de os exercer".
-
Elemento subjetivo:
Capacidade de direito ou gozo
X
Capacidade de fato ou 
capacidade de exercício 
=
Capacidade de fato
É o objeto da obrigação, ou seja, é a prestação que deve 
ser: objeto lícito, objeto determinado/determinável e 
economicamente apreciável.
-
O elemento objetivo é o objeto da obrigação, que pode ser 
imediato e mediato.
-
Objeto imediato: é a prestação( dar, fazer e não fazer). 
Ex: na compra e venda o vendedor se obriga a 
entregar( o entregar é o objeto imediato). 
-
Objeto mediato: também chamado objeto da prestação,-
é a coisa a ser transferida, obra ou serviço a ser 
realizada ou ainda a conduta a não ser praticada.
-
Elemento objetivo:
Objeto:
Imediato: dar, 
fazer e não 
fazer.
1-
Mediato: o objeto 
em si/da 
prestação.
2-
É o vinculo entre os elementos subjetivos e objetivos.-
Elemento espiritual, virtual ou abstrato:
Continuação 
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Transferir e restituir coisa.-
A obrigação de dar coisa pode ser coisa certa ou incerta.-
Coisa certa: é aquela perfeitamente individualizada em gênero, 
quantidade e qualidade( qualificar/individualizar)
-
Coisa incerta: é aquela identificada ao menos pelo gênero e 
pela quantidade.
-
REGRAS BÁSICAS: 
Obrigação de dar: 
Como diferenciar credor de devedor:1.
Credor: é aquele que pode exigir o cumprimento da prestação? 
Ele pode exigir?
Devedor: é aquele que deve cumprir a prestação para 
satisfazer o credor.
Se a coisa a ser entregue tiver acessório segue a coisa 
principal, exceto se as partes convencionarem de forma 
diferente.
2.
Art. 92.°;CC= "Principal é o bem que existe sobre si, abstrata 
ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a 
do principal.".
Art. 93°;CC=. São pertenças os bens que, não constituindo 
partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, 
ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
O credor não é obrigado a receber outra coisa ainda que mais 
valiosa
3.
Art. 313°;CC=. O credor não é obrigado a receber prestação 
diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Sempre que houver culpa haverá perdas e danos.4.
RES PERIT DOMINO: A coisa sempre perece para o dono.5.
Perecimento: total= perda / parcial (deterioração).6.
Transferência de domínio(móvel):7.
Tradição: Art. 1.226°;CC= "Os direitos reais sobre coisas 
móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre 
vivos, só se adquirem com a tradição".
Registro: Art. 1.227°;CC=." Os direitos reais sobre imóveis 
constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se 
adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis 
dos referidos títulos (art.. 1.245° a 1.247°;CC), salvo os casos 
expressos neste Código.'
Resolve: significa desfazer o negócio, devolver os valores já 
pagos.
8.
Continuação
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Aula 04
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
Aula 04 - Obrigação de dar, fazer ou não fazer.
Art. 234°;CC=(PRIMEIRA PARTE)
"Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, 
sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a 
condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para 
ambas as partes ... 
Dar coisa certa.-
Coisa se PERDEU ( TOTAL). -
Sem CULPA do devedor.-
Antes da tradição.-
RESULTADO:
Resolve-se a obrigação para ambas as partes -
Art.234°;CC= (SEGUNDA PARTE)
" se a perda resultar de culpa do devedor, responderá 
este pelo equivalente e mais perdas e danos."
Dar coisa certa.-
Coisa de perder(TOTAL).-
Com CULPA do devedor.-
Antes da tradição.-
RESULTADO:
"Pode o credor exigir o valor equivalente + perdas e 
danos".
Obs.: a culpa tem um sentido meio diferente no direito 
civil; sentido de RESPONSABILIDADE E INOBSERVÂNCIA de 
um dever objetivo(de todos) de cuidado, e a culpa em 
stricto senso se manifesta na NEGLIGÊNCIA,IMPRUDÊNCIA 
E IMPÉRICIA.
Obs.:(PERDAS E DANOS/Art.402°;CC)=
Art. 402°;CC= "Salvo as exceções expressamente 
previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor 
abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que 
razoavelmente deixou de lucrar"
São calculadas no caso em concreto;-
Art.235°;CC=(TODO)
"Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, 
poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, 
abatido de seu preço o valor que perdeu".
