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SISTEMA MUSCULAR
Professor MSc: Gilvan Lopes dos Santos
2º Sem/2024
SGAS 903 Bloco D Lote 79 
70390 030 Brasília DF
SEP SUL EQ 704/904 Conj. A 
70390 045 Brasília DF 
T 55 61 3704 8888
 F 55 61 3223 7195
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
❑Os músculos são estruturas individuais que cruzam 
articulações transmitindo movimento a elas através 
da sua contração.
❑A unidade estrutural de um músculo é a fibra 
muscular, que conta com a presença de 
miofilamentos contráteis altamente funcionais 
(actina e miosina).
❑Os músculos apresentam ventre (tecido muscular) e 
extremidades (tecido conjuntivo) representada 
pelos tendões.
❑Cerca de 40-45% da massa muscular (peso 
corpóreo)
❑600 músculo estriados 2
MIOLOGIA
▪ Cada músculo é um órgão: tecido muscular esquelético, tecido 
conjuntivo e tecido nervoso
▪ Se contraem quando estimuladas por impulsos nervosos
▪ Funções: 
 - Movimento (andar, correr, escrever, mastigar, deglutir, respirar, 
movimentação do sangue)
 - Produção do calor (metabolismo celular) – 36 a 37 graus
 - O sistema esquelético mantém um arcabouço para o corpo, mas são os 
músculos que proporcionam a postura e sustentação do corpo. São os 
músculos que estabilizam as articulações flexíveis e dão suporte às vísceras
• Irritabilidade: sensíveis a estímulos de impulsos 
nervosos .
• Contratilidade: responde aos estímulos por meio 
da contração e ou encurtamento.
• Extensibilidade: fibras relaxadas, podem ser 
estiradas além do seu tamanho de repouso pelo 
músculo antagonista. Se preparam para uma nova 
contração
• Elasticidade: após terem sidos estiradas, retornam 
ao tamanho original de repouso. 3
▪ Os músculos esqueléticos estão fixos aos ossos, em cada uma das extremidades - 
tendões (composto de tecido conjuntivo denso regular que liga um músculo ao 
periósteo de um osso).
▪ Contração do músculo: tensão no tendão e nos ossos onde estes se fixam
▪ Fixação menos móvel: origem
▪ Fixação óssea mais móvel: inserção
▪ Ventre muscular
▪ Aponeurose: tendões achatados semelhante lâminas - aponeurose epicrânica
▪ Em certos locais: punho e tornozelo, os tendões não estão envolvidos por bainhas 
tendíneas protetoras - mas o grupo inteiro de tendões: retináculo
FIXAÇÃO DOS MÚSCULOS
4
• As fibras musculares que se contraem não seriam 
eficientes se não atuassem como unidades isoladas
• A contração em uma área de um 
músculo atua em conjunto com 
fibras que se contraem em outro 
lugar do músculo
• Tecido conjuntivo frouxo – é a 
sustância que faz a ligação no 
interior do músculo
 - proteger, fortalecer, ligar as 
fibras musculares em feixe e os 
feixes em músculos.
TECIDO CONJUNTIVO ASSOCIADO
formando
5
• Epimísio - ao redor de
todo o músculo que por
sua vez é continuo com um
tendão
• Perimísio - ao redor de um
grupo de fibras reunidas
em feixes (fascículos)
• Endomísio - é membrana
basal formado por tecido
conjuntivo que fica ao
redor (entre) das fibras
musculares, que liga fibras
adjacentes em conjunto
(*vasos capilares e terminações)
TECIDO CONJUNTIVO ASSOCIADO
6
As fibras individuais dos músculos 
esqueléticos estão envolvidas por bainhas 
Fáscia: é um tecido conjuntivo fibroso de espessura variável que o recobre o músculo e 
liga a pele
o Fáscia e o tendão 
fixam o músculo ao 
periósteo do osso
a)Epimísio: envolve 
inteiramente o músculo
b) Perimísio: separa e 
liga os fascículos 
(feixes)
c)Endomísio: envolve e 
liga fibras musculares
o Fibra muscular: 
miofibrilas
7
(a)
(b)
(c)
8
ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
Fascículo 
(feixes)
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS 
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
✓ Músculos menores: 
geralmente têm uma 
única artéria e talvez 
duas veias
9
FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO
10
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
11
• As características mais escuras e 
claras das miofibrilas são devidos a 
disposição destes miofilamentos
• Bandas escuras (miosina): 
BANDA “A”
• Bandas claras (actina):
 BANDA “I”
Linhas 
“Z”
(entre as 
bandas “I”)
Unidade funcional 
contrátil do músculo 
esquelético estriado
12
FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO
Miosina “A”Actina “I” Actina “I”
•A disposição dos filamentos espessos “A” e finos “I” entre um par de 
linha “Z” forma um padrão estrutural repetitivo que serve como 
subunidade básica da contração 
•Sarcômero: são subunidades de linha “Z” a “Z”
MIOFIBRILAS
• Cada filamento fino “I” se estendem em partes das bandas “A” de cada lado
• As regiões mais claras centrais da banda “A” – ZONA “H” (de helle = 
luminoso), que não são sobrepostos por filamentos da banda “I” (finos), aparecem 
somente quando o Sarcômero aparece em estado de repouso
H
13
FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO
ENCURTAMENTO 
(miofibrilas), “Z” a “Z”
não encurtam
Linha M serve como ponto de 
ancoragem para a miosina. 
