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SISTEMA MUSCULAR Professor MSc: Gilvan Lopes dos Santos 2º Sem/2024 SGAS 903 Bloco D Lote 79 70390 030 Brasília DF SEP SUL EQ 704/904 Conj. A 70390 045 Brasília DF T 55 61 3704 8888 F 55 61 3223 7195 MÚSCULOS ESQUELÉTICOS ❑Os músculos são estruturas individuais que cruzam articulações transmitindo movimento a elas através da sua contração. ❑A unidade estrutural de um músculo é a fibra muscular, que conta com a presença de miofilamentos contráteis altamente funcionais (actina e miosina). ❑Os músculos apresentam ventre (tecido muscular) e extremidades (tecido conjuntivo) representada pelos tendões. ❑Cerca de 40-45% da massa muscular (peso corpóreo) ❑600 músculo estriados 2 MIOLOGIA ▪ Cada músculo é um órgão: tecido muscular esquelético, tecido conjuntivo e tecido nervoso ▪ Se contraem quando estimuladas por impulsos nervosos ▪ Funções: - Movimento (andar, correr, escrever, mastigar, deglutir, respirar, movimentação do sangue) - Produção do calor (metabolismo celular) – 36 a 37 graus - O sistema esquelético mantém um arcabouço para o corpo, mas são os músculos que proporcionam a postura e sustentação do corpo. São os músculos que estabilizam as articulações flexíveis e dão suporte às vísceras • Irritabilidade: sensíveis a estímulos de impulsos nervosos . • Contratilidade: responde aos estímulos por meio da contração e ou encurtamento. • Extensibilidade: fibras relaxadas, podem ser estiradas além do seu tamanho de repouso pelo músculo antagonista. Se preparam para uma nova contração • Elasticidade: após terem sidos estiradas, retornam ao tamanho original de repouso. 3 ▪ Os músculos esqueléticos estão fixos aos ossos, em cada uma das extremidades - tendões (composto de tecido conjuntivo denso regular que liga um músculo ao periósteo de um osso). ▪ Contração do músculo: tensão no tendão e nos ossos onde estes se fixam ▪ Fixação menos móvel: origem ▪ Fixação óssea mais móvel: inserção ▪ Ventre muscular ▪ Aponeurose: tendões achatados semelhante lâminas - aponeurose epicrânica ▪ Em certos locais: punho e tornozelo, os tendões não estão envolvidos por bainhas tendíneas protetoras - mas o grupo inteiro de tendões: retináculo FIXAÇÃO DOS MÚSCULOS 4 • As fibras musculares que se contraem não seriam eficientes se não atuassem como unidades isoladas • A contração em uma área de um músculo atua em conjunto com fibras que se contraem em outro lugar do músculo • Tecido conjuntivo frouxo – é a sustância que faz a ligação no interior do músculo - proteger, fortalecer, ligar as fibras musculares em feixe e os feixes em músculos. TECIDO CONJUNTIVO ASSOCIADO formando 5 • Epimísio - ao redor de todo o músculo que por sua vez é continuo com um tendão • Perimísio - ao redor de um grupo de fibras reunidas em feixes (fascículos) • Endomísio - é membrana basal formado por tecido conjuntivo que fica ao redor (entre) das fibras musculares, que liga fibras adjacentes em conjunto (*vasos capilares e terminações) TECIDO CONJUNTIVO ASSOCIADO 6 As fibras individuais dos músculos esqueléticos estão envolvidas por bainhas Fáscia: é um tecido conjuntivo fibroso de espessura variável que o recobre o músculo e liga a pele o Fáscia e o tendão fixam o músculo ao periósteo do osso a)Epimísio: envolve inteiramente o músculo b) Perimísio: separa e liga os fascículos (feixes) c)Endomísio: envolve e liga fibras musculares o Fibra muscular: miofibrilas 7 (a) (b) (c) 8 ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Fascículo (feixes) VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS ✓ Músculos menores: geralmente têm uma única artéria e talvez duas veias 9 FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO 10 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES 11 • As características mais escuras e claras das miofibrilas são devidos a disposição destes miofilamentos • Bandas escuras (miosina): BANDA “A” • Bandas claras (actina): BANDA “I” Linhas “Z” (entre as bandas “I”) Unidade funcional contrátil do músculo esquelético estriado 12 FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO Miosina “A”Actina “I” Actina “I” •A disposição dos filamentos espessos “A” e finos “I” entre um par de linha “Z” forma um padrão estrutural repetitivo que serve como subunidade básica da contração •Sarcômero: são subunidades de linha “Z” a “Z” MIOFIBRILAS • Cada filamento fino “I” se estendem em partes das bandas “A” de cada lado • As regiões mais claras centrais da banda “A” – ZONA “H” (de helle = luminoso), que não são sobrepostos por filamentos da banda “I” (finos), aparecem somente quando o Sarcômero aparece