Dar coisa certa.-
Coisa se DETERIOROU(PARCIAL).-
Devedor sem CULPA.-
Antes da tradição.-
RESULTADO:
Pode o credor resolver a obrigação;-
Aceitar a coisa com o abatimento-
Art.236;CC= (TODO)
"Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o 
equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se 
acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, 
indenização das perdas e danos".
Dar coisa certa.-
Coisa se deteriora.-
Devedor com CULPA.-
Antes da tradição.-
RESULTADO:
Pode o credor exigir o equivalente.-
Aceitar a coisa com abatimento do preço.-
+ perdas e danos(NOS DOIS CASO).-
Continuação
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Aula 05
Aula 05- Obrigação de dar coisa certa; incerta e obrigação de fazer.
Art./Súmulas
Observações
Títulos
Atenção
Subtítulos
Art.237°; CC=
Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus 
melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir 
aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor 
resolver a obrigação.
-
CÔMODOS- MELHORIAS/ACRESCIDOS.-
Devedor pode exigir aumento no preço.-
Credor se não concordar pode desfazer o negócio jurídico.-
Enquanto não houvera tradição qualquer melhoramento ou 
acrescido que vier sobre a coisa, autoriza o devedor a exigir 
do credor um aumento de preço, além do que já foi 
acordado. Entretanto o credor pode não concordar com 
esse aumento, e o devedor pode desfazer o negócio. 
-
Obs.: enquanto não houver a tradição, todas as vantagens 
produzidas pela coisa pertence ao devedor.
-
Art.238°;CC=
Obrigação de restituir coisa certa.-
Condição sine qua non.-
RES PERIT DOMINO.-
Antes da tradição.-
A perda ou deterioração.-
Na obrigação de restituir coisa certa, se antes da tradição a 
coisa se perde, sem culpa do devedor, a obrigação se 
resolve para ambas as partes e o credor suporta o 
prejuízo.
-
Finalzinho do art.238°;cc,(Obs.:ocorrendo a perda sem culpa 
do devedor o credor pode cobrar o valor devido até o dia da 
perda. EX: Paulo aluga um carro com previsão de 10 dias, de 
uma locadora de Los Angeles, entretanto no 4° dia o veiculo 
é furtado ( sem culpa do devedor/ Paulo),nesse caso o 
mesmo não deve se responsabilizar, e o credor deve se 
responsabilizar pelo prejuízo(locadora), conforme determina 
o Art. 238°, entretanto o credor pode cobrar pelos 4 dias 
utilizados.
-
Art.239°;CC=
Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá 
este pelo equivalente, mais perdas e danos.
-
Obs.: se o devedor estiver em MORA/ATRASO, e a coisa 
se perder ou deteriorar, mesmo sem culpa o devedor 
deve suportar a perda.
-
Art. 395°;CC=
Responde o devedor pelos prejuízos a 
que sua mora der causa, mais juros, 
atualização dos valores monetários 
segundo índices oficiais regularmente 
estabelecidos, e honorários de advogado.
Art.240°; CC= (primeira parte e segunda parte):
Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, 
recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a 
indenização; se por culpa do devedor, observar se á o 
disposto no Art. 239°.
Obrigação de dar coisa incerta:(Arts. 243° ao 
246°;CC)=

REGRA: toda coisa incerta, será coisa certa após a 
escolha.
1-
-REGRA: momento da escolha se chama CONCENTRAÇÃO.2-
REGRA: genus nunquam perit; (gênero nunca perece)3-
CONCEITO: denominada obrigação genérica, a expressão 
de dar coisa incerta, indica que a obrigação tem por 
objeto uma coisa indeterminada, pelo menos inicialmente, 
sendo ela indicada pelo gênero e quantidade.

Continuação 
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Art.243°;CC=-
A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela 
quantidade.
Assim coisa incerta não quer dizer qualquer coisa, mas coisa 
indeterminada, porém suscetível de determinação futura.
-
Art.244°;CC=-
Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a 
escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do 
título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem 
será obrigado a prestar a melhor.
PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA DAS PRESTAÇÕES:-
Escolha intermediária.-
Art.245°;CC=-
Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na 
Seção antecedente.
Após a escolha feita pelo devedor, e tendo sido certificado 
o credor, a obrigação genérica é convertida em obrigação 
específica. Com essa conversão, aplicam se as regras 
previstas para a obrigação de dar coisa certa.