Mantém os filamentos 
centralizados
DESLIZAMENTO
14
FISIOLOGIA DO MÚSCULO
15
CONTRAÇÕES ISOMÊRICAS E ISOTÔNICAS
▪ Para que as fibras musculares se encurtem – têm que 
gerar uma força maior que as forças opostas que atuam 
para evitar o movimento da inserção muscular
▪ Ex.: flexão do cotovelo – existe uma tensão contra a força 
da gravidade e o peso dos objetos erguidos. Logo, a tensão 
de cada fibra muscular separadamente é insuficiente para 
superar estas forças opostas.
▪A contração combinada
▪ Contração ISOTÔMICA: resulta no encurtamento 
visível (força constante ao longo do processo de redução)
▪ Contração ISOMÉRICA: quando forças opostas forem 
muito grandes, se houver pequeno número de fibras 
ativadas para encurtar o músculo – movimento não 
ocorre 
15
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
• NERVO: cordão cilíndrico, esbranquiçado, formado por 
fibras motoras ou sensitivas (neurônios)
https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSDE196dhCJIMlVb-nnByty1AR_szLkJF--YM4T3IFqJEF1C6c8
“O sistema nervoso é o mais 
complexo e diferenciado do 
organismo, sendo o primeiro a se 
diferenciar embriologicamente e o 
último a completar o seu 
desenvolvimento” 
(João Manoel Chapon Cordeiro,1996).
• Os seres vivos - reagem a mudanças nas condições do ambiente e 
aos estímulos ambientais (sons, choques, calor, frio, movimento).
• Estímulos - são percebidos pelo organismo, que reage adotando 
uma postura correspondente a ele.
• Embora sejam os músculos que respondam aos estímulos - é o 
tecido nervoso o responsável por sua recepção e escolha da 
resposta adequada. 16
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=eqtmtC4kLUIeeM&tbnid=ZGmPRwau3ukyaM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.tribunahoje.com/noticia/66088/mundo/2013/06/07/neuronios-so-criados-na-vida-toda-diz-estudo.html&ei=6DEpUsCuGYLu8QT7uoDIDQ&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNH58CKOi85hpNENT5PAqLqBkyXBNQ&ust=1378517826285729
TIPOS DE MÚSCULOS
❑Músculos não estriados 
❑Músculos estriados esqueléticos
❑Músculos estriados cardíacos
18
As funções variadas do sistema muscular são todas 
fundamentadas em contração (encurtamento) das fibras 
musculares
➢ Função dos Músculos Esqueléticos: 
 - Locomoção (movimentação)
 - Respiração
 - Postura e Sustentação 
 - Temperatura (produção de calor)
➢ Função dos Músculos Cardíaco:
 - Contração cardíaca
➢ Músculo Liso (função involuntária)
 - Regulação do fluxo sanguíneo
 - Contração involuntária (peristalse)
 - Capacidade de regeneração
 
SISTEMA MUSCULAR
19
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
Os músculos X movimento
• Aparelho Locomotor
• Elementos Passivos: Ossos, ligamentos e articulações
• Elementos Ativos: Músculos e Nervos
Tecido Muscular
• Composto por células especializadas - FIBRAS
• Tipos celulares:
• Lisa 
• Estriada
• Esquelética: junta aos ossos
• Cardíaca: no coração
20
21
CLASSIFICAÇÃO
Os músculos esqueléticos são 
classificados de acordo com suas 
características.
a) Quanto à forma
b) Quanto à origem e inserção
c) Quanto ao número de ventres
d) Quanto à ação
22Quanto à forma os músculos são classificados de 
acordo com a DISPOSIÇÃO das suas fibras (forma).
 
• Fusiforme
• Unipenado
• Bipenado
• Multipenado
• Bicipital
• Triangular
 Total= 6
23
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA
24
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM EINSERÇÃO
Os pontos onde os músculos são inseridos nos 
ossos são didaticamente denominados quanto: 
 A ORIGEM: ponto fixo; 
A INSERÇÃO: ponto móvel.
Os tendões de origem são também chamados de 
cabeças. Quanto à origem os músculos são 
classificados de acordo com o número de cabeças:
a) Monoceps
b) Bíceps
c)Tríceps
d) Quadríceps
 Total= 4
25
INSERÇÃO
Quanto à inserção os músculos também são 
classificados de acordo com os pontos de fixação, 
e podem apresentar diferentes números de 
inserção:
a) Monocaudado (um tendão de inserção)
 – M. Braquiorradial
b) Bicaudado (dois tendões de inserção)
 – M. Adutor Magno
c) Policaudado (três ou mais tendões de 
inserção)
 – M. Flexor superficial dos dedos, flexor 
longo dos dedos
26
QUANTO AO Nº VENTRES
Quanto ao número de ventres 
os músculos são classificados 
em:
• Monogástricos – M. sóleo
• Digástricos – M. digástrico .
• Poligástricos – M. reto 
abdominal
27
AÇÃO
Quanto à ação os músculos são classificados de acordo com o 
movimento produzido a partir da sua contração.
a) Agonista: responsável pela ação
b) Antagonista: contrário ao agonista
c) Sinergista: coopera com o agonista
d) Fixador: estabiliza uma articulação
e) Neutralizador: impede determinado movimento
28AGONISTA ANTAGONISTA ESTABILIZADOR
EVITA A 
ROTAÇÃO 
INT/EXT 
PRODUZIDA 
PELO GRANDE 
DORSAL
NOMENCLATURA
A nomenclatura dos 
músculos é diversa e 
obedece a vários 
critérios como as 
referências aos pontos 
de inserção, à forma, à 
ação, ao sentido das 
fibras, ao tamanho, à 
localização, etc...