em estado de repouso H 13 FIBRAS MUSCULAR- TIPO DE CONTRAÇÃO ENCURTAMENTO (miofibrilas), “Z” a “Z” não encurtam Linha M serve como ponto de ancoragem para a miosina. Mantém os filamentos centralizados DESLIZAMENTO 14 FISIOLOGIA DO MÚSCULO 15 CONTRAÇÕES ISOMÊRICAS E ISOTÔNICAS ▪ Para que as fibras musculares se encurtem – têm que gerar uma força maior que as forças opostas que atuam para evitar o movimento da inserção muscular ▪ Ex.: flexão do cotovelo – existe uma tensão contra a força da gravidade e o peso dos objetos erguidos. Logo, a tensão de cada fibra muscular separadamente é insuficiente para superar estas forças opostas. ▪A contração combinada ▪ Contração ISOTÔMICA: resulta no encurtamento visível (força constante ao longo do processo de redução) ▪ Contração ISOMÉRICA: quando forças opostas forem muito grandes, se houver pequeno número de fibras ativadas para encurtar o músculo – movimento não ocorre 15 JUNÇÃO NEUROMUSCULAR • NERVO: cordão cilíndrico, esbranquiçado, formado por fibras motoras ou sensitivas (neurônios) https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSDE196dhCJIMlVb-nnByty1AR_szLkJF--YM4T3IFqJEF1C6c8 “O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento” (João Manoel Chapon Cordeiro,1996). • Os seres vivos - reagem a mudanças nas condições do ambiente e aos estímulos ambientais (sons, choques, calor, frio, movimento). • Estímulos - são percebidos pelo organismo, que reage adotando uma postura correspondente a ele. • Embora sejam os músculos que respondam aos estímulos - é o tecido nervoso o responsável por sua recepção e escolha da resposta adequada. 16 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=eqtmtC4kLUIeeM&tbnid=ZGmPRwau3ukyaM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.tribunahoje.com/noticia/66088/mundo/2013/06/07/neuronios-so-criados-na-vida-toda-diz-estudo.html&ei=6DEpUsCuGYLu8QT7uoDIDQ&bvm=bv.51773540,d.eWU&psig=AFQjCNH58CKOi85hpNENT5PAqLqBkyXBNQ&ust=1378517826285729 TIPOS DE MÚSCULOS ❑Músculos não estriados ❑Músculos estriados esqueléticos ❑Músculos estriados cardíacos 18 As funções variadas do sistema muscular são todas fundamentadas em contração (encurtamento) das fibras musculares ➢ Função dos Músculos Esqueléticos: - Locomoção (movimentação) - Respiração - Postura e Sustentação - Temperatura (produção de calor) ➢ Função dos Músculos Cardíaco: - Contração cardíaca ➢ Músculo Liso (função involuntária) - Regulação do fluxo sanguíneo - Contração involuntária (peristalse) - Capacidade de regeneração SISTEMA MUSCULAR 19 MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Os músculos X movimento • Aparelho Locomotor • Elementos Passivos: Ossos, ligamentos e articulações • Elementos Ativos: Músculos e Nervos Tecido Muscular • Composto por células especializadas - FIBRAS • Tipos celulares: • Lisa • Estriada • Esquelética: junta aos ossos • Cardíaca: no coração 20 21 CLASSIFICAÇÃO Os músculos esqueléticos são classificados de acordo com suas características. a) Quanto à forma b) Quanto à origem e inserção c) Quanto ao número de ventres d) Quanto à ação 22Quanto à forma os músculos são classificados de acordo com a DISPOSIÇÃO das suas fibras (forma). • Fusiforme • Unipenado • Bipenado • Multipenado • Bicipital • Triangular Total= 6 23 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA 24 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM EINSERÇÃO Os pontos onde os músculos são inseridos nos ossos são didaticamente denominados quanto: A ORIGEM: ponto fixo; A INSERÇÃO: ponto móvel. Os tendões de origem são também chamados de cabeças. Quanto à origem os músculos são classificados de acordo com o número de cabeças: a) Monoceps b) Bíceps c)Tríceps d) Quadríceps Total= 4 25 INSERÇÃO Quanto à inserção os músculos também são classificados de acordo com os pontos de fixação, e podem apresentar diferentes números de inserção: a) Monocaudado (um tendão de inserção) – M. Braquiorradial b) Bicaudado (dois tendões de inserção) – M. Adutor Magno c) Policaudado (três ou mais tendões de inserção) – M. Flexor superficial dos dedos, flexor longo dos dedos 26 QUANTO AO Nº VENTRES Quanto ao número de ventres os músculos são classificados em: • Monogástricos – M. sóleo • Digástricos – M. digástrico . • Poligástricos – M. reto abdominal 27 AÇÃO Quanto à ação os músculos são classificados de acordo com o movimento produzido a partir da sua contração. a) Agonista: responsável pela ação b) Antagonista: contrário ao agonista c) Sinergista: coopera com o agonista d) Fixador: estabiliza uma articulação e) Neutralizador: impede determinado movimento 28AGONISTA ANTAGONISTA