-
Art.246°;CC=-
Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou 
deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso 
fortuito.
O GENERO NUNCA PERECE/genus nunquam perit.-
Obrigação de fazer:(Arts.247° ao 249°;CC):
OBRIGATIO AD FACIENDUM.-
Pode ser conceituada como uma obrigação positiva cuja 
prestação consiste no cumprimento de uma tarefa ou 
atribuição por parte do devedor.
-
Espécie fungível e infungível. a)
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Aula 06- obrigação de fazer; modalidades da obrigação.
Aula 06
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Subtítulos
OBRIGAÇÃO DE FAZER INFUNGÍVEL:(Art. 247° E 248°;CC)
Analisar: se foi com culpa ou sem culpa.-
Fungível ou infungível.-
Art. 247°;CC=
Incorre na obrigação de indenizar 
perdas e danos o devedor que 
recusar a prestação a ele só 
imposta, ou só por ele exequível.
Inadimplemento da obrigação: tratando-se de obrigação 
infungível, ocorrendo o inadimplemento por culpa do 
devedor, a obrigação se resolve em perdas e danos.
-
Art. 248°;CC=
Se a prestação do fato tornar-se 
impossível sem culpa do devedor, 
resolver se á a obrigação; se por culpa 
dele, responderá por perdas e danos.
Se o inadimplemento ocorrer sem culpa do devedor, a 
obrigação se resolve.
-
OBS.: essa regra não vale se o contrato contiver uma 
cláusula de responsabilidade,mesmo ocorrendo o caso 
fortuito ou força maior.
-
OBRIGAÇÃO DE FAZER FUNGÍVEL:
Tratando-se de obrigação de fazer fungível, ocorrendo 
inadimplemento sem culpa do devedor a obrigação se 
resolve.
-
Se o descumprimento for por culpa do devedor, credor 
deverá agir da seguinte forma:
-
Notificar o devedor para cumprir a obrigação.a)
Se o devedor se recusar, credor deverá mandar que outra 
pessoa cumpra obrigação e cobra do devedor as despesas.
b)
OBS.: Esse procedimento só pode ocorrer com autorização 
judicial, exceto nos casos de urgência em que a lei autoriza que 
o credor mande executar a obrigação para depois ser 
ressarcido. 
Art. 249°;CC=
Se o fato puder ser executado por terceiro, 
será livre ao credor mandá-lo executar à 
custa do devedor, havendo recusa ou mora 
deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o 
credor, independentemente de autorização 
judicial, executar ou mandar executar o fato, 
sendo depois ressarcido.
Obrigação de não fazer: (Art.250 e 251°;CC).
Art. 250°;CC=
Extingue-se a obrigação de não fazer, 
desde que, sem culpa do devedor, se 
lhe torne impossível abster se do ato,
que se obrigou a não praticar.
Art. 251;CC=
Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção 
se obrigara, o credor pode exigir dele que o 
desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, 
ressarcindo o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá 
o credor desfazer ou mandar desfazer, 
independentemente de autorização judicial, sem 
prejuízo do ressarcimento devido.
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Quantidade de prestações:-
OBRIGAÇÃO SIMPLES:1-
Aquela que se apresenta com somente uma prestação, não 
havendo complexidade objetiva. Como exemplo, cite-se a 
hipótese de um contrato de compra e venda de um bem 
determinado.
OBRIGAÇÃO COMPOSTA:2
Há uma pluralidade de objetos ou prestações, cabendo a 
seguinte subclassificação:
CUMULATIVA: ▪
Na obrigação composta objetiva cumulativa ou conjuntiva (ou 
tão somente obrigação cumulativa) o sujeito passivo deve 
cumprir todas as prestações previstas, sob pena de 
inadimplemento total ou parcial. Desse modo, a inexecução de 
somente uma das prestações já caracteriza o 
descumprimento obrigacional. Geralmente, essa forma de 
obrigação é identificada pela conjunção e, de natureza aditiva. 