29
MÚSCULOS DA FACE
➢ Numerosos músculos intimamente ligados com o escalpo, 
pele da face e pescoço, pertencem a uma categoria dos 
músculos dérmicos (ligados ao osso e a parte profunda da 
pele).
➢ São músculos responsáveis pela expressão facial (mímica), 
inervados pelo n.facial.
➢ Alguns destes músculos funcionam como esfíncteres da 
boca, do olho e do nariz, possibilitam atividades como cantar, 
assobiar e fazer mímicas. Manifestam as expressões faciais e 
dos sentimentos
➢ Escalpo: Membrana constituída por pele, tecido conjuntivo 
denso e aponeurose (gálea aponeurótica), separada do 
periósteo da abobada craniana por tecido conjuntivo frouxo.
30
MÚSCULOS DA FACE
31
Fonte: Moore, 2018.
M. Occipitofrontal
M. Auricular S.
M. Auricular A.
M. Auricular P.
M. temporoparietal
M. Orbicular do olho
M. Corrugador do 
Supercílio
M. Prócero
M.Nasal
M. Levantador
do lábio S.
M. Zigomático
menor
M. Zigomático
maior
M. Depressor
Do lábio inferior.
M. Risório
M. Platisma
M. Esternocleidomastóide
M. Esplênio da cabeça
M. Semiespinhal
da Cabeça
32
M. Depressor do
Ângulo da boca
M. OCCIPITOFRONTAL
Origem: Linha nucal superior e gálea 
aponeurótica.
Inserção: Gálea aponeurótica e M. 
orbicular do olho e M. prócero
Ação: Elevação das sobrancelhas; enruga 
a fronte.
Inervação: : VII par – nervo facial
33
M. OCCIPITOFRONTAL
Origem: Linha nucal suprema e Gálea 
aponeurótica.
Inserção: Gálea aponeurótica e M. 
orbicular do olho e M. prócero
Ação: Elevação das sobrancelhas; enruga 
a fronte.
34
Inervação: VII par – nervo facial
M. AURICULARES
1. M. auricular anterior.
O: Fáscia temporal
I: Hélice da orelha
A: Movimenta a orelha para frente e para cima
Inervação: nervo facial
2. M. auricular superior.
O: Aponeurose epicrânica
I: Contorno dorsocraniano da raiz da orelha
A: Movimenta a orelha para trás e para cima.
Inervação: nervo facial
3. M. auricular posterior.
O: Processo mastóide
I: Contorno dorsal da raiz da orelha
A: Movimentos da orelha para trás.
Inervação: Nervo facial
35
M. Corrugador
do supercílio
M. prócero
M. Orbicular do Olho
{porção orbital}
{porção palpebral}
M. Nasal
M. Levantador da
 asa do nariz e do
 lábio superior
M. Zigomático
menor
M. Zigomático
maior
M. Platisma
M. Depressor do ângulo
da boca
M. Depressor do
lábio inferior
M. Mentual
M. Bucinador
M. Masseter
M. Orbicular da boca
36
MÚSCULOS DA FACE
M. Abaixador do supercílio
O: Parte frontal do nasal, dorso do nariz
I: Pele do supercílio
A: Abaixa a pele e cria ruga transversal na raiz do 
nariz
Inervação: Nervo facial
M. Corrugador do supercílio
O: Parte frontal do nasal.
I: Gálea aponeurótica.
A: Puxa a pele da fronte, prega vertical sobre a raiz do 
nariz.
Inervação: Nervo facial
M. Prócero
O: Osso nasal
I: Pele da glabela
A: Abaixa a pele da fronte e os supercílios
Inervação: Nervo facial
37
O: Processo frontal do nasal e processo frontal da maxila
I: Liga as pálpebras
A: Fecha as pálpebras.
Inervação: nervo facial
38
MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO
M. Levantador do Lábio Superior e da Asa do nariz
O: Processo frontal da maxila
I: Pele da asa do nariz e do lábio superior
A: Eleva a asa do nariz e o lábio superior
M. Nasal
O: Processo alveolar da maxila
I: Asa do nariz.
A: Movimenta a asa do nariz e com isso o nariz.
M. Orbicular da boca
O: Lateral do ângulo da boca
I: Pele dos lábios
A: Fecha os lábios e movimenta a asa do nariz, bochechas e pele do mento.
M. Zigomático menor
O: Osso zigomático
I: Lábio superior
A: Movimenta os lábios.
M. Zigomático Maior
O: Osso zigomático
I: Lábio superior e ângulo da boca.
A: Puxa a rima bucal para lateral
Nervo facial (todos)
39
Nervo facial (todos)
40
M. Bucinador
O: Maxila e processo pterigóideo
I: Ângulo da boca e lábios superior e inferior
A: Estica os lábios, e é utilizado para soprar e mastigar
M. Platisma
O: Base da mandíbula e face parótida
I: Pele da região da clavícula e fáscia peitoral.
A: Estica a pele do pescoço
M. Depressor do ângulo da boca
O: Base da mandíbula por baixo do forame mentual
I: Ângulo da boca.
A: Puxa o ângulo da boca para baixo
M. Depressor do Lábio Inferior
O: Base da mandíbula por baixo do forame mentual 
I: Lábio inferior e protuberância mentual
A: Movimenta o lábio inferior para o lado e para baixo.