ESTABILIZADOR EVITA A ROTAÇÃO INT/EXT PRODUZIDA PELO GRANDE DORSAL NOMENCLATURA A nomenclatura dos músculos é diversa e obedece a vários critérios como as referências aos pontos de inserção, à forma, à ação, ao sentido das fibras, ao tamanho, à localização, etc... 29 MÚSCULOS DA FACE ➢ Numerosos músculos intimamente ligados com o escalpo, pele da face e pescoço, pertencem a uma categoria dos músculos dérmicos (ligados ao osso e a parte profunda da pele). ➢ São músculos responsáveis pela expressão facial (mímica), inervados pelo n.facial. ➢ Alguns destes músculos funcionam como esfíncteres da boca, do olho e do nariz, possibilitam atividades como cantar, assobiar e fazer mímicas. Manifestam as expressões faciais e dos sentimentos ➢ Escalpo: Membrana constituída por pele, tecido conjuntivo denso e aponeurose (gálea aponeurótica), separada do periósteo da abobada craniana por tecido conjuntivo frouxo. 30 MÚSCULOS DA FACE 31 Fonte: Moore, 2018. M. Occipitofrontal M. Auricular S. M. Auricular A. M. Auricular P. M. temporoparietal M. Orbicular do olho M. Corrugador do Supercílio M. Prócero M.Nasal M. Levantador do lábio S. M. Zigomático menor M. Zigomático maior M. Depressor Do lábio inferior. M. Risório M. Platisma M. Esternocleidomastóide M. Esplênio da cabeça M. Semiespinhal da Cabeça 32 M. Depressor do Ângulo da boca M. OCCIPITOFRONTAL Origem: Linha nucal superior e gálea aponeurótica. Inserção: Gálea aponeurótica e M. orbicular do olho e M. prócero Ação: Elevação das sobrancelhas; enruga a fronte. Inervação: : VII par – nervo facial 33 M. OCCIPITOFRONTAL Origem: Linha nucal suprema e Gálea aponeurótica. Inserção: Gálea aponeurótica e M. orbicular do olho e M. prócero Ação: Elevação das sobrancelhas; enruga a fronte. 34 Inervação: VII par – nervo facial M. AURICULARES 1. M. auricular anterior. O: Fáscia temporal I: Hélice da orelha A: Movimenta a orelha para frente e para cima Inervação: nervo facial 2. M. auricular superior. O: Aponeurose epicrânica I: Contorno dorsocraniano da raiz da orelha A: Movimenta a orelha para trás e para cima. Inervação: nervo facial 3. M. auricular posterior. O: Processo mastóide I: Contorno dorsal da raiz da orelha A: Movimentos da orelha para trás. Inervação: Nervo facial 35 M. Corrugador do supercílio M. prócero M. Orbicular do Olho {porção orbital} {porção palpebral} M. Nasal M. Levantador da asa do nariz e do lábio superior M. Zigomático menor M. Zigomático maior M. Platisma M. Depressor do ângulo da boca M. Depressor do lábio inferior M. Mentual M. Bucinador M. Masseter M. Orbicular da boca 36 MÚSCULOS DA FACE M. Abaixador do supercílio O: Parte frontal do nasal, dorso do nariz I: Pele do supercílio A: Abaixa a pele e cria ruga transversal na raiz do nariz Inervação: Nervo facial M. Corrugador do supercílio O: Parte frontal do nasal. I: Gálea aponeurótica. A: Puxa a pele da fronte, prega vertical sobre a raiz do nariz. Inervação: Nervo facial M. Prócero O: Osso nasal I: Pele da glabela A: Abaixa a pele da fronte e os supercílios Inervação: Nervo facial 37 O: Processo frontal do nasal e processo frontal da maxila I: Liga as pálpebras A: Fecha as pálpebras. Inervação: nervo facial 38 MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO M. Levantador do Lábio Superior e da Asa do nariz O: Processo frontal da maxila I: Pele da asa do nariz e do lábio superior A: Eleva a asa do nariz e o lábio superior M. Nasal O: Processo alveolar da maxila I: Asa do nariz. A: Movimenta a asa do nariz e com isso o nariz. M. Orbicular da boca O: Lateral do ângulo da boca I: Pele dos lábios A: Fecha os lábios e movimenta a asa do nariz, bochechas e pele do mento. M. Zigomático menor O: Osso zigomático I: Lábio superior A: Movimenta os lábios. M. Zigomático Maior O: Osso zigomático I: Lábio superior e ângulo da boca. A: Puxa a rima bucal para lateral Nervo facial (todos) 39 Nervo facial (todos) 40 M. Bucinador O: Maxila e processo pterigóideo I: Ângulo da boca e lábios superior e inferior A: Estica os lábios, e é utilizado para soprar e mastigar M. Platisma O: Base da mandíbula e face parótida I: Pele da região da clavícula e fáscia peitoral. A: Estica a pele do pescoço M. Depressor do ângulo da boca O: Base da mandíbula por baixo do forame mentual I: Ângulo da boca. A: Puxa o ângulo da boca para baixo M. Depressor do Lábio Inferior O: Base da mandíbula por baixo do forame mentual I: Lábio inferior e protuberância mentual A: Movimenta o lábio inferior para o lado e para baixo. M. Mentual O: Alvéolos inferiores (processo alveolar da mandíbula) I: Pele do mento A: Puxa o mento para frente MÚSCULOS DA LÍNGUA 41 