A obrigação composta cumulativa ou conjuntiva não está 
tratada pelo Código Civil, sendo comum o seu estudo pela 
doutrina e jurisprudência. Exemplificando, em um contrato de 
locação de imóvel urbano, tanto o locador como o locatário 
assumem obrigação cumulativa. Isso pode ser evidenciado 
porque os arts. 22 e 23 da Lei 8.245/1991trazem, 
respectivamente, vários deveres obrigacionais, prestações de 
natureza diversa, para o locador e para o locatário. Pela 
estrutura obrigacional desse contrato, o locador é obrigado a 
entregar o imóvel, a garantir o seu uso pacífico e a 
responder pelos vícios da coisa locada, dentre outros 
deveres. O locatário é obrigado a pagar o aluguel e os 
encargos, a usar o imóvel conforme convencionado e a não 
modificar a forma externa do mesmo. Pode-se perceber uma 
série de prestações de naturezas diversas (dar, fazer e não 
fazer), de forma cumulada. O descumprimento de um desses 
deveres pode gerar o inadimplemento obrigacional.
FACULTATIVA: ACORDADO ANTERIORMENTE.▪
A escolha do devedor.(faculdade do devedor). -
O credor não pode rejeitar, pois ele dispôs do 
art.313°;CC(anuiu antes).
-
Modalidades das obrigações:
Art. 313°;CC= O credornão é 
obrigado a receber prestação diversa 
da que lhe é devida, ainda que mais 
valiosa.
Se o principal se tornar inexequível.-
Acertado no contrato.-
O credor não pode ser surpreendido.-
Também chamada de faculdade alternativa ou faculdade 
substituível é aquela que tendo um único objeto, o devedor 
tem a faculdade de substituir o objeto principal por outro 
de natureza diversa, prevista subsidiariamente.
-
Ex.: o devedor obrigado a entregar um carro, porém no 
instrumento prevê que o devedor caso o objeto principal 
torna se inexequível, poderá entregar uma moto em 
caráter facultativo.
-
OBS.: NA OBRIGAÇÃO FACULTATIVA O CREDOR NÃO 
PODE EXIGIR PRESTAÇÃO.
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Aula 07
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Aula 07- Modalidades da obrigação e quanto a exigibilidade.
Modalidades das obrigações:
OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA:▪
"São aquelas que tem por objeto duas ou mais prestações 
sendo que o devedor se exonera do cumprimento apenas 
uma delas.
-
Essa obrigação está prevista no código civil dos arts. 252° 
a 256°
-
OBRIGAÇÃO FACULTATIVA NÃO PREVISÃO LEGAL.-
ESCOLHA DA PRESTAÇÃO A SER CUMPRIDA: NESSA 
MODALIDADES DE DEOBRIGAÇÃO A ESCOLHA PERTENCE 
AO "DEVEDOR"EXCETO SE DE OUTRA FOR ESTIPULADO DE 
OUTRA FORMA. Art.252°;CC.
-
OBS.: prazo para se exercer o direito de escolha:
No silêncio do contrato e não omissão do devedor, o direito 
de escolha deverá ser exercido no prazo de 20 dias e na 
forma do art.800° do CPC.
Civil;-
Natural e-
Moral.-
OBRIGAÇÃO CIVIL:
Quanto a exigibilidade da prestação: 
É AQUELA QUE REUNE TODOS OS SEUS ELEMENTO, O CREDOR 
TEM A EXIGIBILIDADE,OU SEJA, PODE DEMANDAR O DEVEDOR 
PARA QUE CUMPRA A OBRIGAÇÃO. O DEVEDOR POR SUA VEZ 
ALÉM DE TER CONTRAÍDO O DÉBITO TEM A RESPONSABILIDADE
OBRIGAÇÃO NATURAL:
As obrigações classificam se, tradicionalmente, em civis e 
naturais, na medida em que sejam exigíveis
ou apenas pagáveis (desprovidas de exigibilidade jurídica).
A obrigação natural é, portanto, um debitum em que não se pode 
exigir, judicialmente, a responsabilização patrimonial (obligatio) do 
devedor, mas que, sendo cumprido, não caracterizará pagamento 
indevido.