M. Mentual
O: Alvéolos inferiores (processo alveolar da mandíbula)
I: Pele do mento
A: Puxa o mento para frente
MÚSCULOS DA LÍNGUA
41
M. INTRÍNSECOS DA 
LÍNGUA
MÚSCULOS DA LÍNGUA (INTRÍCECOS)
42
Levantador do véu palatino
Tensor do véu palatino
MÚSCULO LONGITUDINAL SUPERIOR DA LÍNGUA
Origem: Raiz da língua
Inserção: Ápice da língua
Ação: Encurta e alarga a língua,, 
levanta a ponta da língua
Inervação: N. hipoglosso (XII)
43
MÚSCULO LONGITUDINAL INFERIOR DA LÍNGUA
Origem: Raiz da língua
Inserção: Ápice da língua
Ação: Encurta e alarga a língua, 
abaixa a ponta da língua
Inervação: N. hipoglosso (XII)
44
MÚSCULOS DA LÍNGUA
45
MÚSCULO TRANSVERSO DA LÍNGUA
Origem: Margem lateral da língua, 
septo da língua
Inserção: Margem lateral da 
língua, aponeurose da língua.
Ação: Estreita a língua e realiza 
com o músculo vertical da língua 
uma extensão
Inervação: N. hipoglosso (XII)
46
MÚSCULOS DA LÍNGUA
47
MÚSCULO VERTICAL DA LÍNGUA
Origem: Raiz da língua, daí em 
diante para o músculo genioglosso
Inserção: Aponeurose da língua
Ação: Alarga a língua
Inervação: N. hipoglosso (XII)
48
MÚSCULOS DA LÍNGUA
M. EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA
49
MÚSCULO GENIOGLOSSO
Origem: Espinha geniana da 
mandíbula
Inserção: Aponeurose da língua
Ação: Puxa a língua para frente e 
para baixo
Inervação: N. hipoglosso (XII)
50
MÚSCULO HIOGLOSSO
Origem: Corno maior e corpo do 
hióide
Inserção: Região lateral da 
aponeurose da língua
Ação: Puxa a língua para trás e 
para baixo
Inervação: N. hipoglosso (XII)
51
MÚSCULO HIOGLOSSO
52
MÚSCULO ESTILOGLOSSO
Origem: Margem anterior do 
processo estilóide do temporal, Lig. 
estilomandibular
Inserção: irradia-se de trás para 
cima na margem lateral da línguaAção: Puxa a língua para trás e para 
cima
Inervação: N. hipoglosso (XII)
53
MÚSCULOS DO PALATO
54
O PALATO MOLE é a extensão muscular posterior do palato duro, e juntos eles 
formam o teto da cavidade da boca e o assoalho da cavidade nasal. É composto 
por estruturas musculares que conjuntamente agem auxiliando na fala e na 
pronúncia de consoantes, previnem a entrada de alimentos e líquidos na 
cavidade nasal durante a deglutição, e participam do reflexo do vômito
M. LEVANTADOR DO VÉU PALATINO
Origem: Face inferior da parte 
petrosa do osso temporal
Inserção: Aponeurose palatina
Ação: Estica e eleva o véu palatino, 
alarga o lúmen da tuba auditiva
Inervação: Glossofaríngeo (IX), 
Vago (X)
55
M. TENSOR DO VÉU PALATINO
Origem: Fossa escafóide na base da 
lâmina medial
Inserção: Aponeurose palatina
Ação: Distende o véu palatino, alarga o 
lúmen da tuba auditiva
Inervação: Nervo pterigóideo medial 
(ramo do nervo mandibular)
56
MÚSCULO PALATOGLOSSO
57
Origem: Aponeurose palatina
Inserção: Irradia-se nos músculos 
internos, particularmente no músculo 
transverso da língua
Ação: Abaixa o véu palatino, e ao 
mesmo tempo a base da língua e 
estreita com isso o istmo da garganta
Inervação: N. hipoglosso (XII)
58
MÚSCULO DA ÚVULA (UVULAR)
Origem: Aponeurose palatina e 
espinha nasal posterior
Inserção: Estroma da úvula 
(Tec. de sustentação)
Ação: Encurta a úvula
Inervação: N. glossofaríngeo 
(IX), e N. vago (X).
59
MÚSCULOS DA 
MASTIGAÇÃO
60
Todos os músculos da mastigação fixam-se 
à mandíbula e promovem a movimentação deste 
osso na ATM (articulação temporomandibular), 
auxiliando nas suas funções de mastigação e 
trituração. Esses movimentos incluem:
✓Protrusão: (protração), que é o movimento da mandíbula para 
frente.
✓Retração: que puxa a mandíbula para trás.
✓Elevação: que é o movimento da mandíbula na direção 
superior, causando fechamento da boca.
✓Depressão: que é o movimento da mandíbula na direção 
inferior, causando abertura da boca.
✓Rotação: que permite movimento da mandíbula de um lado 
para o outro.
61
M. MASSETER (SUPERFICIAL E PROFUNDA)
62
Origem: Osso zigomático 
(processo maxilar do 
zigomático; arco do osso 
zigomático)
Inserção: Ângulo e ramo da 
mandíbula
Ação: Fecha a mandíbula
Inervação: N. massetérico 
(N. mandibular (V))
▪ Mais forte
▪ Formato retangular
PARTE SUPERFICIAL DO M. MASSETER
63
Origem: Processo maxilar do 
osso zigomático, 2/3 anteriores 
do arco zigomático
Inserção: Ângulo e ramo da 
mandíbula
Ação: Fecha a mandíbula
Inervação: N. massetérico (N. 
mandibular (V))
PARTE PROFUNDA DO M. MASSETER
64
Origem: Arco do osso 
zigomático
Inserção: Superfície lateral do 
ramo da mandíbula (ao nível 
do processo coronóide)
Ação: Fecha a mandíbula
Inervação: N. massetérico (N. 
mandibular (V))
As duas camadas contraem 
em conjunto para elevar a 
mandíbula
M. TEMPORAL
65
Origem: Fossa temporal e 
fáscia temporal
Inserção: Processo coronóide 
da mandíbula
Ação: Fecha e retrai a 
mandíbula (retrusão)
Inervação: N. temporal 
profundos (N. mandibular (V))
• Único músculo capaz da 
retração
M. PTERIGÓIDEO LATERAL (CABEÇA SUPERIOR INFERIOR)
Origem: 
Cabeça superior - Crista 
infratemporal da asa maior do osso 
esfenóide
Cabeça inferior- superfície lateral 
da lâmina lateral do processo 
pterigóideo do osso esfenoide.