M. INTRÍNSECOS DA LÍNGUA MÚSCULOS DA LÍNGUA (INTRÍCECOS) 42 Levantador do véu palatino Tensor do véu palatino MÚSCULO LONGITUDINAL SUPERIOR DA LÍNGUA Origem: Raiz da língua Inserção: Ápice da língua Ação: Encurta e alarga a língua,, levanta a ponta da língua Inervação: N. hipoglosso (XII) 43 MÚSCULO LONGITUDINAL INFERIOR DA LÍNGUA Origem: Raiz da língua Inserção: Ápice da língua Ação: Encurta e alarga a língua, abaixa a ponta da língua Inervação: N. hipoglosso (XII) 44 MÚSCULOS DA LÍNGUA 45 MÚSCULO TRANSVERSO DA LÍNGUA Origem: Margem lateral da língua, septo da língua Inserção: Margem lateral da língua, aponeurose da língua. Ação: Estreita a língua e realiza com o músculo vertical da língua uma extensão Inervação: N. hipoglosso (XII) 46 MÚSCULOS DA LÍNGUA 47 MÚSCULO VERTICAL DA LÍNGUA Origem: Raiz da língua, daí em diante para o músculo genioglosso Inserção: Aponeurose da língua Ação: Alarga a língua Inervação: N. hipoglosso (XII) 48 MÚSCULOS DA LÍNGUA M. EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA 49 MÚSCULO GENIOGLOSSO Origem: Espinha geniana da mandíbula Inserção: Aponeurose da língua Ação: Puxa a língua para frente e para baixo Inervação: N. hipoglosso (XII) 50 MÚSCULO HIOGLOSSO Origem: Corno maior e corpo do hióide Inserção: Região lateral da aponeurose da língua Ação: Puxa a língua para trás e para baixo Inervação: N. hipoglosso (XII) 51 MÚSCULO HIOGLOSSO 52 MÚSCULO ESTILOGLOSSO Origem: Margem anterior do processo estilóide do temporal, Lig. estilomandibular Inserção: irradia-se de trás para cima na margem lateral da línguaAção: Puxa a língua para trás e para cima Inervação: N. hipoglosso (XII) 53 MÚSCULOS DO PALATO 54 O PALATO MOLE é a extensão muscular posterior do palato duro, e juntos eles formam o teto da cavidade da boca e o assoalho da cavidade nasal. É composto por estruturas musculares que conjuntamente agem auxiliando na fala e na pronúncia de consoantes, previnem a entrada de alimentos e líquidos na cavidade nasal durante a deglutição, e participam do reflexo do vômito M. LEVANTADOR DO VÉU PALATINO Origem: Face inferior da parte petrosa do osso temporal Inserção: Aponeurose palatina Ação: Estica e eleva o véu palatino, alarga o lúmen da tuba auditiva Inervação: Glossofaríngeo (IX), Vago (X) 55 M. TENSOR DO VÉU PALATINO Origem: Fossa escafóide na base da lâmina medial Inserção: Aponeurose palatina Ação: Distende o véu palatino, alarga o lúmen da tuba auditiva Inervação: Nervo pterigóideo medial (ramo do nervo mandibular) 56 MÚSCULO PALATOGLOSSO 57 Origem: Aponeurose palatina Inserção: Irradia-se nos músculos internos, particularmente no músculo transverso da língua Ação: Abaixa o véu palatino, e ao mesmo tempo a base da língua e estreita com isso o istmo da garganta Inervação: N. hipoglosso (XII) 58 MÚSCULO DA ÚVULA (UVULAR) Origem: Aponeurose palatina e espinha nasal posterior Inserção: Estroma da úvula (Tec. de sustentação) Ação: Encurta a úvula Inervação: N. glossofaríngeo (IX), e N. vago (X). 59 MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 60 Todos os músculos da mastigação fixam-se à mandíbula e promovem a movimentação deste osso na ATM (articulação temporomandibular), auxiliando nas suas funções de mastigação e trituração. Esses movimentos incluem: ✓Protrusão: (protração), que é o movimento da mandíbula para frente. ✓Retração: que puxa a mandíbula para trás. ✓Elevação: que é o movimento da mandíbula na direção superior, causando fechamento da boca. ✓Depressão: que é o movimento da mandíbula na direção inferior, causando abertura da boca. ✓Rotação: que permite movimento da mandíbula de um lado para o outro. 61 M. MASSETER (SUPERFICIAL E PROFUNDA) 62 Origem: Osso zigomático (processo maxilar do zigomático; arco do osso zigomático) Inserção: Ângulo e ramo da mandíbula Ação: Fecha a mandíbula Inervação: N. massetérico (N. mandibular (V)) ▪ Mais forte ▪ Formato retangular PARTE SUPERFICIAL DO M. MASSETER 63 Origem: Processo maxilar do osso zigomático, 2/3 anteriores do arco zigomático Inserção: Ângulo e ramo da mandíbula Ação: Fecha a mandíbula Inervação: N. massetérico (N. mandibular (V)) PARTE PROFUNDA DO M. MASSETER 64 Origem: Arco do osso zigomático Inserção: Superfície lateral do ramo da mandíbula (ao nível do processo coronóide) Ação: Fecha a mandíbula Inervação: N. massetérico (N. mandibular (V)) As duas camadas contraem em conjunto para elevar a mandíbula M. TEMPORAL 65 Origem: Fossa temporal e fáscia temporal Inserção: Processo coronóide da mandíbula Ação: Fecha e retrai a mandíbula (retrusão) Inervação: N. temporal profundos (N. mandibular (V)) • Único músculo capaz da retração