Sendo dívida, a ela se aplicam, a priori, todos os elementos 
estruturais de uma obrigação, com a peculiaridade, porém, de 
não poder ser exigida a prestação, embora haja a irrepet 
ibilidade do pagamento. Em essência e na estrutura, a 
obrigação natural não difere da obrigação civil: trata se de uma 
relação de débito e crédito que vincula objeto e sujeitos 
determinados. Todavia, distingue-se da obrigação civil
por não ser dotada de exigibilidade. Tal inexigibilidade é derivada 
de algum óbice legal com finalidade de preservação da 
segurança e estabilidade jurídica, como ocorre, por exemplo, 
na prescrição de uma pretensão decorrente de uma dívida 
(em que o direito não se satisfaz com obrigações perpétuas) 
ou na impossibilidade de cobrança judicial de dívida de jogo (pelo 
reconhecimento social do caráter pernicioso de tal conduta). O 
fundamento primeiro, portanto, para o reconhecimento da 
justiça da retenção do pagamento de uma obrigação natural é 
de ordem moral. Por um determinado motivo, A contraiu uma 
dívida em face de B, mas, por um obstáculo jurídico, não a 
pode exigir judicialmente, embora o objeto da relação 
obrigacional não deixe de existir. Trata se, portanto, de um 
dever de consciência, em que cada um deve honrar a palavra 
empenhada, cumprindo a prestação a que se obrigou.(Pablo 
Stolze).
ATENÇÃO: a obrigação natural não pode ser exigida(força 
jurídica) pelo credor, porém se o devedor voluntariamente 
pagar não pode pedir o reembolso.
EX.: Art.882°;CC;divida prescrita,gorjeta,obrigação de pagar 
dívida de jogo.
OBRIGAÇÃO MORAL:
É aquela marcada por um não dever jurídico.
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Aula 08 - Obrigações quanto a finalidade de meio e resultado.
Aula 08
Art./Súmulas
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Meio;-
Resultado.-
Obrigações de meio:
A obrigação de meio é aquela em que o devedor se obriga a 
empreender sua atividade e em envidar esforços em 
empregar seus conhecimentos e técnicas, utilizando os 
instrumentos adequados para atingir determinados 
resultados, porém sem garantir,
-
todavia, o resultado esperado( em atingi lo efetivamente).
As obrigações do médico, em geral, assim como as do 
advogado, são, fundamentalmente, de meio, uma
vez que esses profissionais, a despeito de deverem atuar 
segundo as mais adequadas regras técnicas e
científicas disponíveis naquele momento, não podem garantir 
o resultado de sua atuação (a cura do
paciente, o êxito no processo),( Pablo Stolze).
Obrigações de resultado:
Nessa modalidade obrigacional, o devedor se obriga não 
apenas a empreender a sua atividade, mas,
-
principalmente, a produzir o resultado esperado pelo credor.
É o que ocorre na obrigação decorrente de um contrato de 
transporte, em que o devedor se obriga a
levar o passageiro, com segurança, até o seu destino. Se 
não cumprir a obrigação, ressalvadas as
hipóteses de quebra do nexo causal por eventos fortuitos 
(um terremoto), será considerado inadimplente,
devendo indenizar o outro contratante.
A respeito desse tema, interessante questão diz respeito à 
obrigação do cirurgião plástico. Em se tratando de cirurgia 
plástica estética, haverá, segundo a melhor doutrina, 
obrigação de resultado. Entretanto, se se tratar de cirurgia 
plástica reparadora (decorrente de queimaduras, por 
exemplo), a obrigação do médico será reputada de meio, e a 
sua responsabilidade excluída, se não conseguir
-
recompor integralmente o corpo do paciente, a despeito de 
haver utilizado as melhores técnicas disponíveis.(Pablo 
Stolze).
Obrigações quanto a finalidade, pode ser: Nesse sentido, cumpre-nos invocar trecho do pensamento de 
NERI CAMARA SOUZA:
“A cura não pode ser o objetivo maior devido à característica 
de imprevisibilidade do organismo humano — mormente em 
estado de doença, o que se reflete em limitações no 
exercício da medicina. Já não se pode dizer o mesmo quando 
estivermos frente a um atendimento médico por ocasião de 
uma cirurgia plástica estética (para os casos de cirurgia 
plástica reparadora cabe a afirmação de caracterizar se 
como uma obrigação de meios). A doutrina e a jurisprudência 
brasileira são unânimes, pelo menos até o presente
momento, em considerar os casos de cirurgia plástica 
estética como um contrato cujo objeto é uma obrigação de 
resultado. Assim, há presunção de culpa, se o médico 
cirurgião plástico não adimplir integralmente a sua obrigação 
(o adimplemento parcial é considerado uma não execução da 
obrigação pela qual se comprometeu com o paciente 
contratante)”.(Pablo Stolze).
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