Inserção: 
Cabeça superior menor - disco da 
cápsula da ATM. 
Cabeça inferior maior- Fóvea 
pterigoidea do Proc. Condilar da 
mandíbula
Ação: Puxa a mandíbula para frente 
(protusão)
Inervação: N. pterigóideo lateral 
(N. mandibular (v))
As duas camadas contraem em 
conjunto para elevar a mandíbula.
• Isoladamente: protusão
66
M. PTERIGÓIDEO LATERAL
67
CABEÇA SUPERIOR DO M. PTERIGÓIDEO LATERAL
68
Origem: Crista 
infratemporal da asa maior 
do osso esfenóide
Inserção: Disco da cápsula 
da ATM. 
Ação: Puxa a mandíbula para 
frente (protusão)
Inervação: N. pterigóideo 
lateral (N. mandibular (V))
Articulação em dobradiça modificada
CABEÇA INFERIOR DO M. PTERIGÓIDEO LATERAL
Origem: superfície lateral da 
lâmina lateral do processo 
pterigóideo do osso esfenoide.
Inserção: Fóvea pterigóidea do 
Proc. Condilar da mandíbula
Ação: Puxa a mandíbula para 
frente (protusão)
Inervação: N. pterigóideo 
lateral (N. mandibular (V))
Movimento medialmente 69
M. PTERIGÓIDEO LATERAL (CABEÇA SUPERIOR E INFERIOR)
70
M. PTERIGÓIDEO MEDIAL (CABEÇA SUPERFICIAL E PROFUNDA)
71
Origem:
• Cabeça superficial: 
Tuberosidade da maxila (siso)
• Cabeça profunda: Superfície 
medial da lâmina lateral do 
processo pterigóideo lateral 
do osso esfenóide
Inserção:
• Cabeça superficial: superfície 
medial do ângulo e ramo da 
mandíbula
• Cabeça profunda: Superfície 
medial do ângulo da 
mandíbula
Ação: Fecha a mandíbula e auxilia 
na protusão da mandíbula
Inervação: N. Pterigóideo medial 
(N. mandibular)
M. PTERIGÓIDEO MEDIAL
72
CABEÇA SUPERFICIAL DO M. PTERIGÓIDEO MEDIAL
Origem: Tuberosidade da 
maxila (siso)
Inserção: Superfície medial do 
ângulo e ramo da mandíbula
Ação: Fecha a mandíbula, 
auxilia na protusão 
Inervação: Pterigóideo medial 
(N. mandibular (V))
73
CABEÇA PROFUNDA DO M. PTERIGÓIDEO MEDIAL
Origem: Superfície medial da 
lâmina lateral do processo 
pterigóideo lateral do osso 
esfenóide
Inserção: Superfície medial 
do ângulo da mandíbula
Ação: Fecha a mandíbula, 
auxilia na protusão 
Inervação: Pterigóideo 
medial (N mandibular (V))
74
M. PTERIGÓIDEO MEDIAL (CABEÇA SUPERFICIAL E PROFUNDA)
75
M. Temporal
O: Osso temporal
I: Processo coronóide da 
mandíbula
A: Fecha e retrai a mandíbula 
(retrusão)
Inervação: N. temporal 
M. Masseter
O: Osso zigomático
I: Ângulo e ramo da mandíbula
A: Fecha a mandíbula
Inervação: N. mandibular 
(massetérico)
 
76
SÍNDROME DA ATM
77
▪ FATORES: GENÉTICOS, HORMONAIS 
E ANATÔMICOS
▪ TRAUMA FÍSICO E BRUSCO OU 
LESOES CERVICAIS
SAT pós traumática SAT (surdez adquirida 
tardiamente) idiopática
= Classificada 
relacionada aos 
músculos e a 
articulação
✓ Dor se origina nos 
músculos da mastigação 
(função anormal, 
inflamação, hiperatividade)
✓ A ATM evidencia 
sinais de degeneração
❖ Amplitude limitada da movimentação mandibular
❖ Barulhos provenientes da articulação (estalar, rebentar ou raspar)
❖ Podem piorar durante o stress emocional
3 sinais
▪ Dor 
▪ Sensibilidade
▪ Contração dos músculos 
da mastigação
SÍNDROME DA ATM (TRATAMENTO ETIOLÓGICO)
78
❖CIRURGIA (TRAUMA CONTUSO, EX: QUEDA, 
AGRESSÃO FÍSICA)
❖ TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
❖MEDICAÇÃO PARA DOR E ANTI-INFLAMATÓRIO
MÚSCULOS DA FARINGE
79
❖ A faringe, comumente 
chamada de garganta é um 
tubo muscular que se estende 
das cavidades nasal e oral 
até a laringe e o esôfago. 
❖ Basicamente, é um local de 
passagem para o ar e o 
alimento. Baseado nas suas 
relações anatômicas 
anteriores, a faringe é dividida 
em três partes:
▪ Nasofaringe: posterior à 
cavidade nasal;
▪ Orofaringe: posterior à 
cavidade oral
▪ Laringofaringe: posterior à 
laringe. 