M. PTERIGÓIDEO LATERAL (CABEÇA SUPERIOR INFERIOR) Origem: Cabeça superior - Crista infratemporal da asa maior do osso esfenóide Cabeça inferior- superfície lateral da lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenoide. Inserção: Cabeça superior menor - disco da cápsula da ATM. Cabeça inferior maior- Fóvea pterigoidea do Proc. Condilar da mandíbula Ação: Puxa a mandíbula para frente (protusão) Inervação: N. pterigóideo lateral (N. mandibular (v)) As duas camadas contraem em conjunto para elevar a mandíbula. • Isoladamente: protusão 66 M. PTERIGÓIDEO LATERAL 67 CABEÇA SUPERIOR DO M. PTERIGÓIDEO LATERAL 68 Origem: Crista infratemporal da asa maior do osso esfenóide Inserção: Disco da cápsula da ATM. Ação: Puxa a mandíbula para frente (protusão) Inervação: N. pterigóideo lateral (N. mandibular (V)) Articulação em dobradiça modificada CABEÇA INFERIOR DO M. PTERIGÓIDEO LATERAL Origem: superfície lateral da lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenoide. Inserção: Fóvea pterigóidea do Proc. Condilar da mandíbula Ação: Puxa a mandíbula para frente (protusão) Inervação: N. pterigóideo lateral (N. mandibular (V)) Movimento medialmente 69 M. PTERIGÓIDEO LATERAL (CABEÇA SUPERIOR E INFERIOR) 70 M. PTERIGÓIDEO MEDIAL (CABEÇA SUPERFICIAL E PROFUNDA) 71 Origem: • Cabeça superficial: Tuberosidade da maxila (siso) • Cabeça profunda: Superfície medial da lâmina lateral do processo pterigóideo lateral do osso esfenóide Inserção: • Cabeça superficial: superfície medial do ângulo e ramo da mandíbula • Cabeça profunda: Superfície medial do ângulo da mandíbula Ação: Fecha a mandíbula e auxilia na protusão da mandíbula Inervação: N. Pterigóideo medial (N. mandibular) M. PTERIGÓIDEO MEDIAL 72 CABEÇA SUPERFICIAL DO M. PTERIGÓIDEO MEDIAL Origem: Tuberosidade da maxila (siso) Inserção: Superfície medial do ângulo e ramo da mandíbula Ação: Fecha a mandíbula, auxilia na protusão Inervação: Pterigóideo medial (N. mandibular (V)) 73 CABEÇA PROFUNDA DO M. PTERIGÓIDEO MEDIAL Origem: Superfície medial da lâmina lateral do processo pterigóideo lateral do osso esfenóide Inserção: Superfície medial do ângulo da mandíbula Ação: Fecha a mandíbula, auxilia na protusão Inervação: Pterigóideo medial (N mandibular (V)) 74 M. PTERIGÓIDEO MEDIAL (CABEÇA SUPERFICIAL E PROFUNDA) 75 M. Temporal O: Osso temporal I: Processo coronóide da mandíbula A: Fecha e retrai a mandíbula (retrusão) Inervação: N. temporal M. Masseter O: Osso zigomático I: Ângulo e ramo da mandíbula A: Fecha a mandíbula Inervação: N. mandibular (massetérico) 76 SÍNDROME DA ATM 77 ▪ FATORES: GENÉTICOS, HORMONAIS E ANATÔMICOS ▪ TRAUMA FÍSICO E BRUSCO OU LESOES CERVICAIS SAT pós traumática SAT (surdez adquirida tardiamente) idiopática = Classificada relacionada aos músculos e a articulação ✓ Dor se origina nos músculos da mastigação (função anormal, inflamação, hiperatividade) ✓ A ATM evidencia sinais de degeneração ❖ Amplitude limitada da movimentação mandibular ❖ Barulhos provenientes da articulação (estalar, rebentar ou raspar) ❖ Podem piorar durante o stress emocional 3 sinais ▪ Dor ▪ Sensibilidade ▪ Contração dos músculos da mastigação SÍNDROME DA ATM (TRATAMENTO ETIOLÓGICO) 78 ❖CIRURGIA (TRAUMA CONTUSO, EX: QUEDA, AGRESSÃO FÍSICA) ❖ TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL ❖MEDICAÇÃO PARA DOR E ANTI-INFLAMATÓRIO MÚSCULOS DA FARINGE 79 ❖ A faringe, comumente chamada de garganta é um tubo muscular que se estende das cavidades nasal e oral até a laringe e o esôfago. ❖ Basicamente, é um local de passagem para o ar e o alimento. Baseado nas suas relações anatômicas anteriores, a faringe é dividida em três partes: ▪ Nasofaringe: posterior à cavidade nasal; ▪ Orofaringe: posterior à cavidade oral ▪ Laringofaringe: posterior à laringe. 80 MÚSCULOS CONSTRICTORES (CONTRAÇÃO) DA FARINGE 81 M. CONSTRICTOR SUPERIOR DA FARINGE Origem: Rafe pterigomandibular, hâmulo pterigóideo do osso esfenóide Inserção: Membrana fibrobasilar, rafe faríngea Ação Constrição da faringe na deglutição Inervação: N. glossofaríngeo (IX) 82 Rafe = linha ou crista fibrosa onde duas estruturas simétricas do corpo se unem M. CONSTRICTOR MÉDIO DA FARINGE Origem: corno maior e menor do osso hioide e ligamento estilo-hióideo Inserção: rafe faríngea, funde-se com os constritores superior e inferior Ação: Constrição da faringe na deglutição Inervação: N. glossofaríngeo (IX) 83 M. CONSTRICTOR INFERIOR DA FARINGE Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireoide (parte tireofaríngea) e cartilagem cricóidea (parte cricofaríngea) Inserção: rafe faríngea, funde-secom fibras circulares do esôfago (parte cricofaríngea) Ação: Constrição da faringe durante a deglutição Inervação: N. glossofaríngeo (IX) 84 M. CONSTRICTOR DA FARINGE 85 LEVANTADORES DA FARINGE 86 • Palatofaríngeo • Salpingofaríngeo • Estilofaríngeo M. PALATOFARINGEO Origem: Aponeurose palatina, hâmulo pterigóideo Inserção: Cartilagem tireóidea Ação: Constringe o istmo da fauce, abaixa o véu palatino, eleva a parede da faríngea para o véu palatino (Eleva a faringe superior, anterior e medialmente encurtando-a durante a deglutição) Inervação: N. glossofaríngeo (IX) 87 M. SALPINGOFARINGEO Origem: Superfície inferior da cartilagem da tuba auditiva Inserção: Lateral da faringe Ação: Eleva faringe Inervação: N. glossofaríngeo (IX) 88 M. ESTILOFARINGEO Origem: Processo estilóide do temporal Inserção: Cartilagem tireóidea Ação: Eleva faringe Inervação: N. glossofaríngeo (IX) 89 MÚSCULOS DA LARINGE 90 91 ❑A LARINGE é a porção superior do trato respiratório na região do pescoço e funciona como a caixa vocal do corpo humano. Ela abriga e protege as cordas vocais, bem como a entrada da traqueia ❑Localizada ao nível da 3ª à 6ª vértebras cervicais, ela se localiza anteriormente ao esôfago. Inferiormente ela se continua como a parte cervical da traqueia. ❑A laringe é formada por um complexo esqueleto cartilaginoso conectado por membranas, ligamentos e músculos associados. ❑Os músculos podem ser divididos em músculos extrínsecos, que elevam a laringe e suas estruturas vizinhas, e músculos intrínsecos, que movimentam as cordas vocais para produzir os sons da fala (fonação). É uma componente do sistema respiratório. 92 LIGAMENTOS 93 Ligamento tireo-hióideo lateral Ligamento tireo-hióideo mediano LIGAMENTOS 94 Membrana tireo-hióidea Ligamento cricotireóideo mediano Ligamento cricotraqueal 95 MÚSCULOS SUPRA HIÓIDES ▪ Digástrico ▪ Milo-hióide ▪ Genio-hióideo ▪ Estilo-Hióideo • Formam o assoalho da boca • Mastigação, deglutição e fonação MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDES São quatro músculos que cursam da mandíbula até o osso hióide. Juntos com os tecidos adjacentes eles formam o assoalho da boca, sustentando o hióide para fornecer uma base a partir da língua, elevando o hióide e a laringe em relação a deglutição e produção de som, ajudam tanto na mastigação quanto na deglutição. Estão superiores ao osso hióide e o unem ao crânio. 96 ▪ Digástrico ▪ Milo-hióide ▪ Genio-hióideo ▪ Estilo-hióideo MÚSCULO DIGÁSTRICO Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea do osso temporal (ventre posterior) Inserção: Margem superior do corpo do hióideo Função: Eleva o hióide durante a deglutição e deprime a mandíbula (boca aberta) Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) - ramo do N. mandibular V) e R digástrico (Nervo facial VII) (ventre posterior) 97 MÚSCULO DIGÁSTRICO 98 MÚSCULO MILO-HIÓIDEO Origem: Linha milo-hióideia da mandíbula (prox. a língula) Inserção: Rafe milo-hióideia e corpo do osso hióide Função: Elevação do osso hióide e depressão da mandíbula (boca aberta) Inervação: Nervo milo-hióideo (N. mandibular V) 99 MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO Origem: Espinha geniana na superfície interna da mandíbula Inserção: Corpo do osso hioide (posteriormente e inferiormente) Função: Mover o hióide anteriormente e auxiliar na abertura e nos movimentos laterais da mandíbula (eleva o osso hióide e o assoalho da boca Inervação: Ramos do plexo cervical (C1-C2) 100 MÚSCULO ESTILO-HIÓIDEO Origem: Processo estiloide do osso temporal Inserção: Corpo do osso hioide Função: Eleva o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta Inervação: nervo facial (VII) 101 102 MÚSCULOS INFRA-HIÓIDES M. OMO-HIÓIDE (SUPERFICIAL) M. ESTERNO-HIÓIDE (SUPERFICIAL) M. ESTERNO-TIREÓIDE (PROFUNDO) M. TIREÓIDE (PROFUNDO) Os músculos infra-hióideos são responsáveis por posicionar o osso hióide juntamente aos músculos supra-hióideos. Eles possuem um papel ativo na deglutição e na movimentação da laringe. Fixam hióide, esterno, clavículas, escápula e deprimem o hióide e a laringe durante a deglutição e a fala. MÚSCULO OMO-HIÓIDEO Origem: Margem superior da escápula (incisura da escápula) – (Ventre inferior) Inserção: Corpo do osso hióide (ventre superior) Função: Abaixar o osso hioide Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3) 103 104 MÚSCULO ESTERNO-HIÓIDEO Origem: Superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular Inserção: Corpo do hióide Função: Abaixar o osso hióide Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3) 105 MÚSCULO ESTERNO-TIREÓIDEO Origem: Superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular Inserção: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea Função: Abaixa a laringe Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3) MÚSCULO TIREO-HIÓIDEO Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea Inserção: Corpo e corno maior do osso hióide Função: Abaixar o osso hioide e elevar a laringe Inervação: Raiz superior da alça cervical (C1) 106 MÚSCULOS ESCALENOS ▪ Escalenos anterior ▪ Escalenos médio ▪ Escalenos posterior Situados das vértebras cervicais para as duas costelas superiores. Eleva a primeira ou segunda costelas e podem estar ativos durante a inspiração. 107 108 MÚSCULO ESCALENO ANTERIOR Origem: Tubérculo anterior dos processos transversos de C3 a C6 Inserção: Primeira costela (tubérculo anterior do m. escaleno anterior) Função: Elevação da 1ª costela e inclinação do pescoço (inspiração forçada) Inervação: Nervos espinais cervicais (plexo cervical) de C4 a C6; plexo braquial 109 Origem: Tubérculo posterior dos processos transversos de C3 a C7 Inserção: Primeira costela posteriormente ao músculo escaleno anterior Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 1ª costela na inspiração forçada Inervação: Ramos dos nervos espinais cervicais (plexo cervical e braquial) MÚSCULO ESCALENO MÉDIO 110 Origem: Tubérculo posterior dos processos transversos de C5 a C7 Inserção: Segunda costela Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 2ª costela na inspiração forçada Inervação: Plexo cervical e braquial MÚSCULO ESCALENO POSTERIOR 111 MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS Sua principal função é dobrar anteriormente o crânio (flexão ventral). Além disso eles causam uma flexão lateral da coluna cervical e da articulação atlanto-occiptal através de contração unilateral. 112 MÚSCULO LONGO DA CABEÇA Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6 Inserção: Porção basilar do osso occipital Função: Flexão da cabeça Inervação: Ramos direto do plexo cervical 113 MÚSCULO LONGO DO PESCOÇO Origem: Porção superior: tuberosidade anterior do corpo da vértebra C1 e do tubérculo anterior da vértebra C1; Porção média: dos corpos das vértebras C3 a C5 dos discos intervertebrais; Porção inferior: corpos de T1 a T3 Inserção: Porção anterior do corpo: C2 e C3; Porção média: Parte anterior do corpo da vértebra C5 a C7; Porção inferior: Parte anterior do corpo T1 a T3 Função: Flexão anterior e lateral do pescoço Inervação: Ramos direto do plexo cervical 114 MÚSCULO RETO ANTERIOR DA CABEÇA Origem: Massa lateral do atlas Inserção: Porção basilar do osso occipital Função: Flexão da cabeça na articulação atlanto-occiptal Inervação: Ramo anterior do 1º nervo espinhal (C1) (plexo cervical) 115 MÚSCULO RETO LATERAL DA CABEÇA Origem: Processo transverso do atlas Inserção: Porção basilar do osso occipital Função: Flexão lateral da cabeça para o mesmo lado Inervação: Ramo anterior do 1º nervo espinhal (C1) 116 MÚSCULOS ANTERIORES DO PESCOÇO 117 118 PLATISMA Origem: Pele/fáscia das regiões infra e supraclaviculares Inserção: Base da mandíbula e na pele Função: Tensiona a pele do pescoço, desloca o ângulo da boca para baixo e ajuda na depressãoda mandíbula. Inervação: Nervo facial (NC VII) MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO Origem: Manúbrio do esterno (cabeça esternal) e terço medial da clavícula (cabeça clavicular) Inserção: Processo mastoide do osso temporal e na linha nucal superior do osso occipital Função: Flexão e rotação contralateral do pescoço (contração unilateral), endireita a cabeça e puxa para frente (contração bilateral) Inervação: Nervo acessório (NC XI) e pelos nervos espinais C2 e C3 119 120 MÚSCULO DIGÁSTRICO Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea do osso temporal (ventre posterior) Inserção: Margem superior do corpo do hióideo Função: Elevar o hióide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) e nervo facial (ventre posterior) 121 VENTRE ANTERIOR DO MÚSCULO DIGÁSTRICO Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea do osso temporal (ventre posterior) Inserção: Margem superior do corpo do hióideo Função: Elevar o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) e nervo facial (ventre posterior) 122 VENTRE POSTERIOR DO MÚSCULO DIGÁSTRICO Origem: Fossa digástrica da mandíbula (ventre anterior) e eminência mastóidea do osso temporal (ventre posterior) Inserção: Margem superior do corpo do hióideo Função: Elevar o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta Inervação: Nervo milo-hióideo (ventre anterior) e nervo facial (ventre posterior) 123 MÚSCULO ESCALENO ANTERIOR Origem: Tubérculo anterior dos processos transverso