80
MÚSCULOS CONSTRICTORES 
(CONTRAÇÃO) DA FARINGE
81
M. CONSTRICTOR SUPERIOR DA FARINGE
Origem: Rafe pterigomandibular, 
hâmulo pterigóideo do osso 
esfenóide
Inserção: Membrana fibrobasilar, 
rafe faríngea
Ação Constrição da faringe na 
deglutição
Inervação: N. glossofaríngeo (IX)
82
Rafe = linha ou crista fibrosa 
onde duas estruturas simétricas 
do corpo se unem
M. CONSTRICTOR MÉDIO DA FARINGE
Origem: corno maior e menor do osso 
hioide e ligamento estilo-hióideo
Inserção: rafe faríngea, funde-se com 
os constritores superior e inferior
Ação: Constrição da faringe na 
deglutição
Inervação: N. glossofaríngeo (IX)
83
M. CONSTRICTOR INFERIOR DA FARINGE
Origem: Linha oblíqua da cartilagem 
tireoide (parte tireofaríngea) e cartilagem 
cricóidea (parte cricofaríngea)
Inserção: rafe faríngea, funde-secom 
fibras circulares do esôfago (parte 
cricofaríngea)
Ação: Constrição da faringe durante a 
deglutição
Inervação: N. glossofaríngeo (IX)
84
M. CONSTRICTOR DA FARINGE
85
LEVANTADORES DA 
FARINGE
86
• Palatofaríngeo
• Salpingofaríngeo
• Estilofaríngeo
M. PALATOFARINGEO
Origem: Aponeurose palatina, hâmulo 
pterigóideo
Inserção: Cartilagem tireóidea 
Ação: Constringe o istmo da fauce, 
abaixa o véu palatino, eleva a parede da 
faríngea para o véu palatino (Eleva a 
faringe superior, anterior e medialmente 
encurtando-a durante a deglutição)
Inervação: N. glossofaríngeo (IX)
87
M. SALPINGOFARINGEO
Origem: Superfície inferior da 
cartilagem da tuba auditiva
Inserção: Lateral da faringe
Ação: Eleva faringe
Inervação: N. glossofaríngeo (IX)
88
M. ESTILOFARINGEO
Origem: Processo estilóide do 
temporal
Inserção: Cartilagem tireóidea 
Ação: Eleva faringe
Inervação: N. glossofaríngeo (IX)
89
MÚSCULOS DA LARINGE
90
91
❑A LARINGE é a porção superior do trato respiratório na 
região do pescoço e funciona como a caixa vocal do 
corpo humano. Ela abriga e protege as cordas vocais, 
bem como a entrada da traqueia
❑Localizada ao nível da 3ª à 6ª vértebras cervicais, ela 
se localiza anteriormente ao esôfago. Inferiormente ela 
se continua como a parte cervical da traqueia.
❑A laringe é formada por um complexo esqueleto 
cartilaginoso conectado por membranas, ligamentos 
e músculos associados. 
❑Os músculos podem ser divididos em músculos 
extrínsecos, que elevam a laringe e suas estruturas 
vizinhas, e músculos intrínsecos, que movimentam as 
cordas vocais para produzir os sons da fala (fonação). É 
uma componente do sistema respiratório.
92
LIGAMENTOS 
93
Ligamento tireo-hióideo lateral Ligamento tireo-hióideo mediano
LIGAMENTOS
94
Membrana tireo-hióidea Ligamento cricotireóideo 
mediano
Ligamento cricotraqueal
95
MÚSCULOS SUPRA HIÓIDES
▪ Digástrico
▪ Milo-hióide
▪ Genio-hióideo
▪ Estilo-Hióideo
• Formam o assoalho da boca
• Mastigação, deglutição e 
fonação
MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDES
São quatro músculos que cursam da mandíbula até o 
osso hióide. Juntos com os tecidos adjacentes eles 
formam o assoalho da boca, sustentando o hióide 
para fornecer uma base a partir da língua, elevando o 
hióide e a laringe em relação a deglutição e 
produção de som, ajudam tanto na mastigação 
quanto na deglutição. Estão superiores ao osso hióide 
e o unem ao crânio.
96
▪ Digástrico
▪ Milo-hióide
▪ Genio-hióideo
▪ Estilo-hióideo
MÚSCULO DIGÁSTRICO
Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) 
e eminência mastóidea do osso temporal (ventre posterior)
Inserção: Margem superior do corpo do hióideo
Função: Eleva o hióide durante a deglutição e deprime a 
mandíbula (boca aberta)
Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) - ramo do N. 
mandibular V) e R digástrico (Nervo facial VII) (ventre posterior)
97
MÚSCULO DIGÁSTRICO
98
MÚSCULO MILO-HIÓIDEO
Origem: Linha milo-hióideia da mandíbula (prox. a língula)
Inserção: Rafe milo-hióideia e corpo do osso hióide
Função: Elevação do osso hióide e depressão da 
mandíbula (boca aberta)
Inervação: Nervo milo-hióideo (N. mandibular V)
99
MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO
Origem: Espinha geniana na superfície interna da mandíbula
Inserção: Corpo do osso hioide (posteriormente e 
inferiormente)
Função: Mover o hióide anteriormente e auxiliar na abertura e 
nos movimentos laterais da mandíbula (eleva o osso hióide e o 
assoalho da boca
Inervação: Ramos do plexo cervical (C1-C2) 100
MÚSCULO ESTILO-HIÓIDEO
Origem: Processo estiloide do osso 
temporal
Inserção: Corpo do osso hioide
Função: Eleva o hioide durante a 
deglutição e ajudar a manter a boca 
aberta
Inervação: nervo facial (VII) 101
102
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDES
M. OMO-HIÓIDE (SUPERFICIAL)
M. ESTERNO-HIÓIDE (SUPERFICIAL)
M. ESTERNO-TIREÓIDE (PROFUNDO)
M. TIREÓIDE (PROFUNDO)
Os músculos infra-hióideos são responsáveis por posicionar o osso 
hióide juntamente aos músculos supra-hióideos. Eles possuem um 
papel ativo na deglutição e na movimentação da laringe. Fixam hióide, 
esterno, clavículas, escápula e deprimem o hióide e a laringe durante a 
deglutição e a fala. 
MÚSCULO OMO-HIÓIDEO
Origem: Margem superior da escápula (incisura 
da escápula) – (Ventre inferior)
Inserção: Corpo do osso hióide (ventre superior)
Função: Abaixar o osso hioide
Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3)
103
104
MÚSCULO ESTERNO-HIÓIDEO
Origem: Superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular
Inserção: Corpo do hióide
Função: Abaixar o osso hióide
Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3)
105
MÚSCULO ESTERNO-TIREÓIDEO
Origem: Superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular 
Inserção: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea
Função: Abaixa a laringe
Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3)
MÚSCULO TIREO-HIÓIDEO
Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea
Inserção: Corpo e corno maior do osso hióide
Função: Abaixar o osso hioide e elevar a laringe
Inervação: Raiz superior da alça cervical (C1)
106
MÚSCULOS ESCALENOS
▪ Escalenos anterior
▪ Escalenos médio
▪ Escalenos posterior
Situados das vértebras cervicais para as 
duas costelas superiores. Eleva a 
primeira ou segunda costelas e podem 
estar ativos durante a inspiração. 107
108
MÚSCULO ESCALENO ANTERIOR
Origem: Tubérculo anterior dos processos transversos de C3 a C6
Inserção: Primeira costela (tubérculo anterior do m. escaleno anterior)
Função: Elevação da 1ª costela e inclinação do pescoço (inspiração forçada)
Inervação: Nervos espinais cervicais (plexo cervical) de C4 a C6; plexo braquial
109
Origem: Tubérculo posterior dos processos transversos de C3 a C7
Inserção: Primeira costela posteriormente ao músculo escaleno anterior
Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 1ª costela na inspiração
 forçada
Inervação: Ramos dos nervos espinais cervicais (plexo cervical e braquial)
MÚSCULO ESCALENO MÉDIO
110
Origem: Tubérculo posterior dos processos transversos de C5 a C7
Inserção: Segunda costela
Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 2ª costela na inspiração
 forçada
Inervação: Plexo cervical e braquial
MÚSCULO ESCALENO POSTERIOR
111
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS
Sua principal função é dobrar anteriormente o 
crânio (flexão ventral). Além disso eles causam 
uma flexão lateral da coluna cervical e da 
articulação atlanto-occiptal através de contração 
unilateral.
112
MÚSCULO LONGO DA CABEÇA
Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6
Inserção: Porção basilar do osso occipital
Função: Flexão da cabeça
Inervação: Ramos direto do plexo cervical
113
MÚSCULO LONGO DO PESCOÇO
Origem: Porção superior: tuberosidade anterior do corpo da vértebra C1 e do 
tubérculo anterior da vértebra C1; Porção média: dos corpos das vértebras C3 a C5 
dos discos intervertebrais; Porção inferior: corpos de T1 a T3
Inserção: Porção anterior do corpo: C2 e C3; Porção média: Parte anterior do 
corpo da vértebra C5 a C7; Porção inferior: Parte anterior do corpo T1 a T3
Função: Flexão anterior e lateral do pescoço
Inervação: Ramos direto do plexo cervical
114
MÚSCULO RETO ANTERIOR DA CABEÇA
Origem: Massa lateral do atlas
Inserção: Porção basilar do osso occipital
Função: Flexão da cabeça na articulação atlanto-occiptal
Inervação: Ramo anterior do 1º nervo espinhal (C1) (plexo cervical)
115
MÚSCULO RETO LATERAL DA CABEÇA
Origem: Processo transverso do atlas
Inserção: Porção basilar do osso occipital
Função: Flexão lateral da cabeça para o mesmo lado
Inervação: Ramo anterior do 1º nervo espinhal (C1)
116
MÚSCULOS ANTERIORES DO 
PESCOÇO
117
118
PLATISMA
Origem: Pele/fáscia das regiões infra e supraclaviculares
Inserção: Base da mandíbula e na pele
Função: Tensiona a pele do pescoço, desloca o ângulo da boca para baixo e
 ajuda na depressãoda mandíbula.