de C3 a C6 Inserção: Primeira costela (tubérculo anterior) Função: Elevação da 1ª costela e inclinação do pescoço (inspiração forçada) Inervação: Nervos espinais cervicais de C4 a C6 124 MÚSCULO ESCALENO MÉDIO Origem: Tubérculo posterior dos processos transverso de C3 a C7 Inserção: Primeira costela posteriormente ao músculo escaleno anterior Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 1ª costela na inspiração forçada Inervação: Ramos dos nervos espinais cervicais (plexo cervical e braquial) 125 MÚSCULO ESCALENO POSTERIOR Origem: Tubérculo posterior dos processos transverso de C5 a C7 Inserção: Segunda costela Função: Flexão lateral do pescoço e elevação da 2ª costela na inspiração forçada Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinais cervicais C6 e C7 126 MÚSCULO MILO-HIÓIDEO Origem: Linha milo-hióideia da mandíbula Inserção: Rafe milo-hióideia e corpo do osso hióide Função: Formar o diafragma oral e elevar o assoalho da boca e a língua Inervação: Nervo milo-hióideo (N. mandibular V) 127 MÚSCULO GENIO-HIÓIDEO Origem: Espinha geniana na superfície interna da mandíbula Inserção: Corpo do osso hioide (posteriormente e inferiormente) Função: Mover o hióide anteriormente e auxiliar na abertura e nos movimentos laterais da mandíbula (eleva o osso hióide e o assoalho da boca) Inervação: Ramos do plexo cervical (C1-C2) e nervo hipoglosso (XII) MÚSCULO ESTILO-HIÓIDEO Origem: Processo estilóide do osso temporal Inserção: Corpo do osso hioide Função: Elevar o hioide durante a deglutição e ajudar a manter a boca aberta Inervação: Nervo facial 128 129 MÚSCULO ESTERNO-HIÓIDEO Origem: Superfície dorsal do manúbrio e articulação esternoclavicular Inserção: Corpo do hióide Função: Abaixar o osso hióide Inervação: Alça cervical profunda (C1-C3) 130 MÚSCULO ESTERNOTIREÓIDEO Origem: Superfície dorsal do manúbrio Inserção: Linha oblíqua da cartilagem tireóidea Função: Abaixa a laringe Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3) 131 MÚSCULO TIREO-HIÓIDEO Origem: Linha oblíqua da cartilagem tireo-hióidea Inserção: Corno maior e corpo do hióide Função: Aproxima o hióide e a laringe Inervação: Alça cervical profunda (C1-C3) 132 MÚSCULO OMO-HIÓIDEO Origem: Margem superior da escápula (incisura da escápula) – (Ventre inferior) Inserção: Corpo do osso hióide (ventre superior) Função: Abaixar o osso hioide e a laringe Inervação: Alça (plexo) cervical profunda (C1-C3) 133 MÚSCULO RETO ANTERIOR DA CABEÇA Origem: Superfície anterior da massa lateral e do processo transverso do atlas Inserção: Superfície inferior da parte basilar do osso occipital Função: Articulação atlanto-occiptal: flexão da cabeça Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais C1 e C2 134 MÚSCULO RETO LATERAL DA CABEÇA Origem: Processo transverso do atlas Inserção: Porção basilar do osso occipital Função: Flexão lateral da cabeça para o mesmo lado Inervação: Ramo anterior do 1º nervo espinhal (C1) 135 MÚSCULO LONGO DA CABEÇA Origem: Tubérculos anteriores dos processos transversos de C3 a C6 Inserção: Porção basilar do osso occipital Função: Flexão da cabeça Inervação: Ramos direto do plexo cervical 136 MÚSCULO LONGO DO PESCOÇO Origem: Corpos de C5 a T3; Tubérculo anterior dos processos transversos de C2 a C5 Inserção: Tubérculo anterior do atlas; Corpos da 2ª a 4ª vértebra cervical; Processo transverso da 5ª a 7ª vértebra cervical Função: Flexão anterior e lateral do pescoço Inervação: Ramos direto do plexo cervical M. TRAPÉZIO Origem: • Linha nucal superior, protuberância occipital externa, ligamento nucal, processos espinhosos de todas as vértebras cervicais e torácicas Inserção: • 1/3 lateral da clavícula, Acrômio, e Espinha da escápula Ação: • Feixes superiores: eleva a escápula • Feixes médios: retração da escápula (trás) • Feixes inferiores: abaixa a escápula Inervação: • 11º par - n. acessório 137 Slide 1 Slide 2: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18: TIPOS DE MÚSCULOS Slide 19 Slide 20: MÚSCULOS ESQUELÉTICOS Slide 21 Slide 22: CLASSIFICAÇÃO Slide 23: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A Forma Slide 24 Slide 25: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM EINSERÇÃO Slide 26: Inserção Slide 27: QUANTO AO Nº Ventres Slide 28: Ação Slide 29: NOMENCLATURA Slide 30: MÚSCULOS DA FACE Slide 31: MÚSCULOS DA FACE Slide 32 Slide 33: M. OCCIPITOFRONTAL Slide 34 Slide 35: M. AURICULARES Slide 36 Slide 37: MÚSCULOS DA FACE Slide 38: MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124 Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 Slide 133 Slide 134 Slide 135 Slide 136 Slide 137: M. TRAPÉZIO