Inervação: Nervo facial (NC VII)
MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
Origem: Manúbrio do esterno (cabeça esternal) e terço medial da clavícula
 (cabeça clavicular) 
Inserção: Processo mastoide do osso temporal e na linha nucal superior
 do osso occipital 
Função: Flexão e rotação contralateral do pescoço (contração 
 unilateral), endireita a cabeça e puxa para frente (contração bilateral) 
Inervação: Nervo acessório (NC XI) e pelos nervos espinais C2 e C3 119
120
MÚSCULO DIGÁSTRICO
Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea
 do osso temporal (ventre posterior)
Inserção: Margem superior do corpo do hióideo
Função: Elevar o hióide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta
Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) e nervo facial (ventre posterior)
121
VENTRE ANTERIOR DO MÚSCULO DIGÁSTRICO
Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea do
 osso temporal (ventre posterior)
Inserção: Margem superior do corpo do hióideo
Função: Elevar o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta
Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) e nervo facial (ventre posterior)
122
VENTRE POSTERIOR DO MÚSCULO DIGÁSTRICO
Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea do
 osso temporal (ventre posterior)
Inserção: Margem superior do corpo do hióideo
Função: Elevar o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta
Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) e nervo facial (ventre posterior)
123
MÚSCULO ESCALENO ANTERIOR
Origem: Tubérculo anterior dos processos transverso de C3 a C6
Inserção: Primeira costela (tubérculo anterior)
Função: Elevação da 1ª costela e inclinação do pescoço (inspiração
 forçada)
Inervação: Nervos espinais cervicais de C4 a C6
124
MÚSCULO ESCALENO MÉDIO
Origem: Tubérculo posterior dos processos transverso de C3 a C7
Inserção: Primeira costela posteriormente ao músculo escaleno anterior
Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 1ª costela na inspiração
 forçada
Inervação: Ramos dos nervos espinais cervicais (plexo cervical e braquial)
125
MÚSCULO ESCALENO POSTERIOR
Origem: Tubérculo posterior dos processos transverso de C5 a C7
Inserção: Segunda costela
Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 2ª costela na inspiração
 forçada
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinais cervicais C6 e C7
126
MÚSCULO MILO-HIÓIDEO
Origem: Linha milo-hióideia da mandíbula
Inserção: Rafe milo-hióideia e corpo do osso hióide
Função: Formar o diafragma oral e elevar o assoalho da boca e a língua
Inervação: Nervo milo-hióideo (N. mandibular V)
127
MÚSCULO GENIO-HIÓIDEO
Origem: Espinha geniana na superfície interna da mandíbula
Inserção: Corpo do osso hioide (posteriormente e inferiormente)
Função: Mover o hióide anteriormente e auxiliar na abertura e nos movimentos laterais da 
mandíbula (eleva o osso hióide e o assoalho da boca)
Inervação: Ramos do plexo cervical (C1-C2) e nervo hipoglosso (XII)
MÚSCULO ESTILO-HIÓIDEO
Origem: Processo estilóide do osso temporal
Inserção: Corpo do osso hioide
Função: Elevar o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta
Inervação: Nervo facial 128
129
MÚSCULO ESTERNO-HIÓIDEO
Origem: Superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular
Inserção: Corpo do hióide
Função: Abaixar o osso hióide
Inervação: Alça cervical profunda (C1-C3)
130
MÚSCULO ESTERNOTIREÓIDEO
Origem: Superfície dorsal do manúbrio
Inserção: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea
Função: Abaixa a laringe
Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3)
131
MÚSCULO TIREO-HIÓIDEO
Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireo-hióidea
Inserção: Corno maior e corpo do hióide
Função: Aproxima o hióide e a laringe
Inervação: Alça cervical profunda (C1-C3)
132
MÚSCULO OMO-HIÓIDEO
Origem: Margem superior da escápula (incisura da escápula) – (Ventre 
inferior)
Inserção: Corpo do osso hióide (ventre superior)
Função: Abaixar o osso hioide e a laringe 
Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3)
133
MÚSCULO RETO ANTERIOR DA CABEÇA
Origem: Superfície anterior da massa lateral e do processo transverso do
 atlas
Inserção: Superfície inferior da parte basilar do osso occipital
Função: Articulação atlanto-occiptal: flexão da cabeça
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais C1 e C2
134
MÚSCULO RETO LATERAL DA CABEÇA
Origem: Processo transverso do atlas
Inserção: Porção basilar do osso occipital
Função: Flexão lateral da cabeça para o mesmo lado
Inervação: Ramo anterior do 1º nervo espinhal (C1)
135
MÚSCULO LONGO DA CABEÇA
Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6
Inserção: Porção basilar do osso occipital
Função: Flexão da cabeça
Inervação: Ramos direto do plexo cervical
136
MÚSCULO LONGO DO PESCOÇO
Origem: Corpos de C5 a T3; Tubérculo anterior dos processos transversos
 de C2 a C5 
Inserção: Tubérculo anterior do atlas; Corpos da 2ª a 4ª vértebra cervical;
 Processo transverso da 5ª a 7ª vértebra cervical
Função: Flexão anterior e lateral do pescoço
Inervação: Ramos direto do plexo cervical
M. TRAPÉZIO
Origem:
• Linha nucal superior, protuberância occipital 
externa, ligamento nucal, processos 
espinhosos de todas as vértebras cervicais e 
torácicas 
Inserção: 
• 1/3 lateral da clavícula, Acrômio, e Espinha da 
escápula
Ação: 
• Feixes superiores: eleva a escápula 
• Feixes médios: retração da escápula (trás) 
• Feixes inferiores: abaixa a escápula
Inervação:
• 11º par - n. acessório 137
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	Slide 2: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
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	Slide 18: TIPOS DE MÚSCULOS
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	Slide 20: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
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	Slide 22: CLASSIFICAÇÃO
	Slide 23: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A Forma
	Slide 24
	Slide 25: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM EINSERÇÃO
	Slide 26: Inserção
	Slide 27: QUANTO AO Nº Ventres
	Slide 28: Ação
	Slide 29: NOMENCLATURA
	Slide 30: MÚSCULOS DA FACE
	Slide 31: MÚSCULOS DA FACE
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	Slide 33: M. OCCIPITOFRONTAL
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	Slide 35: M. AURICULARES
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	Slide 37: MÚSCULOS DA FACE
	Slide 38: MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO
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